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inventário das restrições operativas hidráulicas dos ... - ONS

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COPEL<br />

58 Foz do Areia<br />

Empresa:<br />

COPEL<br />

Aproveitamento: Gov. Bento Munhoz (Foz do Areia)<br />

Rio:<br />

Iguaçu<br />

58.1 Restrições de montante<br />

58.1.1 Níveis Máximos<br />

Restrição 1 – Nível Máximo de 742,00 m – Cidade de União da Vitória<br />

Segundo o projeto inicial da U.H. Gov. Bento Munhoz da Rocha Netto, o reservatório<br />

deveria operar com um nível máximo normal de 744,00 m, porém o estudo<br />

“Influência no Reservatório de Foz do Areia sobre níveis de enchente em União<br />

da Vitória – SPE AGO/80” constatou que para esse nível o reservatório atingiria<br />

as cidades de União da Vitória e Porto União, situa<strong>das</strong> cerca de 106 km a montante<br />

da barragem, ocasionando remanso acima da cota de desapropriação que<br />

é de 744,50 m. Sugeriu-se então que o nível máximo normal fosse fixado em<br />

742,00 m e que esse fosse atingido gradativamente, mantendo-se inicialmente o<br />

reservatório na cota 740,00 m por ocasião do primeiro enchimento do reservatório.<br />

Deste modo, o estudo de remanso seria confirmado por campanhas de medição<br />

de descarga antes de se operar em níveis mais altos.<br />

Após a cheia de 1983, onde se registrou nível de água recorde no posto fluviométrico<br />

de União da Vitória, este estudo foi revisado concluindo-se que para um<br />

nível máximo normal de 742,00 m em Foz do Areia não haveria agravamento nos<br />

níveis de água em União da Vitória para cheias de até 15 anos de tempo de recorrência<br />

e para o nível do reservatório em 741,50 m a influência só seria registrada<br />

a partir de enchentes de 100 anos de tempo de recorrência.<br />

Atualmente adota-se a operação de rebaixamento do reservatório de Foz do A-<br />

reia com o objetivo de não agravar as condições de passagem de cheias em U-<br />

nião da Vitória em relação às condições naturais preexistentes à implantação do<br />

reservatório. Este rebaixamento é determinado em função de uma curva de recessão<br />

crítica, que permite o deplecionamento do reservatório durante a fase inicial<br />

da ascensão <strong>das</strong> vazões até o limite em que fica plenamente garantida a recuperação<br />

do nível caso seja interrompida a seqüência de vazões ascendentes.<br />

Os estu<strong>dos</strong> de remanso foram atualiza<strong>dos</strong> em 2002, incorporando to<strong>das</strong> as informações<br />

hidrológicas obti<strong>das</strong> desde 1983, resultando no relatório “CEHPAR –<br />

Projeto 175 – Estudo de Revisão do Comportamento Hidráulico do Rio Iguaçu no<br />

Trecho entre União da Vitória e Foz do Areia – Dezembro de 2002”. Não são<br />

previstas mudanças nos méto<strong>dos</strong> operativos a partir destes novos resulta<strong>dos</strong>,<br />

que implicam somente pequenas diferenças na avaliação <strong>das</strong> condições de remanso<br />

no trecho estudado.<br />

<strong>ONS</strong> RE 3/258/2009 Inventário <strong>das</strong> restrições <strong>operativas</strong> hidráulicas <strong>dos</strong> aproveitamentos hidrelétricos 80 / 147

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