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inventário das restrições operativas hidráulicas dos ... - ONS

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A ponte do Colatino, situada a cerca de 15 km a jusante da usina, está dimensionada<br />

para suportar uma vazão que equivale à soma da máxima vazão turbinada<br />

por Irapé mais a vazão incremental do trecho Irapé-Murta do período seco, perfazendo<br />

um total de 340 m³/s, ou seja, quando da ocorrência de vertimentos<br />

(considerando a vazão turbinada máxima) a ponte será galgada. Faz-se necessário<br />

então estabelecer uma forma de contato com a população que faz o uso<br />

dessa ponte sempre que isso acontecer visando evitar acidentes com pessoas.<br />

Cabe à CEMIG efetuar esse contato com a devida antecedência em comum a-<br />

cordo com o COSR-SE (Centro Regional de Operação Sudeste).<br />

IOR 2 – Vazão Máxima/Taxa de Variação Máxima de Defluência – Captação<br />

de água em Coronel Murta<br />

A captação de água para a cidade de Cel. Murta é feita diretamente no rio Jequitinhonha<br />

pela COPASA. Para defluências em Irapé a partir de 700 m³/s, combina<strong>das</strong><br />

com a vazão do rio Salinas, poderá haver problema com o sistema de<br />

captação da COPASA. Neste caso, para que seja possível aumentar a vazão defluente<br />

da usina, será necessário avisar a COPASA para que essa adapte o seu<br />

sistema de captação evitando com isso a interrupção do fornecimento de água<br />

para a cidade. Da mesma forma, mas principalmente no período seco, as variações<br />

de vazão defluente devem ser comunica<strong>das</strong> (conforme abaixo) para a CO-<br />

PASA visando o reposicionamento <strong>dos</strong> mangotes ao longo da margem e assim,<br />

não interromper a captação e o abastecimento.<br />

De 50 a 200 m³/s – avisar a cada variação de 50 m³/s;<br />

De 200 a 2100 m³/s – avisar a cada variação de 100 m³/s;<br />

A partir de 2100 m³/s – rompimento da vazão de restrição – monitorar efeitos na<br />

cidade.<br />

IOR 3 – Taxa de Variação Máxima de Defluência<br />

A variação de vazão a jusante, através da geração, não deve ser superior a 30<br />

m³/s a cada hora, visando evitar danos à população ribeirinha e pescadores, podendo<br />

ser ultrapassada em caso de emergência. No caso de partida de unidade<br />

geradora, não é possível no momento atender a esta restrição devido à faixa de<br />

geração mínima de uma unidade geradora, neste caso a variação de vazão será<br />

da ordem de 55 m³/s aproximadamente. A taxa máxima recomendável de variação<br />

de defluência total para evitar danos à calha do rio (turbinada + vertida) é de<br />

500 m³/s, podendo ser ultrapassada em caso de emergência.<br />

<strong>ONS</strong> RE 3/258/2009 Inventário <strong>das</strong> restrições <strong>operativas</strong> hidráulicas <strong>dos</strong> aproveitamentos hidrelétricos 63 / 147

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