inventário das restrições operativas hidráulicas dos ... - ONS

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06.05.2014 Views

33.1 Restrições de jusante 33.1.1 Vazões máximas Restrição 1 - vazões defluentes superiores a 500 m³/s (Rio Guanhães) Valores de defluência (somente defluência pelas comportas mais válvulas, não incluindo a vazão turbinada) superiores a 500 m³/s causam transbordamentos generalizados na calha do rio e inundação da ponte de acesso à usina, a jusante da barragem do Rio Guanhães. Restrição 2 - vazões defluentes superiores a 1800 m³/s (Barragem do Rio Santo Antônio) Valores de defluência superiores a 1800 m³/s causam transbordamentos generalizados na calha do rio e inundação de um povoado localizado junto à ponte sobre o rio. Restrição 3 – caso o somatório das descargas dos rios atinja valores superiores a 1000 m³/s, se faz necessário um acompanhamento rígido da vazão para informar a defesa civil de Gov. Valadares, pois neste patamar de vazão algumas á- reas serão atingidas. Restrição 4 – para a realização de manutenção nas turbinas das unidades geradoras, o canal de fuga deve estar abaixo da cota 255,00m. Assim sendo, o NA do AHE Porto Estrela deve ser controlado, para possibilitar esta manutenção. Restrição 5 – a redução do NA do AHE Porto Estrela, aliada a uma baixa defluência da UHE Salto Grande, causa a formação de poças no canal de fuga desta, levando ao surgimento de problema ambiental. Assim, operações envolvendo as duas usinas que podem fazer surgir o problema devem ser precedidas de mútua comunicação. 33.1.2 Vazões mínimas Restrição 6 - vazão defluente mínima A mínima vazão defluente (turbinada e/ou vertida no Rio Guanhães somada à vertida do Rio Santo Antônio) deve ser de 18 m³/s, podendo ser superior para fins de proteção à ictiofauna. Restrição 7 - vazão defluente mínima Deve ser mantida uma vazão residual na barragem do Santo Antônio de 2 a 3 m³/s, visando a preservação da ictiofauna no trecho barragem – casa de força. Restrição 8 - operação de dispositivos extravasores: ONS RE 3/258/2009 Inventário das restrições operativas hidráulicas dos aproveitamentos hidrelétricos 58 / 147

As válvulas de fundo da barragem do Rio Guanhães somente devem ser usadas para testes ou controle de cheias excepcionais. 34 Aimorés Empresa: Consórcio do AHE Aimorés (participação Cemig 49 %) Aproveitamento: Aimorés Rio: Doce 34.1 Restrições de jusante 34.1.1 Vazões mínimas remanescentes Restrição 1 A mínima vazão defluente remanescente é de 16 m³/s com o objetivo de evitar danos ao meio ambiente. A barragem da UHE Aimorés foi implantada a montante da cidade de Aimorés e da foz do Rio Manhuaçu. Da barragem parte um canal lateral (canal de adução) que alimenta a casa de força e no trecho entre a barragem e a foz do Rio Manhuaçu formou-se um trecho de 10 km de extensão denominado de TVR (Trecho de Vazão Reduzida). As descargas das unidades geradoras ocorrem então a jusante da cidade de Aimorés. Logo, quando não se esta vertendo, o trecho entre a barragem e a foz do Rio Manhuaçu permaneceria seco. No entender do órgão ambiental (IBAMA) tal situação traria prejuízos para o meio ambiente e para a sociedade que até então utilizava este trecho de rio para lazer. Para evitar tal situação, foi solicitada a construção de um dique transversal com crista vertente a jusante da foz do Rio Manhuaçu e em frente a cidade de Aimorés. Este dique tem então a finalidade de regularizar o perfil de escoamento das vazões mínimas, nivelar e distribuir o fluxo para evitar a formação de poças. Para a manutenção do espelho d’água junto ao dique, foi estabelecido que deverá ser defluída permanentemente, através de órgãos extravasores da barragem, uma vazão de 16 m³/s durante todo o ano, a qual denomina-se vazão remanescente. 34.1.2 Vazões máximas Durante o período de obras tem-se um valor de vazão de restrição, referente à segurança das ensecadeiras localizadas no rio Doce, da ordem de 4000 m³/s, para o período 2002/2003. De 2003 em diante, este valor deverá ser aproximadamente 7.000 m³/s, restrição na cidade de Aimorés, localizada a jusante do barramento. ONS RE 3/258/2009 Inventário das restrições operativas hidráulicas dos aproveitamentos hidrelétricos 59 / 147

As válvulas de fundo da barragem do Rio Guanhães somente devem ser usa<strong>das</strong><br />

para testes ou controle de cheias excepcionais.<br />

34 Aimorés<br />

Empresa: Consórcio do AHE Aimorés (participação Cemig 49 %)<br />

Aproveitamento: Aimorés<br />

Rio:<br />

Doce<br />

34.1 Restrições de jusante<br />

34.1.1 Vazões mínimas remanescentes<br />

Restrição 1<br />

A mínima vazão defluente remanescente é de 16 m³/s com o objetivo de evitar<br />

danos ao meio ambiente.<br />

A barragem da UHE Aimorés foi implantada a montante da cidade de Aimorés e<br />

da foz do Rio Manhuaçu. Da barragem parte um canal lateral (canal de adução)<br />

que alimenta a casa de força e no trecho entre a barragem e a foz do Rio Manhuaçu<br />

formou-se um trecho de 10 km de extensão denominado de TVR (Trecho<br />

de Vazão Reduzida). As descargas <strong>das</strong> unidades geradoras ocorrem então a jusante<br />

da cidade de Aimorés. Logo, quando não se esta vertendo, o trecho entre<br />

a barragem e a foz do Rio Manhuaçu permaneceria seco. No entender do órgão<br />

ambiental (IBAMA) tal situação traria prejuízos para o meio ambiente e para a<br />

sociedade que até então utilizava este trecho de rio para lazer. Para evitar tal situação,<br />

foi solicitada a construção de um dique transversal com crista vertente a<br />

jusante da foz do Rio Manhuaçu e em frente a cidade de Aimorés. Este dique<br />

tem então a finalidade de regularizar o perfil de escoamento <strong>das</strong> vazões mínimas,<br />

nivelar e distribuir o fluxo para evitar a formação de poças. Para a manutenção<br />

do espelho d’água junto ao dique, foi estabelecido que deverá ser defluída<br />

permanentemente, através de órgãos extravasores da barragem, uma vazão<br />

de 16 m³/s durante todo o ano, a qual denomina-se vazão remanescente.<br />

34.1.2 Vazões máximas<br />

Durante o período de obras tem-se um valor de vazão de restrição, referente à<br />

segurança <strong>das</strong> ensecadeiras localiza<strong>das</strong> no rio Doce, da ordem de 4000 m³/s,<br />

para o período 2002/2003.<br />

De 2003 em diante, este valor deverá ser aproximadamente 7.000 m³/s, restrição<br />

na cidade de Aimorés, localizada a jusante do barramento.<br />

<strong>ONS</strong> RE 3/258/2009 Inventário <strong>das</strong> restrições <strong>operativas</strong> hidráulicas <strong>dos</strong> aproveitamentos hidrelétricos 59 / 147

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