inventário das restrições operativas hidráulicas dos ... - ONS
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19 Emborcação Empresa: CEMIG Aproveitamento: Emborcação Rio: Paranaíba 19.1 Restrições de jusante 19.1.1 Vazões máximas Restrição 1 - vazão defluente de 5000 m³/s imediatamente a jusante da usina A vazão de restrição de Emborcação é 5000 m³/s. Vazões defluentes superiores a 5000 m³/s causam transbordamentos generalizados na calha do rio Paranaíba, além da inundação da estrada de acesso à usina. 19.1.2 Vazões mínimas Restrição 2 - fora do período de piracema A mínima vazão defluente é de 100 m³/s, podendo ser superior para fins de proteção à ictiofauna, aliada as restrições operativas do vertedor. Restrição 3 - no período de piracema O valor mínimo da vazão turbinada por uma unidade geradora, para proteção à ictiofauna, segundo os últimos testes, deve ser 136 m³/s (Qt=150 MW/Cp médio). Tal valor pode sofrer alterações em função do comportamento da ictiofauna devido às condições físicas e climáticas na região. O comportamento da ictiofauna vem sendo objeto de estudos. Neste período, as variações de geração devem ser evitadas e quando houver, devem ser acompanhadas pelo pessoal da usina para se verificar e evitar eventuais conseqüências indesejáveis de caráter ambiental. 19.1.3 Taxa de variação máxima das defluências Restrição 4 - taxa de variação máxima de 2500 m³/s/dia. Observação Esta taxa poderá ser ultrapassada em situação de emergência. 19.2 Outras restrições 19.2.1 Operação de unidades geradoras como síncrono Estando a unidade geradora interligada como síncrono, a mesma não poderá sofrer comando de reversão devido à possibilidade de danos ambientais. Nesta condição operativa, a unidade deverá ser parada como síncrono, aguardar 90 ONS RE 3/258/2009 Inventário das restrições operativas hidráulicas dos aproveitamentos hidrelétricos 42 / 147
minutos e somente depois de decorrido este intervalo de tempo, a mesma poderá partir e ser interligada como gerador. 20 Nova Ponte Empresa: CEMIG Aproveitamento: Nova Ponte Rio: Araguari 20.1 Restrições de jusante 20.1.1 Vazões máximas Restrição 1 - vazão máxima de 2000 m³/s Vazões defluentes superiores a 2000 m³/s causam transbordamentos generalizados na calha do rio e, considerando-se a incremental do trecho, o N.A. da UHE Miranda será rapidamente majorado, caso a vazão defluente de Nova Ponte seja imediatamente repassada para jusante. 20.1.2 Vazões mínimas Restrição 2 - fora do período de piracema A mínima vazão defluente é de 55 m³/s (vazão mínima média mensal do histórico), podendo ser superior para fins de proteção à ictiofauna. Restrição 3 - no período de piracema No período de piracema, as reduções de defluências até este valor (51 m³/s), que impliquem em parada de unidades geradoras, devem ser lentas (paradas sucessivas de unidades geradoras devem guardar um intervalo de 30 minutos entre uma e outra) e acompanhadas pelo pessoal da usina. Portanto, somente devem acontecer no horário comercial. O comportamento da ictiofauna vem sendo objeto de estudos. 20.1.3 Taxa de variação máxima das defluências Restrição 4 – para fins de proteção e estabilidade das características morfológicas fluviais, deve-se evitar taxas de variação de defluências superiores a 2000 m³/s/dia. Observação Esta taxa poderá ser ultrapassada em situação de emergência. 21 Miranda Empresa: CEMIG Aproveitamento: Miranda ONS RE 3/258/2009 Inventário das restrições operativas hidráulicas dos aproveitamentos hidrelétricos 43 / 147
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19 Emborcação<br />
Empresa: CEMIG<br />
Aproveitamento: Emborcação<br />
Rio:<br />
Paranaíba<br />
19.1 Restrições de jusante<br />
19.1.1 Vazões máximas<br />
Restrição 1 - vazão defluente de 5000 m³/s imediatamente a jusante da usina<br />
A vazão de restrição de Emborcação é 5000 m³/s. Vazões defluentes superiores<br />
a 5000 m³/s causam transbordamentos generaliza<strong>dos</strong> na calha do rio Paranaíba,<br />
além da inundação da estrada de acesso à usina.<br />
19.1.2 Vazões mínimas<br />
Restrição 2 - fora do período de piracema<br />
A mínima vazão defluente é de 100 m³/s, podendo ser superior para fins de proteção<br />
à ictiofauna, aliada as restrições <strong>operativas</strong> do vertedor.<br />
Restrição 3 - no período de piracema<br />
O valor mínimo da vazão turbinada por uma unidade geradora, para proteção à<br />
ictiofauna, segundo os últimos testes, deve ser 136 m³/s (Qt=150 MW/Cp médio).<br />
Tal valor pode sofrer alterações em função do comportamento da ictiofauna<br />
devido às condições físicas e climáticas na região. O comportamento da ictiofauna<br />
vem sendo objeto de estu<strong>dos</strong>.<br />
Neste período, as variações de geração devem ser evita<strong>das</strong> e quando houver,<br />
devem ser acompanha<strong>das</strong> pelo pessoal da usina para se verificar e evitar eventuais<br />
conseqüências indesejáveis de caráter ambiental.<br />
19.1.3 Taxa de variação máxima <strong>das</strong> defluências<br />
Restrição 4 - taxa de variação máxima de 2500 m³/s/dia.<br />
Observação<br />
Esta taxa poderá ser ultrapassada em situação de emergência.<br />
19.2 Outras restrições<br />
19.2.1 Operação de unidades geradoras como síncrono<br />
Estando a unidade geradora interligada como síncrono, a mesma não poderá sofrer<br />
comando de reversão devido à possibilidade de danos ambientais. Nesta<br />
condição operativa, a unidade deverá ser parada como síncrono, aguardar 90<br />
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