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inventário das restrições operativas hidráulicas dos ... - ONS

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gre. A partir de 7000 m³/s, lentamente vai sendo inundada a Avenida São Francisco,<br />

que margeia o rio, e, com 8000 m³/s, toda a avenida já está tomada pelas<br />

águas. Também para essas vazões, a Ilha de São Romão, localizada em frente à<br />

cidade já se encontra alagada. Deve-se ressaltar que a cidade de São Romão<br />

não está protegida por diques.<br />

IOR 7 – Vazões Máximas - Trecho São Romão – São Francisco<br />

O local mais crítico do trecho está localizado em frente à Barreira <strong>dos</strong> Índios, onde<br />

o rio São Francisco, quando transborda de sua calha menor, com vazões superiores<br />

a 7500 m³/s, inunda uma extensa área na margem direita de cerca de<br />

10 km de largura. Entre a foz do rio Urucuia e a Barreira <strong>dos</strong> Índios, ao longo da<br />

margem esquerda, existem vários ranchos que são atingi<strong>dos</strong> pelas vazões de<br />

transbordamento da calha menor do rio São Francisco. Os valores <strong>das</strong> vazões<br />

de transbordamento, no trecho citado, variam aproximadamente entre 7000 m³/s<br />

a 7500 m³/s.<br />

IOR 8 – Vazões Máximas - Cidade de São Francisco<br />

Estando protegida por diques, a vazão de restrição na cidade é de 17000 m³/s.<br />

Do lado interno do dique, existem 3 (três) bacias de acumulação para as águas<br />

pluviais que precipitam sobre a cidade, sendo que a drenagem para o rio é feita<br />

por meio de comportas automáticas. Havendo água retida nessas bacias e caso<br />

as comportas estejam fecha<strong>das</strong> devido à ocorrência de níveis eleva<strong>dos</strong> do rio<br />

São Francisco, existe uma bomba na cidade que pode esgotar as águas reti<strong>das</strong><br />

à razão de 56 l/s. Do lado de montante da cidade, o dique distancia-se <strong>das</strong> margens<br />

do São Francisco, deixando uma faixa de terra desprotegida, na qual segue<br />

havendo ocupação pelos habitantes ribeirinhos. Neste local, ocorre transbordamento<br />

para vazões superiores a 6000 m³/s.<br />

IOR 9 – Vazões Máximas - Cidade de Januária<br />

Os diques existentes protegem a cidade para vazões de até 18000 m³/s, sendo<br />

as bacias de acumulação existentes drena<strong>das</strong> por estações de bombeamento.<br />

Entretanto, para vazões da ordem de 14000 m³/s, começam a haver problemas<br />

na cidade, devi<strong>dos</strong> à elevação do nível do lençol freático, que causa o transbordamento<br />

de fossas sépticas e da rede de coleta de esgoto do centro da cidade.<br />

Para vazões do rio São Francisco no local da ordem de 16000 m³/s, as casas situa<strong>das</strong><br />

na periferia da cidade começam a ser inunda<strong>das</strong> pelas águas do rio Pandeiros,<br />

devido ao seu represamento. Esta magnitude de vazão pode também<br />

provocar isolamento da cidade devido ao alagamento da estrada de Pedras de<br />

Maria da Cruz para Januária.<br />

IOR 10 – Vazões Mínimas - Navegação no rio São Francisco<br />

A navegação no Rio São Francisco encontra-se incipiente no trecho Pirapora –<br />

Juazeiro. Os pontos críticos que podem causar encalhe <strong>das</strong> embarcações foram<br />

<strong>ONS</strong> RE 3/258/2009 Inventário <strong>das</strong> restrições <strong>operativas</strong> hidráulicas <strong>dos</strong> aproveitamentos hidrelétricos 40 / 147

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