inventário das restrições operativas hidráulicas dos ... - ONS
inventário das restrições operativas hidráulicas dos ... - ONS
inventário das restrições operativas hidráulicas dos ... - ONS
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS, em 1976,<br />
concluiu que vazões da ordem de 3500 m³/s inundam a casa de força da usina<br />
de Jacuí e vazões de 3000 m³/s atingem o nível do coroamento do aterro da<br />
subestação desta usina. Entretanto, vazões da ordem de 2400 m³/s já provocam<br />
remoção do material de aterro, com danos imprevisíveis à área da subestação.<br />
A CEEE em conjunto com o <strong>ONS</strong> tem estabelecido volumes de espera para o<br />
controle de cheias em Passo Real, devido a essa restrição de descarga máxima.<br />
15 Jacuí<br />
Empresa: CEEE<br />
Aproveitamento: Jacuí<br />
Rio:<br />
Jacuí<br />
15.1 Restrições de jusante<br />
15.1.1 Vazões máximas<br />
Restrição 1 - vazões superiores a 2400 m³/s atingem o talude da subestação,<br />
provocando remoção do material de aterro, com danos imprevisíveis.<br />
15.2 Informações Operativas Relevantes (IOR)<br />
IOR 1- Vazão Máxima - vazões da ordem de 3000 m³/s atingem o nível de coroamento<br />
do aterro da subestação da usina.<br />
IOR 2- Vazão Máxima - vazões da ordem de 3500 m³/s inundam a casa de força<br />
da usina de Jacuí.<br />
IOR 3- Vazão Máxima - vazões da ordem de 4000 m³/s inundam a usina e a<br />
subestação.<br />
O problema de erosão do talude da plataforma da subestação da usina Jacuí<br />
foi inicialmente evidenciado em 28 de agosto de 1972, quando o reservatório<br />
Maia Filho (da usina Jacuí) descarregou vazões da ordem de 3000 m³/s, devido<br />
a contingências na obra da usina Passo Real que estava sendo construída a<br />
montante.<br />
Desde 1976, com base nos estu<strong>dos</strong> realiza<strong>dos</strong> pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas<br />
da UFRGS em modelo reduzido, a CEEE tem limitado as vazões deriva<strong>das</strong><br />
para jusante de Maia Filho em 2400 m³/s, sempre que possível.<br />
Em julho de 1983, verificou-se em Passo Real uma cheia cujo pico foi estimado<br />
em 3000 m³/s. Esta cheia foi a segunda maior registrada no histórico (a maior<br />
foi a de maio de 1941, estimada em 3380 m³/s). Nessa ocasião, Passo Real,<br />
descarregou vazões da ordem de 2600 m³/s que, por sua permanência, produziu<br />
grande erosão no aterro da subestação, danificando cerca de 12 metros de extensão<br />
do aterro. Posteriormente, em 1984, durante uma cheia de menor porte<br />
foi verificada movimentação <strong>das</strong> pedras maiores daquele aterro.<br />
<strong>ONS</strong> RE 3/258/2009 Inventário <strong>das</strong> restrições <strong>operativas</strong> hidráulicas <strong>dos</strong> aproveitamentos hidrelétricos 34 / 147