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6 18 a 24 de Novembro de 2005<br />

O Milénio/Stadium... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

PGR é a responsável<br />

por meios de investigação criminal<br />

O ministério da Justiça reagiu ao relatório da<br />

Procuradoria-Geral da República (PGR), que<br />

revela graves carências humanas, materiais e tecnológicas<br />

no DCIAP (Departamento Central de<br />

Investigação e Acção Penal), afirmando que o<br />

departamento depende financeiramente da PGR.<br />

Numa nota enviada às redacções, o ministério<br />

afirma ainda que o orçamento da PGR<br />

para 2006 teve um acréscimo de 2,5 por cento,<br />

em relação ao do ano anterior. Segundo o ministério,<br />

as dotações inscritas são as possíveis, o<br />

que não quer dizer que não possam ser equacionadas<br />

novas necessidades.<br />

Quanto aos meios humanos, o Ministério da<br />

Justiça diz que o DCIAP dispõe de serviços de<br />

coadjuvação próprios, nomeadamente, através<br />

das várias polícias, tendo sido autorizadas várias<br />

comissões de serviço, sobretudo, de técnicos da<br />

Polícia Judiciária. Entre outros problemas, o<br />

relatório da PGR aponta a ausência de salas de<br />

arquivo, de cofres e de outras condições que salvaguardem<br />

as investigações em curso. O ministro<br />

da Justiça, Alberto Costa, afirma que vai<br />

investigar as informações contidas no relatório.<br />

51 por cento dos processos-crime arquivados em<br />

2004<br />

Durante o ano de 2004 foram arquivados 51<br />

por cento dos processos investigados pelo<br />

Ministério Público. Os dados recolhidos no<br />

Relatório da Procuradoria Geral da República<br />

(PGR) referente ao ano de 2004, publicado esta<br />

semana no site da PGR, referem que foram movimentados<br />

722.623 inquéritos no ano transacto,<br />

sendo que 370.197 processos terminaram com o<br />

arquivamento, "o que representa aproximadamente<br />

51 por cento do valor dos movimentados",<br />

sublinha o relatório assinado pelo PGR, Souto<br />

Moura. O mesmo documento aponta, ainda, que<br />

apenas cerca de "12 por cento dos processos<br />

movimentados (86.153)" tiveram despacho de<br />

acusação.<br />

Dos 78.535 processos julgados, 69 por cento<br />

terminaram com condenações, o que equivale a<br />

54.502.<br />

Em 2004 foram registados 509.839 inquéritos,<br />

ou seja, menos 8.062 do que em 2003, o que<br />

representa uma diminuição de cerca de 1,6 por<br />

cento na criminalidade participada. Os dados<br />

estatísticos da Procuradoria apontam para uma<br />

movimentação de 722.693 inquéritos, representando<br />

uma diminuição de 8.062 inquéritos-crime,<br />

em relação ao ano anterior. Apesar disso, aumentou<br />

o número de processos transitados para o ano<br />

seguinte. Ainda em 2004 foram concluídos<br />

506.729 inquéritos, valor este superior ao verificado<br />

no ano transacto (mais 5.342), e ficaram<br />

pendentes 213.201.<br />

"É bom que se saiba que o trabalho dos magistrados<br />

do Ministério Público continua, com o<br />

passar dos anos, a ser muito difícil de levar a<br />

cabo. Afogados em processos, porque os quadros<br />

antigos, já de si obsoletos, continuam por<br />

preencher", aponta o mesmo relatório, acrescentando<br />

que estão muitas vezes "mal instalados,<br />

com carências de meios materiais".<br />

O contraste com os restantes países da<br />

Europa é evidente neste relatório em que pode<br />

ler-se que "a moderna criminalidade económica e<br />

transnacional já levou à criação, nos vários países<br />

da União Europeia, de unidades do Ministério<br />

Público centrais, e altamente especializadas, para<br />

combate àquele tipo de criminalidade. Ora a falta<br />

de apoio que até agora tem penalizado o nosso<br />

DCIAP (Departamento Central de Investigação e<br />

Acção Penal) contrasta, também aqui, impressivamente,<br />

com o que se procura fazer lá fora".<br />

Neste Departamento com competência para<br />

investigar a alta criminalidade, há seis carros,<br />

quatro deles com mais de 200 mil quilómetros, e<br />

os processos acumulam-se por todo lado, na<br />

ausência de um local próprio para os guardar.<br />

Não há dinheiro para intérpretes, tradutores ou<br />

peritos e a formação tem de sair do próprio bolso.<br />

Em declarações na passada sexta-feira, o procurador-geral<br />

da República, Souto Moura, reconheceu<br />

"a grande dificuldade em punir toda a<br />

criminalidade denunciada" e explicou com<br />

exemplos na primeira pessoa: "Esta semana bateram-me<br />

no carro, à frente e atrás, e fugiram.<br />

Nunca saberei quem foi"; "Há uns anos<br />

assaltaram-me a casa, até saiu nos jornais, e<br />

nunca se descobriu quem foi".<br />

Confrontado com as críticas do ministro da<br />

Justiça à ineficácia da investigação criminal,<br />

Souto Moura garantiu que as dificuldades de<br />

investigação "não são monopólio de Portugal",<br />

mas admitiu que "a eficácia pode ser melhorada".<br />

O procurador-geral da República confessou<br />

ainda o receio de que a falta de meios venha a<br />

comprometer a eficácia da nova lei quadro da<br />

investigação criminal que remete para a<br />

Assembleia da República, sob iniciativa do<br />

Governo, a definição dos tipos de crime que<br />

devem ter prioridade em termos de investigação<br />

criminal.<br />

"Tudo falhará no terreno se a clássica questão<br />

dos meios não for considerada", referiu o procurador<br />

à margem da III Encontro Anual do<br />

Conselho Superior da Magistratura, no Porto.<br />

T<strong>IR</strong>OTEIO MATA<br />

MÁRIO PERE<strong>IR</strong>A MORRE!<br />

Três irmãos luso-canadianos são as mais<br />

recentes vitimas de um tiroteio, de um acto de<br />

violência, e apesar de dois conseguirem recuperar,<br />

um deles faleceu vitima de uma bala. Trata-se<br />

de Mário Pereira, um jovem de 29 anos de idade,<br />

o qual foi morto após o que aparenta ter sido uma<br />

luta entre "gangs" que foi despoletada num beco<br />

sem saída perto da Rogers com a Old Weston Rd,<br />

naquela que foi a segunda altercação na mesma<br />

semana.<br />

"Julgo que os combatentes se conheciam,<br />

mas não sabemos o que despoletou a confrontação.<br />

Não sabemos." Palavras do Dectetive<br />

Chris Buck, no local.<br />

A Polícia informou que pelo menos dez<br />

homens discutiam antes do tiroteio ter sido uma<br />

realidade.<br />

Mário Pereira é a 68ª vítima e a 47ª pessoa a<br />

falecer vitima de um tiroteio, este ano, um recorde<br />

para Toronto.<br />

Os seus dois irmãos, Pedro e Luís, de 22 e 17<br />

anos, respectivamente, estão hospitalizados, um a<br />

recuperar de um tiro na barriga e outro de um tiro<br />

numa perna.<br />

Os vizinhos estavam estupefactos ao terem<br />

conhecimento deste tiroteio na sua área de<br />

residência. Uma senhora disse: "Eu bem procuro<br />

ensinar os meus filhos a não lidarem com armas.<br />

Todas as pessoas deviam ensinar os seus filhos<br />

que nada se resolve através de tiroteios."<br />

Há indicações de que a altercação teve como<br />

base uma discussão entre elementos de dois grupos<br />

étnicos, residentes naquele bairro. Um residente<br />

afirmou que já há muito tempo que a tensão<br />

aumentava. "Foi enchendo, enchendo, até que<br />

arrebentou!"<br />

Duas horas antes, um homem de 44 anos de<br />

idade foi atingido por uma bala nas costas, depois<br />

de uma rajada de tiros na Driftwood Court, perto<br />

da Jane com a Finch.<br />

Em qualquer dos casos não se sabe da<br />

existência de suspeitos, pelo que quem tiver alguma<br />

informação poderá dá-la anonimamente para<br />

a Crime Stoppers: 416-222-TIPS (8477).<br />

Shooting Scares<br />

Three brothers have become the city's latest<br />

victims of gun violence, and though two will<br />

recover, the third will not.<br />

One of the siblings, 29-year-old Mario<br />

Pereira, was killed in an apparent gang fight that<br />

broke out in a laneway near Rogers and Old<br />

Weston Rds. just before 6pm Monday.<br />

It's the second altercation in that alley in<br />

under a week.<br />

"I think that the combatants knew each other<br />

but as to what sparked the confrontation tonight,<br />

I don't know," said Det. Sgt. Chris Buck.<br />

Police say as many as ten men were arguing<br />

before shots were fired.<br />

Pereira has become the city's 68th murder<br />

victim and the 47th person to be slain by bullets<br />

this year - a record for Toronto.<br />

His two brothers, Pedro, 22, and Louis, 17,<br />

were recovering in hospital from their gunshot<br />

wounds - Pedro was hit in the stomach, while<br />

Louis was struck in the leg.<br />

Residents were stunned to hear about the latest<br />

act of violence in their neighbourhood.<br />

"I'm trying to teach my son, and everyone<br />

else is trying to teach their kids, that gun violence<br />

doesn't solve anything. It's got to stop," said one<br />

woman.<br />

There are reports the altercation arose from<br />

an ongoing dispute between two ethnic groups<br />

living in the area. One area resident said he'd felt<br />

the tension building.<br />

"It's been going around like crazy, building<br />

up, and building up ... until it happens," he said.<br />

Police will only say they don't believe the<br />

shooting is random.A little less than two hours<br />

earlier, a 44-year-old man was struck in the back<br />

as he fled a spray of gunfire on Driftwood Court<br />

near Jane and Finch. Detectives believe an argument<br />

turned violent.<br />

"There was a dispute took place between<br />

some males in 50 Driftwood Court," Det. John<br />

McGown revealed. "One male suffered gunshot<br />

wounds to the back. He's been transported to<br />

Sunnybrook hospital."He managed to seek shelter<br />

in a neighbour's home until police and emergency<br />

services arrived to transport him to hospital.<br />

"I heard screaming and the guy said 'Save<br />

me, save me!'" recalled a rattled Carlene<br />

Blackwood. "I said to my daughter 'Lock the<br />

door! Lock the door!'"<br />

The man remains in serious condition, after<br />

the bullet lodged itself near his spine.<br />

"My understanding was he was being pursued<br />

at that point, when he went into the unit,"<br />

added McGown. "Whether he was going in there<br />

for safety, my understanding is the occupant of<br />

the house doesn't know him."<br />

There's no word on suspects yet in either<br />

case. Anyone with information is asked to call<br />

Crime Stoppers anonymously at 416-222-TIPS<br />

(8477).<br />

registration n.02736120

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