416.504.8967 1.888.GRO.HA IR - Post Milenio
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20<br />
18 a 24 de Novembro de 2005 O Milénio/Stadium... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />
Mundial-2006<br />
Portugal provável no segundo pote para o sorteio<br />
Portugal deverá<br />
ficar no<br />
segundo pote para<br />
o sorteio do<br />
Mundial-2006, tendo<br />
por isso como adversário<br />
uma das oito selecções<br />
consideradas mais fortes. Os dados levam em<br />
conta os critérios que a FIFA tem seguido nos<br />
últimos Mundiais. A definição do "ranking" só<br />
será confirmada pelo Comité Executivo da<br />
FIFA na sua reunião de 6 e 7 de Dezembro,<br />
pouco antes da cerimónia do sorteio, marcada<br />
para 9 de Dezembro em Leipzig. Mas responsáveis<br />
do organismo que tutela o futebol confirmaram<br />
já que não deverá haver alterações<br />
significativas em relação aos critérios que têm<br />
sido utilizados.<br />
A FIFA tem levado em conta as classificações<br />
nas fases finais dos últimos três<br />
Mundiais e o "ranking" da FIFA, ambos ponderados<br />
no tempo, com valor mais alto para os<br />
resultados mais recentes. Critérios diferentes<br />
da UEFA, que privilegia os resultados das<br />
fases de qualificação, o que tem sido mais<br />
favorável a Portugal. Não é provável, pelo que<br />
têm dito os seus dirigentes e porque os sistemas<br />
de qualificação são muito diferentes em<br />
cada continente, que a FIFA adopte essa linha.<br />
Tendo em conta os 28 países já qualificados<br />
e os que ainda podem apurar-se, nos "playoff"<br />
que ficarão decididos esta quarta-feira, é<br />
possível definir já uma lista provável de<br />
cabeças-de-série. A Alemanha, anfitriã, e o<br />
Brasil, campeão em título, têm já lugar assegurado.<br />
Argentina, Holanda, Inglaterra, França,<br />
EUA, México e Itália serão das selecções melhor<br />
cotadas e potenciais adversários de<br />
Portugal como cabeças-de-série. Nesta lista<br />
podem entrar ainda a Espanha e a Turquia, se<br />
confirmarem o apuramento no "play-off".<br />
República Checa, Coreia do Sul e Suécia<br />
são países que também podem ficar à frente de<br />
Portugal, mas no mesmo pote, dependendo das<br />
ponderações dos critérios.<br />
Para o Mundial-2002, em que a FIFA aplicou<br />
os critérios agora tidos em conta e já usados<br />
no Mundial-98, os cabeças-de-série, além<br />
dos anfitriões Japão e Coreia do Sul e da<br />
campeã do Mundo França, foram o Brasil,<br />
Argentina, Itália, Alemanha e Espanha.<br />
Em 2002 e 1998, os únicos Mundiais com<br />
32 equipas, cada grupo não teve mais do que<br />
duas selecções europeias. Seguindo essa lógica,<br />
as selecções europeias que não sejam<br />
cabeças-de-série deverão preencher o segundo<br />
pote.<br />
Em 2006 haverá 14 selecções europeias,<br />
menos uma do que nas duas edições anteriores,<br />
o que resultará em seis grupos com duas<br />
equipas da Europa e dois apenas com uma. Se<br />
defrontar um cabeça-de-série europeu,<br />
Portugal deverá então calhar com mais duas<br />
equipas de outras Confederações - Ásia,<br />
África, América do Sul, Concacaf e Oceânia.<br />
Sub-21<br />
PORTUGAL NO "EUROPEU 2006"!<br />
Chiumiento (26), Hugo Almeida (45), Raul<br />
Meireles (60), Calla (67), Lichtsteiner (70),<br />
Filipe Oliveira fartou-se<br />
de meter erros<br />
Varela (72), Degen (94), Bruno Vale (95). de principiante,<br />
Assistência: 25.000 PL.<br />
Semedo perdeu<br />
Portugal está na fase<br />
final do Campeonato da<br />
Europa de 2006. Nem as<br />
vicissitudes dos regulamentos<br />
afastaram uma<br />
selecção com um registo<br />
notável na fase de qualificação da presença<br />
entre o lote das melhores selecções europeias.<br />
Porque, de facto, a equipa de Agostinho<br />
Oliveira merece, mostrou ser superior a uma<br />
Suiça que só conseguiu equilibrar os pratos da<br />
balança durante meia-hora de jogo. Tudo o<br />
resto foi verde e vermelho, as cores da festa<br />
que se alastrou às bancadas, num Estádio do<br />
Bessa ao rubro.<br />
A selecção helvética aproveitou uma crise<br />
de amnésia temporária dos jogadores portugueses<br />
para sonhar com a qualificação, colocando-se<br />
em vantagem após uma entrada de<br />
rompante, mas Agostinho Oliveira agitou as<br />
hostes lusas ao intervalo e o natural e assumido<br />
favoritismo nacional transbordou para o<br />
terreno de jogo. Houve sofrimento, é certo,<br />
mas como reza a sabedoria popular, o prazer<br />
aumenta dessa forma.<br />
"A Suiça não vai sair muito da concha,<br />
pelo menos até ganhar superioridade física<br />
para desequilibrar". As palavras são de<br />
Agostinho Oliveira, seleccionador de<br />
Portugal, na antevisão do encontro com os<br />
helvéticos, e poderão ter algum sentido, tendo<br />
em consideração a ressalva do técnico. De<br />
facto, a Suiça aproveitou a superioridade física<br />
para desequilibrar, mas esta surgiu logo<br />
após o apito inicial, surpreendendo o onze<br />
luso, sufocado com a pressão do adversário. A<br />
concha, essa, ficara reservada para uma fase<br />
posterior do encontro.<br />
Portugal tremeu. A Suiça tapou espaços,<br />
desdobrou-se em marcações cerradas, usou da<br />
agressividade sem complexos, e motivou o<br />
eclipe luso. Uma tremenda desilusão para os<br />
adeptos portugueses, que responderam afirmativamente<br />
ao apelo dos jogadores, eles<br />
próprios assaltados por uma repentina crise de<br />
identidade, incapazes de comprovar o assumido<br />
favoritismo. Foi, pois, com estranha naturalidade<br />
que a Suiça se colocou em vantagem,<br />
recolhendo de imediato à propalada concha,<br />
feita à medida para a situação. Confirmava-se<br />
a inversão da lógica de Agostinho Oliveira,<br />
que teve de esperar e desesperar pelo intervalo<br />
para reanimar a equipa lusa.<br />
Terapia de choque<br />
para combater amnésia temporária<br />
A terapia de choque, operada pelo seleccionador<br />
de Portugal, resultou em pleno. Foi<br />
para além das palavras, mexeu igualmente no<br />
seu naipe de jogadores e sacou dois "jokers"<br />
do banco, Diogo Valente e Varela. O primeiro,<br />
logo após o reatamento, assistiu Hugo<br />
Almeida para o tento da igualdade, enquanto o<br />
segundo confirmou a reviravolta no marcador,<br />
ao minuto 61, ao receber com classe um passe<br />
de João Moutinho, colocando posteriormente<br />
o esférico por entre as pernas de Diego<br />
Benaglio. Foi a vez da Suiça quebrar, psicologicamente.<br />
A vontade para regressar ao<br />
encontro sentia-se, mas o branco das camisolas<br />
helvéticas diluiu-se continuamente entre o<br />
verde e vermelho vivo da selecção nacional,<br />
recuperada da amnésia momentânea, patenteada<br />
na etapa inicial.<br />
A 11ª vitória em 12 jogos estava a um<br />
passo, a um pequeno passo, tal como a fase<br />
final do Europeu de sub-21, que pode até ser<br />
realizada no nosso burgo, coroando uma campanha<br />
notável que nem as dificuldades sentidas<br />
no "play-off" conseguem manchar.<br />
Portugal soube preservar a vantagem e corrigir<br />
uma injustiça que os regulamentos se preparavam<br />
para patrocionar, obrigando uma<br />
selecção cem por cento vitoriosa a uma morte<br />
subida a dois tempos.<br />
Ao intervalo: 0-1 Marcadores:<br />
0-1, Degen, 21 minutos.<br />
1-1, Hugo Almeida, 55.<br />
2-1, Varela, 62.<br />
Equipas:<br />
- Portugal: Bruno Vale, Filipe Oliveira, José<br />
Castro, Semedo, Vítor Rodrigues, Nuno<br />
Morais (Diogo Valente, 46), Raul Meireles,<br />
Ricardo Quaresma (Paulo Sérgio, 88), João<br />
Moutinho, Hugo Viana (Varela, 46) e Hugo<br />
Almeida.<br />
(Suplentes: Paulo Ribeiro, João Pereira,<br />
Miguel Ângelo, Davide, Paulo Sérgio, Diogo<br />
Valente e Varela).<br />
- Suíça: Diego Benaglio, Lichtsteiner (Sutter,<br />
72), Von Bergen, Rochat, Buhler, Calla<br />
(Tsimba, 82), Dzemaili, Salatic, Ziegler<br />
(Zambrella, 75), Chiumiento e David Degen.<br />
(Suplentes: Johnny Leoni, Mijat Maric, Scott<br />
Sutter, David Marazzi, Baykal Kulaksizoglu,<br />
Fabrizio Zambrella e Cedric Tsimba).<br />
Árbitro: Espen Berntsen (Noruega).<br />
Acção disciplinar: cartão amarelo para<br />
Beira-Mar<br />
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Diogo Valente e Varela<br />
Num jogo em que não apareceram os artistas,<br />
valeu a Portugal os trabalhadores. Diogo<br />
Valente e Varela, na circunstância. Dois<br />
jogadores que poderão não ter o virtuosismo<br />
de Quaresma, de Hugo Viana ou de João<br />
Moutinho, mas que pelo menos esta noite<br />
trouxeram à equipa o que nenhum dos maiores<br />
artistas conseguiu dar, velocidade no ataque,<br />
por exemplo, clarividência, profundidade e<br />
sobretudo agressividade. A exibição nacional<br />
mudou por isso completamente e pelo caminho<br />
garantiu a presença no Europeu. Logo aos<br />
54 minutos Diogo Valente encontrou Hugo<br />
Almeida sozinho na área e colocou-lhe a bola<br />
redondinha para o primeiro golo. Aos 61 minutos<br />
Varela fugiu ao marcador directo, recebeu<br />
um passe de João Moutinho e atirou para a<br />
qualificação nacional. Pelo meio o mesmo<br />
Varela já tinha deixado Hugo Almeida na cara<br />
de outro golo, mas o avançado falhou. Num<br />
instante, portanto, o destino da selecção<br />
mudou.<br />
Bruno Vale<br />
Se havia um jogador que provavelmente<br />
não merecia aquela exibição corada de vergonha<br />
da primeira parte nacional, então esse<br />
jogador era Bruno Vale. Redimiu-se do erro da<br />
primeira-mão com um punhado de intervenções<br />
de alto nível, mostrando sempre<br />
sangue frio e muita concentração, as qualidades<br />
que o fazem estar afinal no lote dos possíveis<br />
seleccionáveis de Scolari para o<br />
Mundial. Uma saída em falso, já na segunda<br />
parte, não manchou uma exibição segura do<br />
guarda-redes, até nas bolas aéreas.<br />
Hugo Almeida<br />
Não foi um jogo fácil para o possante<br />
avançado nacional, ele que teve de travar uma<br />
luta difícil com dois também possantes centrais<br />
adversários. Pelo caminho viu o árbitro<br />
roubar-lhes duas jogadas de perigo, uma por<br />
fora-de-jogo, outra por terminar com a<br />
primeira parte. Uma noite complicado, portanto.<br />
Hugo Almeida não virou porém a cara à<br />
luta e acabou por ser compensado já na segunda<br />
parte, quando fugiu ao marcador directo e<br />
cabeceou à vontade para o golo que fez<br />
renascer a esperança portuguesa.<br />
João Moutinho<br />
Ponto prévio: o médio sportinguista está a<br />
anos-luz do que fez na época passada. Falhou<br />
muitos passes, raramente conseguiu dar<br />
velocidade ao ataque e fartou-se de perder<br />
bolas. O leitor deve estar a interrogar-se<br />
porque raio merece então um destaque. Pois<br />
bem, por dois factos, essencialmente. Primeiro<br />
porque nunca virou a cara à luta, correu, trabalhou,<br />
gritou e tentou dar nervo à equipa.<br />
Segundo porque arrancou uma assistência a<br />
rasgar o meio-campo suíço, que permitiu a<br />
Varela fazer o golo da qualificação. Linda!<br />
Zé Castro<br />
O central foi o mais certinho dos defesas<br />
nacionais. Foi aliás o único defesa certinho.<br />
muito na marcação a<br />
Degen e Vítor<br />
Rodrigues raramente conseguiu acertar. Valeu<br />
Zé Castro, na posição de libero, a limpar<br />
muitas vezes os erros dos outros, em cortes<br />
providenciais, plenos de bom posicionamento<br />
e inteligência na leitura do jogo.<br />
Principalmente na primeira parte, quando<br />
Portugal esteve mais à deriva. Na segunda limitou-se<br />
a controlar.<br />
Degen<br />
O possante avançado suíço foi o melhor no<br />
meio de uma equipa pouco virtuosa, mas<br />
muito certinha, trabalhadora e concentrada.<br />
Assim como ele, aliás. Impôs a compleição<br />
física para criar problemas à defesa nacional,<br />
acrescentou-lhe uma mobilidade interessante e<br />
com tudo isso tornou-se o mais perigoso dos<br />
adversários. A prova disso esteve no golo que<br />
marcou, claro, para além de uma série de<br />
movimentações que abriram a defesa nacional<br />
permitindo a entrada dos médios para lances<br />
de perigo.<br />
Ucrânia foi vencer à Bélgica<br />
e está na fase final<br />
Surpresa, grande surpresa. Após ter perdido<br />
em casa no último fim-de-semana, por 3-2,<br />
a Ucrânia foi à Bélgica suplantar a desvantagem<br />
e vencer por 3-1. Com este resultado<br />
ganha vantagem no play-off e garante o apuramento<br />
para a fase final do europeu de sub-21.<br />
As coisas começaram por correr muito<br />
bem para os da casa, que viram Ceulaer abrir<br />
o marcador ainda antes do intervalo, aos 39<br />
minutos. A reacção ucraniana, no entanto, foi<br />
fantástica, surgindo a vinte minutos do final do<br />
jogo. Aos 70 Fomin empatou e deu alguma<br />
esperança à equipa. Chigrinski deu expressão<br />
a esse sentimento aos 82 e, quando já se<br />
cumpria o período de desconto, Milevsky fez<br />
o 1-3 para os ucranianos, que deixaram a<br />
Bélgica de rastos.<br />
Depois da selecção principal ter garantido<br />
o apuramento para o Mundial, agora são as<br />
esperanças a provarem que o futebol ucraniano<br />
está em alta.<br />
Jogos e resultados dos play-off de<br />
apuramento para o Europeu sub-21 (2ª mão):<br />
Alemanha-Rep. Checa, 1-0<br />
(Nando Rafael, 66m)<br />
França-Inglaterra, 2-1<br />
(Ribery, 59m e Briand, 86m g.p.) (Bent, 55m)<br />
Itália-Hungria, 1-0<br />
(Pazzini, 49m)<br />
Croácia-Sérvia e Montenegro, 1-2<br />
(Silva, 5) (Bisevac, 21; Stapanov, 86)<br />
Dinamarca-Rússia, 3-1<br />
(M. Rasmussen, 8; M. Bergvold, 16 e T.<br />
Kahlenberg, 63 g.p.) (Zhirkov, 2)<br />
Holanda-Eslovénia, 2-0<br />
(Huntelaar, 11 e 60)<br />
Bélgica-Ucrânia, 1-3<br />
(D. Ceulaer, 39) (Fomin, 70; Chigrinski, 82 e<br />
Milevsky, 90)<br />
PORTUGAL-Suíça, 2-1<br />
(Hugo Almeida, 54 e Varela, 61) (David<br />
Degen, 20)