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Ana Bailão... Ajuda! - Post Milenio

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2 9 a 15 de Abril de 2010 <strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

Direcção: Alexandre Ribeiro Franco<br />

Ano XIX - Edição nº 971<br />

9 a 15 de Abril de 2010<br />

www.postmilenio.com<br />

<strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong>... <strong>Ajuda</strong>!<br />

POST-MILÉNIO:<br />

Semanário<br />

Todas as Sextas-feiras,<br />

bem pertinho de si!<br />

Propriedade de:<br />

O MILÉNIO-STADIUM<br />

2138 Truscott Dr.,<br />

Mississauga, ON, L5J 2A6<br />

Tel: 905-822-8111 e 905-822-6664<br />

Fax: (905) 822-4856<br />

E-mails: info@postmilenio.com<br />

Administrador: Alexandre Franco<br />

Director:Alexandre Franco<br />

alexandrefranco@postmilenio.com<br />

alexandrefranco@rogers.com<br />

Desenhadora Gráfica e Paginadora:<br />

Fabiane Azevedo<br />

fabianeazevedo@postmilenio.com<br />

Colaboradores:<strong>Ana</strong> Júlia Sanca, Carlos<br />

Morgadinho, Alexandre Campos Silva,<br />

Cláudia Afonso, Luís Tavares Bello,<br />

Ângelo Rocha de Oliveira, Dr. Alberto<br />

João Jardim, Dra. Aida Batista, Dra. Ilda<br />

Januário, Cruz dos Santos, ARO e Dra.<br />

Alexandra Bourne Franco, Candeias Leal,<br />

Gaudencio Lima, Lynda Matias, Filipe<br />

Garcez e Lina Garcez<br />

Colaboradores do Suplemento<br />

Desportivo STADIUM: Aro, Camilo<br />

dos Reis, Fernando Correia, Aires W.<br />

da Silva e Marcelo Addax<br />

Correspondentes: Luís Tavares Bello<br />

(Montreal), Natércia Rodrigues<br />

( Montreal) Eduardo Mário<br />

Albuquerque (Lisboa)<br />

Colaboração Fotográfica:<br />

Tony Pavia<br />

Distribuição: TDLTD, Tony Vilhena,<br />

Jack Neves e OMS.<br />

Delegação de "O Milénio-Stadium" em<br />

Montreal:<br />

PMC Publimed Conseil<br />

Luís Tavares Bello<br />

7800, Boul. Tashereau Suite 161<br />

Brossard, Qc J4X 1V7<br />

Tel. (514)577-5536<br />

Fax (450)923-0688<br />

tavaresbello@videotron.ca.<br />

A Direcção de O <strong>Post</strong> -<strong>Milenio</strong> não é<br />

responsável pelos artigos<br />

publicados neste Jornal, sendo<br />

os mesmos de total<br />

responsabilidade de quem<br />

os assina.<br />

Este “<strong>Ajuda</strong>” pode ser entendido de diversas<br />

maneiras. Como a forma de apoio que a <strong>Ana</strong><br />

<strong>Bailão</strong> quer dar a todos quantos necessitam,<br />

ou como o tipo de aproximação de todos quantos<br />

queiram fazer parte da campanha de <strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong><br />

que, como se sabe, é candidata ao cargo de<br />

Vereadora pelo bairro de Davenport (City Councillor<br />

– Ward 18), o qual teve (e tem) um incumbente que<br />

tem deixado muito a desejar.<br />

Para já, julgamos ser importante salientar que Jack Prazeres,<br />

Heather Grand, Madalena Barreto e Cristina Marques aderiram já<br />

à campanha de <strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong>, o que julgamos ser bastante significativo<br />

para a concretização do que se pretende e que mais não é do<br />

que elegermos a <strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong> como Vereadora pelo bairro de<br />

Davenport.<br />

Desta feita, estivemos perante uma conferência de imprensa<br />

que foi levada a cabo no Osler Fish Warehouse, no 16 da Osler St.,<br />

uma divisão da Belpesca Company Ltd, a qual, através das<br />

palavras que registámos da sua gerente, Odete Silva, também<br />

acedeu de imediato a esta iniciativa da <strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong>, que se resume<br />

numa angariação de produtos enlatados para os mais necessitados.<br />

A própria <strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong> nos confidenciou que existem dezoito<br />

mil casas no bairro de Davenport e que se cada um desses lares<br />

contribuísse com apenas uma lata, já teria valido a pena esta iniciativa.<br />

Estamos certos de que é isso que vai acontecer.<br />

<strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong>, tal como temos vindo a relatar nestas páginas, é<br />

<strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong><br />

uma jovem que não se limita a uma campanha de promoção como<br />

a grande maioria dos seus concorrentes ou mesmo de todos aqueles<br />

que se candidatam por outros Bairros. <strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong>, não é passiva,<br />

nem admite sequer a hipótese de que poderá ganhar as eleições<br />

apenas com o bater nas portas de cada um dos seus potenciais<br />

eleitores. <strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong> sabe que é preciso ser activa, ser a razão de<br />

iniciativas invulgares que ajudam todos aqueles que acabarão por<br />

constatar que é em <strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong> que deverão votar.<br />

Sentimos durante o decorrer desta conferência de imprensa,<br />

onde mais uma vez fomos o único jornal luso-canadiano a marcar<br />

presença, o que não deixa de ser estranho pois gostaríamos de ver<br />

um apoio total, que a <strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong> soube recrutar apoios importantes,<br />

uma vez que com ela estão pessoas muito experientes e de<br />

grande prestígio na nossa Comunidade.<br />

Todos aqueles que queiram ajudar a <strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong>, candidata a<br />

City Councillor do Ward 18, ou que queiram participar em qualquer<br />

das suas iniciativas, deverão ligar para o Tel. 647-344-0344,<br />

ou por email para o ana.bailao@anabailao.ca


ONT.REG. # 4638987<br />

<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

9 a 15 de Abril de 2010 3<br />

A nossa Estratégia<br />

Acontabilização dos estragos<br />

de 20 de Fevereiro último,<br />

ronda perto do montante de<br />

um Orçamento Regional (trezentos<br />

milhões de contos, um bilião e<br />

meio de euros).<br />

Em raciocínio não-académico dir-se-ia<br />

que caiu em cima de um ano, o custo de<br />

dois anos.<br />

Isto sucede com uma União Europeia a<br />

atravessar uma crise grave, o que cerceia o<br />

montante das ajudas possíveis.<br />

Sucede com o Estado português na situação<br />

em que se encontra, na zona euro a<br />

mais grave depois da Grécia.<br />

E num momento em que a Madeira também<br />

tem uma dívida pública significativa,<br />

opção necessária para não parar enquanto<br />

esteve em vigor a lei de finanças regionais<br />

agora revogada.<br />

Portanto, não tenhamos a ilusão de que,<br />

quer a União Europeia, quer o Estado português,<br />

quer a própria Região Autónoma,<br />

todos juntos, conseguirão reunir, num ano<br />

só, os montantes necessários à reconstrução.<br />

Será necessária uma engenharia<br />

financeira adequada, prolongada no tempo.<br />

Sobretudo, será imprescindível continuar<br />

a coordenar os esforços, sem demagogia<br />

e com disciplina.<br />

Primeiro, não ficando à espera da<br />

chegada dos montantes financeiros<br />

prometidos e, tanto quanto possível, manter<br />

o ritmo das intervenções, até para não<br />

desiludir todos quantos louvam o esforço<br />

do Povo Madeirense.<br />

Segundo, não saindo das três prioridades<br />

definidas, reconstrução (acessibilidades,<br />

pontes, ribeiras e frente mar), realojamento<br />

(novas casas ou recuperação das<br />

possíveis) e reabilitação económica das<br />

pequenas e micro empresas das zonas afectadas.<br />

Paralelamente, uma outra prioridade<br />

também em curso, os apoios às propriedades<br />

agrícolas atingidas e comprovadamente<br />

produtoras, em esquemas<br />

próprios e autónomos geridos pela<br />

Secretária Regional do Ambiente e<br />

Recursos Naturais.<br />

Daqui não se sai, destas quatro prioridades,<br />

razão porque o Governo Regional<br />

diligencia legalmente para que a dispersão<br />

das doações das mais variadas Entidades,<br />

aliás legítima porque vontade de quem as<br />

promoveu, essas não sejam aplicadas em<br />

fins diferentes das referidas prioridades<br />

estabelecidas, bem como pretenda contabilizar<br />

os Seguros pagos, de forma a concorrerem<br />

para a satisfação das necessidades<br />

apuradas nesses casos concretos.<br />

Seria o descrédito da Região Autónoma,<br />

ante a União Europeia, o Estado central e os<br />

próprios Doadores, se acontecesse uma<br />

aplicação dessas ajudas, por parte de<br />

alguém, em objectivos que não foram os<br />

que atraíram a Solidariedade das mais variadas<br />

Pessoas e Entidades.<br />

Insisto, portanto, em que não se sairá<br />

das prioridades definidas, doa a quem doer,<br />

discorde quem discordar, tente golpadas à<br />

custa da desgraça alheia quem porventura<br />

as tentar. Foi determinado também que,<br />

dadas as prioridades estabelecidas por<br />

causa da tragédia acontecida, continuem os<br />

trabalhos do Programa de Governo que<br />

estavam já em execução ou adjudicados,<br />

sendo os restantes suspensos pelo estrito<br />

tempo necessário.<br />

É claro que não faltarão a Oposição e<br />

certa comunicação “social” que temos, com<br />

as suas “exigências”, mas perante tal irresponsabilidade<br />

escandalosa, limitar-nosemos<br />

a mandá-los para os destinos lhes<br />

apropriados.<br />

Por outro lado, quanto aos realojamentos,<br />

encarregámos quem sabe de construções,<br />

os técnicos da Secretaria Regional<br />

do Equipamento Social, de, caso por caso,<br />

definir quais as Famílias que necessitam de<br />

casa nova, quais as Famílias cuja casa pode<br />

ser recuperada, e as situações em que as<br />

casas, uma vez limpas e com outros<br />

pequenos cuidados, podem voltar a receber<br />

o agregado familiar que lá vivia.<br />

E é só destes pareceres técnicos, que o<br />

Instituto que tem a seu cargo a política de<br />

Habitação, está autorizado a proceder, pois<br />

não faltaram comprovadas tentativas de<br />

“golpadas”. Quanto ao apoio às micro<br />

empresas das zonas afectadas, o objectivo<br />

do Governo Regional é a sua reabertura e a<br />

manutenção dos respectivos postos de trabalho.<br />

Pelo que não optou pelo subsídio a<br />

fundo perdido na totalidade dos eventuais<br />

prejuízos, o qual não garantia a reabertura<br />

dos estabelecimentos em questão, nem os<br />

pretendidos postos de trabalho. Optou por<br />

uma percentagem a fundo perdido, só a par<br />

do recurso às linhas de crédito vantajosamente<br />

estabelecidas.Isto é, e digo-o com a<br />

ALBERTO JOÃO JARDIM<br />

sinceridade política a que habituei as pessoas:<br />

face ao pouco dinheiro existente,<br />

quem recebe seguros deverá considerá-los<br />

na despesas que terá de ser feita, e não o<br />

erário público pagar tudo; as casas serão só<br />

para quem precisa e serão recuperadas<br />

todas as que possíveis (entretanto as pessoas<br />

estão alojadas, incluso em casas de<br />

familiares); só há apoios para quem reabra<br />

os seus estabelecimentos, mantendo os<br />

respectivos postos de trabalho.<br />

Mais um ponto. Nestas ocasiões há<br />

sempre a tentação de muita gente fazer<br />

“promessas”. Fica bem claro, também por<br />

uma questão de ordem nisto tudo, que o<br />

Governo Regional só está moralmente obrigado<br />

à satisfação dos compromissos assumidos<br />

pelos seus Membros, das formas atrás<br />

definidas. É esta a estratégia de gestão dos<br />

meios financeiros que permitirá conduzir o<br />

processo de recuperação até o fim. O rigor<br />

que não se compadece com “fretes” e<br />

“facilidades”, os quais, nesta fase final da<br />

minha vida pública em que não esperava<br />

uma coisa destas se abater sobre nós todos,<br />

nem sequer me preocupo politicamente por<br />

tal não consentir.Quanto à estratégia política.<br />

As pessoas sempre me ouviram dizer<br />

que “primeiro está a Madeira e só depois o<br />

PSD”, que “o meu Partido é a Madeira e o<br />

PSD o instrumento político adequado”.<br />

E terá de continuar a ser assim, sobretudo<br />

pelas circunstâncias presentes<br />

Logo, não podemos prejudicar o objectivo<br />

de recuperação da Madeira, para nos<br />

meter nos confrontos políticos de Lisboa,<br />

mais a mais com a fraca qualidade a que<br />

aquilo chegou. Para nos intrometer nas<br />

posições deste PSD nacional.<br />

Face ao grande movimento de solidariedade<br />

nacional que a Madeira capitalizou,<br />

seria um erro político qualquer iniciativa<br />

em falso que suscitasse antipatia generalizada.<br />

Pelo contrário. Dada a situação grave<br />

em que o Estado português se encontra –<br />

evidentemente que não por culpa do Povo<br />

Madeirense – sem abandonarmos as nossas<br />

Causas de sempre, haverá que demonstrar,<br />

em permanência, a nossa disponibilidade e<br />

empenho num futuro melhor para os<br />

Portugueses.<br />

E deixar a certa oposição e comunicação<br />

“social” locais, não passarem da<br />

mesma coisa, cada vez pior. Quem quiser,<br />

que os ature...<br />

Prime Minister<br />

Stephen Harper<br />

announces improvements<br />

to Ontario highways,<br />

bridges and roads<br />

Prime Minister Stephen<br />

Harper announced support<br />

for 43 provincial<br />

highway, bridge and road<br />

improvement projects across<br />

Ontario through Canada’s<br />

Economic Action Plan in partnership<br />

with the Province of<br />

Ontario. The Prime Minister<br />

was joined by Dalton<br />

McGuinty, Premier of Ontario.<br />

“Our priority remains the rapid and<br />

effective implementation of Canada’s<br />

Economic Action Plan,” said Prime<br />

Minister Harper. “Together with the<br />

provinces and municipalities, we are<br />

continuing to make significant investments<br />

in infrastructure projects to create<br />

jobs now and build the foundation<br />

for future job creation and economic<br />

growth.”<br />

The 43 projects announced today are<br />

located throughout Ontario and include<br />

some of the province’s busiest commuter<br />

routes. The much-needed<br />

improvements will create jobs and economic<br />

growth now while lowering<br />

commute times and increasing road<br />

safety for the future.<br />

“Our investments in infrastructure have<br />

created and maintained jobs across<br />

Ontario and Canada,” said Prime<br />

Minister Harper. “Modernizing and<br />

improving roads, highways and bridges<br />

ensures we have the infrastructure to<br />

ensure future growth.”<br />

The Infrastructure Stimulus Fund is a<br />

key component of Canada’s Economic<br />

Action Plan. The Fund invests in construction-ready<br />

infrastructure projects<br />

that must be completed by March 31,<br />

2011.<br />

This announcement represents contributions<br />

from both the Government of<br />

Canada and the Province of Ontario.<br />

Since 2007, the governments of<br />

Canada and Ontario have committed<br />

more than $13 billion in funding to<br />

more than 6,400 infrastructure projects<br />

across the province.<br />

Leia o nosso jornal na net:<br />

www.postmilenio.com


4 9 a 15 de Abril de 2010<br />

<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

António Azevedo<br />

William Ribeiro<br />

Atenção:<br />

Contractors, Sub-Contractors,<br />

Owners and Suppliers,<br />

Construction Liens - Accounts Receivable<br />

PRIMEIRA CONSULTA GRÁTIS<br />

TEL. 416-533-7133 Fax: 416-533-3114<br />

892 College St. - Toronto, On - M6H 1A4


<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si! 9 a 15 de Abril de 2010 5<br />

Concurso <strong>Post</strong> Milénio<br />

Luísa Fragoso... A Grande Vencedora!<br />

Em primeiro lugar teremos que destacar o<br />

extraordinário êxito que esta iniciativa do<br />

Jornal <strong>Post</strong> Milénio alcançou, com milhares<br />

e milhares de participações ao longo de<br />

13 semanas. Os nossos parabéns, portanto,<br />

em primeiro lugar, a todos os leitores que participaram<br />

neste Concurso.<br />

Depois, e muito naturalmente, o nosso agradecimento à<br />

Accord Tours e mais particularmente a Linda Caldas pela<br />

forma como sempre apoiou as iniciativas deste semanário,<br />

sem nos esquecermos do proprietário do VIP Hotels em<br />

Portugal pela forma simpática como acedeu ao nosso pedido.<br />

O nosso muito obrigado, também, A Távora Foods, nas<br />

pessoas dos seus proprietários, pela oferta de dois “vouchers”<br />

que também foram sorteados na data anunciada.<br />

Em seguida, o nosso sincero agradecimento ao Centro<br />

Cultural Português de Mississauga, o qual esteve sempre ao<br />

lado desta iniciativa, particularmente através do seu<br />

Presidente, St. Gilberto Moniz, sem esquecermos o facto de<br />

o sorteio ter sido efectuado no salão nobre daquela colectividade,<br />

pela mão do seu anfitrião.<br />

Foi uma noite repleta de emoções fortes, primeiro<br />

porque adorámos ver o salão repleto de muita juventude de<br />

cabelos grisalhos num constante vaivém a caminho da pista<br />

de dança, para já não falarmos na famosa dança-em-linha,<br />

onde as senhoras superavam os homens por margem muito<br />

grande. A determinada altura vimos 22 senhoras a dançar e<br />

apenas oito homens. Afinal quem é o sexo fraco?<br />

A música foi proporcionada pelo Conjunto The Ritz, o<br />

qual possui um excelente repertório de música de dança e<br />

não se cansa de tocar. E eis que chegou a altura do sorteio<br />

do Concurso <strong>Post</strong> Milénio, com o Presidente Gilberto<br />

Moniz a fazer as honras, tendo o primeiro prémio, uma<br />

viagem Toronto-Lisboa-Toronto, carro de aluguer durante<br />

uma semana em Lisboa e ainda estadia de uma semana num<br />

Hotel VIP, em Lisboa, sido o cobiçado conjunto de coisas<br />

boas a ter como ganhadora felizarda a concorrente Luísa<br />

Fragoso, num cupão em que tinha votado na Alcoa Bakery,<br />

como a melhor padaria-pastelaria da nossa Comunidade.<br />

Os prémios de Távora Foods, $100 de compras, saíram<br />

a Maria Vale, que escolheu a Casa Orquídea, como a melhor<br />

loja da nossa Comunidade e reside em Mississauga; assim<br />

como a Nadia Vieira Cadete, que votou no Centro Cultural<br />

Português de Mississauga, como o melhor clube comunitário<br />

e que também reside em Mississauga.<br />

Os nossos parabéns aos vencedores, assim como os nossos<br />

agradecimentos a todos os milhares e milhares de concorrentes<br />

que muito dignificaram esta iniciativa do <strong>Post</strong><br />

Milénio.<br />

OS 62 ANOS DE GILBERTO MONIZ<br />

Luísa Fragoso... Uma lisboeta!<br />

Luísa Fragoso a vencedora do nosso concurso é “alfacinha”,<br />

nascida na Rua dos Limoeiros, nº 13, na Madragoa. E foi ela a<br />

grande felizarda. Perto de si, quase tão feliz como ela, o seu<br />

marido, Fernando Fragoso, também natural do Continente,<br />

mas de Leiria.<br />

Luísa Fragoso veio a este mundo em 1946 e com apenas<br />

cinco anos de idade foi viver para Angola, de onde saiu só em<br />

1975, 25 anos depois.<br />

Foi lá que conheceu o Sr. Fernando, com quem se casou e que<br />

com ela viveu até saírem de Angola, para uma curta passagem<br />

por Portugal e uma vinda, pouco depois, para o Canadá, isto<br />

em 1975.<br />

São pais do Miguel Fragoso e a avó Berta Domingues, estava<br />

tão radiante como a filha.<br />

A Grande Vencedora, que é Luísa Fragoso, confessou que<br />

adora viajar. O Marido, Fernando Fragoso, esse disse-nos que<br />

não se importa de viajar, mas prefere mais o calor das<br />

Caraíbas ou coisa parecida.<br />

São leitores assíduos do <strong>Post</strong> Milénio (outra coisa não seria de<br />

esperar) e às sextas-feiras sabem que o <strong>Post</strong> Milénio está bem<br />

perto deles.<br />

Parabéns. Luísa Fragoso!<br />

Confessou que gostaria de ganhar uma viagem aos Açores<br />

e/ou Madeira. Prometemos que iríamos pensar na possibilidade<br />

de realizarmos um Concurso com os Açores como destino.<br />

Logo nos disse que vai ser ainda mais leitora daquele que<br />

ela considera o melhor jornal luso-canadiano, o <strong>Post</strong> Milénio.<br />

Foi, na realidade, uma noite repleta de surpresas. Para<br />

além de toda a animação de tão forte apanágio do Centro<br />

Cultural Português de Mississauga, eis que o seu Presidente,<br />

Gilberto Moniz, completou o seu 62º Aniversário. Toda a<br />

equipa de dirigentes do Centro Cultural Português de<br />

Mississauga proporcionou um momento muito especial a<br />

Gilberto Moniz, com a apresentação de um bolo de anos,<br />

assim como de umas garrafas de champanhe deixando o<br />

aniversariante muito comovido.<br />

A D. Angie Câmara, que também merece os nossos<br />

agradecimentos e parabéns, pelo trabalho desempenhado no<br />

Centro Cultural Português de Mississauga, lá estava com o<br />

também muito dedicado Sr. Câmara, assim como todos os<br />

outros “braços direitos” de Gilberto Moniz. Foi uma iniciativa<br />

muito bonita e merecedora dos nossos aplausos.<br />

Parabéns, Gilberto Moniz!<br />

JAF<br />

Coisas do...<br />

milénio<br />

Por: Gaudêncio Lima<br />

A minha “tagarelice” de vento em popa... – Confesso<br />

que já andava preocupado. Estava mesmo disposto a<br />

encarar a hipótese de desistir do curso profissional que<br />

estou a tirar, por conselho do sr. César. E andava preocupado<br />

porque a minha disciplina predilecta – a “tagarelice”,<br />

lembram-se?! – não tinha o brilho de outrora. O ti<br />

Sebastião não é má pessoa... mas já não tem pedalada<br />

para aquilo... E o sr. César – viva, mestre! – esteve fora<br />

uns quantos dias. Mas... já voltou. Preocupado estava...<br />

despreocupado fiquei. A minha “tagarelice” tem o mestre<br />

que sempre teve, na hora matinal...<br />

Aquela também está boa... – Confesso que não entendi<br />

bem a “lição” de quarta-feira. E não entendi porque o prof.<br />

César é capaz de não se ter explicado bem. É que ela fala<br />

em seios... que, algures, no Reino Unido, quase sufocaram<br />

um coitado qualquer. Que ia naufragando e tudo.<br />

Nem o professor nem a sua assistente me deram as indicações<br />

que eu precisava para que a minha aula matinal<br />

de “tagarelice” fosse um sucesso. Na próxiuma vez que<br />

estiver com o mestre... vou insistir na explicação. Será<br />

que as bóias eram assim tão grandes... ou havia muita<br />

água? Ou, perguntado de outra maneira, será que o<br />

mestre meteu água? Para evitar melindres... achamos<br />

que não. O sr. César é quase como o chefe... nunca se<br />

engana!<br />

Amenizar a meio – Disseram-me que alguém lançou em<br />

Luanda... um novo serviço por telefone. É o Disk-Finados.<br />

Você telefona e... ouve um minuto de silêncio.<br />

Se for verdade... – Se for verdade, o chefe passou-se...<br />

de todo. Imaginem que foi, há dias, nos Açores – na bonita<br />

ilha de São Miguel – a uma Loja de Sapatos. Queria<br />

comprar um par. Escolheu, escolheu... andou por lá mais<br />

de uma hora. Decidiu-se por um par de sapatos que lhe<br />

disseram terem vindo da Inglaterra (nunca ouvi dizer que<br />

a indústria de calçado inglesa fosse por aí além...). O<br />

vendedor entregou os sapatos, mas achou que deveria<br />

avisar de que aqueles sapatos costumam apertar os pés<br />

nos primeiros cinco dias. Sabem o que é que o chefe<br />

respondeu... sabem? – Não há problema. Eu vou usá-los<br />

no domingo (estávamos na segunda-feira...) Se for verdade...<br />

o chefe passou-se! E a família não sabe...<br />

“Filósofo” Pedro anda triste – E anda triste porque nem<br />

o sr. Cruz lhe aparece agora na tal padaria da Dundas.<br />

Nem ele! E o outro... aparece mas só para fazer e dizer<br />

asneiras... Pedro vai mudar de ares e passar-se para<br />

outra zona, onde as pessoas sejam mais “espertas” e<br />

mais dadas a estas coisas de que ele tanto gosta...<br />

Os Portugueses gastam muito, não é?! – Pelo menos<br />

é o que certos arraiais do Governo dizem. E, no entanto,<br />

é preciso que se saiba... que os portugueses – e que têm<br />

trabalho – ganham pouco mais de metade (55%) dos que<br />

se ganha na zona Euro. E isto embora os nossos gestores<br />

– nossos... deles – recebam, em média, mais 32% do que<br />

os americanos; mais 22,5% do que os franceses; mais 55<br />

% do que os finlandeses; mais 56,5% do que os suecos...<br />

Pois... mas são estas mesmas sumidades – os tais<br />

gestores – que chamam a nossa atenção para aquilo que<br />

dizem ser a causa principal. E atiram com a frase de que<br />

“os portugueses gastam acima das suas possibilidades...”<br />

Pois. A gente entende.


6 9 a 15 de Abril de 2010<br />

<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

CCPM<br />

Dança de Espada 2010<br />

Esta linda tradição esteve presente<br />

em vários clubes da<br />

nossa Comunidade, depois<br />

de muitas semanas de ensaios<br />

no Centro Cultural Português de<br />

Missisauga, mais concretamente<br />

nos seguintes:<br />

Casa Açores, Clube Lusitânia e<br />

Irmandade do Espírito Santo de Santo<br />

António na Casa do Alentejo, Centro<br />

Cultural Português de Mississauga,<br />

Irmandade do Espírito Santo de Oakville,<br />

St. Johns Hall em Mississauga e Oásis<br />

Convention Centre.<br />

Devido a muitas dancas no total de 13,<br />

não conseguimos dançar no Clube<br />

Graciosa, no Angrense e na Irmandade do<br />

Espírito Santo do Emigrante.<br />

O Grupo responsável pla Dança de<br />

Espada 2010, é o seguinte:<br />

Mestre: Eugénio da Silva<br />

Assunto: Tomé, um homem ganancioso<br />

Escritor: José Fernandes<br />

Organizador: Gil Toste (Hermenegildo)<br />

Guarda Roupa: Lucilia Toste<br />

Ensaiada no Centro Cultural Português de<br />

Mississauga, pela autoria do grupo.<br />

Tema representado por:<br />

Kayla & Lia Vieira<br />

Kayla, Lucilia & Hermenegildo Toste<br />

Carla & Danny Rebolo<br />

Stephanie Silveira<br />

Michael da Silva<br />

e Francisco Lima.<br />

Este grupo é formado por 47 elementos. O<br />

mais novo, uma menina de 5 anos e o mais<br />

velho um senhor que toca rebeca, de 75<br />

anos.<br />

1 Mestre; 24 dançarinos; 10 elementos a<br />

representar a peça de teatro; 6 músicos de<br />

corda (viola, violão, rebeca e acordeão) e 6<br />

músicos de instrumentos de filarmónica.<br />

Assunto da dança<br />

A história é um drama baseado no que<br />

aconteceu entre um homem rico e ganancioso<br />

e os pobres trabalhadores. Devido à<br />

grandeza e à ganância, o rico mata o pobre<br />

trabalhador que por acaso se apaixona por<br />

umas das filhas do rico. No fim o rico devido<br />

aos seus remorsos acaba por se suicidar.<br />

A história e um autêntico retrato da vida<br />

real, que cativou a assistência e levou aos<br />

espectadores o sentimento duma autêntica<br />

peça de teatro.<br />

Toda a juventude desde grupo com<br />

idades desde os 5 anos, nasceu neste lindo<br />

país, procurando manter as raízes e<br />

tradições dos seus pais e avós.<br />

Para todos nós foi um imenso prazer<br />

representar em vários Clubes e Associações<br />

da nossa Comunidade apresentando<br />

grandes talentos deste país com raízes portuguesas.<br />

Esta linda tradição vive nos nossos<br />

corações, por isso desde já aqui fica o<br />

agradecimento a todos quantos aplaudiram<br />

este magnífico trabalho.<br />

Eis o coro da despedida cantado pelos<br />

dançarinos:<br />

Neste coro que aqui vem<br />

Nos vamos deixar também<br />

Nosso adeus a esta gente<br />

O povo da nossa raça<br />

Que Deus mande sua graça<br />

Vida feliz e contente<br />

Aos nossos bons imigrantes<br />

Que são como estrelas brilhantes<br />

Ate aonde a vista alcança<br />

Aqui fica por inteiro<br />

O nosso adeus derradeiro<br />

Em nome da nossa dança.<br />

Esta linda tradição vive nos nossos<br />

corações, por isso desde já agradeço a amabilidade<br />

de todos para quem trabalhámos.<br />

No próximo sábado, 10 de Abril, a Dança<br />

de Espada 2010 estará no clube Português<br />

de Hamilton e no dia 24 de Abril no Clube<br />

Oriental de Cambridge.<br />

Lucilia Toste


<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

9 a 15 de Abril de 2010 7<br />

<strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong> determinada em<br />

melhorar o acesso a estacionamento<br />

na Dundas Street, no Bairro 18<br />

<strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong> anunciou que, caso<br />

seja eleita Vereadora pelo<br />

Bairro 18, Davenport, se<br />

empenhará em trabalhar com a Área<br />

de Melhoramento Comercial<br />

(Business Improvement Area - BIA)<br />

da Dundas West com vista a reintrodução<br />

da permissão de estacionamento<br />

ao longo da Dundas Street no<br />

Bairro 18.<br />

“A decisão de reduzir o número de lugares<br />

de estacionamento ao longo da zona comercial<br />

da Dundas Street foi tomada à revelia dos<br />

protestos dos comerciantes locais e da Área de<br />

Melhoramento Comercial (BIA) da área. Esta<br />

situação tem relevância preponderante atento o<br />

impacto directo sobre o comércio local. Estou<br />

determinada em revê-la de forma a, em conjunto,<br />

encontrarmos a solução mais adequada” -<br />

disse <strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong>.<br />

O comércio local e a BIA da Dundas West<br />

fizeram chegar à Assembleia Municipal mais de<br />

900 assinaturas, cartas de comerciantes e residentes<br />

com vista a tentar assegurar os lugares<br />

de estacionamento em causa. A Assembleia<br />

Municipal garantiu, em Setembro de 2007, o<br />

período de um ano de experiencia, decisão posteriormente<br />

invertida com o apoio do vereador<br />

local. Apesar dos protestos, vários lugares de<br />

estacionamento ao longo de Dundas Street<br />

foram retirados e colocada sinalização de<br />

proibição de parar e/ou estacionar.<br />

O impacto final da decisão significa uma<br />

redução permanente de 42% no número de parques<br />

de estacionamento na Dundas St.<br />

“A nossa área estava a ser revitalizada com<br />

um grande número de novos estabelecimentos<br />

comerciais e o crescimento dos existentes.<br />

Presentemente os nossos clientes não podem<br />

encontrar estacionamento perto do nosso<br />

comércio sem correrem o risco de uma multa de<br />

$60.00. Os clientes acabam por ir a outras áreas<br />

para efectuarem as suas compras,” disse Sylvia<br />

Fernandez, Presidente da Dundas West BIA.<br />

A visão de <strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong> para Davenport é<br />

fazer do envolvimento da comunidade parte do<br />

processo decisório do Bairro 18. Aumentar a<br />

participação da comunidade nos assuntos locais<br />

beneficia a própria comunidade como um todo<br />

e dá aos residentes um melhor conhecimento e<br />

oportunidade de encontrar soluções criativas<br />

para os problemas que o Bairro enfrenta.<br />

“Quando decisões como esta são tomadas,<br />

quero ter a certeza de termos as pessoas certas<br />

sentadas a mesa e que a sua experiencia guia o<br />

processo. Quero ter a certeza de que estamos a<br />

trabalhar em conjunto para fazer de Davenport<br />

o melhor local para viver e trabalhar” disse <strong>Ana</strong><br />

<strong>Bailão</strong>.<br />

Para mais informações, por favor contacte<br />

Paula Oliveira através do telefone 416-732-<br />

3707.<br />

A saga da Lansdowne<br />

não acabou…<br />

Por: Carlos Morgadinho<br />

Quem utiliza a<br />

Lansdowne diariamente,<br />

como eu, principalmente<br />

no troço entre a<br />

Dundas e a College Street, já<br />

se apercebeu do problema<br />

que afecta a maior parte dos<br />

condutores neste curto<br />

espaço de ligação entre as<br />

duas ruas atrás referidas.<br />

Assim vejamos: quem utilizar a<br />

faixa central daquela via na direcção<br />

norte, tem de obrigatoriamente de<br />

virar à esquerda na College mas se<br />

seguir na faixa junto ao passeio deverá<br />

também de utilizar as duas opções<br />

– ou virar à direita, para Este, ou<br />

segue em frente. Em tempos estavam<br />

bem marcados no asfalto as setas<br />

indicando a obrigatoriedade de fazer<br />

estas manobras mas com o desleixo<br />

dos nossos serviços camarários ou<br />

pela pouca atenção destes factos pelo<br />

vereador daquele Bairro 18 da<br />

cidade, as marcas não têm sido pintadas<br />

ou reavivadas. O certo é que<br />

não há tabuletas nem nos passeios<br />

nem nos semáforos a indicar estas<br />

prioridades.<br />

Assim pergunto: Será que não<br />

está mais em vigor estas ordens para<br />

o trânsito naquela via? Será que<br />

mudaram as regras naquele troço e<br />

não informaram, como de costume,<br />

os cidadãos e residentes do bairro, ou<br />

mesmo os motoristas com placas<br />

(com tantas que encharcam aquela<br />

área da cidade)? Será que não há dinheiro<br />

para pintar, ou reavivar, as marcas<br />

no asfalto? Ou será que não há<br />

inspectores dos serviços de Trânsito<br />

da Câmara que, nuns breves cinco<br />

minutos a investigar aquele cruzamento,<br />

que não vejam as dezenas de<br />

carros a violar as leis de trânsito? Não<br />

sei, nem quero saber, mas tudo isto<br />

custa acreditar que um vereador tão<br />

zeloso da sua área ainda não tenha<br />

vindo com a solução para esta saga.<br />

O facto é que já evitei, ao longo<br />

do ano, dezenas de vezes acidentes<br />

com outras viaturas que seguem em<br />

frente em vez de virar à esquerda, ou<br />

para Oeste, no cruzamento com a<br />

College, talvez por desconhecerem as<br />

regras naquela encruzilhada mal<br />

sinalizada ou negligenciada ou por<br />

estarem-se nas tintas para as regras de<br />

trânsito que nos governam. Neste<br />

último caso era bom que ali aparecesse,<br />

tempos a tempos, e com mais<br />

frequência, agentes da Brigada de<br />

Trânsito da nossa polícia para<br />

começar a passar coimas aos infractores.<br />

Isto tudo aqui deixo para se evitar<br />

que num futuro possa evitar haver<br />

acidentes graves naquele local… ou<br />

será necessariamente que haja<br />

primeiramente feridos ou mortes por<br />

acidentes para assim se começar a<br />

olhar, sem óculos de Sol, para aquela<br />

aberração num espaço tão curto de<br />

via?<br />

Aqui fica para quem de direito.


8 9 a 15 de Abril de 2010<br />

<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

Casos de Imigração são feitos<br />

com a ajuda de profissionais<br />

PETER FERREIRA<br />

Em todos os casos de<br />

requerimentos de imigração,<br />

feitos ao abrigo<br />

da lei canadiana, o<br />

requerente tem a obrigação<br />

de apresentar todas<br />

as provas e fornecer todos<br />

e quaisquer requisitos e<br />

documentos que sejam<br />

necessários para apoiar o<br />

seu caso. O oficial de imigração<br />

não tem qualquer<br />

obrigação de ajudar ou de<br />

tomar qualquer atitude<br />

positiva sobre o caso da<br />

pessoa que quer vir residir<br />

para o Canada.<br />

Mesmo nos casos em que<br />

tenha duvidas, o oficial não tem<br />

de as exprimir, não tem de avisar<br />

se faltar qualquer documento no<br />

processo, nem falar ou investigar<br />

ou procurar de qualquer maneira<br />

ajudar o processo.<br />

A lei não só permite, como<br />

quase obriga, o oficial de imigração<br />

a ficar parado, na sua secretaria,<br />

a ver o requerente<br />

reprovar, sem ter de fazer nada<br />

para o ajudar. E se o fizer pode ser<br />

acusado de estar a favorecer<br />

alguém, pelo que os oficiais são<br />

extremamente cuidadosos em evitar<br />

qualquer aparência de<br />

favoritismo.<br />

É por todas estas causas que<br />

hoje em dia a maior parte dos<br />

casos de imigração são feitos com<br />

a assistência de profissionais, que<br />

lidam com esses casos todos os<br />

dias e portanto estão a par de todas<br />

as cláusulas que têm de ser<br />

preenchidas para o caso ter possibilidade<br />

de sucesso.<br />

O caso quando é apresentado<br />

ao oficial tem de levar toda a documentação<br />

que preencha todos os<br />

possíveis ângulos que ele ou ela<br />

possam querer pegar. O trabalho<br />

do requerente, e de quem o estiver<br />

a aconselhar, é antecipar todas as<br />

possíveis perguntas que o oficial<br />

possa fazer, e fazer toda a papinha<br />

necessária para lhe apresentar o<br />

melhor caso, mais compreensivelmente<br />

documentado, que seja possível<br />

preparar para ter a certeza<br />

que todas as perguntas possíveis<br />

são antecipadamente respondidas.<br />

É uma situação delicada, mas<br />

os tribunais têm apoiado este procedimento<br />

dos oficiais, com<br />

decisões que afirmam claramente<br />

que “Os aplicantes têm a responsabilidade<br />

de provar todos os factos<br />

em que se baseia o seu requerimento.<br />

Se omitirem ou esquecerem<br />

informação importante para<br />

apoiar os seus casos, sofrerão as<br />

consequencias.”<br />

Um dos grandes problemas<br />

para os requerentes que vêm de<br />

Portugal, é a dificuldade em<br />

adquirir os pontos que são atribuídos<br />

pelo falar das línguas oficiais<br />

do Canada. Para as pessoas que<br />

aprenderam algum inglês ou<br />

francês nas escolas que frequentaram,<br />

é importante apresentar<br />

provas dessa fluência No caso de<br />

requerentes que não apresentem<br />

provas da sua capacidade de falar<br />

o inglês e o francês, o oficial de<br />

imigração pode muito simplesmente<br />

classificar com um zero<br />

nessa alínea O que reduz em<br />

muitos pontos a classificação do<br />

processo. E pode conduzir a<br />

recusa do caso pelo oficial de imigração<br />

que o estiver a rever.<br />

Nos casos em que a pessoa<br />

declare na sua aplicação que tem<br />

fluência de inglês e francês, mas<br />

não apresente provas, o manual de<br />

operações diz que o oficial deve<br />

informar a pessoa dessa falta.<br />

Por isso é muito importante<br />

que antes de se fazer qualquer<br />

aplicação, a pessoa que tenha<br />

algum inglês ou francês, vá fazer<br />

o recomendado exame, pois os<br />

resultados deste são obrigatoriamente<br />

aceites pelo oficial de imigração.<br />

Este exame não é obrigatório.<br />

Mas o departamento dá um aviso<br />

bem forte de que seja feito. A<br />

opção que existe de provar a sua<br />

fluência nas línguas através da<br />

escrita é a maneira mais arriscada,<br />

e pode conduzir ao desastre. É<br />

sempre melhor arriscar um resultado<br />

baixo no exame oficial,<br />

reconhecido pelo departamento de<br />

imigração, do que ter um zero<br />

quase garantido na avaliação do<br />

seu processo.<br />

E depois de ter um processo<br />

recusado, os apelos e recursos só<br />

devem ser seguidos em casos em<br />

que a evidência apresentada seja<br />

suficientemente forte para justificar<br />

a despesa e e a incerteza do<br />

apelo. No caso de a pessoa ter as<br />

qualificações mas ter-se esquecido<br />

de as apresentar, na maior parte<br />

dos casos é preferível iniciar o<br />

processo de novo.<br />

Finalmente, é importante<br />

salientar que é realmente de<br />

lamentar que uma pessoa veja<br />

negado o seu processo de imigração,<br />

só porque não procurou<br />

um conselho básico, e atempado<br />

de um profissional qualificado e<br />

experiente na matéria.<br />

Sistema de Refugiados mais rápido e mais justo<br />

Como a maior parte<br />

dos canadianos, eu<br />

gostava de ver implementado<br />

um sistema de<br />

refugiados que fosse mais<br />

rápido e mais justo.<br />

Mas não me parece que o que<br />

está a ser proposto pelo ministro<br />

da imigração do Canada, Jason<br />

Kenney, seja realístico, ou<br />

necessário para atingir esse objectivo.<br />

De acordo com fontes governamentais,<br />

presentemente são<br />

necessários em média, cerca de 19<br />

meses para se decidir um caso de<br />

refugiado e mais 4 anos e meio<br />

para se remover do país uma pessoa<br />

a quem tenha sido negado o<br />

estatuto de refugiado. De acordo<br />

com estimativas do governo federal,<br />

cada caso negado custa aos<br />

contribuintes canadianos cerca de<br />

50 mil dólares<br />

Não sei se este número inclui<br />

também o processamento dos<br />

casos que são aceites como refugiados,<br />

nem a metodologia que<br />

usaram para calcular este custo. E,<br />

para agora isso não interessa.<br />

O que interessa é que o ministro<br />

da imigração acha que o<br />

processo é demasiado moroso e<br />

caro, e acha que as modificações<br />

que agora introduziu podem levar<br />

a uma decisão em 60 dias com um<br />

custo de apenas 29 mil dólares.<br />

Se bem que sejam louváveis<br />

estes objectivos do ministro, a verdade<br />

é que é difícil acreditar neles.<br />

Basta comparecer no tribunal<br />

menor, ou Small Claims Court,<br />

onde são julgadas pequenas disputas.<br />

Nem uma multa de estacionamento<br />

pode ser levada a tribunal<br />

em tão pouco tempo. O<br />

departamento de imigração leva<br />

cerca de 10 meses para substituir o<br />

cartão de cidadania, e 3 meses<br />

para renovar um cartão de residência<br />

permanente. Como é que<br />

vamos agora seriamente acreditar<br />

que seja possível ao Immigration<br />

and Refugee Board marcar, ouvir<br />

e decidir um caso de refugiado,<br />

mesmo que todos os participantes,<br />

incluindo os consultores ou advogados,<br />

interpretes e investigadores<br />

estejam prontos a proceder.<br />

O processo actual requer que o<br />

aplicante a refugiado descreva o<br />

seu receio de regressar ao país de<br />

origem, por escrito, num formulário<br />

especial que tem de ser<br />

devolvido 28 dias após a sua<br />

recepção. Depois de ter recebido<br />

este formulário, nada impede o<br />

Immigration and Refugee Board<br />

de marcar uma audiência para daí<br />

a poucos dias ou semanas. A razão<br />

porque agora leva 19 meses para<br />

decidir estes casos, não é por<br />

haver qualquer impedimento<br />

legal. É apenas porque o IRB. não<br />

tem o pessoal necessário para<br />

processar os casos mais depressa.<br />

Foi devido a essa falta de<br />

recursos e de pessoal que se acumularam<br />

os 60 mil casos agora em<br />

atraso.<br />

Apesar da serie de novas leis<br />

que agora está a ser proposta, eu<br />

não consegui ainda ouvir, de<br />

ninguém, uma única justificação,<br />

que legalmente impeça que uma<br />

audiência tenha lugar em 60 dias<br />

com a legislação actual.<br />

O mesmo se passa com os 4<br />

anos e meio, necessários para se<br />

remover do país um aplicante a<br />

quem tenha sido negada a residência<br />

permanente. Não há qualquer<br />

impedimento legal que exija esta<br />

lentidão dos órgãos oficiais. O que<br />

há, isso sim , é uma serie de apelos,<br />

a nível federal de que o refugiado<br />

se pode valer para atrasar a<br />

remoção<br />

Mas os prazos legais<br />

necessários para todos esses apelos<br />

totalizam 115 dias depois de<br />

ter sido negada a aplicação de<br />

refugiado. Os 4 anos e meio<br />

devem-se apenas a falta de pessoal<br />

ou a atrasos administrativos. Nada<br />

têm a ver com a legislação actual.<br />

Os conservadores vão gastar<br />

540 milhões de dólares nos próximos<br />

5 anos na reestruturação do<br />

departamento dos refugiados.<br />

Serão contratados mais 100 oficiais<br />

para o departamento de fronteiras<br />

para tornar mais expedientes<br />

as remoções. O tribunal federal<br />

vai indigitar mais 24 juízes O<br />

departamento vai subsidiar os bilhetes<br />

e dar um incentivo de 2 mil<br />

dólares aos que saírem logo, para<br />

os ajudar a readaptarem-se no seu<br />

pais de origem. Vão ainda ser contratados<br />

uma serie de funcionários<br />

públicos para ouvir os casos de<br />

refugiados e vai transferir os que<br />

foram politicamente indigitados<br />

para um novo departamento<br />

chamado Refuggee Appeal<br />

Division.<br />

O Ministro vai fazer tudo isto<br />

e ainda nos vai poupar 21 mil<br />

dólares em cada caso.<br />

Como diziam os antigos, olha<br />

que isto até parece impossível.<br />

PF


<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si! 9 a 15 de Abril de 2010 9<br />

VIP Executive<br />

Manuel da Cruz Marques<br />

O Homem certo, no lugar certo!<br />

Ponta Delgada,<br />

Açores. O maior hotel<br />

nos Açores. Na<br />

Rotunda de São Gonçalo,<br />

nº 131, São Pedro, Ponta<br />

Delgada. Foi neste magnífico<br />

local que a comitiva<br />

de luso-canadianos que<br />

participou no Torneio de<br />

Golfe da Casa dos Açores<br />

do Ontário se instalou.<br />

Julgamos falar por todos<br />

ao afirmarmos que foi<br />

uma estadia bastante<br />

agradável.<br />

Uma excelente recepção.<br />

Simpáticas recepcionistas. Um<br />

Bar no Hall de Entrada que serviu<br />

de paragem antes do retiro final<br />

diário.<br />

nos Açores, o Hotel VIP<br />

Executive Azores com um design<br />

moderno e arrojado oferece 229<br />

quartos combinando um serviço<br />

de qualidade, conforto e requinte,<br />

oferecendo fantásticas condições<br />

para o mercado business, com<br />

diversas salas de conferências e<br />

ainda um auditório.” Estávamos<br />

em pleno Bar do Hall de entrada<br />

do VIP Executive, quando o Sr.<br />

Manuel da Cruz Marques nos<br />

disse: “O Hotel VIP Executive<br />

Azores tem ao dispor dos seus<br />

clientes 13 salas de conferências e<br />

um auditório com diferentes<br />

capacidades para a realização das<br />

suas reuniões. Ainda ao dispor dos<br />

clientes que nos preferem, temos<br />

um auditório com capacidade para<br />

97 pessoas completamente<br />

equipado com material áudio e<br />

vídeo da mais recente tecnologia.<br />

Todas as nossas Salas de Reunião<br />

O Grupo VIP Hotels, uma<br />

cadeia hoteleira portuguesa, foi<br />

fundado em 1978 e iniciou a sua<br />

actividade com a abertura da<br />

primeira unidade, o Hotel Vip Inn<br />

Saldanha. Em 1983, o sonho continuou<br />

com a inauguração da<br />

segunda unidade, o Hotel Vip Inn<br />

Berna. Em Novembro de 2005,<br />

prosseguindo a sua dinâmica de<br />

crescente desenvolvimento, adicionou<br />

ao seu portfolio três novas<br />

unidades com a aquisição do<br />

Grupo Hoteleiro 3K.<br />

A última aquisição do Grupo<br />

foi o Hotel Villa Rica em Lisboa.<br />

Neste momento, vinte hotéis<br />

constituem o universo VIP Hotels<br />

e operam dentro das marcas: Vip<br />

Grand, Vip Executive, Vip<br />

Executive Suites and Vip Inn,<br />

cobrindo todos os segmentos de<br />

categoria desde o económico ao<br />

superior e oferecendo serviços<br />

que vão de encontro às necessidades<br />

dos seus clientes.<br />

Quinze dos hotéis do Grupo<br />

em Portugal estão situados nas<br />

localidades de Lisboa, Sintra e<br />

Ponta Delgada, três em<br />

Moçambique, nas localidades de<br />

Maputo e Beira e duas em Angola,<br />

Manuel da Cruz Marques<br />

exigência de um público que<br />

procura e valoriza a localização, o<br />

conforto e a qualidade de serviço.<br />

Com largos anos de experiên-<br />

seus serviços, é a garantia de uma<br />

qualidade e conforto superiores.<br />

Os nossos parabéns aos<br />

moçambicanos Arashaf Aly e aos<br />

O Gerente do Hotel, principal<br />

responsável, portanto por esta<br />

magnífica unidade hoteleira, é o<br />

Sr. Manuel da Cruz Marques, por<br />

sinal figura muito popular na ilha<br />

de S. Miguel, ou não fosse ele o<br />

Presidente do Santa Clara, o clube<br />

mais ecléctico dos Açores.<br />

Foi o próprio Sr. Manuel da<br />

Cruz Marques que se colocou à<br />

nossa disposição para falar em<br />

exclusivo para o <strong>Post</strong> Milénio,<br />

começando por dizer que o fazia<br />

com muito prazer.<br />

“O VIP é incontestavelmente o<br />

maior hotel. Actualmente a<br />

unidade com maior capacidade<br />

podem estar devidamente<br />

equipadas com material de apoio<br />

audiovisual da mais recente tecnologia,<br />

mediante pedido prévio e<br />

com eventuais custos adicionais.<br />

As Salas podem ser dispostas<br />

tendo em conta o tipo de evento<br />

pretendido.”<br />

Outra das grandes vantagens é<br />

a sua localização, certo?<br />

“O Hotel VIP Executive<br />

Azores está localizado apenas a 5<br />

minutos de carro do Centro<br />

Histórico e da Marina de Ponta<br />

Delgada, e a 10 minutos do<br />

Aeroporto. Melhor será bem difícil<br />

encontrar.”<br />

na localidade de Luanda.<br />

Prosseguindo o seu sonho, o<br />

Grupo Vip Hotels desenvolve,<br />

actualmente, projectos em<br />

Moçambique - Tete e Nampula e<br />

Portugal - Sacavém.<br />

Cada uma das marcas foi criada<br />

para satisfazer os níveis de<br />

cia nos mercados local e internacional,<br />

o Grupo VIP Hotels constitui-se<br />

como o maior operador<br />

hoteleiro em actividade em<br />

Lisboa, com uma oferta superior a<br />

3000 quartos. A evolução do<br />

Grupo VIP Hotels, confirmada<br />

pelo sucesso do seu produto e dos<br />

seus filhos, Nazir e Moonir que<br />

deste modo deram prosseguimento<br />

ao seu êxito comercial iniciado<br />

nos anos 60 no norte de<br />

Moçambique.


10 9 a 15 de Abril de 2010<br />

<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

Bailinhos da Páscoa à moda da Ilha Terceira<br />

animaram a quadra pascal<br />

Carlos Morgadinho<br />

Aqualidade destes nossos bailinhos e<br />

danças da Páscoa bem à moda da Ilha<br />

Terceira, vêm enriquecendo culturalmente,<br />

de ano para ano, as nossas comunidades<br />

aqui, no Canadá, radicadas há mais<br />

de 50 anos para já não se falar das que vivem<br />

e labutam na Nova Inglaterra e na Califórnia<br />

onde se estabeleceram há mais de cem anos.<br />

É desta maneira, para manter viva esta<br />

tradição que todos os anos vemos exibirem-se<br />

muitos grupos de bailinhos na sua maioria formados<br />

por gente de raízes terceirenses pelos<br />

salões dos nossos clubes e Irmandades tanto<br />

no Entrudo como na Páscoa e, para não fugir<br />

à regra, mais uma vez, este ano, muitos foram<br />

os salões que se encheram com apreciadores<br />

deste tipo de teatro popular.<br />

Fomos ao Sport Clube Angrense de Toronto, cuja sede<br />

se situa na Bloor St. West e Brock St, e ali, até bem de<br />

madrugada pois abandonámos aquele popular clube já passando<br />

as 4 horas e meia, após terem desfilado vários desses<br />

bailinhos dos quais se enquadravam as seguintes:<br />

Irmandade do Imigrante, com um bailinho de pandeiro<br />

sob o tema “O preço da Vingança” liderada por Neusa e que<br />

foca uma história de infidelidade conjugal onde por vingança<br />

por uma esposa preterida pede emprestado o marido<br />

duma sua amiga para, desta forma, exercer represálias e<br />

fomentar ciúmes no seu parceiro. E aqui começa esta saga<br />

bem hilariante com obras de feitiçaria e muito mais. Foi bastante<br />

engraçado este enredo e a dança foi bem animada por<br />

uma jovem talentosa já com grande experiência nestas<br />

andanças de bailinhos de Carnaval e de Páscoa.<br />

O Bailinho restaurante O Petisco de Toronto, que sempre<br />

apresenta as suas danças veio desta com um bailinho<br />

com o título “Até o diabo não quer nada com as mulheres”.<br />

Outra bem engraçada peça de enredos e gargalhadas.<br />

A Dança do Tropical, uma produção do conhecido Hélio<br />

Costa e puxada, ou sob a liderança do veterano e experiente<br />

Manuel Barcelo, teve como assunto “A sepultura do tio<br />

Augusto”.<br />

Seguiu-se a dança do Angrense com uma peça de autoria<br />

do saudoso Abel Filipe que não há muito tempo nos<br />

deixou para sempre após uma morte prematura e inesperada.<br />

Antes de actuar todos os elementos prestaram homenagem<br />

àquele malogrado autor e amante destas danças da<br />

sua terra natal, a Ilha Terceira. Todos estes elementos traziam<br />

sobre o peito, nas suas camisas, uma pequena fita preta<br />

em sinal de luto pela morte daquele elemento da nossa<br />

comunidade. Bem hilariante sob o título “Escola de condução,<br />

pagar e andar a pé”. Aqui foi de morrer a rir com<br />

tanto malabarismo para se obter a carta de condução onde<br />

até havia um chinês (que falava português…uma mistura<br />

digamos, um travesti (todo jeitosinho) uma madame e um<br />

estarola (palerminha). Bem ensaiada com dois veteranos<br />

nestas andanças, o Adriano Borges e o Sérgio. Este bailinho<br />

foi puxado com grande competência por um outro jovem, o<br />

Brian Brasil.<br />

A cidade de Calgary, da Província de Alberta, esteve presente<br />

com a tragicomédia “A Fortuna do Alberto”, de autoria<br />

de Hélio Costa e puxada por Fernando Cruz e que nos<br />

mostrou como alguns filhos tratam com negligência os seus<br />

progenitores e fazem esquemas para lhes surripiar os bens<br />

materiais. Muito bonita, e comovente também, e que é, ao<br />

fim e ao cabo, uma mensagem real do que nos poderá, por<br />

infelicidade, acontecer quando nos encontramos na terceira<br />

idade.<br />

Uma outra peça de revista vinda da Califórnia cujo tema<br />

olvidamos mas que era com assunto sobre a formação duma<br />

ganadaria no Canadá, com o transporte de touros e causa<br />

duma grande confusão, pela má interpretação do inglês por<br />

um dos elementos, na fronteira, com as autoridades canadianas,<br />

de autoria de José Ribeiro. Aos quatro elementos que<br />

aqui se deslocaram se juntou um outro residente aqui em<br />

Toronto, o João Ramos, pois por força maior um dos que<br />

estavam preparados para a digressão não o pode fazer no<br />

último minuto. Boas foram as piadas sobre piadas que<br />

causaram muitas lágrimas de riso.<br />

O Sport Club Lusitânia de Toronto apresentou dois bailinhos<br />

um dos quais esteve em digressão pela Califórnia no<br />

Carnaval passado. O que foi à Califórnia tinha como título<br />

“Forcados de meia tigela” e puxada por Artur de Freitas<br />

fala-nos da “Ganadaria “Cornos ao Luar” e as suas touradas<br />

à meia-noite. Esta bem engraçada comédia dá-nos a visão do<br />

desenrasca de dois elementos que, no último minuto, foram<br />

empossados de enfrentar um touro feroz como forcados. Foi<br />

marrada a “dar com o pau” mas no fim aquele toiro tão temido<br />

foi pacificado e ficou mais manso que um gato de colo.<br />

Sugeríamos aqui que o nosso ganadeiro Élio Leal, um dos<br />

patrocinadores naquela passada digressão pelos Estados<br />

Unidos, contratasse estes “heróis” forcados para deliciarem,<br />

com toda a bravura perante touros nada amigáveis, nas próximas<br />

touradas de praça no mês de Maio e seguintes.<br />

Queríamos aqui deixar uma referência a duas bem pequeninas<br />

“capinhas”, a Alexandra e a Bianca, de 7 e 8 anos de<br />

idade, estavam maravilhosas para pois dançavam como<br />

autênticos mestres e melhor cantavam as estrofes. É assim<br />

nestas idades que se formam elementos que nos anos vindouros<br />

continuarão com as tradições que herdaram de seus<br />

pais e avós. Para essas duas talentosas pequeninas aqui deixamos<br />

um bravo obrigado e que continuem. Também esta<br />

dança era composta por bem conhecidos veteranos nos bailinhos<br />

à moda da Terceira, a Madalena Baptista e a Fátima<br />

Maiato.<br />

A outra dança do Lusitânia tinha como título “Os<br />

rapazes de agora” que nos mostrava as diferenças entre a<br />

juventude uns mais modernos e outros mais rígidos no seu<br />

viver como se estivessem no passado. No fim veio a mensagem<br />

para os jovens se manterem longe das drogas e outros<br />

males que afectam e contaminam muitos dos nossos<br />

jovens. Bem encenada e com excelentes interpretantes dos<br />

quais destacamos o Eduíno Silva, Jonathan Silva, David<br />

Homem, Ronaldo Homem, Magalhães e outros nomes que<br />

há muito vêm pisando os palcos envolvidos nesta expressão<br />

de cultura da Ilha Terceira.<br />

Outro bailinho bem engraçado vindo de São João da<br />

Califórnia foi o “Capítulo de Freiras” de autoria de Daniel<br />

Arruda que faleceu duas semanas após produzir os textos e<br />

que não, por este infeliz desfecho, viu a sua obra a ser passada.<br />

A adaptação à vida das nossas comunidades radicadas<br />

no Canadá foi um trabalho de José Fernandes. Aqui se criticou<br />

com boa disposição as touradas, as festas de Carnaval<br />

canceladas numa Igreja nossa pelo pároco, os clubes e muito<br />

mais que foi de se cair para o lado de tanto rir.<br />

O bailinho de pandeiro do East, um trabalho de João<br />

Linhares, tinha como título “O Bucha e Estica”, os dois<br />

cómicos do cinema, dos anos 30 e 40, onde se dançavam a<br />

música daqueles tempos já lá idos, o “Charleston”. Muito<br />

bem ensaiados e vestidos a preceito daquela era nostálgica,<br />

foi, na nossa opinião, um dos bailinhos com a melhor coreografia<br />

bem como um par de excelentes mestres do pandeiro<br />

que incluía a acrobacia sincronizada.<br />

Terminamos a noite bem cansados pois que desde as 7<br />

horas da tarde foi um passar sem paragem destes bailinhos<br />

que desta vez teve uma excelente sincronização de actuação<br />

inter-clubes porquanto, pela primeira vez, em muitos anos,<br />

já não se teve que esperar uma ou mais horas pela chegada<br />

e actuação dos muitos grupos de bailinhos e que por vezes,<br />

senão quase sempre, tinha o seu término pelas 6 ou 7 horas<br />

da manhã.<br />

Continuação na página 11


<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

9 a 15 de Abril de 2010 11<br />

Páscoa na<br />

comunidade<br />

Continuado da página 10<br />

Uma das danças que não<br />

vimos naquele sábado findo, mas<br />

no dia seguinte, no Domingo, foi a<br />

dança de espada do Centro<br />

Cultural Português de Mississauga<br />

(reportagem noutra página desta<br />

edição), que nos contava uma<br />

história de Amor de Perdição onde<br />

um rapaz pobre e trabalhador para<br />

um rico se enamorou da sua filha.<br />

Este por discordar com este<br />

namoro afastou-o para outro lugar<br />

bem longe da convivência com<br />

aquele seu grande amor e onde<br />

pouco tempo depois morre por<br />

acidente. O desespero da sua bem<br />

amada, o arrependimento daquele<br />

pai, é inarrável. Excelente tema<br />

assim como é o trabalho de todos<br />

os seus interpretantes.<br />

Continuamos, e ainda bem, a<br />

ver muitos dos nossos jovens que<br />

até bem há poucos anos ainda<br />

eram muito novos e que já incorporavam<br />

as danças tanto de<br />

Carnaval como de Páscoa. Alguns<br />

já homens feitos, casados e com<br />

filhos embora de tenra idade e que<br />

nos disseram que irão passar-lhes<br />

este amor pelas danças e bailinhos<br />

da Ilha Terceira tal e qual como<br />

receberam dos seus pais. Como se<br />

pode ver por estas palavras atrás<br />

deixadas esta cultura de teatro<br />

popular, do tipo de revista do<br />

saudoso Park Meyer, de Lisboa,<br />

não vai sucumbir por falta de<br />

gente. Ela será perpetuada e ainda<br />

bem pois também somos amantes<br />

deste tipo de expressão do povo<br />

terceirense que desta forma critica<br />

e faz troça de tudo quanto nos irrita,<br />

mas duma forma de comédia<br />

hilariante pois estas danças de<br />

sabor da Ilha Terceira são uma<br />

forma do seu povo ver o mundo e<br />

expressar-se pela via do teatro<br />

popular que é, na nossa opinião,<br />

um caso ímpar das nossas gentes<br />

inclusive na diáspora.<br />

Paixão de Cristo...<br />

Semana Santa...<br />

Seguindo a tradição,<br />

a Igreja de S.<br />

Francisco de Assis,<br />

localizada na Grace<br />

Street, na zona Oeste da<br />

nossa cidade de Toronto,<br />

preenchida maioritariamente<br />

por fieis de origem<br />

italiana, embora esteja<br />

encravada numa zona<br />

mista de população ítalocanadiana<br />

e luso-canadiana,<br />

organizou a sua procissão<br />

anual segundo a<br />

Bíblia Sagrada, da Paixão<br />

de Jesus Cristo, onde<br />

dezenas de figurantes<br />

representaram ao vivo os<br />

últimos dias da vida de<br />

Jesus Cristo desde a sua<br />

entrada triunfante em<br />

Jerusalém com ramos de<br />

palmeira e muito povo<br />

que o glorificava até à<br />

sua prisão, tortura, julgamento<br />

e crucificação no<br />

Monte Calvário após o<br />

penar do carregar a pesada<br />

cruz onde haveria de<br />

ser pregado.<br />

Assim mostrava-nos Cristo e<br />

todas aquelas personagens<br />

descritas como Caifás, os soldados<br />

judeus e romanos, Judas<br />

Iscariotes, os escribas e sacerdotes<br />

do templo, o governador<br />

romano da Palestina, Poncio<br />

Pilatos, o rei Herodes, José de<br />

Arimatea, Nicodemo e Simão de<br />

Cyrene, este último que ajudou<br />

Cristo no carregar da cruz e<br />

Maria, a mãe de Jesus Cristo,<br />

Maria Madalena, Joana e <strong>Ana</strong>,<br />

irmã de Maria, a Santa Verónica<br />

com o pano com o rosto de Cristo<br />

estampado além de muitas outras<br />

figuras bíblicas encenadas nesta<br />

procissão que percorreu as ruas<br />

de diversos blocos entre a<br />

College Street e Dundas Street<br />

Wes e que contou com a presença<br />

de mais de duas dezenas de milhares<br />

de fiéis nesse trajecto.<br />

Muitos foram também os políticos<br />

que se juntaram e participara<br />

nesta procissão dos quais, os que<br />

conhecemos obviamente, apontamos<br />

os deputados Jack Layton,<br />

Olivia Chow, Rosario Marchese<br />

e os vereadores do Município de<br />

Toronto, Anthony Perruza e Joe<br />

Pantalone. Presente também<br />

Lenny Lombardi, presidente da<br />

primeira estação de rádio multicultural<br />

no Canadá, a CHIN<br />

Radio, que seu pai, Johnnny<br />

Lombardi, falecido no dia 18 de<br />

Março de 2002, fundou há mais<br />

de 50 anos.


12 9 a 15 de Abril de 2010<br />

<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

É o fim da macacada<br />

AIDA BAPTISTA<br />

aidabatista@sapo.pt<br />

Ofereceram-lhe uma<br />

caixa pelo Natal. Na<br />

parte inferior, e por<br />

baixo de uma imagem de<br />

ondas de areia, lia-se<br />

Jardim Zen. Ela não tinha<br />

a menor ideia do que se<br />

tratava. Abriu a caixa e<br />

viu lá dentro um tabuleiro<br />

com um quadrado<br />

saliente no meio, deixando<br />

a toda à volta um<br />

espaço livre de uma mão<br />

travessa. Dentro de um<br />

saco plástico, areia branca;<br />

noutro, pequenos<br />

seixos rolados; alinhados<br />

junto à parede do lado<br />

esquerdo duas palhinhas;<br />

embrulhado num plástico<br />

almofadado um pequeno<br />

pote de cerâmica com<br />

elementos decorativos orientais<br />

em relevo; disposto<br />

na horizontal e bem disfarçado,<br />

por baixo das<br />

pedras e do saco de<br />

areia, um ancinho de<br />

madeira.<br />

Olhou para todos estes elementos<br />

na tentativa de encontrar<br />

algum nexo entre eles. Nada!<br />

Continuava sem perceber. Foi-lhe,<br />

então, explicado o sentido que<br />

aquele conjunto de objectos fazia -<br />

libertar o stress! Como?<br />

Espalhava-se a areia na base do<br />

tabuleiro, dispunham-se os seixos<br />

aqui e ali, manuseavam-se as palhinhas<br />

entre os dedos, como os<br />

pauzinhos chineses a atacar um<br />

prato de arroz chau-chau, com o<br />

ancinho desenhavam-se livremente<br />

na areia caminhos por onde<br />

se deveria escorrer a ansiedade.<br />

Ela sempre a questionar-se<br />

sobre a hora do dia a que poderia<br />

entregar-se àquele deleite de não<br />

ter um dever para cumprir. Com<br />

um sorriso carregado de ironia,<br />

foi precisamente essa a pergunta<br />

que fez ao amigo que lhe providenciara<br />

a oferta. «A que horas é<br />

que eu posso brincar com isso?».<br />

Ele sugeriu-lhe que o colocasse<br />

junto ao telefone. Que sim<br />

que resultava, porque<br />

enquanto segurava o auscultador<br />

com a mão<br />

esquerda, podia perfeitamente<br />

mexer na areia com a<br />

direita. No caso dele, claro,<br />

porque não é canhoto! Esqueceuse<br />

ainda de um outro pormenor –<br />

hoje em dia, os telefones já não<br />

vivem amarrados a um fio, nem<br />

necessitam de um móvel talhado<br />

para lhes servirem de poiso.<br />

Ganharam autonomia e mobilidade,<br />

o que lhes permite<br />

andarem a passear-se pela<br />

casa com o utente, entalados,<br />

num gesto de<br />

aconchego, entre o ouvido e<br />

o ombro. Foi assim que se<br />

tornaram testemunhas de<br />

todas as conversas travadas por<br />

entre as mais diversas tarefas.<br />

Entre a marcação de uma<br />

reunião, encomenda de uma pizza,<br />

alteração de uma consulta médica,<br />

um grito ao filho para que se<br />

despache no banho, um olá de<br />

felicitações a mais um aniversariante<br />

e tantos outros diálogos de<br />

ocasião, há um jantar que se<br />

prepara, uma mesa que se põe,<br />

uma máquina de lavar roupa que<br />

se programa, num cumprimento<br />

de rotinas sem tempo nem espaço<br />

para qualquer jardim Zen que se<br />

queira intrometer na azáfama do<br />

quotidiano.<br />

Com o seu visceral jeito de<br />

tudo sujeitar a um apertado<br />

planeamento, dita-lhe o mais elementar<br />

sentido de organização que<br />

tenha sempre papel e caneta por<br />

perto. Nos momentos de maior<br />

congestionamento de afazeres, é o<br />

papel que lhe serve de jardim Zen,<br />

enquanto a caneta lhe massaja os<br />

dedos deixando escapar a tensão<br />

por entre linhas traçadas ao acaso.<br />

Habituou-se, desde muito cedo, a<br />

fazer estes desenhos como se a sua<br />

mão simplesmente deslizasse sem<br />

querer. Sem uma vontade que<br />

determinasse o que quer que<br />

fosse. E os riscos sobrepunhamse,<br />

ganhando umas vezes formas<br />

angulosas, outras mais<br />

arredondadas, intersectando-se<br />

nos encontros de ocasião. No<br />

meio das listas de compras, da<br />

programação de prioridades das<br />

tarefas a cumprir, eventos a planear,<br />

moradas e números de telefone<br />

a anotar, horários de compromissos,<br />

nomes de pessoas,<br />

ficavam aqueles riscos de inspiração<br />

a lembrar telas de um<br />

abstraccionismo mal conseguido.<br />

Surpreendia-se, muitas vezes,<br />

com o resultado e pensava que se<br />

acrescentasse um toque aqui e ali,<br />

uma oblíqua ou perpendicular no<br />

conjunto das formas desenhadas,<br />

obteria aproximações a muitos<br />

dos quadros que já vira expostos<br />

em galerias de renome.<br />

Naquele dia, porém, tudo<br />

foi diferente. Enquanto<br />

falava, o desenho<br />

tomou conta da sua<br />

mão. E foi aparecendo<br />

de forma natural em quadrículas<br />

arrancadas às folhas da sua<br />

infância longínqua. Primeiro, dois<br />

quadrados geminados. Logo<br />

abaixo da linha divisória, um<br />

quadrado suspenso e apostado na<br />

simetria do desenho perpendicular.<br />

Depois, outro dueto de quadrados<br />

geminados, de forma a que se<br />

obtivesse uma figura rectangular<br />

igual à primeira. E a mão continuava,<br />

numa sequência de mais três<br />

quadrados, rematados por um<br />

semicírculo. Nesta redoma final,<br />

desenhou três figuras sem rosto,<br />

sem nome, apenas gente. Gente<br />

com quem queria brincar.<br />

Colocou-lhes na mão uma pedra.<br />

Ah... lembrou-se, não podia ser<br />

uma pedra qualquer, mas uma<br />

pedra espalmada, daquelas que<br />

avançam rente ao chão com uma<br />

ligeira pancada do pé. Pouco de<br />

cada vez, de modo a percorrer<br />

todo o quadriculado do jogo, sem<br />

ultrapassar as fronteiras das linhas<br />

desenhadas. Começava-se pela<br />

primeira casa e, sempre a pé coxinho,<br />

dava-se a volta completa<br />

empurrando a pedra na ponta do<br />

pé. No caso, na ponta da mão,<br />

porque foi com a mão que pôs<br />

todos os amigos à vez a jogar até<br />

chegar a sua. No equilíbrio<br />

precário de quem não quer perder,<br />

empurrou-os de casa em casa sem<br />

fazer batota. Jogou-o o tempo que<br />

duraram os telefonemas e virou<br />

costas ao protesto de quem achou<br />

mal que não se tivesse concluído a<br />

série. Guardou a caneta, a tempo<br />

de já não ouvir o impropério do<br />

que se sentiu injustiçado porque<br />

era a sua vez.<br />

Chamava-se o jogo da macaca!<br />

Nunca soube por que lhe<br />

deram tal nome, mas logo que<br />

aprendeu a equilibrar-se num só<br />

pé, foi dos primeiros que aprendeu.<br />

Quando era criança, todos os<br />

jogos funcionavam da mesma<br />

forma: ao ar livre, tirando partido<br />

do chão, dos elementos que a<br />

natureza oferecia ou dos desperdícios<br />

jogados no lixo; poucos,<br />

porque o consumismo não se tinha<br />

ainda imposto com a força avassaladora<br />

da contemporaneidade.<br />

Habituada à imensidão dos<br />

espaços que a natureza sempre lhe<br />

ofereceu, não compreende como<br />

se pode meter um jardim Zen num<br />

quadrado de madeira.<br />

Compreende ainda menos as<br />

instruções que, posteriormente,<br />

encontrou na parte debaixo da<br />

caixa:<br />

“Renova o equilíbrio e a simplicidade<br />

na tua vida. Embarca<br />

numa viagem íntima para harmonia<br />

criando os teus próprios caminhos<br />

na areia branca do teu<br />

JARDIM ZEN.<br />

O Jardim Zen é originário do<br />

Japão, onde o budismo Zen tem<br />

uma grande influência. Usado<br />

como sistema de meditação, o<br />

Jardim Zen liberta a mente do<br />

stress, pressões e confusão. Os<br />

seus componentes são singelos. A<br />

areia representa o mar; as pedras a<br />

montanha, e o ancinho serve para<br />

lavrar o jardim. Pode desfrutar<br />

desta antiga tradição cultivando o<br />

seu prório jardim Zen. Ponha-o<br />

em casa ou no escritório”.<br />

É o fim da macacada! –<br />

desabafou.<br />

Às crianças tiraram a rua, aos<br />

mais ve-lhos oferecem palmos de<br />

jardins empacotados.


Stadium Suplemento Desportivo<br />

9 a 15 de Abril de 2010 13<br />

Liverpool, 4 - Benfica, 1.<br />

Jesus arriscou e pagou caro<br />

OBenfica despediu-se da Europa com<br />

uma derrota no Estádio de Anfiled (1-4).<br />

Jorge Jesus arriscou alterar a habitual<br />

estrutura defensiva e a equipa desmoronou-se<br />

ao ritmo dos golos do Liverpool. Ao contrário<br />

do jogo da Luz, o Benfica até entrou mais<br />

forte, mandão, mas perdeu a altivez com o<br />

primeiro golo e demorou a reagir. Jorge Jesus<br />

não está isento de culpas. A falta de conexão<br />

entre o meio-campo e o ataque foi evidente<br />

durante largos minutos, mas o treinador<br />

demorou uma eternidade a tomar decisões.<br />

Benítez tinha anunciado uma entrada forte, Jesus<br />

assumiu que estava a contar com isso, mas afinal saiu tudo<br />

ao contrário. O Benfica, com Ruben Amorim e David Luiz<br />

nas alas e Sidnei a fazer companhia a Luisão, entrou de<br />

cabeça bem erguida, a mandar no jogo. Durante dez minutos<br />

o Liverpool não conseguiu passar da linha do meiocampo<br />

com a bola controlada. Javí García, Carlos Martins<br />

e Ramires, coma a ajuda de Ruben Amorim, mandavam na<br />

zona central, descaídos sobre a direita, mas a conseguir o<br />

que Jesus tinha pedido: mais posse de bola, ao ponto de<br />

levar os «reds», sedentos de bola, ao desespero.<br />

Um período de domínio quase total, com Jesus a bater<br />

Benítez aos pontos na batalha táctica, mas com poucas<br />

oportunidades para o Benfica visar a baliza de Reina. Mas,<br />

aos poucos, o Liverpool conseguiu emancipar-se. Primeiro<br />

aos solavancos, com pontapés para a frente, à procura de<br />

Torres, mas cada vez com mais consistência, principalmente,<br />

tal como tinha acontecido na Luz, a tirar rendimento<br />

dos lances de bola parada. Torres já tinha ameaçado com<br />

duas cabeçadas quando, na marcação de um canto, Dirk<br />

Kuyt antecipou-se a Júlio César e cabeceou para as redes.<br />

A festa das bancadas foi interrompida por um profundo<br />

silêncio. O árbitro assistente estava com a bandeirola levantada<br />

mas, afinal tinha sido mesmo golo. O «Kop», até<br />

então um pouco tímido, explodia em festa. O Liverpool<br />

passava para a frente da eliminatória. O Benfica tentou reagir<br />

de imediato, mas algo não estava a correr bem. Não<br />

havia qualquer ligação do meio-campo com Aimar e<br />

Cardozo, apesar das inconsequentes investidas de Di María<br />

pela esquerda. Oito minutos depois do primeiro golo, os<br />

«Reds ampliaram a vantagem: Mascherano ganhou uma<br />

bola, Gerrard, colocou-a em profundidade entre os centrais<br />

do Benfica, com Lucas a destacar-se a bater Júlio César<br />

como quis. Um lance que colocou em evidência o risco de<br />

desfazer a dupla Luisão/David Luiz que se tem entendido<br />

de olhos fechados. Jesus decidiu esperar e, sob o intervalo,<br />

o Benfica ficou a centímetros de empatar a eliminatória,<br />

com um remate/cruzamento de Sidnei que tabelou em dois<br />

jogadores do Liverpool e saiu pela linha de fundo.<br />

Era urgente mudar alguma coisa, mas continuou quase<br />

tudo igual no início do segundo tempo. O Benfica provava,<br />

agora, do próprio veneno, sujeito a enorme pressão sobre o<br />

seu meio-campo, incapaz de sair a jogar como gosta. O<br />

Liverpool respondia em rápidos contra-ataques e voltou a<br />

ampliar a vantagem, numa jogada a três tempos: Benayon<br />

apanhou a defesa do Benfica em contra-pé, colocou tenso<br />

na direita, Dirk Kuyt devolveu de primeira para o lado contrário<br />

e Torres encostou.<br />

Jesus demorou a reagir e só chamou Kardec aos 66 minutos,<br />

abdicando de Carlos Martins. Três minutos depois o<br />

Benfica entrou de novo na luta, com um pontapé fulminante<br />

de Cardozo na marcação de um livre.<br />

A adrenalina subia nas bancadas e no relvado, a velocidade<br />

de jogo subia e nova oportunidade para o paraguaio,<br />

desta vez às malhas laterais. Uma lesão de Júlio César<br />

obrigou a uma interrupção do jogo. Quebrou-se o ritmo,<br />

entrou Moreira e Torres matou o jogo, com o quarto golo,<br />

em mais um contra-ataque.<br />

Jogo disputado em Anfield Road, em Liverpool.<br />

Liverpool - Benfica, 4-1 (1-2 no encontro da primeira mão).<br />

Ao intervalo: 2-0.<br />

Marcadores:<br />

1-0, Kuyt, 27 minutos.<br />

2-0, Lucas, 34<br />

3-0, Torres, 59.<br />

3-1, Cardozo, 70<br />

4-1, Torres, 82<br />

Equipas:<br />

- Liverpool: Reina, Glen Johnson, Kyrgiakos, Agger,<br />

Carragher, Mascherano, Lucas, Gerrard (Aquilani, 88),<br />

Benayoun (El Zhar, 90), Kuyt e Torres (Ngog, 86).<br />

(Suplentes: Cavalieri, Aquilani, Ngog, Degen, El Zhar,<br />

Ayala e Pacheco).<br />

- Benfica: Júlio César (Moreira, 80), Ruben Amorim,<br />

Luisão, Sidnei, David Luiz, Javi Garcia, Ramires, Carlos<br />

Martins (Kardec, 67), Di Maria, Aimar (Fábio Coentrão,<br />

86) e Cardozo.<br />

(Suplentes: Moreira, Airton, Maxi Pereira, Fábio Coentrão,<br />

Felipe Menezes, Kardec e Éder Luís).<br />

Árbitro: Bjorn Kuipers, da Holanda.<br />

Acção disciplinar: Cartão amarelo para Benayoun (75) e<br />

Aimar (84).<br />

Assistência: Cerca de 45 000 espetadores.<br />

LG.<br />

Atl. Madrid afasta Valência e vai enfrentar o Liverpool<br />

Encontro terminou sem golos<br />

O Atlético de Madrid está nas meias-finais da Liga<br />

Europa, depois de empatar em casa, sem golos, frente ao<br />

Valência. Com Simão a titular, a equipa de Quique Flores<br />

conseguiu segurar a vantagem que trazia da primeira mão,<br />

conferida pelos dois golos marcados fora de portas.<br />

O encontro foi muito protestado pelo Valência que<br />

reclama duas grandes penalidades, uma delas na parte final<br />

da partida.<br />

Os madrilenos entraram melhor no jogo, inclusive.<br />

Logo aos dois minutos, uma iniciativa de Aguero não deu<br />

em golo porque o remate passou a centímetros do poste de<br />

César.<br />

O jogo entrou, depois, na toada mais lenta que favorecia<br />

a equipa da casa. Simão deu mais um aviso à passagem<br />

do minuto 26, quando desviou por cima um cruzamento de<br />

António Lopez.<br />

O Valência, que teve Manuel Fernandes novamente a<br />

actuar no centro da defesa, reclamou uma grande penalidade<br />

por mão de Dominguez, mas, tirando esse lance, apenas<br />

assustou, no primeiro tempo por David Villa, que rematou<br />

ao lado, depois de enganar Juanito e Ujafalusi.<br />

O segundo tempo começou com um grande lance de<br />

Forlan. O uruguaio, isolado por Paulo Assunção, tentou<br />

fazer um golo semelhante ao terceiro de Messi frente ao<br />

Arsenal.<br />

O chapéu saiu com as abas demasiado largas. Ujfalusi<br />

também dispôs de uma grande ocasião à passagem do minuto<br />

65. Depois disso, entraram em acção os postes.<br />

Primeiro foi Forlan, num lance em que César ainda<br />

tocou na bola. Pouco depois, do outro lado, Villa acertou<br />

com estrondo na trave.<br />

Os últimos minutos foram de pressão por parte do<br />

Valência. De Gea, em lances consecutivos, negou o golo a<br />

Zigic e David Navarro. No minuto seguinte, Juanito agarrou<br />

a camisola de Zigic de tal forma que a rasgou. Dentro<br />

da área. Seria penalty, mas o árbitro nada assinalou. Unai<br />

Emery, técnico do Valência, protestou tanto que foi expulso.<br />

Apesar da pressão, o Atlético conseguiu segurar o nulo<br />

e vai defrontar o Liverpool nas meias-finais. Com o final da<br />

participação do Benfica, Simão é o único representante luso<br />

na competição.<br />

Ficha de jogo<br />

Atlético de Madrid: De Gea; Ujfalusi, Juanito, Dominguez<br />

e António Lopez; Paulo Assunção, Raul García, Reyes<br />

(Jurado, 45m), Simão; Aguero (Salvio, 90m) e Forlan<br />

(Camacho, 83m).<br />

Treinador: Quique Flores<br />

Valência: César; Alexis (Navarro 79m),Manuel Fernandes<br />

e Manduro; Pablo, Baraja e Alba; Joaquín (Zigic, 69 m),<br />

Silva, Villa e Mata (Vicente, 69m)<br />

Treinador: Unai Emery


14 9 a 15 de Abril de 2010<br />

Stadium Suplemento Desportivo


Stadium Suplemento Desportivo 9 a 15 de Abril de 2010 15<br />

Editorial Desportivo<br />

O “Mundial” de Futebol (a 62 dias)<br />

e as 15 215 Credenciais!<br />

Desde 1986, no México,<br />

que Campeonatos do<br />

Mundo de Futebol têm<br />

sido por mim acompanhados<br />

bem de perto. Já lá vão 24 anos.<br />

E, meus caros amigos, não tenham<br />

a menor dúvida em como<br />

se trata da melhor competição<br />

desportiva do mundo. Para mim,<br />

de longe superior a qualquer<br />

outro evento desportivo. Não há<br />

Jogos Olímpicos que estejam tão<br />

perto de um “Mundial” de<br />

Futebol, nem nada que se<br />

pareça. O mais semelhante que<br />

acompanhei bem de perto foi o<br />

“Euro 2004”, mas mesmo este,<br />

muito porque foi disputado em<br />

Portugal, sem que eu me possa<br />

esquecer, todavia, do jogo da<br />

abertura, no Estádio do Dragão,<br />

que perdemos contra a Grécia,<br />

assim como da final, que<br />

perdemos contra os mesmos<br />

gregos sem termos apreendido a<br />

lição do primeiro jogo da competição.<br />

No México, ficámos em Monterrey,<br />

bem perto de Saltillo. Quem não se lembra<br />

de Saltillo e de como depois de batermos<br />

a Inglaterra com um golo de Carlos<br />

Manuel, perdemos contra a Polónia de<br />

Mlynarzyk (que era o guarda-redes do FC<br />

Porto) e logo a seguir contra Marrocos,<br />

com Vítor Damas na baliza, depois de<br />

Bento ter fracturado uma perna. O seleccionador-nacional<br />

era o bom-gigante José<br />

Torres.<br />

Depois, a Itália, em 1990, onde<br />

Maradona jogou sempre com o seu melhor<br />

pé injectado. Parecia a pata de um elefante.<br />

Para afastar o Brasil ainda na<br />

primeira fase e depois soçobrar na final<br />

contra a Alemanha em pleno Estádio<br />

Olímpico de Roma.<br />

A Alemanha ganhou “Mundiais” em<br />

1954, 1974 e 1990. Enquanto a Argentina<br />

já esteve em quatro finais, tendo ganho à<br />

Alemanha em 1986 e à Holanda em 1978,<br />

mas perdeu contra o Uruguai em 1930 e,<br />

claro, contra a Alemanha, em 1990.<br />

Em 1994, nos Estados unidos, com o<br />

Brasil a bater a Itália na final, através de<br />

pontapés da marca da grande-penalidade,<br />

com Roberto Baggio a atirar para as<br />

nuvens. Lembram-se?<br />

Em 1998 foi o Brasil que perdeu na<br />

final contra o anfitrião França, e logo por<br />

3-0. O jogo em que Ronaldo, para muitos<br />

amantes dos canarinhos, deixou de ser o<br />

fenómeno.<br />

2002.Coreia-Japão.Com Portugal a<br />

não conseguir ultrapassar a fase inicial,<br />

deixando que a Coreia e os Estados<br />

Unidos avançassem. 1 vitória e 2 derrotas,<br />

para Portugal. Na final, o Brasil a bater a<br />

Alemanha por 2-0, com dois golos de<br />

Ronaldo, o que fez com que o Brasil se<br />

esquecesse da final de França.<br />

Para em 2006, na Alemanha a Itália se<br />

sagrar campeã, depois de termos visto<br />

Portugal chegar ao quarto lugar com<br />

vitórias sobre Angola (1-0), Irão (2-0) e<br />

México (2-1), nos oitavos-de-final por 1-<br />

0 contra a Holanda; nos quartos-de-final<br />

Alexandre R. Franco<br />

Director<br />

contra a Inglaterra, por 3-1; para nas<br />

meias-finais perdermos contra a França<br />

por 0-1 e no desafio para o terceiro e quarto<br />

lugares, por 1-3 contra a Alemanha,<br />

enquanto na final a Itália batia a França<br />

por 5-3 na transformação de pontapés da<br />

marca da grande-penalidade depois de 1-<br />

1 durante o tempo regulamentar. 4º Titulo<br />

para os italianos.<br />

E eis que estamos a 62 dias do início<br />

de mais um Campeonato do Mundo de<br />

Futebol. O 19º. Aquele onde Portugal vai<br />

ser a força que nos leva até ao sul do continente<br />

africano.<br />

15 215 jornalistas com Credenciais<br />

para a cobertura do maior evento desportivo<br />

do mundo. 114 jornalistas canadianos<br />

credenciados e apenas 142 de Portugal.<br />

Uma destas credenciais é a minha.<br />

A certeza de uma maior e melhor<br />

aproximação ao desempenho de Portugal<br />

(e não só) nesta competição. Sinto-me<br />

muito lisonjeado e privilegiado pela distinção<br />

de que fui alvo com esta credencial,<br />

particularmente quando o Campeonato do<br />

Mundo de Futebol é disputado pela<br />

primeira vez no continente onde eu nasci.<br />

ÁRBITROS<br />

João Ferreira dirige segundo derby entre "águias" e "leões"<br />

Oárbitro setubalense João<br />

Ferreira dirige terça feira,<br />

em encontro da 26.ª jornada<br />

da Liga de futebol, o segundo<br />

'derby' entre Benfica e Sporting<br />

da sua carreira e o oita vo clássico<br />

no seu percurso.<br />

João Ferreira, de 42 anos e oficial do<br />

exército, é árbitro desde a época 1986/87,<br />

mas no seu percurso apenas apitou uma vez<br />

o clássico entre “leões” e “águias”, então na<br />

época de 2000/2001, com o Sporting a<br />

vencer por 3-0.<br />

Esta época, o árbitro dirigiu por duas<br />

vezes jogos de Benfica e Sporting, ambos<br />

em partidas da Liga de futebol.<br />

A primeira com o Benfica, na visita, à<br />

sétima jornada, ao Paços de Ferreira (a 05<br />

de outubro), que a equipa "encarnada"<br />

venceu por 3-1.<br />

Já no início do ano, em janeiro, João<br />

Ferreira voltou a dirigir um jogo fora do<br />

Benfica, com a equipa de Jesus a golear no<br />

Funchal o Marítimo por 5-0, em encontro<br />

da 16.ª jornada da Liga.<br />

Com o Sporting, o juiz de Setúbal fez a<br />

estreia na época 2009/2010 em Braga à 17.ª<br />

jornada (29 de janeiro), num jogo em que os<br />

"leões" perderam por 1-0.<br />

Depois disso, o árbitro voltou a ser<br />

nomeado para um jogo dos "leões", à 21ª<br />

ronda, no clássico entre Sporting e FC<br />

Porto, no estádio de Alvalade, no qual a<br />

equipa “leonina” venceu por 3-0.<br />

João Ferreira foi também o quarto árbitro<br />

do encontro entre Benfica e FC Porto (1-<br />

0), dirigido por Lucílio Baptista, no qual se<br />

verificaram os incidentes no túnel da Luz,<br />

entre 'stewards' e os futebolistas Hulk e<br />

Sapunaru.<br />

João Ferreira, de Setúbal, é o árbitro<br />

escolhido pela Comissão de Arbitragem da<br />

LPFP para o derby de terça feira entre<br />

Benfica e Sporting, da 26.ª jornada da Liga<br />

de futebol.<br />

Nas nomeações para a 26.ª ronda, hoje<br />

divulgadas, a Comissão de Arbitragem<br />

apontou ainda Bruno Paixão, também de<br />

Setúbal, para o encontro de sábado entre a<br />

União de Leiria e o Sporting de Braga.<br />

Em Vila do Conde, na visita de sábado<br />

do tetracampeão FC Porto ao Rio Ave,<br />

estará o árbitro portuense Vasco Santos.<br />

Artur Soares Dias, que esteve no centro<br />

da polémica no jogo da última ronda entre<br />

Sporting de Braga e Vitória de Guimarães<br />

(3-2), no qual assinalou quatro grandes<br />

penalidades, três para os “arsenalistas”, e<br />

expulsou quatro vimaranenses, ficou fora<br />

das nomeações.<br />

Programa da 26.ª jornada:<br />

Liga:<br />

- Sexta feira, 09 Abril:<br />

Naval 1º de Maio - Nacional, Lucílio<br />

Baptista (Setúbal).<br />

- Sábado, 10 Abril:<br />

União de Leiria - Sporting de Braga,<br />

Bruno Paixão (Setúbal).<br />

Rio Ave - FC Porto, Vasco Santos (Porto).<br />

- Domingo, 11 Abril:<br />

Leixões - Paços de Ferreira, Cosme<br />

Machado (Braga).<br />

Marítimo - Belenenses, André Gralha<br />

(Santarém).<br />

Vitória de Guimarães - Olhanense,<br />

Olegário Benquerença (Leiria).<br />

- Segunda-feira, 12 Abril:<br />

Vitória de Setúbal - Académica, Pedro<br />

Proença (Lisboa).<br />

- Terça-feira, 13 Abril:<br />

Benfica - Sporting, João Ferreira (Setúbal).<br />

Liga de Honra:<br />

- Sábado, 10 Abril:<br />

Chaves - Gil Vicente, Marco Ferreira<br />

(Madeira).<br />

Estoril - Carregado, Bruno Esteves<br />

(Setúbal).<br />

Beira-Mar - Santa Clara, Duarte Gomes<br />

(Lisboa).<br />

- Domingo, 11 Abril:<br />

Freamunde - Trofense, Pedro Henriques<br />

(Lisboa).<br />

Varzim - Penafiel, Elmano Santos<br />

(Madeira).<br />

Oliveirense - Desportivo das Aves, Paulo<br />

Baptista (Portalegre).<br />

Feirense - Fátima, Rui Costa (Porto).<br />

Portimonense - Sporting da Covilhã, Paulo<br />

Costa (Porto).


16 9 a 15 de Abril de 2010<br />

Stadium Suplemento Desportivo<br />

V I L L A<br />

R I C A


Stadium Suplemento Desportivo<br />

9 a 15 de Abril de 2010<br />

17


18 9 a 15 de Abril de 2010<br />

Stadium Suplemento Desportivo


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9 a 15 de Abril de 2010<br />

19<br />

Cristiano Ronaldo também usa a Pulseira Bioenergética.


20 9 a 15 de Abril de 2010 Stadium Suplemento Desportivo<br />

Benfica<br />

Rui Costa recorre do castigo<br />

Benfica a caminho do título<br />

O Benfica, líder da Liga portuguesa de futebol, anulou uma desvantagem de<br />

dois golos e venceu no terreno da Naval 1.º de Maio, por 4-2, conservando o<br />

avanço de seis pontos face ao Sporting de Braga, à 25.ª jornada.<br />

ASAD do Benfica anunciou<br />

o seu director<br />

desportivo, Rui Costa, vai<br />

recorrer para o Conselho de<br />

Justiça (CJ) da Federação<br />

Portuguesa de Futebol (FPF)<br />

do castigo imposto pela<br />

Comissão Disciplinar (CD) da<br />

Liga de clubes.<br />

"O director desportivo desta<br />

sociedade irá recorrer da decisão<br />

para o Conselho de Justiça", lê-se<br />

num comunicado publicado no sítio<br />

oficial dos "encarnados" na Internet,<br />

apontando críticas ao processo disciplinar<br />

da CD e ao tempo passado<br />

desde a participação até à decisão,<br />

naquilo a que designam por "expedientes<br />

dilatórios do participante".<br />

Segundo os responsáveis do<br />

clube lisboeta, a sentença do organismo<br />

disciplinar da Liga de clubes<br />

"é tanto mais surpreendente quando<br />

se verifica que aquela que era a principal<br />

testemunha indicada pelo participante,<br />

o presidente do Sporting<br />

de Braga, pese embora convocada<br />

por diversas vezes, mostrou-se<br />

indisponível para prestar o seu<br />

depoimento não corroborando,<br />

assim, a tese do seu funcionário".<br />

"As demais testemunhas arroladas,<br />

que indiciavam independência<br />

e isenção no seu depoimento, os<br />

agentes da Polícia de Segurança<br />

Pública de serviço, acabaram por<br />

não ser inquiridas porquanto o participante,<br />

por via de requerimento,<br />

veio a prescindir da sua inquirição",<br />

acrescentaram.<br />

O antigo internacional português<br />

e actual administrador da<br />

SAD "encarnada", Rui Costa, foi<br />

suspenso por 40 dias e multado em<br />

1750 euros pela CD por ofensas verbais<br />

a João Pereira Gomes, director<br />

geral da SAD dos "arsenalistas", e<br />

ainda por permanência indevida na<br />

zona de acesso aos balneários, na<br />

visita a Braga, na primeira volta do<br />

campeonato - a única derrota do<br />

Benfica na competição (2-0).<br />

HPG.<br />

Aproveitando deslizes defensivos, Fábio<br />

Júnior (02 minutos) e Bolívia (12) colocaram<br />

o Benfica numa situação que esta<br />

época só tinha acontecido uma vez, mas, ao contrário<br />

do que sucedeu em Braga, na nona jornada, onde sofreram<br />

a única derrota no campeonato (2-0), os "encarnados"<br />

reagiram rapidamente e foram para o intervalo<br />

em vantagem.<br />

Titular no lugar do argentino Saviola, lesionado,<br />

o brasileiro Weldon revelou-se uma aposta<br />

acertada, ao empatar a partida, com um "bis" no<br />

espaço de dois minutos (16 e 18), antes de outro<br />

argentino, Di María, consumar a reviravolta do<br />

Benfica (38), a primeira da temporada na Liga.<br />

No segundo tempo, o Benfica manteve o controlo<br />

do jogo e os números definitivos do seu<br />

sexto triunfo consecutivo vieram dos pés do<br />

paraguaio Cardozo (55), que igualou o colombiano<br />

Radamel Falcao (FC Porto) no topo da lista<br />

dos marcadores, ambos com 20 golos.<br />

Com 20 vitórias no campeoanto e 28 jogos<br />

seguidos sem derrotas, a equipa de Jorge Jesus<br />

manteve a distância para o Sporting de Braga, que<br />

venceu o Vitória de Guimarães, por 3-2, no<br />

polémico "derby" minhoto, que será alvo de<br />

protesto formal dos vimaranenses.<br />

O FC Porto, que recebeu e venceu o Marítimo<br />

por 4-1, mantém-se na corrida à Liga dos<br />

Campeões, tendo conservado a desvantagem de<br />

cinco pontos para o Sporting de Braga, o seu<br />

adversário mais próximo.<br />

As restantes três partidas registaram um<br />

empate, o que deixa ainda em aberto algumas<br />

contas quanto à luta pela manutenção, tendo se<br />

registado igualdades sem golos nos embates<br />

Paços de Ferreira-Belenenses e Académica-União<br />

de Leiria, enquanto o Olhanense-Vitoria de<br />

Setúbal ficou 2-2.<br />

O Sporting, quarto classificado, a 23 pontos<br />

do líder, registou a sua maior goleada da temporada<br />

na Liga ao vencer o Rio Ave, por 5-0, com<br />

um “hat-trick” de Yannick Djaló.<br />

Sporting Braga - Vitória Guimarães,<br />

3-2 (1-1 ao intervalo)<br />

Nacional - Leixões, 1-0 (0-0)<br />

Sporting - Rio Ave, 5-0 (2-0)<br />

Olhanense - Vitória Setúbal, 2-2 (0-1)<br />

Paços de Ferreira - Belenenses, 0-0<br />

Académica - União Leiria, 0-0<br />

FC Porto - Marítimo, 4-1 (2-1)<br />

Naval 1.º de Maio - Benfica, 2-4 (2-3)<br />

Programa da 26.ª jornada:<br />

- Sexta-feira, 9 Abril:<br />

Naval 1º de Maio - Nacional,<br />

15:15 (SportTV)<br />

- Sábado, 10 Abril:<br />

União de Leiria - Sporting de Braga,<br />

14:15 (SportTV)<br />

Rio Ave - FC Porto, 16:15 (FPtv)<br />

- Domingo, 11 Abril:<br />

Leixões - Paços de Ferreira, 11:00<br />

Marítimo - Belenenses, 11:00<br />

Vitória de Guimarães - Olhanense,<br />

15:15 (SportTV)<br />

- Segunda-feira, 12 Abril:<br />

Vitória de Setúbal - Académica,<br />

15:15 (SportTV)<br />

- Terça-feira, 13 Abril:<br />

Benfica - Sporting, 15:45 (SportTV)


Stadium Suplemento Desportivo<br />

9 a 15 de Abril de 2010<br />

21<br />

Liga dos Campeões<br />

«Furacão» Messi arrasa Arsenal<br />

«Poker» do argentino embala Barcelona para as meias-finais<br />

Amitologia grega conta a lenda de Midas, o<br />

homem que transformava em ouro tudo<br />

aquilo em que tocava. O seu sucessor dos<br />

tempos actuais parece morar em Barcelona. Lionel<br />

Messi, em 2009 galardoado pela FIFA como o<br />

melhor jogador do mundo, tem feito jus ao epíteto<br />

e continua a dar espectáculo atrás de espectáculo.<br />

Depois dos «hat-tricks» recentes para a Liga espanhola,<br />

chegou a vez da Liga dos Campeões. E com bónus. Um<br />

«poker» a coroar uma exibição impressionante. Quatro<br />

esteve bem mais apagado no segundo tempo, prejudicado<br />

pelo futebol mais retraído da sua equipa. Quando Guardiola<br />

trocou Bojan por Touré a confirmação estava dada. Não há<br />

espaço para novo susto. A receita de Londres permitiu ao<br />

técnico espanhol encontrar a dose certa de conservadorismo.<br />

O resultado serve, é preciso segurá-lo.<br />

E o Arsenal não conseguiu encontrar armas para combater<br />

o esquema catalão. Wenger lançou Eboué e Eduardo,<br />

mas os resultados não se vislumbraram. E a melhor oportunidade<br />

foi mesmo do Barcelona. Num lance parecido com<br />

o que deu a vitória ao F.C. Porto frente aos «gunners» nos<br />

oitavos-de-final, Messi cobrou rapidamente um livre e<br />

golos num jogo da «Champions»<br />

Com os quatro golos apontados ao Barcelona, Lionel<br />

Messi entra numa elite que apenas estava reservada a cinco<br />

jogadores. Desde que a Liga dos Campeões foi criada, em<br />

1992, contavam-se pelos dedos de uma mão os goleadores<br />

capazes de festejar por quatro vezes na mesma partida.<br />

Messi, é o sexto.<br />

O holandês Marco Van Basten abriu as hostilidades,<br />

logo no ano de estreia da prova, fazendo todos os golos com<br />

que o Milan bateu o Gotemburgo. A proeza só viria a ser<br />

repetida oito anos mais tarde. Na viragem do século,<br />

Simone Inzaghi, irmão do avançado do Milan, fez quatro<br />

tentos na vitória da Lazio sobre o Marselha, por 5-1.<br />

Seguiram-se Dado Prso e Van Nistelrooy. O croata brilhou<br />

na histórica vitória do Monaco sobre o Deportivo por<br />

8-3, no ano em que os franceses viriam a tombar na final às<br />

mãos do F.C. Porto. A proeza de Prso ganha outro peso<br />

quando se recorda que os quatro golos surgiram em 23 minutos.<br />

No ano seguinte, o avançado holandês do Manchester<br />

United fez os quatro golos da vitória sobre o Sparta de<br />

Praga por 4-1.<br />

Antes de Messi, o último a conseguir festejar um<br />

«poker» foi Shevchenko. O avançado ucraniano foi a<br />

grande figura da goleada arrancada pelo Milan no reduto do<br />

Fenerbahce (0-4) em 2005.<br />

golos, todos eles reveladores da extrema qualidade do<br />

argentino.<br />

O primeiro acto decorreu na primeira parte. Aos 21<br />

minutos, o argentino a quem todos gabam a classe, mostrou<br />

que também é capaz de abrir fendas com o uso da força.<br />

Remate portentoso à entrada da área, após um mau corte de<br />

Silvestre e Almunia estava batido. Aos 37, lembrou que é<br />

exímio a ler o jogo. Depois de desmarcar Abidal na esquerda,<br />

foi à área aproveitar o mau corte da defesa do Arsenal<br />

e, oportunista, bisou. Fechou o turno aos 42, num lance<br />

onde, aí sim, veio ao de cima toda a classe que se lhe reconhece.<br />

Aproveitando o passe de cabeça de Keita, correu<br />

vários metros com a bola controlada e fez um chapéu perfeito<br />

a Almunia.<br />

A inspiração de Messi veio em boa altura, diga-se. É<br />

que o Arsenal já estava em vantagem no marcador. Wenger<br />

havia prometido uma equipa lançada em busca de um golo<br />

madrugador. Na verdade, seja por mérito do Barcelona ou<br />

incompetência londrina, os ingleses nunca conseguiram<br />

assustar verdadeiramente os catalães, quanto mais sufocar.<br />

Mas não foi por isso que o desejado golo madrugador não<br />

apareceu. Milito facilitou, Diaby roubou-lhe a bola, deu<br />

para o «supersónico» Walcott e este assistiu Bendtner. O<br />

dinamarquês permitiu a defesa a Valdés no primeiro remate,<br />

mas, na recarga, não perdoou.<br />

Depois...bem, depois houve o referido «show» de<br />

Messi. E esse vale o bilhete.<br />

Pedro Rodriguez antes do «encore» argentino<br />

Como é tradição, depois da tempestade, surge a calmaria.<br />

O «furacão» Messi não deixou pedra sobre pedra no<br />

Arsenal e o intervalo veio acalmar as hostes. O argentino<br />

isolou Pedro Rodriguez. O «canterano» tentou o chapéu a<br />

Almunia, mas atirou ao lado.<br />

Já com o público a gritar «Olés», extasiado por mais<br />

uma noite de sonho do Barcelona, surgiu o «encore» de<br />

Messi. Arrancou pelo centro, deu cabo dos rins a Eboué,<br />

enganou Vermaelen e, à segunda, bateu Almunia. Bonito<br />

final de festa.<br />

O Barcelona continua na rota certa para a final de<br />

Madrid, onde se poderá tornar bi-campeão europeu. Seguese<br />

José Mourinho e o Inter de Milão. Messi, esse, começa a<br />

esgotar os adjectivos. Para evitar repetições inúteis, um título<br />

que ganhou esta noite: é o melhor marcador da Liga dos<br />

Campeões, com oito golos, superando...Cristiano Ronaldo.<br />

Messi já é o melhor marcador<br />

Argentino já assinou oito golos<br />

Lionel Messi já é o melhor marcador da Liga dos<br />

Campeões, com oito golos.<br />

O avançado argentino do Barcelona marcou os quatro<br />

golos «culé» ao Arsenal, na segunda mão dos quartos-definal<br />

da competição (4-1), e ultrapassou o português<br />

Cristiano Ronaldo, que marcou sete pelo Real Madrid, mas<br />

já foi eliminado da competição.<br />

Wayne Rooney, do Manchester United, ocupa a terceira<br />

posição da tabela dos marcadores, com cinco. Bendtner,<br />

que fez o 0-1 no Camp Nou, ficou-se por quatro, uma vez<br />

que o Arsenal também ficou pelo caminho.<br />

«Poker» na Liga dos Campeões<br />

Messi segue pisadas de Van Basten<br />

Argentino é o sexto a fazer quatro


22 9 a 15 de Abril de 2010<br />

Stadium Suplemento Desportivo<br />

Castigos<br />

Confirmadas ausências de Maxi e Izmailov do "derby"<br />

Odefesa do Benfica Maxi<br />

Pereira e o médio do Sporting<br />

Marat Izmailov vão falhar o<br />

"derby" lisboeta da 26.ª jornada da<br />

Liga de futebol devido a castigo, confirmou<br />

hoje a Comissão Disciplinar<br />

do organismo.<br />

O jogador uruguaio dos "encarnados"<br />

completou uma série de cinco cartões<br />

amarelos no triunfo por 4-2 sobre Naval 1.º<br />

de Maio enquanto o russo do clube de<br />

Alvalade foi expulso na goleada, por 5-0,<br />

sobre o Rio Ave.<br />

Os dois jogadores são assim baixas certas<br />

para o jogo da próxima terça feira, no<br />

Estádio da Luz.<br />

Na habitual lista de castigos semanal da<br />

Comissão Disciplinar da Liga, o Vitória de<br />

Guimarães é o clube mais punido com<br />

cinco jogadores impossibilitados de atuar<br />

na 26.ª ronda, resultado do polémico<br />

“derby” minhoto frente ao Sporting de<br />

Braga.<br />

Para a receção ao Olhanense, os vimaranenses<br />

não vão poder contar com João<br />

Alves (dois jogos), Andrezinho (dois),<br />

Desmarets (um) e Valdomiro (um), todos<br />

expulsos no jogo em Braga, além de<br />

Moreno, que acumulou o quinto cartão<br />

amarelo.<br />

O Vitória de Guimarães foi ainda multado<br />

em 1000 euros.<br />

Do lado do Sporting de Braga, a única<br />

"vítima" do “derby” minhoto foi o peruano<br />

Rodriguez, que falha a deslocação a Leiria<br />

por ter completado também uma série de<br />

cinco amarelos.<br />

Jogadores suspensos:<br />

LIGA:<br />

- 2 jogos:<br />

João Alves (Vitória de Guimarães).<br />

Andrézinho (Vitória de Guimarães).<br />

- 1 jogo:<br />

Alberto Rodriguez (Sporting de Braga).<br />

Desmarets (Vitória de Guimarães).<br />

Valdomiro (Vitória de Guimarães).<br />

Moreno (Vitória de Guimarães).<br />

Maxi Pereira (Benfica).<br />

Tiero (Académica).<br />

Izmailov (Sporting).<br />

Mano (Belenenses).<br />

LIGA DE HONRA:<br />

- 1 jogo:<br />

Godinho (Oliveirense).<br />

Rúben Saldanha (Varzim).<br />

Tito (Varzim).<br />

Clemente (Desportivo de Chaves).<br />

Leandro Pimenta (Beira-Mar).<br />

Maurício (Feirense).<br />

LG.<br />

Champions<br />

Sneijder confirma Inter nas meias, sete anos depois<br />

Mourinho conduz italianos a nova vitória em Moscovo (1-0)<br />

Quaresma não saiu do banco<br />

Santa Clara<br />

Hernâni e Lico<br />

nos convocados<br />

para Aveiro<br />

Otreinador adjunto do Santa Clara, Filipe<br />

Almeida, garantiu que a sua equipa vai<br />

“tentar surpreender” o Beira-Mar na<br />

deslocação sábado a casa do líder do Liga de<br />

Honra, excluindo outro cenário que não o da<br />

vitória.<br />

Sem surpresa, sem dúvidas<br />

e sem emoção: foi<br />

assim que o Inter garantiu<br />

o apuramento para as meiasfinais<br />

da Liga dos Campeões, ao<br />

vencer o CSKA, em Moscovo (1-<br />

0) graças a um golo madrugador<br />

de Sneijder. A fórmula-<br />

Chelsea, usada por Mourinho<br />

na eliminatória anterior, voltou a<br />

dar certo, com o holandês a<br />

actuar nas costas de um tridente<br />

formado por Etoo, Milito<br />

e Pandev.<br />

Sneijder cobrou um livre directo<br />

logo aos 6 minutos, com a bola a passar<br />

por baixo da barreira, iludindo o<br />

guarda-redes Akinfeev. A partir daqui<br />

assistiu-se a uma demonstração de<br />

solidez táctica do Inter, que controlou<br />

sempre as iniciativas de um CSKA<br />

obrigado a marcar três golos para dar<br />

a volta à eliminatória.<br />

A tarefa dos russos ficou ainda<br />

mais complicada no recomeço, com o<br />

nigeriano Odiah a ver o segundo<br />

cartão amarelo e a deixar a sua equipa<br />

oom um homem a menos. Em gestão<br />

de esforços, o Inter não procurou o<br />

segundo golo com muita intensidade,<br />

mas teve, ainda assim, as melhores<br />

oportunidades até final.<br />

Ricardo Quaresma não saiu do<br />

banco dos suplentes neste jogo que<br />

permitiu ao Inter fazer o melhor<br />

resultado europeu dos últimos sete<br />

anos: desde 2003 que a equipa não<br />

chegava às meias-finais da Liga dos<br />

Campeões. Quanto a Mourinho,<br />

regressa a uma fase da prova que bem<br />

conhece (quarta presença) mas da<br />

qual estava arredado desde 2007.<br />

O Inter já sabe que é contra o<br />

Barcelona que vai disputar as meiasfinais.<br />

No estádio Luzhniki as equipas alinharam:<br />

CSKA: Akinfeev; A. Berezutski, V.<br />

Berezutski (Odiah, 14), Ignashevich,<br />

Schennikov; Semberas, Mamaev;<br />

Dzagoev, Honda (Rahimic, 77),<br />

Gonzalez; e Necid (Guilherme, 71).<br />

INTER: Júlio César; Maicon, Lúcio,<br />

Samuel e Zanetti; Cambiasso,<br />

Stankovic e Sneijder (Muntari, 86);<br />

Pandev (Chivu, 63), Etoo e Milito<br />

(Balotelli, 74).<br />

Marcador: Sneijder, 6 m.<br />

Expulsão: Odiah, 49 m.<br />

“Abordaremos o jogo na máxima força” e vamos a<br />

Aveiro “buscar os três pontos”, porque “não pensamos<br />

noutro cenário”, afirmou o adjunto dos “encarnados” de<br />

Ponta Delgada, numa conferência de imprensa no<br />

Estádio de S. Miguel.<br />

Segundo acrescentou, o “Beira-Mar gosta de jogar e<br />

tem os mesmo objetivos” do Santa Clara - regresso à<br />

Liga principal - , cabendo aos açorianos “tentar surpreender”<br />

em termos estratégicos durante a partida.<br />

São “duas equipas que se conhecem bem, são duas<br />

excelentes equipas”, sublinhou Filipe Almeida, garantindo<br />

um plantel “fresco de ideias, confiante e concentrado”.O<br />

Beira Mar é líder isolado da Liga de Honra, com<br />

46 pontos, e o Santa Clara ocupa a terceira posição,<br />

com menos três.<br />

Ney, Hernâni, Lico e Tó Miguel regressaram à lista<br />

de convocados do Santa Clara, para a deslocação de<br />

sábado ao reduto do Beira-Mar, da 26.ª jornada da Liga<br />

de Honra de futebol.<br />

Com todo o plantel disponível, o treinador dos<br />

“encarnados” de Ponta Delgada, Vítor Pereira, deixou<br />

de fora dos 18 convocados quatro jogadores chamados<br />

na última jornada - João Botelho, Vítor Alves, Fofana e<br />

Neto.<br />

O encontro entre o Santa Clara (terceiro classificado,<br />

com 43 pontos) e o Beira-Mar (primeiro, com 46)<br />

tem início às 16:00 de sábado, sendo dirigido pelo árbitro<br />

Duarte Gomes, de Lisboa.<br />

Lista dos 18 convocados:<br />

- Guarda-redes: Matt Jones e Ney.<br />

- Defesas: João Dias, Danilo, Stopira, Gonçalo e<br />

Hernâni.<br />

- Médios: Ruy Netto, Valter, Gabi, Oliveira e Tó<br />

Miguel.<br />

- Avançados: Feliciano, Lico, Leandro Tatu, Nuno<br />

Santos, Rincon e Renan.<br />

API.<br />

ONT. REG. # 1649491


Stadium Suplemento Desportivo<br />

9 a 15 de Abril de 2010 23<br />

Primeira Liga<br />

Liga de Honra<br />

II Divisão Série Norte<br />

II Divisão Série Centro<br />

II Divisão Série Sul<br />

III Divisão Série A<br />

Subida<br />

III Divisão Série B III Divisão Série C III Divisão Série D<br />

Subida<br />

Subida<br />

Subida<br />

Permanência<br />

Permanência<br />

Permanência<br />

Permanência<br />

III Divisão Série E III Divisão Série F Série Açores III Divisão Série Madeira<br />

Subida<br />

Subida<br />

Subida<br />

Permanência<br />

Permanência<br />

Permanência<br />

O SUPLEMENTO DESPORTIVO<br />

FEITO PARA SI!


24 9 a 15 de Abril de 2010<br />

Stadium Suplemento Desportivo<br />

Promoção<br />

Série Açores<br />

Despromoção<br />

Taça de Portugal: apuramento<br />

para a final com novo horário<br />

F.C. Porto-Rio Ave no dia 14 de Abril, pelas 14h45<br />

AFederação Portuguesa de Futebol comunicou as alterações<br />

ao calendário dos encontros da segunda mão das meiasfinais<br />

da Taça de Portugal.<br />

A Naval recebe o Desportivo de Chaves no dia 13 de Abril,<br />

pelas 13 horas, com transmissão na FPtv. Um dia depois o F.C.<br />

Porto joga com o Rio Ave no Estádio do Dragão, com apito inicial<br />

marcado para 14h45, e transmissão directa da FPtv.<br />

Liga Espanhola<br />

Liga Italiana<br />

Liga Inglesa<br />

- Sexta-feira, 9 Abril:<br />

Naval 1º de Maio - Nacional, 15:15 (SportTV)<br />

- Sábado, 10 Abril:<br />

Aston Villa-Chelsea, 12:00<br />

União de Leiria - Sporting de Braga, 14:15 (SportTV)<br />

Fiorentina-Inter de Milão, 14:45<br />

Real Madrid-Barcelona, 16:00<br />

Rio Ave - FC Porto, 16:15 (FPtv)<br />

- Domingo, 11 Abril:<br />

Blackburn-Manchester United, às 8:30<br />

Manchester City-Birmingham, 11:30<br />

Vitória de Guimarães - Olhanense, 15:15 (SportTV)<br />

- Segunda-feira, 12 Abril:<br />

Vitória de Setúbal - Académica, 15:15 (SportTV)<br />

- Terça-feira, 13 Abril:<br />

Benfica - Sporting, 15:45 (SportTV)<br />

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Stadium Suplemento Desportivo<br />

9 a 15 de Abril de 2010 25<br />

Champions<br />

Meias-finais sem ingleses, sete anos depois<br />

Mourinho entre quatro representantes de países diferentes, tal como em 2003/04<br />

Aeliminação do Manchester<br />

United, diante do Bayern de<br />

Munique, deixa as meias-finais<br />

da Liga dos Campeões 2009/10<br />

sem representantes ingleses. Tal não<br />

acontecia desde a temporada<br />

2002/03, ou seja, há sete anos.<br />

Para além do Manchester United, também<br />

o Arsenal foi eliminado nos quartosde-final<br />

da principal competição europeia<br />

de clubes, diante do Barcelona. O facto de<br />

não estar nenhuma equipa inglesa entre as<br />

quatro melhores do continente ganha ainda<br />

maior relevância se tivermos em conta que,<br />

nos últimos três anos, houve sempre três<br />

equipas deste país nas meias-finais.<br />

O apuramento do Bayern de Munique,<br />

em Manchester, garante também que<br />

estarão quatro países representados nas<br />

meias-finais. Para além do emblema<br />

alemão, teremos ainda um clube espanhol<br />

(Barcelona), um francês (Lyon), e um italiano<br />

(Inter).<br />

A última vez que as meias-finais tiveram<br />

representantes de quatro países diferentes<br />

foi em 2003/04. Nesse ano o título<br />

europeu foi para o F.C. Porto, que era<br />

treinado por...José Mourinho.<br />

Nani bisa mas Bayern elimina Man. Utd<br />

Ingleses até estiveram a vencer por 3-0<br />

Festa alemã no «teatro dos sonhos».<br />

Num dramático duelo de gigantes caiu<br />

aquele que era mais candidato. O<br />

Manchester United venceu o jogo (3-2),<br />

chegou a encantar quando vencia por 3-0<br />

mas, mesmo não perdendo, perdeu-se e<br />

deixou fugir a terceira final consecutiva. O<br />

Bayern Munique regressa às meias-finais<br />

da prova milionária, um facto que não<br />

alcançava desde a temporada 2000/01,<br />

quando se sagrou vencedor.<br />

A entrada do Manchester foi avassaladora.<br />

Guiados por um surpreendente<br />

Darren Gibson e aproveitando toda a classe<br />

de Nani, os homens de Alex Ferguson fizeram<br />

dois golos antes dos dez minutos. Os<br />

alemães ainda nem tinham percebido bem o<br />

que se passava e já tinham de correr atrás da<br />

eliminatória.<br />

Lyon perde em Bordéus<br />

mas quebra maldição<br />

Vamos aos golos. O primeiro é de<br />

Gibson, é certo, mas Butt, o tal guardaredes<br />

que passou de não utilizado no<br />

Benfica a titular do Bayern Munique, também<br />

pode reclamar uma quota-parte do<br />

mesmo. Facilitou e pagou por isso. Isto, aos<br />

três minutos. Aos sete, o «teatro dos sonhos»<br />

assistiu a um momento para mais tarde<br />

recordar. Trabalho brilhante de Valência na<br />

direita e Nani, com um precioso toque de<br />

calcanhar, aumentava a contagem.<br />

A perseguição que os colegas lhe<br />

moveram durante os festejos impediu o<br />

tradicional salto mortal.<br />

Para não desabituar, aos 41 minutos,<br />

após nova assistência de Valencia, bisou e<br />

lá pôs em prática a acrobacia do costume.<br />

Afinal, o Manchester parecia colocar um<br />

ponto final na eliminatória. Parecia...<br />

Dois minutos volvidos e Olic, o mesmo<br />

que deu a vitória em Munique no último<br />

fôlego, traz o Bayern de novo para a disputa<br />

da eliminatória, aproveitando a displicência<br />

de Carrick.<br />

Rafael anuncia o que Robben confirma<br />

O Bayern já parecia entrar mais decidido<br />

na segunda metade. A consciência de<br />

que um golo dava o apuramento fez os<br />

José Mourinho<br />

homens de Van Gaal perderem a timidez. O<br />

tónico final teria as cores encarnadas do<br />

Manchester. Rafael agarrou Ribéry quando<br />

este lhe fugia e viu o segundo amarelo. Os<br />

ingleses teriam de jogar praticamente toda a<br />

segunda parte com menos um elemento.<br />

Era a vez dos alemães massacrarem.<br />

Ferguson trocou Rooney, compreensivelmente<br />

apagado, por Oshea e decretou o<br />

reunir das tropas. Era hora de defender.<br />

Nani, de longe o melhor do Manchester,<br />

ainda teve uma cavalgada impressionante<br />

que Butt evitou que se transformasse no<br />

«hat trick», mas pouco mais se viu do<br />

Manchester no ataque.<br />

Esperava-se o golo do Bayern, tal a<br />

pressão exercida e este surgiu no mais<br />

improvável dos lances: de bola parada.<br />

Robben ficou esquecido à entrada da área,<br />

num canto, encheu o pé e fez um golo de<br />

belo efeito que deu o apuramento aos<br />

alemães.<br />

Em novo encontro de loucos numa<br />

competição que tem mostrado momentos<br />

para todos os gostos, o Bayern Munique<br />

saiu a rir. Perdeu pela primeira vez em Old<br />

Trafford, mas perder assim até sabe bem.<br />

Segue-se o Lyon no último passo antes da<br />

final de Madrid.<br />

Lyon perde em Bordéus<br />

mas quebra maldição<br />

Lisandro não jogou, mas<br />

está nas meias-finais<br />

Após três eliminações nos quartos-definal<br />

da Liga dos Campeões, o Lyon chega<br />

pela primeira vez às meias-finais da competição.<br />

A equipa de Claude Puel não contou<br />

com o castigado Lisandro em Bordéus,<br />

e acabou por perder (1-0), mas ainda assim<br />

seguiu em frente, já que na primeira mão<br />

tinha vencido 3-1.<br />

O Bordéus conseguiu a quinta vitória<br />

em cinco jogos caseiros, na presente edição<br />

da Liga dos Campeões, mas ainda assim<br />

ficou pelo caminho.<br />

O único golo da partida foi apontado<br />

por Marouane Chamakh, mesmo à beira do<br />

intervalo (45m). Um minutos antes já<br />

Diarra tinha acertado na barra.<br />

A três minutos do fim o Bordéus esteve<br />

perto de garantir o apuramento, mas Lloris<br />

negou o golo a Wendel, com uma espantosa<br />

defesa.<br />

Na sua primeira aparição nas meiasfinais<br />

da Liga dos Campeões o Lyon vai<br />

defrontar o Bayern de Munique, que afastou<br />

o Manchester United.<br />

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26<br />

9 a 15 de Abril de 2010<br />

<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

A sua Árvore Grátis!<br />

GreenHere anuncia a sua segunda<br />

edição do projecto “Plante uma<br />

Árvore Grátis no seu Jardim” destinado<br />

aos residentes de Davenport West.<br />

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pavimentada no seu jardim com a<br />

dimensão de 4x4 metros.<br />

• Ser capaz de proporcionar água, adubo e<br />

a manutenção e poda da sua<br />

jovem árvore, garantindo o seu crescimento<br />

saudável.<br />

Se possui os requisitos mencionados, telefone<br />

para GreenHere 416-901-2006 ou através do site<br />

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adubar a sua nova árvore, demonstrar a forma de<br />

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Arvore Grátis no seu Jardim” dirige-se a escassez<br />

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nocivos dos raios ultravioletas; • Absorve poluentes<br />

mantendo o ar limpo e produz oxigénio ajudando-o<br />

a respirar melhor; • Valoriza uma propriedade<br />

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ficou mais rica<br />

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fica situado no coração<br />

da Comunidade, mais<br />

concretamente no 164<br />

Ossington Ave, a sul da<br />

Dundas, com o Tel.<br />

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poderá encontrar o<br />

mais variado tipo de<br />

Crepes, para além de<br />

sopas, de massas, de<br />

sanduíches e de bolos,<br />

sem esquecermos o<br />

excelente ambiente<br />

que ali é proporcionado.<br />

Ficámos muito bem<br />

impressionados com este<br />

novo restaurante, onde a<br />

grande especialidade são<br />

as crepes e onde, particularmente<br />

aquele que trabalham<br />

na zona da Dundas e<br />

Ossington, poderão desfrutar<br />

de um almoço leve,<br />

agradável e rápido.<br />

De parabéns está o<br />

casal Pinarreta que lançou<br />

mãos a esta forma de proporcionar<br />

a todos os seus<br />

clientes um menu diferente,<br />

saboroso e de “take<br />

out” rápido. Os nossos<br />

agradecimentos pelo convite<br />

de que fomos alvos.<br />

mãe e filha<br />

Leia nosso jornal na net:<br />

www.postmilenio.com


<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

9 a 15 de Abril de 2010<br />

27<br />

O país está “Roto”,<br />

defraudado, podre!<br />

Os nossos “ricos”<br />

gestores!<br />

DR. LUIS BARREIRA<br />

Opaís está a<br />

sustentar<br />

uma “cambada”<br />

de malan-<br />

CRUZ DOS SANTOS<br />

dros, de proxenetas,<br />

que, ultimamente, tem vivido à<br />

custa de subsídios, abonos, pagos por<br />

todos nós contribuintes, através dos nossos<br />

impostos, e...com que sacrifício! Por<br />

outro lado, Portugal, não produz nada, a<br />

classe política, ou melhor, uma grande<br />

maioria dos políticos que têm estado em<br />

funções e as pessoas que lhes estão à<br />

volta e que os sustentam, acabam por<br />

sustentá-los politicamente nos partidos.<br />

A fonte de rendimento acaba por ser o dinheiro que<br />

sai da corrupção. “As obras do Estado custam várias<br />

vezes mais do que as previsões, não constando que qualquer<br />

Governo tivesse solicitado a intervenção das polícias<br />

para investigar os factos causadores de tais excessos”.<br />

Uma vergonha! O país está, completamente podre!<br />

Ontem, foram os aviões a jacto, os “F-16”; hoje, os submarinos.<br />

Quase, todos os dias, há notícias de desvio de<br />

verbas, de milhões, de milhares de milhões. As contas<br />

públicas atingiram os desequilíbrios que são conhecidos.<br />

Portugal tem cerca de dois milhões de pobres,<br />

depois há mais umas centenas de milhares que estão<br />

também com um pé na pobreza e outro ainda na ideia de<br />

que são da classe média. São pessoas desesperadas que<br />

vivem para comer no dia-a-dia e não têm nenhuma<br />

capacidade de reivindicação. Por outro lado, há os portugueses<br />

que emigram, que abandonam o país e que<br />

depois não têm nenhuma capacidade de intervenção em<br />

Portugal; ou seja, não há um retorno de ideias ou de<br />

influências dessas pessoas para mudar o país. Depois<br />

temos o número de desempregados que tem vindo a<br />

aumentar, a nova emigração está no terreno, o nível de<br />

vida estagna, a corrupção campeia, a burocracia “pesada”<br />

permanece e esmaga os cidadãos, ajuda os corruptos<br />

e afugenta os investidores, sem qualquer benefício<br />

colectivo; os combustíveis não param de subir, o ensino<br />

é um desastre, a justiça emperra, a esperança resta quase<br />

só para os ricos.<br />

A Administração Pública tem um peso financeiro<br />

desmedido e incomportável, e fornece-nos serviços<br />

medíocres, quando não prejudiciais. O sistema fiscal é<br />

inutilmente complicado, demasiadas vezes incompreensível<br />

e sempre instável, porque todos os anos as alterações<br />

contam-se pelas dezenas ou centenas: é um factor<br />

adverso da atracção de investimentos. Vivemos no meio<br />

de um ardil, de um engano magistral, de um mundo<br />

desaparecido, que nos recusamos a reconhecer como tal,<br />

e que politicas artificiais pretendem perpetuar.<br />

Há anos que, fora do Estado, isto se entendia, se<br />

explicava e se advertia. Em vão!<br />

Os especialistas em<br />

imobiliário afirmam<br />

frequentemente que,<br />

as habitações de valor<br />

médio, são aquelas que<br />

têm mais dificuldade em<br />

ser vendidas.<br />

Contrariamente, para as<br />

casas de luxo, não faltam<br />

compradores.<br />

Na semana passada, numa das<br />

marinas algarvias, um elemento<br />

da organização, que promovia a<br />

venda de barcos de recreio,<br />

declarava, frente às câmaras de<br />

televisão, que a maior dificuldade<br />

das suas vendas eram os<br />

barcos da gama média. Acima de<br />

1 milhão de euros, vendiam-se<br />

bem.<br />

Poderia continuar exaustivamente<br />

a dar exemplos desta<br />

natureza, que reforçam a convicção<br />

de que, no Portugal actual,<br />

a chamada “classe média” está<br />

em vias de extinção, dando lugar<br />

a dois grupos distintos de<br />

cidadãos: os “muito ricos” e os,<br />

comparativamente, “muito<br />

pobres”.<br />

Gravitando em torno desses<br />

dois grupos, vive um conjunto de<br />

extractos sociais, de dimensão<br />

cada vez mais reduzida, atraídos<br />

pela respectiva força centrípeta<br />

dos dois principais grupos.<br />

Para esta situação contribui,<br />

em larga escala, muita da corrupção<br />

existente e as dificuldades<br />

do aparelho policial e judiciário,<br />

em detectar e punir a grande<br />

fraude, (responsáveis pelo<br />

aparecimento de súbitas fortunas)<br />

mas também muita da apatia<br />

social, para não dizer autorização<br />

pública, em permitir o desenvolvimento<br />

de grandes contrastes<br />

de ganhos económicos, entre<br />

profissões e entre diferentes<br />

graus de responsabilidade, no<br />

seio das actividades económicas<br />

que exercem.<br />

Tornou-se comum, embora<br />

escandaloso, constatar a enorme<br />

diferença entre os salários dos<br />

trabalhadores e as remunerações<br />

e prémios dos gestores, quer de<br />

empresas públicas ou das privadas.<br />

A esse propósito, vale a pena<br />

recordar as palavras denunciadoras<br />

de um cronista do Jornal de<br />

Notícias que nos lembrava, em<br />

finais do ano passado, que: “ ... os<br />

portugueses comuns (os que têm<br />

trabalho) ganham pouco mais de<br />

metade (ou seja 55%) do que se<br />

ganha na zona euro, mas os nossos<br />

gestores recebem, em média:<br />

- mais 32% do que os<br />

americanos;<br />

- mais 22,5% do que os<br />

franceses;<br />

- mais 55 % do que os<br />

finlandeses;<br />

- mais 56,5% do que<br />

os suecos".<br />

Quiseram fazer-nos pensar<br />

que, no futuro, os rendimentos do<br />

trabalho do conjunto da<br />

sociedade portuguesa, tenderiam<br />

a aproximar-se da média<br />

europeia mas, o que verificamos<br />

há muito e há tempo suficiente<br />

para fossem tomadas medidas<br />

correctivas, é que se alargou o<br />

fosso entre ricos e pobres, ultrapassando<br />

os primeiros, a própria<br />

média da Europa.<br />

Tendo consciência de que o<br />

nosso aparelho económico está<br />

longe de ter a performance da<br />

média europeia, para poder proporcionar<br />

um equilíbrio social<br />

razoável, é um crime moral<br />

autorizar tamanhas retribuições<br />

aos gestores, por muito bons que<br />

eles sejam e por muito bom que<br />

tenha sido o seu desempenho<br />

profissional.<br />

Se a justificação para admitir<br />

tais disparidades, é o receio de<br />

que os bons gestores fujam para o<br />

estrangeiro, duvido que tal aconteça.<br />

Hoje em dia, a crise e o<br />

desemprego dos autóctones, não<br />

aconselha tal atitude.<br />

Além disso, pelos dados que<br />

são conhecidos, quem tem<br />

tendência a sair do País, para<br />

conseguir um emprego ou um<br />

salário mais razoável, são os trabalhadores<br />

sem grandes qualificações,<br />

tentando desesperadamente<br />

sair da situação de miséria<br />

anunciada, para onde estão a ser<br />

empurrados.<br />

A partir do momento em que<br />

a sociedade portuguesa passou a<br />

ter consciência deste tipo de<br />

desigualdades salariais, face à<br />

denúncia de alguns órgãos de<br />

comunicação social, tiveram<br />

lugar algumas atitudes públicas.<br />

A que passou a considerar os<br />

detentores dessas remunerações<br />

milionárias, como os vilões da<br />

sociedade, esquecendo que os<br />

seus ganhos estavam devidamente<br />

autorizados e sancionados<br />

pela sua hierarquia, privada ou<br />

estatal e outra reação do tipo justificativo,<br />

que argumentava a<br />

falta de interesse das críticas,<br />

porque não era com esse dinheiro<br />

que se equilibravam as contas<br />

públicas, esquecendo a imoralidade<br />

que isso representava, face<br />

ao estado geral do País e aos sacrifícios<br />

pedidos à generalidade da<br />

população.<br />

Se o País quer sair deste<br />

“atoleiro económico” em que se<br />

encontra, não tem ncessariamente<br />

que nivelar por baixo, mas<br />

não pode colocar o topo da<br />

pirâmide social acima das<br />

nuvens.<br />

A não ser que a tão propagada<br />

ascensão social seja um mito e só<br />

se possa atingir “caindo” no topo<br />

de “paraquedas”. Será?


28<br />

9 a 15 de Abril de 2010<br />

<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

Filme da semana:<br />

Death at a Funeral<br />

Agenda Comunitária<br />

CASA DOS AÇORES – 1136 College St.<br />

– 416-603-2900<br />

10 de Abril - Cantigas ao Desafio com<br />

Vasco Aguiar, José Plácido, José Borges,<br />

Manuel dos Santos e José Fernandes,<br />

acompanhados por Gabriel Teves,<br />

Januario Araujo e Leonardo Medeiros.<br />

Para mais informações e reservas contacte<br />

a CAO 416 603 2900 ou Cidália Sousa<br />

289 997 8946<br />

O Luso Support Centre está agora a aceitar<br />

inscrições para o novo programa<br />

“Universidade Sénior”, um programa educacional<br />

para pessoas da terceira idade.<br />

Em princípio o programa irá começar com<br />

aulas de informática (Computador - como<br />

usar a internet etc.), um workshop sobre o<br />

sistema eleitoral dos três níveis de governo,<br />

municipal, provincial e federal e aulas<br />

de exercício. Os interessados devem telefonar<br />

para o Luso Support Centre através<br />

do número 416-761-9761 ou podem passar<br />

pelo 2295 St. Clair Ave. W. para levantar<br />

uma inscrição.<br />

SPORT CLUB LUSITÂNIA DE TORON-<br />

TO – 103 OSSINGTON ST. – TEL. 416-<br />

532-3501<br />

Sábado, 10 de Abril, 34º Aniversário com<br />

a tradicional procissão, jantar com a presença<br />

de convidados de honra. Reservas:<br />

416-532-3501.<br />

Elenco voz: Chris Rock, Martin Lawrence, Tracy Morgan,<br />

Danny Glover, Regina Hall...<br />

Género:Comédia<br />

Direcção de Produção: Neil LaBute<br />

Duração: 1 hr. 50 min.<br />

SINOPSE:<br />

Em um funeral, os segredos de uma família vem a tona, causando<br />

muita confusão. Refilmagem de Morte no funeral (2007), de Frank Oz.<br />

CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS<br />

DE MISSISSAUGA – Tel. 905-286-1311.<br />

Não perca a Festa do Dia da Mãe, a 8 de<br />

Maio de 2010.<br />

Comissão de Festas de Nossa Senhora da<br />

Luz – 706 Old Weston Rd.<br />

Tradicional Matança do porco, a 1 de<br />

Maio de 2010, com jantar e Baile abrilhantado<br />

pelo DJ 5 Star. Adultos: $20;<br />

Crianças (até aos 10 anos): $12.50. Para<br />

mais informações ou marcações, por favor<br />

contacte: José Bettencourt: (416) 454-<br />

4538; José M. Bettencourt: (416) 457-<br />

2196; David Miranda: (416) 588-4506<br />

SPORTING CLUBE PORTUGUÊS DE<br />

TORONTO – 1650 Dupont St. – Tel. 416-<br />

763-1707<br />

A 9 de Abril, grande noite de Concertinas<br />

A 11 de Abril, Torneio de Ténis de Mesa.<br />

A 16 de Abril, Noite de Fado Vadio.<br />

A 17 de Abril, Noite de Folclore.<br />

A 23 de Abril, Porto de Honra com as presenças<br />

do Presidente do Sporting Clube de<br />

Portugal, Dr. José E. Bettencourt, do Vice-<br />

Presidente das Filiais, Engº Rogério Brito<br />

e, também, a presença de Mário Lino.<br />

A 24 de Abril, Jantar de Gala, no Oásis<br />

Convention Center.<br />

Para mais informações sobre estes eventos:<br />

416-763-1707.<br />

Baile Da Primavera<br />

Salão Paroquial de Santa Maria Dos<br />

Anjos, 1481 Dufferin St. Toronto,<br />

(Dufferin & Davenport)<br />

Sabado, 17 de Abril 2010, o jantar será<br />

servido ás 7 horas da noite.<br />

Música para Dançar com Ilusions Dj<br />

Productions e Tony Silveira<br />

Adultos: $25, Crianças até 10 anos: $15<br />

Contacte Eric Goulart 416-908-8047 ou<br />

416-656-4170<br />

Classificados<br />

Secretária para Escritório de Representação<br />

Banco Português com Escritório de<br />

Representação em Toronto precisa de<br />

Secretária que fale e escreva, fluentemente,<br />

Português e Inglês, com conhecimentos de<br />

informática na área do utilizador, Word, Excel,<br />

power point, Outlook e Internet, boa capacidade<br />

de comunicação, facilidade de relacionamento<br />

com a Comunidade Portuguesa e com experiência<br />

na banca portuguesa de dois a três anos.<br />

Salário anual: $40 000.00 CAD.<br />

Enviar currículo para o fax: 416-603-8892 ou<br />

para o e.mail faria@bbcatoronto.com<br />

Companhia Portuguesa precisa de “chauffer”<br />

(condutor – motorista) com experiencia em “disposal”<br />

e com carta de condução DZ. Os interessados<br />

deverão telefonar para: 416-2743057.<br />

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Resumés ou CV devem ser enviados para o Fax:<br />

905-363-2002, à atenção do Human Resource<br />

Manager, ou enviados por e.mail para:<br />

jobs@starskycanada.com<br />

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Leia o nosso jornal na net:<br />

www.postmilenio.com


<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

9 a 15 de Abril de 2010<br />

29<br />

A Nossa Sociedade<br />

1<br />

1. João Abreu, Mario Silva, Durval Terceira<br />

e <strong>Ana</strong> <strong>Bailão</strong><br />

2. Horácio Domingos<br />

3. Joe Porto<br />

4. Tony Azevedo<br />

5. Teresa Mestre<br />

6. José Sobrinho<br />

7. Paulo Pato e Luis Maria Maiato<br />

8. João Sousa<br />

9. Magdeline Vieira e Natalie Silvestre<br />

10. Gilberto Moniz e esposa<br />

11. <strong>Ana</strong>bela e Ilídio<br />

2<br />

5<br />

4<br />

3<br />

6<br />

7<br />

8<br />

9 10 11


30 9 a 15 de Abril de 2010<br />

<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

HORÓSCOPO<br />

Por: Paulo Cardoso<br />

CARNEIRO<br />

21/03 A 20/04<br />

TOURO<br />

21/04 A20/05<br />

GÉMEOS<br />

21/05 A 20/06<br />

Evite ter reacções violentas, uma vez que neste momento aqueles que se<br />

lhe opõem são mais fortes. Aceite este facto e aprenda a viver com os seus<br />

erros. Marque, no entanto, a sua posição contra a corrupção; irá necessitar<br />

da ajuda dos outros para o fazer. Providencie para que os seus acordos<br />

sejam rigorosamente honestos.<br />

Esta é para si uma fase muito positiva em todos os aspectos da sua vida,<br />

quer do ponto de vista físico quer psicológico. Problemas que tinha pendentes<br />

estão agora com óptimas probabilidades de ser resolvidos, algum eventual<br />

conflito familiar poderá ser ultrapassado, a sua situação financeira vai<br />

melhorar, enfim, um conjunto de circunstâncias favoráveis contribuem para<br />

lhe facilitar a vida<br />

Este é um momento de autoconfiança e boa disposição, mas deverá evitar a<br />

extravagância e a presunção, uma vez que estas poderão prejudicar a sua alegria<br />

e produtividade, principalmente a nível de trabalho. Nesta altura, todo e<br />

qualquer excesso da sua parte poderá trazer-lhe problemas, pelo que é recomendável<br />

uma atitude moderada em todas as áreas da sua vida.<br />

CARANGUEJO<br />

1/06 A 20/07<br />

LEÃO<br />

22/07 A 22/08<br />

Poderá ter problemas legais se não agir de um modo escrupulosamente<br />

honesto e mostrar respeito e consideração pelos outros. Não lhes imponha<br />

as suas ideias, pois eles podem não estar preparados ou até nem mostrar<br />

qualquer interesse por elas.<br />

É possível que algo lhe cause uma depressão. Os seus sonhos, ou ilusões,<br />

podem ser abalados por um aspecto desagradável da realidade;<br />

pelo que terá, forçosamente, de “descer à terra” desiludido. Tal pode darse<br />

lenta ou bruscamente.<br />

VIRGEM<br />

23/08 A 22/09<br />

Novas circunstâncias são uma ajuda na concretização de fundamentais e<br />

bem sucedidas mudanças. Consegue agora levá-las a cabo e não apenas<br />

pensar no assunto. Pode receber dinheiro do Estado, de um grande negócio<br />

ou de uma herança.<br />

BALANÇA<br />

23/09 A 22/10<br />

ESCORPIÃO<br />

23/10 A 21/11<br />

O seu lado humano e a sua espiritualidade estão em realce neste momento.<br />

Há agora uma maior ligação entre o seu lado físico e o seu lado psíquico,<br />

isto é, entre o consciente e o inconsciente. Confie na sua intuição.<br />

É provável que tenha alguns sonhos plenos de significado. Poderá, por<br />

vezes, tornar-se um pouco idealista e até abusar da sua imaginação.<br />

Vai ter uma grande energia e sentirá aumentada a sua confiança nas suas próprias<br />

capacidades. O futuro parecer-lhe-á mais promissor e agirá com mais fé<br />

e segurança, encontrará uma maior paz interior e sentirá uma grande vontade<br />

de acção, tanto a nível profissional como pessoal.<br />

SAGITÁRIO<br />

22/11 A 21/12<br />

Sente-se descontente com a monotonia do seu dia-a-dia e a incompreensão<br />

dos outros em relação a si já não é suportável? Faça um esforço e dê<br />

início a novas actividades, se possível junto de outras pessoas, e verá<br />

como o seu ego sai melhorado desse beco aparentemente sem saída que<br />

é a sua rotina.<br />

Capricornio<br />

22/12 a 20/01<br />

Dificilmente resistirá à tentação de transformar aqueles de quem gosta.<br />

Nesta altura, o amor está quase sempre intimamente ligado quer ao instinto<br />

de posse quer a uma necessidade profunda de melhorar, adaptar e<br />

fazer evoluir o ser amado. Todavia, esta forma acaba por trazer para as<br />

suas relações algum sofrimento, tensão, raiva ou ciúme.<br />

AQUÁRIO<br />

21/01 A 19/02<br />

Peixes<br />

20/02 a 20/03<br />

Mesmo que se sinta infeliz de momento, outros sonhos e ambições deverão<br />

substituir aqueles que perdeu ou com os quais se desiludiu. Talvez<br />

sofra de sentimentos de instabilidade, receios vagos e, por vezes, de uma<br />

certa confusão em relação àquilo que é a realidade. Você está agora sob<br />

a influência de sentimentos instáveis em relação à vida real.<br />

Pode estar a atravessar uma fase em que, devido a uma certa tensão nervosa<br />

e a alguma instabilidade emocional, não lhe apetece estar com outras pessoas,<br />

ou então pequenos conflitos surgem com a maior das facilidades.<br />

Alguma precipitação da sua parte ou de alguém que consigo priva pode<br />

desencadear uma discussão muito rapidamente.


<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!<br />

9 a 15 de Abril de 2010<br />

31<br />

Culinária<br />

Lazer<br />

Ingredientes:<br />

Coroa de porco com mostarda<br />

PALAVRAS CRUZADAS<br />

Porco: 2 ½ kg<br />

Sal: q.b.<br />

Pimenta preta: q.b.<br />

Limão: 2<br />

<strong>Ana</strong>nás às rodelas: 1 lata de 800 gr<br />

Caldo de galinha: 1 chávena<br />

Alho: 1<br />

Azeite: 2 colheres de chá<br />

Aúcar glaceado: 5 colheres de sopa<br />

Mostarda: 1 colher de sopa<br />

Manteiga: 2 colheres de sopa<br />

Brandy flamejado: ¼ chávena<br />

Nata: ¼ litro<br />

Azeitona: 10<br />

Preparo<br />

Coloque a coroa de lombo de porco (formada pelas costeletas em círculo) num prato de ir ao forno<br />

com bordas. Ponha a coroa no forno microondas durante 20 minutos para que a cozedura no forno<br />

seja de uma hora; de contrário durará 3 horas.<br />

Pré-aqueça o forno a 250ºC. Misture o sal, a pimenta moída, o sumo de limão, um pouco da calda<br />

da lata de ananás, o caldo, o alho esmagado e o azeite, e unte a coroa com um pincel.<br />

Leve ao forno convencional regando de vez em quando com alguma da restante calda de ananás,<br />

durante aproximadamente 45 minutos se usou microondas; 2 horas e 45 minutos no total se usa<br />

apenas forno convencional; deixe ficar até estar cozido e sem caldo; se ainda restar molho, retireo<br />

do prato, deixando apenas as costeletas. Polvilhe uma colher de sopa de açúcar glaceado sobre<br />

a carne, ponha novamente ao forno na temperatura de assar (350ºC) ou a gratinar até que o açúcar<br />

fique em caramelo escuro; tire o lombo do prato e deixe arrefecer durante 5 minutos. Leve<br />

novamente ao lume o mesmo prato onde cozinhou a carne, ponha o caldo com a mostarda diluída<br />

até que fique espesso; para facilitar este processo pode juntar 2 colheres de sopa de manteiga.nJunte<br />

o brandy flamejado, retire do lume, coe e junte as natas frescas a gosto e tempere.<br />

Escorra as rodelas de ananás, envolva-as no restante açúcar glaceado, frite em manteiga até que<br />

fiquem douradas.Coloque-as a decorar à volta da coroa.<br />

Coloque as azeitonas pretas sem caroço, alternando com papéis frisados sobre as costeletas.<br />

Sirva a coroa bem quente, deitando-lhe por cima um pouco do seu molho e colocando o resto<br />

numa molheira à parte...<br />

Ingredientes:<br />

1 abacate grande<br />

80 g de açúcar branco<br />

250 g de natas<br />

250 ml de leite<br />

1 pitada de sal<br />

100 g de ananás aos bocados<br />

1 pacote pequeno de açúcar baunilhado<br />

25 g de nozes picadas<br />

2 gemas de ovos<br />

Chantilly à vontade do cozinheiro<br />

Carpe Diem<br />

Preparo<br />

Retira-se a polpa do abacate e tritura-se.<br />

Mistura-se o açúcar, as natas, o leite, uma pitada de sal, o abacate triturado, 1 pacote pequena de<br />

açúcar baunilhado, e 2 gemas de ovos.Leva-se ao lume em banho-maria durante 5 minutos.<br />

Antes de deitar o preparado numa forma, põe-se os pedaços de ananás no fundo e de seguida o<br />

preparado.Leva-se ao congelador, durante 1 dia se possível.Enfeita-se o gelado com nozes picadas<br />

e chantilly.<br />

Sugestões<br />

Se quiser também pode adicionar uma bola de gelado de chocolate<br />

Sudoku<br />

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada uma das células vazias numa<br />

grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-cabeça contém<br />

algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos<br />

1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo.<br />

HORIZONTAIS<br />

3. deformidade<br />

4. ornamento que os reis medos e persas punham<br />

na cabeça<br />

5. actividade praticada nos tempos livres; passatempo<br />

7. que anda no ar<br />

9. parte lenhosa, compacta e dura, que compõe o<br />

tronco e os ramos de alguns vegetais<br />

10. possibilidade de fazer alguma coisa<br />

11. lugar, em pleno deserto, onde, devido à<br />

existência de água, há vegetação, se fazem culturas<br />

e se cria gado<br />

13. região fértil e de culturas variadas<br />

15. que tem aptidão para fazer alguma coisa de<br />

forma competente; capaz<br />

Resultado<br />

Horizontal<br />

3. defeito<br />

4.tiara<br />

5. hobby<br />

7.aereo<br />

7<br />

D<br />

I<br />

F<br />

E<br />

R<br />

E<br />

N<br />

Ç<br />

9. madeira<br />

10.capacidade<br />

11.oasis<br />

13.jardim<br />

15.habil<br />

VERTICAIS<br />

1. local onde se deixam, ao entrar num edifício<br />

(teatro, cinema, etc.), o chapéu, o guarda-chuva e<br />

o sobretudo<br />

2. ARQUITECTURA ponto mais elevado da aduela<br />

de um arco ou de uma abóbada<br />

6. utensílio que se mete no dedo médio para<br />

empurrar a agulha<br />

8. camada de cristais de gelo que recobre a vegetação<br />

e os objectos expostos ao ar<br />

12. exemplar; modelar<br />

14. recipiente mais ou menos bojudo, alto, com<br />

asa e bico<br />

Vertical<br />

1.vestiario<br />

2.fecho<br />

6.dedal<br />

8. geada<br />

Embora estas duas imagens pareçam idênticas,<br />

têm 7 diferenças.<br />

Tente descobri-las e divirta-se!<br />

7 D I F E R E N Ç A S<br />

12..ideia<br />

14.jarro<br />

Tabela:<br />

10 minutos: Você é um craque!<br />

15-20 minutos: Você domina o jogo.<br />

21-25 minutos: Fazendo progresso.<br />

25 ou mais minutos: Praticar mais.<br />

Solução da edição 969<br />

A<br />

S


32 9 a 15 de Abril de 2010<br />

<strong>Post</strong>-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!

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