Comemorações do Dia dos Açores em Toronto ... - Post Milenio

4 5 a 11 de Junho de 2009
Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!
O Dia dos Açores...
O êxito que se esperava!
Foram muitas as festividades
do passado fim-de-semana
em Toronto. Algumas delas
com mais destaque do que outras.
A comunidade Açoriana de
Toronto pisou a rua e passeios da
College entre a Dufferin e Brock
para calorosamente confraternizar
com o ilustre Presidente do
Governo Regional dos Açores,
Dr. Carlos César, sua esposa e
muitos outros Ministros e
Deputados Governamentais que
se deslocaram propositadamente
para celebrarem o Dia dos
Açores.
Pela Casa dos Açores de Toronto passaram
muitos artistas comunitários que
começaram a animar os espectadores que
passeavam entre o recinto da escola de
Santa Helena até aos salões da Casa dos
Açores com o propósito de captarem ao
máximo o que por ali se passava.
Tony Câmara dedicou a canção da abertura
das celebrações ao Presidente e comitiva,
logo que estes chegaram. A canção de
autoria de Daniel Carvalho, “O anel que tu
me deste”
Houve uma curta entrevista entre o apresentador
do programa televisivo Atlântida,
Sidónio Bettencourt, e o Presidente do
Governo Regional, Dr. Carlos César, o qual
proferiu palavras emocionantes ao se referir
às razões da efectivação das Comemorações
em Toronto. “Estamos a celebrar uma obra
imaterial, obra que não é palpável, mas que
deixa marcas.”
A seguir a Banda do Sagrado Coração de
Jesus e Ecos de Portugal, que entoou o Hino
do Divino Espírito Santo como se de uma
bênção se tratasse para toda a comida que
seria servida a todos quantos estavam presentes.
Enquanto no recinto da Escola de Santa
Helena se serviam as tradicionais sopas do
Espírito Santo, vinho e refrigerantes, não
faltou a saborosa massa sovada tipicamente
açoriana que sempre acompanha as pensões
do Espírito Santo.
No palco da Casa dos Acores ouvimos
as vozes de Chantelle Costa, Victor Martins,
Daniel Carvalho, Amy Ventura, Jennifer
Abadesso, Michelle Cabral, Herman Vargas,
Nelia Maria, Sandra Silva e Michelle
Madeira.
Enquanto se servia as sopas ouviam-se
os cantares alusivos ao Divino Espírito
Santo pelos grupos de Foliões das ilhas da
Terceira, São Miguel e Santa Maria, que se
deslocaram a Toronto para reviverem
tradições inesquecíveis.
Ao terminarem as sopas, começou a
actuação do grupo de cantares vindos da
Freguesia dos Arrifes, de S. Miguel,
cantares típicos açorianos como: Bela
Aurora, Sapateiro que Bate Sola, Charamba,
Laranginha e outras (este grupo foi espectacular).
Em menos de uma hora, ventos fortes e
chuvas torrenciais causaram uma interrupção
no programa. No entanto, logo após
o reatar das comemorações, ouvimos as
mensagens de Olivia Chow, Mário Silva,
Charles Sousa e Peter Fonseca.
Devido às condições atmosféricas, o
número de pessoas ficou muito reduzido e
foi então que actuou a Banda do Sagrado
Coração de Jesus e as vozes do seu grupo de
cantares Ecos de Portugal, interpretando
uma selecção de música popular muito adequada
às celebrações, tais como: Uma Casa
Portuguesa, Oh Minha Terra, Chamarrita,
Baleia à Vista, Casa da Mariquinhas e
Malmequer Mentiroso.
Seguidamente, actuou o Rancho
Folclórico do Centro Cultural Português de
Mississauga, mesmo apesar do chão estar
todo molhado. O palco tornou-se pequeno
para o grupo que sem qualquer receio
LÍGIA NÓBREGA
arriscou dançar por cima de poços de água,
alguns sem sapatos. Do seu reportório escolheram
bailes e danças de algumas ilhas dos
Açores e também de Portugal continental,
entre outras, o Pezinho, Baile Furado e um
bom Vira.
Humoristicamente, Bill Moniz, o
mestre-de-cerimónias, advertiu para estarem
preparados, aplaudirem e evitarem qualquer
acidente que pudesse vir a acontecer com a
actuação da Tia Maria do Nordeste que estava
a chegar.
Foi uma meia hora de gargalhada e riso.
Vivia-se animação, notavam-se os sorrisos
saudáveis de satisfação e felicidade da parte
dos presentes.
Depois da actuação da Tia Maria do
Nordeste, o Manuel Costa com sua guitarra,
e os dois violas acompanharam as canções
e melodias de sempre e que muitos de nós
não estamos habituados a ouvir. A actuação
de Manuel Costa foi extremamente brilhante.
Cantou temas com letra de Zeca
Medeiros, Manuel Alegre e outros, fado
canção tipo Coimbra, intitulado Fado dos
Açores, Cantiga da Terra, Canção do Amor
Ausente, Tenho barco tenho Remos, etc. O
serão só poderia terminar com a prata da
casa, com canções alegres do seu reportório
e não só, escutámos Tony Câmara, o qual
agradou a todos quantos estavam presentes.
A saudação final foi do Presidente da
Casa dos Açores, Carlos Botelho, Uma
alocução curta, mas calorosa, como também
o agradecimento a todos quantos voluntariamente
trabalharam para que estas
Comemorações do Dia dos Açores fossem o
êxito que foram.