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Revista Espírita - Primeiro Ano – 1858 - Portal do Espírito

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A rainha de Oude<br />

13. Pertenceis à religião muçulmana, ou a uma religião hindu? - Resp. Muçulmana; mas eu<br />

era muito grande para me ocupar de Deus.<br />

14. Que diferença fazeis entre a religião que professáveis e a religião cristã, quanto à<br />

felicidade futura <strong>do</strong> homem? - Resp. A religião cristã é absurda; diz que to<strong>do</strong>s são irmãos.<br />

15. Qual é a vossa opinião sobre Maomé? - Resp. Ele não era filho de rei.<br />

16. Ele tinha uma missão divina? - Resp. Que me importa isso!<br />

17. Qual é a vossa opinião sobre o Cristo? - Resp. O filho de um carpinteiro não é digno de<br />

ocupar o meu pensamento.<br />

18. Que pensais <strong>do</strong> uso que subtrai as mulheres muçulmanas <strong>do</strong>s olhares de homens? - Resp.<br />

Penso que as mulheres são feitas para <strong>do</strong>minarem; eu era mulher.<br />

19. Haveis, alguma vez, inveja<strong>do</strong> a liberdade da qual gozam as mulheres na Europa? - Resp.<br />

Não; que me importava a sua liberdade! São servidas de joelhos?<br />

20. Qual é vossa opinião sobre a condição da mulher em geral na espécie humana? - Resp.<br />

Que me importam as mulheres! Se me falasses de rainhas!<br />

21. Lembrai-vos de haver ti<strong>do</strong> outras existências na Terra, antes da que acabais de deixar? -<br />

Resp. Devo ter si<strong>do</strong> sempre rainha.<br />

22. Por que viestes tão prontamente ao nosso chama<strong>do</strong>? - Resp. Eu não quis; forçaram-me a<br />

isso». Pensas, então, que me dignaria responder? Ora bem, quem sois perto de mim?<br />

23. Quem vos forçou a vir? - Resp. Não sei... Todavia, aqui não deve haver ninguém maior<br />

<strong>do</strong> que eu.<br />

24. Em que lugar estais aqui? - Resp. Junto de Ermance.<br />

25. Sob qual forma aqui estais? - Resp. Sou sempre rainha. Pensais, pois, que deixei de o<br />

ser? Sois pouco respeitosos... Sabei que se fala de outro mo<strong>do</strong> às rainhas.<br />

26. Por que não podemos vos ver? - Resp. Eu não o quero.<br />

27. Se pudéssemos ver, ver-vos-íamos com vossas vestimentas, vossos adereços e vossas<br />

jóias? - Resp. Certamente.<br />

28. Como ocorre que, ten<strong>do</strong> deixa<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> isso, vosso <strong>Espírito</strong> deles haja conserva<strong>do</strong> a<br />

aparência, sobretu<strong>do</strong> de vossos adereços? - Resp. Não me foram tira<strong>do</strong>s... Eu sou sempre tão<br />

bela quanto era». Não sei que idéia fazeis de mim! É verdade que não me haveis jamais visto.<br />

29. Que impressão experimentais encontran<strong>do</strong>-vos em nosso meto? - Resp. Se pudesse, aqui<br />

não estaria: vós me tratais com tão pouco respeito! Não quero que me tratem por tu...<br />

Chamai-me Majestade, ou não responderei mais.<br />

http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/re/<strong>1858</strong>/03g-a-rainha-de-oude.html (2 of 3)7/4/2004 08:13:35

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