Reconhecimento da existência <strong>do</strong>s <strong>Espírito</strong>s e das suas manifestações de determinar, segun<strong>do</strong> eles, a natureza da causa que o produziu. Ora, os fatos desse gênero, os mais maravilhosos, aqueles que nenhuma outra teoria pode explicar, oferecem caracteres tais que demonstram uma causa, não somente inteligente e livre, mas, ainda, <strong>do</strong>tada de uma inteligência e de uma vontade que nada têm de humanas; então, essa causa não pode ser senão um puro <strong>Espírito</strong>. "Assim, por <strong>do</strong>is caminhos, um indireto e negativo, que procede por exclusão, o outro direto e positivo, naquilo que se funda sobre a própria natureza <strong>do</strong>s fatos observa<strong>do</strong>s, chegamos a essa mesma conclusão, a saber: que entre os fenômenos da necromancia moderna há, pelo menos, uma categoria de fatos que, sem nenhuma dúvida, são produzi<strong>do</strong>s por <strong>Espírito</strong>s. Somos conduzi<strong>do</strong>s a esta conclusão por um raciocínio tão simples, tão natural, que longe de temer, aceitan<strong>do</strong>-o, de ceder a uma imprudente credulidade, creríamos, ao contrário, fazer prova, recusan<strong>do</strong> admiti-lo, de uma fraqueza e de uma incoerência de espírito irrecusáveis. Para confirmar nossa asserção, os argumentos não nos fariam falta; mas, o espaço e o tempo nos faltam para desenvolvê-los aqui. O que dissemos, até o presente, basta plenamente, e pode se resumir nas quatro proposições seguintes: "1 º Entre os fenômenos em questão, postos de la<strong>do</strong> o que se pode, razoavelmente, atribuir à impostura, às alucinações e aos exageros, existe, ainda, neles, um grande número <strong>do</strong>s quais não se pode colocar em dúvida a realidade, sem violar todas as leis de uma crítica sadia "2 º Todas as teorias naturais, que expusemos e discutimos mais acima, são impotentes para darem uma explicação satisfatórios para to<strong>do</strong>s esses fatos. Se elas explicam alguns deles, deixam um maior número (e são os mais difíceis) totalmente inexplica<strong>do</strong>s e inexplicáveis. "3 º Os fenômenos dessa última ordem, implican<strong>do</strong> à ação de uma causa inteligente, que não a <strong>do</strong> homem, não podem se explicar senão pela intervenção de <strong>Espírito</strong>s, qualquer que seja, aliás, o caráter desses <strong>Espírito</strong>s, pergunta que nos ocorrerá a toda hora. "4 º To<strong>do</strong>s esses fatos podem ser dividi<strong>do</strong>s em quatro categorias: muitos, dentre eles, devem ser rejeita<strong>do</strong>s ou como falsos ou como produzi<strong>do</strong>s fraudulentamente; quanto aos outros, os mais simples, os mais fáceis de conceber, tais como as mesas girantes, admitem, em certas circunstâncias, uma explicação puramente natural: por exemplo, a de um impulso mecânico; uma terceira classe se compõe de fenômenos mais extraordinários e mais misteriosos, sobre a natureza <strong>do</strong>s quais se fica em dúvida, porque se bem que pareçam ultrapassar as forças da Natureza, não apresentam, entretanto, caracteres tais que se deva, evidentemente, para explicá-los, recorrer a uma causa sobrenatural. Alinhamos, enfim, na quarta categoria, os fatos que, oferecen<strong>do</strong>, de mo<strong>do</strong> evidente, esses caracteres, devem ser atribuí<strong>do</strong>s à operação invisível de puros <strong>Espírito</strong>s. "Mas, esses <strong>Espírito</strong>s, quem são? São bons ou maus <strong>Espírito</strong>s? Anjos ou demônios? Almas felizes ou almas condenadas? A resposta, a esta última parte <strong>do</strong> nosso problema, não poderia ser duvi<strong>do</strong>sa, por pouco que se considere, de uma parte, a natureza desses diversos <strong>Espírito</strong>s, de outra, o caráter das suas manifestações. É o que nos resta a demonstrar. http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/re/<strong>1858</strong>/01k-reconhecimento.html (4 of 4)7/4/2004 08:12:30
História de Joana D'Arc História de Joana D'Arc <strong>Revista</strong> <strong>Espírita</strong>, janeiro de <strong>1858</strong> DITADA, POR ELA MESMA, À SENHORITA ERMANCE DUFAUX. É uma questão que, freqüentemente, nos colocamos, o saber se os <strong>Espírito</strong>s, que respondem, com mais ou menos precisão, às perguntas que se lhe dirigem, poderiam fazer um trabalho de grande fôlego. A prova disso está na obra da qual falamos; porque, ali, não se trata mais de uma série de perguntas e de respostas; é uma narração completa e seguida, como a teria feito um historia<strong>do</strong>r, e conten<strong>do</strong> uma multidão de detalhes, pouco ou nada conheci<strong>do</strong>s, sobre a vida da heroína. Àqueles que poderiam crer que a senhorita Dufaux é inspirada pelos seus conhecimentos pessoais, responderemos que ela escreveu esse livro com a idade de catorze anos; que havia recebi<strong>do</strong> a instrução que recebem todas as jovens de boa família, educadas com cuida<strong>do</strong>, mas, mesmo que tivesse ela uma memória fenomenal, não é nos livros clássicos que se podem buscar os <strong>do</strong>cumentos íntimos que se encontrariam, talvez dificilmente, nos arquivos <strong>do</strong> tempo. Os incrédulos, nós o sabemos, terão, sempre, mil objeções a fazer; mas, para nós que vimos o médium na obra, a origem <strong>do</strong> livro não poderia causar nenhuma dúvida. , Se bem que a faculdade da senhorita Dufaux se preste à evocação de qualquer <strong>Espírito</strong>, <strong>do</strong> que tivemos prova, por nós mesmos, nas comunicações pessoais que nos transmitiu, sua especialidade é a história. Ela escreveu, <strong>do</strong> mesmo mo<strong>do</strong>, a de Luís XI e a de Carlos VIII, que serão publicadas como a de Joana D'Arc. Apresentou-se, nela, um fenômeno bastante curioso. Ela era, no princípio, muito bom médium psicógrafo, escreven<strong>do</strong> com uma grande facilidade; pouco a pouco, tornou-se médium falante, e, à medida que essa faculdade se desenvolveu, a primeira enfraqueceu; hoje, ela escreve pouco, ou muito dificilmente, mas, o que há de bizarro, é que, falan<strong>do</strong>, tem necessidade de um lápis à mão, simulan<strong>do</strong> escrever; é preciso uma terceira pessoa para reunir as suas palavras, como as da Sibila. Do mesmo mo<strong>do</strong> que to<strong>do</strong>s os médiuns favoreci<strong>do</strong>s pelos bons <strong>Espírito</strong>s, não recebeu senão comunicações de uma ordem elevada! Teremos ocasião de voltar sobre a história de Joana D'Arc, para explicar os fatos de sua vida, relativos às suas relações com o mun<strong>do</strong> invisível, e citaremos o que disse, ao seu intérprete, de mais notável a esse respeito. (1 9 volume, in - 12; 3 fr. Dentti, Palais-Ro-yal.) http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/re/<strong>1858</strong>/01l-historia-de-joana.html7/4/2004 08:12:32
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