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Revista Espírita - Primeiro Ano – 1858 - Portal do Espírito

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A Bela Cor<strong>do</strong>eira<br />

4. De onde poderiam provir as qualidades viris que vos levou a abraçar a profissão das armas<br />

que, segun<strong>do</strong> as leis da Natureza, está antes nas atribuições <strong>do</strong>s homens? - R. Isso sorria ao<br />

meu espírito ávi<strong>do</strong> de grandes coisas; mais tarde ele se voltou para um outro gênero de<br />

idéias mais sérias. As idéias com as quais se nasce, certamente, vêm de existências<br />

anteriores, das quais são o reflexo, todavia, elas se modificam muito, seja por novas<br />

resoluções, seja pela vontade de Deus.<br />

5. Por que esses gostos militares não persistiram em vós, e como puderam, tão prontamente,<br />

ceder o lugar aos da mulher? - R. Vi coisas que não vos desejaria ver.<br />

6. Fostes contemporânea de François l e de Charles-Quinto; poderíeis dar-nos vossa opinião<br />

sobre esses <strong>do</strong>is homens e traçar-lhes o paralelo? - R. Não quero julgar; tinham defeitos, vós<br />

os conheceis; suas virtudes foram pouco numerosas: alguns traços de generosidade e eis<br />

tu<strong>do</strong>. Deixai isso, seu coração poderia sangrar ainda; eles sofrem bastante!<br />

7. Qual era a fonte dessa alta inteligência que vos tornou apta a receber uma educação tão<br />

superior à das mulheres <strong>do</strong> vosso tempo? - R. Existências penosas e a vontade de Deus!<br />

8. Havia, pois, em vós um progresso anterior? - R. Isso não pode ser de outro mo<strong>do</strong>.<br />

9. Essa instrução vos fez progredir como <strong>Espírito</strong>? - R. Sim.<br />

10. Pareceis haver si<strong>do</strong> feliz sobre a Terra: o sois mais agora? - R. Que pergunta! Tão feliz<br />

que se seja na Terra, a felicidade <strong>do</strong> Céu é bem outra coisa! Quantos tesouros e quantas<br />

riquezas, que conhecereis um dia, e <strong>do</strong>s quais não suspeitais ou ignorais completamente!<br />

11. Que entendeis por Céu? - R. Enten<strong>do</strong> por Céu os outros mun<strong>do</strong>s.<br />

12. Que mun<strong>do</strong> habitais agora? - R. Resi<strong>do</strong> num mun<strong>do</strong> que não conheceis; mas sou pouco<br />

ligada a ele: a matéria nos liga pouco.<br />

13. É Júpiter? - R. Júpiter é um mun<strong>do</strong> feliz; mas pensais que só ele, entre to<strong>do</strong>s, seja<br />

favoreci<strong>do</strong> por Deus? São tão numerosos quanto os grãos de areia <strong>do</strong> Oceano.<br />

14. Conservastes o gênio poético que tínheis neste mun<strong>do</strong>? -R. Responder-vos-ia com prazer,<br />

mas temo chocar outros <strong>Espírito</strong>s, ou colocar-me abaixo <strong>do</strong> que sou: o que faria que minha<br />

resposta se tornasse inútil, toman<strong>do</strong>-se sem razão.<br />

15. Poderíeis nos dizer qual classe poderíamos vos consignar entre os <strong>Espírito</strong>s?<br />

- Sem resposta.<br />

(A São Luís.) São Luís poderia nos responder a esse respeito? -R. Ela está aqui: não posso<br />

dizer o que ela não quer dizer. Não vedes que ela é das mais elevadas, entre os <strong>Espírito</strong>s que<br />

evocais comumente? De resto, nossos <strong>Espírito</strong>s não podem apreciar exatamente as distâncias<br />

que os separam: elas são incompreensíveis para vós, e todavia são imensas!<br />

16. (A Louise Charly). Sob qual forma estais entre nós? - R. Adrien acaba de me pintar.<br />

http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/re/<strong>1858</strong>/12k-a-bela-cor<strong>do</strong>eira.html (2 of 3)7/4/2004 08:18:07

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