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Revista Espírita - Primeiro Ano – 1858 - Portal do Espírito

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Conversas familiares de além-túmulo - Senhora Schwabenhaus<br />

pois, empregar o termo Puro <strong>Espírito</strong> para designarem uma superioridade relativa, mas não<br />

absoluta. Disso temos numerosos exemplos, e a senhora Schwabenhaus nos pareceu estar<br />

neste caso. Os <strong>Espírito</strong>s zomba<strong>do</strong>res se atribuem também, algumas vezes, a qualidade de<br />

Puros <strong>Espírito</strong>s para inspirarem mais confiança às pessoas que querem enganar, e que não<br />

têm bastante perspicácia para julgá-los pela sua linguagem, na qual se traem sempre sua<br />

inferioridade.<br />

14. Que idade tinha essa criança quan<strong>do</strong> morreu? - R. Sete anos.<br />

15. Como a reconhecestes? - R. Os <strong>Espírito</strong>s superiores se reconhecem mais depressa.<br />

16. Vós a reconhecestes sob uma forma qualquer? - R. Não a vi senão como <strong>Espírito</strong>.<br />

17. Que vos dizia ela? - R. Venha, siga-me para o Eterno.<br />

18. Vistes outros <strong>Espírito</strong>s além daquele da vossa filha? - R. Vi uma quantidade de outros<br />

<strong>Espírito</strong>s, mas a voz da minha criança e a felicidade que pressentia eram minhas únicas<br />

preocupações.<br />

19. Durante o vosso retorno à vida, dissestes que iríeis logo reunir-vos à vossa filha; tínheis,<br />

pois, consciência de vossa morte próxima? - R. Era para mim uma esperança feliz.<br />

20. Como o sabíeis? - R. Quem não sabe que é preciso morrer? Minha <strong>do</strong>ença mo dizia bem.<br />

21. Qual era a causa da vossa <strong>do</strong>ença? - R. Os desgostos.<br />

22. Que idade tínheis? - R. 48 anos.<br />

23. Deixan<strong>do</strong> a vida definitivamente, tivestes imediatamente uma consciência limpa e lúcida<br />

de vossa nova situação? - R. Tive-a no momento de minha letargia.<br />

24. Experimentastes a perturbação que acompanha, ordinariamente, o retorno à vida<br />

espírita? - R. Não, eu estava deslumbrada, mas não perturbada.<br />

Nota. - Sabe-se que a perturbação, que se segue à morte, é tanto menor e menos longa<br />

quanto o <strong>Espírito</strong> esteja mais depura<strong>do</strong>, durante a vida. O êxtase que precedeu a morte<br />

dessa mulher era, aliás, um primeiro desligamento da alma <strong>do</strong>s laços terrestres.<br />

25. Depois de vossa morte, tornastes a ver a vossa filha? - R. Estou freqüentemente com ela.<br />

26. Estais reunida a ela pela eternidade? - R. Não, mas sei que depois de minhas últimas<br />

encarnações, estarei na morada onde habitam os <strong>Espírito</strong>s puros.<br />

27. Vossas provas, pois, não estão findas? - R. Não; entretanto, elas serão felizes agora; não<br />

me deixam mais <strong>do</strong> que esperar, e a esperança é quase a felicidade.<br />

28. Vossa filha havia vivi<strong>do</strong> em outros corpos, antes daquele com o qual era vossa filha? - R.<br />

Sim, em muitos outros.<br />

http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/re/<strong>1858</strong>/09e-conversas-familiares.html (3 of 4)7/4/2004 08:16:15

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