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Revista Espírita - Primeiro Ano – 1858 - Portal do Espírito

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Conversas familiares de além-túmulo - O tambor de Bérésina<br />

52. Os outros <strong>Espírito</strong>s que ali estavam, ajudavam de algum mo<strong>do</strong>? - R. Não para bater, mas<br />

para falar.<br />

53. Então não eram <strong>Espírito</strong>s bate<strong>do</strong>res? - R. Não, a Verdade não permitia senão a mim bater.<br />

54. Os <strong>Espírito</strong>s bate<strong>do</strong>res, algumas vezes, não se reúnem em maior número, a fim de terem<br />

mais força para produzirem certos fenômenos? - R. Sim, mas para aquilo que queria fazer,<br />

posso fazê-lo sozinho.<br />

55. Em tua existência espírita, estás sempre na Terra? - R. O mais freqüentemente, no<br />

espaço.<br />

56. Algumas vezes vais para outros mun<strong>do</strong>s, quer dizer, em outros globos? - R. Não nos mais<br />

perfeitos, mas em mun<strong>do</strong>s inferiores.<br />

57. Algumas vezes, te divertes ven<strong>do</strong> e ouvin<strong>do</strong> o que fazem os homens? - R. Não; algumas<br />

vezes, todavia, deles tive piedade.<br />

58. Quem são aqueles junto aos quais vais de preferência? - R. Aqueles que querem crer de<br />

boa-fé.<br />

59. Poderias ler os nossos pensamentos? - R. Não, eu não leio nas almas; não sou bastante<br />

perfeito para isso.<br />

60. Entretanto, deves conhecer os nossos pensamentos, uma vez que vens entre nós; de<br />

outro mo<strong>do</strong>, como poderias saber se cremos de boa-fé? -R. Eu não leio, mas ouço.<br />

Nota. - A questão 58 tinha por objetivo perguntar quais são aqueles junto aos quais ele vai<br />

de preferência espontaneamente, em sua vida de <strong>Espírito</strong>, sem ser evoca<strong>do</strong>; pela evocação<br />

ele pode, como <strong>Espírito</strong> de uma ordem pouco elevada, ser constrangi<strong>do</strong> a vir mesmo em um<br />

meio que lhe desagrade. Por outro la<strong>do</strong>, sem ler, propriamente falan<strong>do</strong>, nossos pensamentos,<br />

certamente, poderia ver que as pessoas não estavam reunidas senão para um objetivo sério,<br />

e pela natureza das questões e das conversações que ele ouvia, julgar que a assembléia era<br />

composta de pessoas sinceramente desejosas de se esclarecerem.<br />

61. Encontraste, no mun<strong>do</strong> <strong>do</strong>s <strong>Espírito</strong>s, alguns <strong>do</strong>s antigos camaradas de armas? - R. Sim,<br />

mas suas posições eram tão diferentes, que não reconheci a to<strong>do</strong>s.<br />

62. Em que consistia essa diferença? - R. Na ordem feliz ou infeliz de cada um.<br />

62. Que disseste em vos reencontran<strong>do</strong>? - R. Eu lhes disse: Vamos elevar-nos até Deus, que<br />

o permite.<br />

63. Como entendias subir até Deus? - R. Um degrau a mais supera<strong>do</strong>, é um degrau a mais<br />

até Ele.<br />

64. Disseste-nos que morreste nas neves, em conseqüência, morreste de frio? - R. De frio e<br />

de necessidade.<br />

http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/re/<strong>1858</strong>/07d-conversas-familiares.html (5 of 6)7/4/2004 08:15:26

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