Revista Espírita - Primeiro Ano – 1858 - Portal do Espírito
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Conversas familiares de além-túmulo - O tambor de Bérésina<br />
especialidades em to<strong>do</strong>s os médiuns; nem to<strong>do</strong>s podem agir <strong>do</strong> mesmo mo<strong>do</strong>.<br />
40. Vês entre nós algum, além <strong>do</strong> jovem S... (o médium de influências físicas pelo qual esse<br />
<strong>Espírito</strong> se manifestou), que poderia te ajudar a produzir os mesmos efeitos? - R. Não o vejo<br />
no momento; com ele estou muito disposto a fazer.<br />
41. Por que com ele antes que com um outro? - R. Porque eu o conheço muito, e que<br />
também é mais apto, <strong>do</strong> que um outro, para esse gênero de manifestações.<br />
42. Tu o conheces de tempos antigos; antes de sua existência atual? - R. Não; não o conheço<br />
senão há pouco tempo; fui de algum mo<strong>do</strong> atraí<strong>do</strong> para ele, para dele fazer meu instrumento.<br />
43. Quan<strong>do</strong> uma mesa se eleva no ar sem ponto de apoio, o que é que a sustenta? - R.<br />
Nossa vontade que lhe ordenou obedecer, e também o flui<strong>do</strong> que lhe transmitimos.<br />
Nota. - Essa resposta vem em apoio da teoria que nos foi dada, e que reportamos nos n os. 5<br />
e 6 desta <strong>Revista</strong>, sobre a causa das manifestações físicas.<br />
44. Poderias fazê-lo? - R. Penso; tentarei quan<strong>do</strong> o médium vier. (Ele estava ausente nesse<br />
momento.)<br />
45. De quem isso depende? - R. Isso depende de mim, uma vez que me sirvo <strong>do</strong> médium<br />
como instrumento.<br />
46. Mas a qualidade <strong>do</strong> instrumento não é importante? - R. Sim, me ajuda muito, já disse<br />
que não poderia fazê-lo com outros hoje.<br />
Nota. - No correr da sessão tentou-se o erguimento da mesa, mas não se conseguiu,<br />
provavelmente porque não se pôs nisso bastante perseverança; houve esforços evidentes e<br />
movimentos de translação sem contato nem imposição das mãos. Entre as experiências que<br />
foram feitas, fez-se a de abertura da mesa; <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>do</strong> acréscimo, essa mesa oferecia muita<br />
resistência devi<strong>do</strong> a sua má construção, foi posta de um la<strong>do</strong>, ao passo que o <strong>Espírito</strong> pegava<br />
de outro e a fazia abrir.<br />
47. Por que, outro dia, os movimentos da mesa se detinham cada vez que um de nós tomava<br />
a luz para olhar debaixo? - R. Porque queria punir vossa curiosidade.<br />
48. Com o que te ocupas em tua existência de <strong>Espírito</strong>, por que, enfim, não passas to<strong>do</strong> o teu<br />
tempo a bater? - R. Freqüentemente, tenho missões a cumprir; devemos obedecer as ordens<br />
superiores, e, sobretu<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> temos bem a fazer pela nossa influência sobre os humanos.<br />
49. Tua vida terrestre não foi, sem dúvida, isenta de faltas; reconhece-as agora? - R. Sim, as<br />
expio justamente permanecen<strong>do</strong> estacionário entre os <strong>Espírito</strong>s inferiores; não poderei me<br />
purificar mais senão quan<strong>do</strong> tomar um outro corpo.<br />
50. Quan<strong>do</strong> fazias ouvir golpes em um outro móvel, ao mesmo tempo que na mesa, eras tu<br />
que os produzias ou um outro <strong>Espírito</strong>? - R. Era eu.<br />
51. Estavas só, portanto? - R. Não, mas eu realizava sozinho a missão de bater.<br />
http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/re/<strong>1858</strong>/07d-conversas-familiares.html (4 of 6)7/4/2004 08:15:26