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Revista Espírita - Primeiro Ano – 1858 - Portal do Espírito

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Conversas familiares de além-túmulo - O tambor de Bérésina<br />

23. Por que isso? - R. Porque se está bem melhor <strong>do</strong> que na Terra; na Terra é o purgatório, e<br />

to<strong>do</strong> o tempo que vivi, desejei sempre a morte.<br />

24. Sofres em tua nova situação? - R. Não; mas não sou ainda feliz.<br />

25. Estarias satisfeito em ter uma nova existência corporal? -R. Sim, porque sei que devo<br />

elevar-me.<br />

26. Quem te disse? - R. Eu o sei bem.<br />

27. Estarás logo reencarna<strong>do</strong>? - R. Não o sei.<br />

28. Vês outros <strong>Espírito</strong>s ao teu re<strong>do</strong>r? - R. Sim, muitos.<br />

29. Como sabes que são <strong>Espírito</strong>s? - R. Entre nós, nos vemos tal qual somos.<br />

30. Sob qual aparência os vês? - R. Como se podem ver os <strong>Espírito</strong>s, mas não pelos olhos.<br />

31. E tu, sob qual forma estás aqui? - R. Sob a que tinha durante a minha vida; quer dizer,<br />

de tamborileiro.<br />

32. E vês os outros <strong>Espírito</strong>s, sob a forma que tinham em sua vida? - R. Não, não tomamos<br />

uma aparência senão quan<strong>do</strong> somos evoca<strong>do</strong>s, de outro mo<strong>do</strong> nos vemos sem forma.<br />

33. Vês tão perfeitamente como se estivesses vivo? - R. Sim, perfeitamente.<br />

34. É pelos olhos que nos vês? - R. Não; temos uma forma, porém, não temos senti<strong>do</strong>s;<br />

nossa forma não é senão aparente.<br />

Nota. - Seguramente, os <strong>Espírito</strong>s têm sensações, uma vez que percebem, de outro mo<strong>do</strong><br />

seriam inertes; mas suas sensações não estão localizadas como quan<strong>do</strong> têm um corpo: elas<br />

são inerentes a to<strong>do</strong> o seu ser.<br />

35. Diga-nos, positivamente, em que lugar estás aqui? - R. Estou perto da mesa, entre o<br />

médium e vós.<br />

36. Quan<strong>do</strong> bates, estás sobre a mesa, ou acima, ou na espessura da madeira? - R. Estou ao<br />

la<strong>do</strong>; não me coloco na madeira: basta que toque a mesa.<br />

37. Como produzes os ruí<strong>do</strong>s que fazes ouvir? - R. Creio que por uma espécie de<br />

concentração de nossa força.<br />

38. Poderias nos explicar o mo<strong>do</strong> pelo qual produzes os diferentes ruí<strong>do</strong>s que imitas, as<br />

arranhaduras, por exemplo? - R. Não saberia precisar muito a natureza <strong>do</strong>s ruí<strong>do</strong>s: é difícil<br />

explicar. Sei que se arranha, mas não sei explicar como se produz esse ruí<strong>do</strong> que chamais<br />

arranhadura.<br />

39. Poderias produzir os mesmos ruí<strong>do</strong>s com qualquer outro médium? - R. Não, há<br />

http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/re/<strong>1858</strong>/07d-conversas-familiares.html (3 of 6)7/4/2004 08:15:26

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