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Revista Espírita - Primeiro Ano – 1858 - Portal do Espírito

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Teoria das manifestações físicas<br />

certo ponto, porque não tem as suas propriedades; ele é mais ou menos condensa<strong>do</strong><br />

segun<strong>do</strong> os mun<strong>do</strong>s.<br />

12. São os <strong>Espírito</strong>s solidifica<strong>do</strong>s que erguem uma mesa? - R. Essa pergunta não conduzirá,<br />

ainda, ao que desejais. Quan<strong>do</strong> uma mesa se move sob vossas mãos, o <strong>Espírito</strong> que vosso<br />

<strong>Espírito</strong> evoca vai haurir, no flui<strong>do</strong> universal, com que animar essa mesa de uma vida fictícia.<br />

Os <strong>Espírito</strong>s que produzem esses tipos de efeitos são sempre <strong>Espírito</strong>s inferiores, que ainda<br />

não estão inteiramente libertos de seu flui<strong>do</strong> ou perispírito. Estan<strong>do</strong> a mesa assim preparada<br />

à sua vontade (à vontade <strong>do</strong>s <strong>Espírito</strong>s bate<strong>do</strong>res), o <strong>Espírito</strong> a atrai e a coloca sob a<br />

influência <strong>do</strong> seu próprio flui<strong>do</strong> libera<strong>do</strong> pela sua vontade. Quan<strong>do</strong> a massa que quer erguer<br />

ou mover é muito pesada para ele, chama em sua ajuda os <strong>Espírito</strong>s que estão na sua<br />

mesma condição. Creio que me expliquei bem claramente para fazer-me compreender.<br />

13. Os <strong>Espírito</strong>s que chama em sua ajuda são inferiores? - R. Iguais, quase sempre:<br />

freqüentemente, vêm por si mesmos.<br />

14. Compreendemos que os <strong>Espírito</strong>s superiores não se ocupam de coisas que estão abaixo<br />

deles; mas perguntamos se, em razão de que são desmaterializa<strong>do</strong>s, teriam o poder de fazêlo<br />

se tivessem vontade? - R. Eles têm a força moral como os outros têm a força física;<br />

quan<strong>do</strong> têm necessidade dessa força, servem-se daqueles que a possuem. Não vos foi dito<br />

que se servem <strong>do</strong>s <strong>Espírito</strong>s inferiores como o fazeis com carrega<strong>do</strong>res?<br />

15. De onde provém a força especial <strong>do</strong> senhor Home? - R. De sua organização.<br />

16. Que tem ela de particular? - R. Essa pergunta não está precisa.<br />

17. Perguntamos se se trata de sua organização física ou moral? - R. Eu disse organização.<br />

18. Entre as pessoas presentes, há as que possam ter a mesma faculdade <strong>do</strong> senhor Home? -<br />

R. Têm em algum grau. Não há nenhum de vós que haja feito mover uma mesa?<br />

19. Quan<strong>do</strong> uma pessoa faz mover um objeto, é sempre pelo concurso de um <strong>Espírito</strong><br />

estranho, ou bem a ação pode provir só <strong>do</strong> médium? - R. Algumas vezes o <strong>Espírito</strong> <strong>do</strong><br />

médium pode agir sozinho, mas, com mais freqüência, é com a ajuda <strong>do</strong>s <strong>Espírito</strong>s evoca<strong>do</strong>s;<br />

isso é fácil de se reconhecer.<br />

20. Como ocorre que os <strong>Espírito</strong>s apareçam com as vestes que tinham na Terra? - R.<br />

Freqüentemente, delas não têm senão a aparência. Aliás, quantos fenômenos tendes entre<br />

vós sem solução! Como ocorre que o vento, que é impalpável, deite e parta a árvore<br />

composta de matéria sólida?<br />

21. Que entendeis dizen<strong>do</strong> que essas vestes não são senão uma aparência? - R. Ao tocar não<br />

se sente nada.<br />

22. Se bem compreendemos o que nos dissestes, o princípio vital reside no flui<strong>do</strong> universal; o<br />

<strong>Espírito</strong> haure nesse flui<strong>do</strong> o envoltório semi-material que constitui seu perispírito, e é por<br />

meio desse flui<strong>do</strong> que ele age sobre a matéria inerte. É bem isso? - R. Sim; quer dizer que<br />

ele anima a matéria de uma espécie de vida factícia: a matéria se anima da vida animal. A<br />

mesa que se move sob vossas mãos vive e sofre como o animal; obedece por si mesma o ser<br />

inteligente. Não é ele que a dirige, como o homem faz com um far<strong>do</strong>; quan<strong>do</strong> a mesa se<br />

http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/re/<strong>1858</strong>/06a-teoria-das-manifestacoes.html (2 of 4)7/4/2004 08:14:46

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