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lição do Divino Mestre <strong>br</strong>ilhe mais intensamente nos domínios da carne mortal.<<strong>br</strong> />
O mentor explanou ainda, por vários minutos, quanto aos deveres que<<strong>br</strong> />
aguardavam os legionários do Evangelho, entre os obstáculos do mundo,<<strong>br</strong> />
descendo,<<strong>br</strong> />
(1) 2ª epístola aos Coríntios, capítulo 4, versículos 8 a 11. (Nota do Autor<<strong>br</strong> />
espiritual.)<<strong>br</strong> />
por fim, da tribuna dourada para o cultivo da conversação fraterna.<<strong>br</strong> />
Vários amigos oscularam-lhe as mãos, <strong>com</strong>entando, <strong>com</strong> entusiasmo, os<<strong>br</strong> />
mapas de trabalho a que se prenderiam, de futuro.<<strong>br</strong> />
Diminuíam os entendimentos e as rogativas de proteção, quando o<<strong>br</strong> />
pregador foi procurado por alguém <strong>com</strong> intimidade afetuosa.<<strong>br</strong> />
— Varro! — exclamou ele, a<strong>br</strong>açando o recém-chegado e contendo a<<strong>br</strong> />
emoção.<<strong>br</strong> />
Tratava-se de velho romano, de olhar percuciente e triste, cuja túnica muito<<strong>br</strong> />
alva, confundida <strong>com</strong> a roupagem <strong>br</strong>ilhante do <strong>com</strong>panheiro, assemelhava-se a<<strong>br</strong> />
uma nesga de neblina apagada, de encontro a repentino clarão de aurora.<<strong>br</strong> />
No amplexo de ternura que permutavam, era bem de ver-se a<<strong>br</strong> />
reaproximação de dois amigos que, por momentos, olvidavam a autoridade e a<<strong>br</strong> />
aflição de que eram portadores, para se transfundirem um no outro, depois de<<strong>br</strong> />
longa separação.<<strong>br</strong> />
Trocadas as primeiras impressões em que antigos eventos do pretérito<<strong>br</strong> />
foram recordados, Quinto Varro, o romano de fisionomia simpática e amargurada,<<strong>br</strong> />
explicou ao <strong>com</strong>panheiro, então guindado a esfera superior, que<<strong>br</strong> />
pretendia voltar ao plano físico, em <strong>br</strong>eve tempo.<<strong>br</strong> />
O representante da Esfera Mais Alta ouviu-o <strong>com</strong> atenção e obtemperou,<<strong>br</strong> />
admirado:<<strong>br</strong> />
— Mas, porquê? Conheço-te o acervo de serviços, não somente à causa<<strong>br</strong> />
da ordem, mas igualmente à causa do amor. No mundo patrício, as tuas<<strong>br</strong> />
derradeiras romagens foram as do homem correto até ao extremo sacrifício e<<strong>br</strong> />
os teus primeiros ensaios na edificação cristã foram dos mais dignos. Não seria<<strong>br</strong> />
aconselhável o prosseguimento de tua marcha, acima das inquietantes<<strong>br</strong> />
paisagens da carne?<<strong>br</strong> />
O interlocutor fixou um gesto silencioso de súplica e aduziu:<<strong>br</strong> />
— Clódio, abençoado amigo! peço-te!... Sei que conservas o poder de<<strong>br</strong> />
autorizar minha volta. Sim, sem dúvida, os apelos de cima <strong>com</strong>ovem-me a<<strong>br</strong> />
alma!. .. Anseio por reunir-me, em definitivo, aos nossos da vanguarda... No<<strong>br</strong> />
entanto — e a voz dele se fêz quase sumida pela emotividade —, de todos os<<strong>br</strong> />
que ficaram para trás, tenho um filho do coração, perdido nas trevas, que eu<<strong>br</strong> />
desejaria Socorrer...<<strong>br</strong> />
— Taciano? — indagou o mentor, intrigado.<<strong>br</strong> />
— Ele mesmo...<<strong>br</strong> />
E Varro prosseguiu, <strong>com</strong> encantadora humildade:<<strong>br</strong> />
— Sonho conduzi-lo ao <strong>Cristo</strong>, <strong>com</strong> os meus próprios <strong>br</strong>aços. Tenho<<strong>br</strong> />
implorado ao Senhor semelhante graça, <strong>com</strong> todo o fervor de meu paternal<<strong>br</strong> />
carinho. Taciano é para mim o que a rosa significa para o arbusto espinhoso<<strong>br</strong> />
em que nasceu. Em minha indigência, ele é o meu tesouro e, em minha<<strong>br</strong> />
fealdade, é a beleza de que desejava orgulhar-me. Daria tudo por dedicar-me a<<strong>br</strong> />
ele, de novo... Acariciá-lo, junto do coração, para orientar-lhe os passos na