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Ave Cristo - Espiritismoemdebate.com.br

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<strong>Ave</strong>, <strong>Cristo</strong>!<<strong>br</strong> />

Hoje, <strong>com</strong>o outrora, na organização social em decadência, Jesus avança<<strong>br</strong> />

no mundo, restaurando a esperança e a fraternidade, para que o santuário do<<strong>br</strong> />

amor seja reconstituído em seus legítimos fundamentos.<<strong>br</strong> />

Por mais se desenfreie a tormenta, <strong>Cristo</strong> pacifica.<<strong>br</strong> />

Por mais negreje a som<strong>br</strong>a, <strong>Cristo</strong> ilumina.<<strong>br</strong> />

Por mais se desmande a força, <strong>Cristo</strong> reina.<<strong>br</strong> />

A o<strong>br</strong>a do Senhor, porém, roga recursos na concretização da paz, pede<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>bustível para a luz e reclama boa vontade na orientação para o bem.<<strong>br</strong> />

A idéia divina requisita <strong>br</strong>aços humanos.<<strong>br</strong> />

A bênção do Céu exige recipientes na Terra.<<strong>br</strong> />

O Espiritismo, que atualmente revive o apostolado redentor do Evangelho,<<strong>br</strong> />

em suas tarefas de reconstrução, clama por almas valorosas no sacrifício de si<<strong>br</strong> />

mesmas para estender-se, vitorioso.<<strong>br</strong> />

Há chamamentos do Senhor em toda a parte.<<strong>br</strong> />

Enquanto a perturbação se alastra, envolvente, e enquanto a ignorância e<<strong>br</strong> />

o egoísmo conluiados erguem trincheiras de in<strong>com</strong>preensão e discórdia entre<<strong>br</strong> />

os homens, que<strong>br</strong>am-se as fronteiras do Além, para que as vozes inolvidáveis<<strong>br</strong> />

dos vivos da eternidade se expressem, consoladoras e convincentes,<<strong>br</strong> />

proclamando a imortalidade soberana e a necessidade do Divino Escultor em<<strong>br</strong> />

nossos corações, a fim de que possamos atingir a nossa fulgurante destinação<<strong>br</strong> />

na vida imperecível.<<strong>br</strong> />

Alinhando pois, as reminiscências deste livro, não -nos pro pomos<<strong>br</strong> />

romancear, fazer literatura de ficção, mas sim trazer aos nossos <strong>com</strong>panheiros<<strong>br</strong> />

do Cristianismo redivivo, na seara espírita, <strong>br</strong>eve página da história sublime<<strong>br</strong> />

dos pioneiros de nossa fé.<<strong>br</strong> />

Que o exemplo dos filhos do Evangelho, nos tempos pós-apostólicos, nos<<strong>br</strong> />

inspire hoje a simplicidade e o trabalho, a confiança e o amor, <strong>com</strong> que sabiam<<strong>br</strong> />

abdicar de si próprios, em serviço do Divino Mestre! que saibamos, quanto<<strong>br</strong> />

eles, transformar espinhos em flores e pedras em pães, nas tarefas que o Alto<<strong>br</strong> />

depositou em nossas mãos!...<<strong>br</strong> />

Hoje, <strong>com</strong>o ontem, Jesus prescinde das nossas guerrilhas de palavras, das<<strong>br</strong> />

nossas tempestades de opinião, do nosso fanatismo sectário e do nosso<<strong>br</strong> />

exibicionism-o nas o<strong>br</strong>as de casca sedutora e miolo enfermiço.<<strong>br</strong> />

O Excelso Benfeitor, acima de tudo, espera de nossa vida o coração, o<<strong>br</strong> />

caráter, a conduta, a atitude, o exemplo e o serviço pessoal incessante, únicos<<strong>br</strong> />

recursos <strong>com</strong> que poderemos garantir a eficiência de nossa cooperação, em<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>panhia dele, na edificação do Reino de Deus.<<strong>br</strong> />

Suplicando-lhe, assim, nos ampare o ideal renovador, nos caminhos de<<strong>br</strong> />

árdua ascensão que nos cabe trilhar, repetimos <strong>com</strong> os nossos veneráveis<<strong>br</strong> />

instrutores dos primeiros séculos da Boa Nova:<<strong>br</strong> />

— <strong>Ave</strong>, <strong>Cristo</strong>! os que aspiram à glória de servir em teu nome te glorificam<<strong>br</strong> />

e saúdam!<<strong>br</strong> />

EMMANUEL<<strong>br</strong> />

Pedro Leopoldo, 18 de a<strong>br</strong>il de 1953.

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