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por Blandina, Taciano concordou em entrar no estabelecimento.<<strong>br</strong> />
Guloseimas variadas enfileiravam-se à farta.<<strong>br</strong> />
E, enquanto Agripa atendia, cortês, os dois excursionistas, estes ouviram<<strong>br</strong> />
uma doce voz de criança que, não longe, cortava o silêncio vespertino,<<strong>br</strong> />
cantando ao som de uma harpa irrepreensível:<<strong>br</strong> />
Estrelas — ninhos da vida,<<strong>br</strong> />
Entre os espaços profundos,<<strong>br</strong> />
Novos lares, novos mundos,<<strong>br</strong> />
Velados por tênue véu..<<strong>br</strong> />
Louvores à vossa glória,<<strong>br</strong> />
Nascida na eternidade,<<strong>br</strong> />
Sois jardins da imensidade,<<strong>br</strong> />
Suspensos no azul do céu.<<strong>br</strong> />
Dizei-nos que tudo é belo,<<strong>br</strong> />
Dizei-nos que tudo é santo,<<strong>br</strong> />
Inda mesmo quando há pranto<<strong>br</strong> />
No sonho que nos conduz.<<strong>br</strong> />
Proclamai à terra estranha,<<strong>br</strong> />
Dominada de tristeza,<<strong>br</strong> />
Que em tudo reina a beleza<<strong>br</strong> />
Vestida de amor e luz.<<strong>br</strong> />
Quando a noite for mais fria<<strong>br</strong> />
Pela dor que nos procura,<<strong>br</strong> />
Rompei a cadeia escura<<strong>br</strong> />
Que nos prenda o coração,<<strong>br</strong> />
Acendendo a madrugada<<strong>br</strong> />
No campo de Novo Dia,<<strong>br</strong> />
Onde a ventura irradia<<strong>br</strong> />
Eterna ressurreição.<<strong>br</strong> />
Dai consolo ao peregrino<<strong>br</strong> />
Que segue à mercê da sorte,<<strong>br</strong> />
Sem teto, sem paz, sem norte,<<strong>br</strong> />
Torturado, sofredor...<<strong>br</strong> />
Templos do Sol Infinito,<<strong>br</strong> />
Descerrai à Humanidade<<strong>br</strong> />
Á bênção da Divindade<<strong>br</strong> />
Nas bênçãos do vosso amor.<<strong>br</strong> />
Estrelas — ninhos da vida,<<strong>br</strong> />
Entre os espaços profundos,<<strong>br</strong> />
Novos lares, novos mundos,<<strong>br</strong> />
Velados por tênue véu....<<strong>br</strong> />
Louvores à vossa glória,<<strong>br</strong> />
Nascida na eternidade,<<strong>br</strong> />
Sois jardins da imensidade,<<strong>br</strong> />
Suspensos no azul do céu.