sig.biz/combibloc

Edição 02/04
sig.biz/combibloc
combishape
Uma visita à Espanha
Markets
A América do Sul

Editorial
Caro leitor,
A SIG Combibloc apresentou pela primeira
vez ao público o conceito da embalagem
combishape durante a feira de tecnologia
alimentícia Anuga FoodTec 2003. Um ano
depois, essa idéia se materializou e o produto
foi lançado.
Durante a feira realizada na Corporación
Alimentaria Peñasanta (CAPSA), grupo
líder na indústria de laticínios espanhola,
cerca de 120 clientes e jornalistas testemunharam
esta última inovação SIG Combibloc
em pleno funcionamento (veja nossa
reportagem de capa para maiores informações
sobre este cliente internacional e o evento
para a imprensa). O conceito inovador de
embalagem combishape causou repercussão
na Ásia, onde produtos de marca trabalham
para se estabelecer no segmento de
bebidas premium.
Ainda nesta edição, focalizamos os produtos
à base de soja. Rica fonte de proteína, a
soja é a base da alimentação asiática há séculos.
Muitos alimentos e bebidas que começam
a se popularizar como saudáveis em nossa
cultura, há muito tempo são tradicionais na
China e na Tailândia. Entretanto, somente
agora a soja desponta como uma alternativa
de bebida saudável amplamente difundida.
Da mesma forma, também há crescimentos
interessantes acontecendo em outros continentes.
Relatórios recentes, por exemplo,
revelam que na América do Sul a taxa de
crescimento de alimentos envasados em embalagens
cartonadas excede as médias internacionais.
E nossos colegas no leste europeu
informam que a fabricante russa de suco de
frutas Nidan construiu uma fábrica capaz de
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embalar 350 milhões de litros de suco ao ano,
em Moscou.
Descubra mais sobre esses interessantes
assuntos neste exemplar da sig.biz/combibloc.
Nossa revista também está disponível
on-line com uma grande variedade de artigos
e links para os respectivos websites.
Desejo a todos uma ótima leitura.
Karl Eagle,
CEO SIG Combibloc Asia
Expediente
sig.biz/combibloc, verão 2004 Publicado por SIG Combibloc International AG, Industrieplatz, CH-8212 Neuhausen am Rheinfall Responsável pelo conteúdo Dr Bettina
Horenburg Editores Dr Bettina Horenburg, Carmen Stegmüller, Attakrit Singhaseni, Matthias Enste, Brigitte Rinscheid, Luciana Galvao, Lisa Wang, Martina Loewe,
Dr Isabella Claßen, RTS Rieger Team Conceito e design RTS Rieger Team Werbeagentur GmbH, Düsseldorf Fotos SIG Combibloc, Stockfood, Creatas, Mauritius, Corbis,
Wolfgang Flamisch Fotolito Weß + Lüer GmbH, Willich Impresso por Druckerei Schlösser, Mönchengladbach Contato Tel.: +41 52 674 7756, Fax: +41 52 674 8124,
E-Mail: carmen.stegmueller@sig.biz Internet www.sigcombibloc.com. sig.biz/combibloc é publicada em alemão, inglês, espanhol, francês, italiano, português, polonês e
russo. Todos os direitos reservados. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião dos editores. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou
distribuída eletronicamente sem autorização prévia dos editores.

Conteúdo 2/3
Conteúdo Página
Editorial e expediente 2
News
Leite orgânico Candia: embalagem ecológica 4
O despertar de uma nova consciência entre os consumidores significa que o mercado para produtos orgânicos
está em alta. E a embalagem cartonada também está em evidência, conforme mostra a Candia, na França.
Capa
combishape: uma visita à CAPSA 6
“A forma segue a emoção.” Uma feira interna na gigante empresa de laticínios
espanhola CAPSA demonstrou como a inovação da embalagem combishape funciona na prática.
Perfil
Novo trabalho 12
Fábrica inaugurada em Moscou produz 350 milhões de litros de suco por ano.
Mercados
O potencial da América do Sul 14
Um continente descobre sua sede.
Vendas de bebidas em embalagens cartonadas aumentam constantemente na América do Sul.
Retrato
O último samurai 18
Transações comerciais sem dinheiro, produção de tendência e mercado dirigida à oferta: Nova York em 2004?
Não, Edo (atual Tóquio), por volta de 1694. O visionário dono dessas idéias chamava-se Takatoshi Mitsui.
Fatos e Tendências
Crescimento saudável 20
Soja, a planta mais rica em proteína do mundo, ultrapassou as fronteiras de sua Ásia nativa há tempos.
As formas de apresentar este valioso grão são hoje as mais variadas possíveis.
Culturas
A Espanha serve a mesa 24
O hábito alimentar na península ibérica é cultural. É isso que faz da Espanha
um país com deliciosos aperitivos para abrir o apetite.
Espectros
No estoque 28
A Idade Média é geralmente mencionada como um período sombrio na história.
Depois de tudo, dificilmente poderia se imaginar que conhecimentos daquela época fossem úteis hoje.
Ainda bem que alguns deles se tornaram um sucesso quando se trata de alimentação!
Conhecimento de alto nível 30
Jinan, na província chinesa de Shandong, foi onde se realizou o seminário sobre tecnologia de envase asséptico.
Embalagens fascinantes 31
Vale a pena descobrir o que as novas empresas CB Creations e Repak são capazes de produzir
a partir de embalagens cartonadas.
MUH patrocina o “State Gardening Show” 32
A companhia de laticínios alemã se apresentou para um público entusiasmado, em Trier, Alemanha.
Entrevista na MUH 33
Entrevista com o membro do conselho administrativo, Rainer Sievers.
Meio ambiente
Nova usina de reciclagem na Escócia 34
Reino Unido passa a reciclar embalagens de bebidas.
Vantagens ecológicas confirmadas 35
Estudo de impacto ambiental, publicado recentemente, comprova que embalagens de bebidas
com tampa são vantajosas.
Nas reportagens, os ícones abaixo indicam conteúdo extra na edição on-line da revista:
Textos Links
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News
Candia Biolait:
embalagem ecológica
Na França, como também em outros países europeus, os escândalos em torno dos gêneros
alimentícios influenciaram definitivamente a consciência dos consumidores. Produtos orgânicos,
que dão ao consumidor a segurança de não terem sido contaminados nem modificados,
estão cada vez mais populares.
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O leite orgânico é um dos poucos segmentos
que têm apresentado bons resultados
no mercado de laticínios nos últimos
dois anos. O crescimento anual do mercado
é de 6%. Até mesmo o estagnado mercado
de leite francês recebe novo impulso com os
produtos orgânicos.
Diante deste quadro, a Sig.biz/combibloc
conversou com Florence Pierron, diretora
de marketing responsável pela inovação de
produtos da Candia (Cedilac), sobre o lançamento
do “Candia – Lait Biologique” em
meados de 2004, e a importância da embalagem
no novo produto.
Sig.biz/combibloc: Como a sra. posicionaria
a marca Candia no mercado de laticínios
francês?
Florence Pierron: Candia sempre foi líder
no mercado francês. Nós sempre perseguimos
uma forte política de inovação, tanto
no que diz respeito à embalagem quanto
ao conteúdo. Em 1986, lançamos a primeira
garrafa UHT no mercado; em 1990, fomos os
primeiros a produzir leite para crianças; em
1993, introduzimos a primeira embalagem
cartonada combibloc com tampa e, em 1998,
fomos novamente os primeiros a levar para

o mercado o leite enriquecido com cálcio e
vitamina D. Esses lançamentos construíram
a história da Candia, tornando-a uma das
marcas de produtos alimentícios mais conhecidas
e apreciadas pelos consumidores.
Sig.biz/combibloc: Qual a importância
do leite orgânico na França e como ele se desenvolverá
no futuro?
Florence Pierron: Em 2003, o mercado
do leite orgânico produzia 72 milhões de litros.
Este é um dos poucos segmentos que
continuam em crescimento. Apenas entre
2002 e 2003, o crescimento foi de 6%. Os
escândalos na indústria alimentícia deixaram
o consumidor muito sensível quanto à
segurança dos alimentos. Produtos identificados
com o “selo orgânico” dão ao consumidor
a segurança de estar adquirindo alimentos
saudáveis, e que seguem um rigoroso
padrão de qualidade.
Sig.biz/combibloc: Qual o posicionamento
do “Candia – Lait Biologique” no mix de
produtos da Cedilac?
Florence Pierron: Com esta nova oferta,
pretendemos levar um conceito totalmente
inédito para o mercado de leite, que
Florence Pierron, diretora de marketing
responsável pelo lançamento do leite orgânico.
vai muito além das abordagens atuais. Por
isso, decidimos dar um passo até agora único,
que é o de oferecer um leite cujo teor
natural de gordura não é modificado e que,
dependendo da época do ano e do tipo de
alimentação do gado leiteiro, oscila entre
3,7 e 4,5%. O leite orgânico é apenas submetido
a tratamento térmico necessário para
a conservação. Esta é a garantia de um
produto totalmente natural, com o sabor
verdadeiro do leite.
Sig.biz/combibloc: Em 10 anos, esta é
a primeira vez que é lançado um novo produto
Cedilac usando embalagem cartonada.
Por que escolheram a SIG Combibloc como
parceira?
Florence Pierron: Optamos pela embalagem
cartonada combibloc porque ela reúne
perfeitamente os valores do leite orgânico:
compatibilidade ambiental e atributos
que remetem à natureza. Um outro motivo
é que este estilo de embalagem é novo no
nosso mercado, o que nos garante mais um
diferencial.
A embalagem combibloc, com sua qualidade
e design único, expressa toda a autenticidade
do produto e comunica o posicionamento
do leite orgânico ao consumidor.
News 4/5
Para promover vendas, kit promocional com
4 embalagens do “Candia – Lait Biologique”.
Sig.biz/combibloc: Em sua opinião, quais
são as principais vantagens da embalagem
cartonada?
Florence Pierron: A embalagem cartonada
oferece vantagens incontestáveis no
que diz respeito à compatibilidade ambiental
e à facilidade de armazenamento. Outro
benefício é a grande superfície da embalagem
para criação de um layout que promova
a marca e informe as características nutricionais
do produto. Além disso, o sistema
abre-e-fecha da embalagem alcançou um
tal nível de aperfeiçoamento que a torna altamente
conveniente e competitiva em relação
à garrafa PET.
Mais informações disponíveis na edição
on-line da nossa revista:
www.sig.biz/combibloc/news
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Capa
sig.biz/combibloc 02/04
combishape:
uma visita à CAPSA

“A forma segue a emoção” — com este tema, cerca de 120 clientes e jornalistas conheceram
a primeira linha de produção combishape em funcionamento no mundo. O evento, realizado
Capa 6/7
na companhia de laticínios espanhola Corporación Alimentaria Peñasanta (CAPSA), comprovou
que a embalagem cartonada asséptica é completamente capaz de adquirir novas formas e designs.
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Capa
A Costa Brava, uma das mais famosas praias
paradisíacas do Mediterrâneo.
Com o crescimento da variedade de
produtos disponíveis no mercado, as empresas
perceberam a necessidade de se diferenciar
da concorrência, que é cada vez mais
acirrada. Um design arrojado de embalagem
pode contribuir consideravelmente nessa
disputa. Nesse contexto, a SIG Combibloc
concluiu o projeto combishape, que rompe
os padrões dos formatos tradicionais das embalagens
cartonadas e lança uma nova geração
de embalagens.
O segredo desta embalagem inovadora
está no processo de montagem, onde o fundo,
o corpo e os componentes da tampa são
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Acima: O antigo mosteiro de Sant Pere del Bosc, com vista panorâmica de Lloret de Mar,
abriga um restaurante onde os convidados almoçaram.
Abaixo, à esq. e à dir.: o Hotel de la Gavina, que oferece bastante luxo, diferente do padrão
dos hotéis convencionais para executivos.
soldados na máquina de envase para formar
um único elemento. Outro aspecto relevante
é o nova tampa de rosca shapeTwist, com
diâmetro mais largo para a saída do líquido,
o que garante conveniência no manuseio.
A vez dos pioneiros
O conceito revolucionário combishape
foi apresentado pela primeira vez ao público
na Feira Internacional de Tecnologia Alimentar,
a Anuga FoodTec 2003. A maneira
escolhida foi a mais prática possível: a exibição
de uma máquina de envase em pleno
funcionamento.
O que poucos visitantes imaginavam
naquele momento era que a CAPSA, grupo
líder na indústria de laticínios espanhola, já
possuía planos maiores para a embalagem
combishape. O objetivo era o lançamento de
uma bebida igualmente inovadora no mercado:
leite para emagrecer.
Comercializado pela Central Lechera
Asturiana, o novo produto NATURLínea contém
Tonalin ® CLA. Essa substância natural
previne a formação de tecido adiposo no
corpo e estimula a conversão de gordura em
energia. Consumidores espanhóis mais conscientes
vão conhecer o leite para emagrecer

em uma embalagem elegante: a combishape
formato oval, cs R020 design.
Estréia mundial na Catalunha
Depois dos resultados da feira Anuga
FoodTec 2003, uma equipe da SIG Combibloc
começou a instalação do protótipo da
máquina de envase combishape na CAPSA,
localizada em Vidreres, na Catalunha. Definido
o início da produção para março de
2004, a novidade foi então informada aos
clientes internacionais e à imprensa, especialmente
a mídia segmentada. O públicoalvo
do lançamento foi logo definido: a
combishape é dirigida a grandes fabricantes
de produtos de marca, os quais agregam benefícios
extras em suas linhas de produtos.
O diretor industrial da CAPSA, Josep
Tarrés, facilitou o trabalho da equipe da SIG
Combibloc dentro da planta. Tarrés autorizou
as visitas monitoradas à máquina de
envase em pleno funcionamento e ainda
disponibilizou um andar inteiro acima do
hall de produção para funcionar como centro
de exposição.
A partir da esq.: W. Walter Schäfers, diretor da SIG Combibloc para a Europa
ocidental; José Armando Tellado, diretor de marketing da CAPSA; Matthias Enste,
gerente de produto internacional combishape.
O conceito exclusivo do evento foi desenvolver
uma feira interna, com a duração
de uma semana, cujo objetivo era difundir
informações compreensíveis sobre a combishape,
na teoria e na prática. O resultado
foi notável: além dos 40 jornalistas especializados
na área de negócios, mais de 80 clientes
de empresas do mundo todo também
participaram do evento.
Hotel pitoresco com vista para o mar
O local escolhido para o evento foi Vidreres,
a cerca de meia hora de carro da Costa
Brava. Os convidados e a equipe da SIG
Combibloc ficaram em S’Agaró, na costa,
no Hotel de la Gavina. Em contrapartida à
intensa programação do evento, os convidados
encontraram na paisagem local um refúgio
de paz e tranqüilidade. Ao lado do mar,
com acesso a uma praia paradisíaca, o hotel
se diferencia dos convencionais, pois é privilegiado
por sua encantadora localização.
Quando a equipe de organização da empresa
SIG Combibloc chegou, no dia 7 de
maio, não havia tempo de sobra para rela-
Capa 8/9
xar, já que para a próxima semana a previsão
era de trabalho pesado. A missão inicial
era preparar a fábrica da CAPSA para receber
os visitantes. O local reservado passou por
uma reestruturação temporária para funcionar
como centro de exposição. Tudo isso sem
provocar alterações na rotina da planta que
pudessem prejudicar a hospitalidade do parceiro
espanhol.
Os primeiros convidados chegaram no
domingo, 9 de maio. Eles foram recebidos no
aeroporto – tanto no de Gerona como no de
Barcelona – e conduzidos ao hotel onde foram
recebidos pelos profissionais da SIG
Combibloc. Lá, receberam informações sobre
a agenda do evento. Quem chegou mais cedo
pôde desfrutar de uma caminhada pela praia;
confortáveis saídas-de-banho com o logotipo
da SIG foram distribuídas aos convidados.
Com o tempo a favor, as recepções oficiais
aconteceram à beira da maravilhosa piscina
do hotel, e foram regadas a aperitivos e
típicos “tapas” espanhóis. A partir das 21 horas
foi servido o jantar, em um clima bem
descontraído e ao som de violões espanhóis.
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Capa
Estréia mundial com estilo: a recepção do evento
na fábrica da CAPSA em Vidreres.
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A CSA F10 não apenas envasa alimentos
e bebidas, mas também monta todas as partes
de uma embalagem.
Visitas monitoradas são auge do evento
Os hóspedes deixaram o hotel de la Gavina
ainda de manhã cedo. Um ônibus levava
grupos de 20 a 25 pessoas para a fábrica
da CAPSA, em Vidreres. Banners com 3 metros
de comprimento lembravam do tema
do evento: “A forma segue a emoção”, indicando
também que alguma coisa excitante
estava prestes a acontecer. A área da recepção
foi preparada para lembrar o portal de
entrada de um teatro na noite de estréia, com
direito a tapete vermelho e cortinas pesadas.
No primeiro andar da fábrica, Josep
Tarrés, gerente da fábrica CAPSA, recebeu
os convidados. Logo depois, Matthias Enste,
gerente de produto internacional combishape
da SIG Combibloc, explicou as razões
do evento: a liderança da CAPSA no mercado
espanhol de leite, a duradoura parceria
com a SIG Combibloc, o novo produto NA-
TURLínea e o lançamento do novo conceito
combishape. Alguns dos gerentes de marketing
da CAPSA explicaram o produto NA-
TURLínea e a abordagem realizada no lançamento
da campanha de marketing.
Vestido com roupas de proteção, o grupo
finalmente conheceu de perto o grande
destaque do evento: o processo de envase
em pleno funcionamento.
Acompanhada por efeitos de música e

Em grupos de 20 a 25 pessoas, os visitantes
vindos de todas as partes do mundo
inspecionaram o sistema combishape.
iluminação, a cortina foi erguida para revelar
a linha de envase CSA F10. Rápida e
precisa, a máquina integra todo o processo
de envase.
A concretização de um projeto
Apesar da complexidade envolvida nas
ações de marketing e na pesquisa tecnológica,
a combishape alcança resultados correspondentes
aos esforços. A reação dos
convidados à apresentação foi altamente
positiva, e o sentimento final foi de missão
cumprida. Logo após o almoço em Lloret
de Mar, muitos dos visitantes aproveitaram
a oportunidade para passar o tempo
restante em uma loja da cidade, para observar
de perto a elegância da embalagem NA-
TURLínea, sob a perspectiva do consumidor.
A CAPSA também estava satisfeita com
os resultados iniciais. Em apenas dois meses,
cerca de 2 milhões de embalagens chegaram
ao mercado, o que pode ser considerado
um belo começo.
O significado desse resultado vai muito
além do sucesso do lançamento do produto.
A combishape provou que embalagens cartonadas
também podem representar soluções
inovadoras de design para empresas que já
experimentaram todas as outras soluções de
embalagens. Para a SIG Combibloc, a combi-
NATURLínea na embalagem combishape
é um produto com benefícios adicionais:
beleza e bem-estar.
Capa 10/11
shape é o mais novo e versátil instrumento
para abrir portas que estavam fechadas no
passado.
Vizinha da Espanha, a França será o segundo
país a lançar um novo produto combishape
no mercado.
Mais informações podem ser obtidas na
nossa revista on-line:
www.sig.biz/combibloc/title
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Perfil
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Novo trabalho
Em uma cooperação estratégica, o fabricante de sucos
de frutas Nidan e a SIG Combibloc elaboraram um conceito
personalizado: em pouco tempo surgiu nos arredores de Moscou
uma fábrica de sucos de frutas totalmente nova – uma das
poucas na Rússia com padrão de produção ocidental.
Igor Shilov, presidente do Grupo Nidan,
expressou assim sua satisfação sobre o projeto
conjunto: “Eu gostaria de destacar especificamente
que a equipe SIG Combibloc
respondeu imediatamente a todas as dúvidas
que surgiram desde a fase do projeto até
a instalação. Isso nos deu a possibilidade de
planejar e construir esta fábrica em um tempo
muito reduzido. Um resultado que nos
deixa muito satisfeitos”.
Na rota do sucesso
A Nidan foi fundada em 1993 como
uma distribuidora de sucos de frutas húngaros
importados para o mercado russo. Em
1998, começou a fabricação local de sucos.
Em pouco tempo, a empresa cresceu e se tornou
uma das mais importantes fabricantes
da Rússia.
Com as marcas “Champion”, “My Family”
e “Da!”, a Nidan detém a participação

A nova unidade de Moscou, que tem
capacidade de produção anual de 350 milhões
de litros de suco.
de 12% do mercado – e com isto o quarto
lugar em todo o mercado russo. Em Novosibirsk,
na Sibéria, matriz da empresa, a Nidan
tem uma participação de mais de 35% no
mercado. Atualmente, a empresa emprega
mais de 2000 funcionários em três fábricas
espalhadas pela Rússia e Ucrânia.
O projeto Gross
Desde que começou a produção de sucos
de frutas, a empresa cresceu vertiginosamente.
Assim, a Nidan aumentou suas vendas
para cerca de 260 milhões de litros em
2003. E essa tendência continua: a capacidade
de produção da Nidan na fábrica de
Novosibirsk, com cinco máquinas de envase,
não é mais suficiente. Por isso, a fabricante
de sucos de frutas decidiu pela construção
de uma nova indústria com sete máquinas
de envase de última geração, em
Gross, distrito industrial de Moscou. Com
essas novas máquinas de envase, a Nidan não
apenas utiliza tecnologia de ponta, como
também está em condições de envasar sucos
em embalagens de diversos tamanhos (de
200 ml até 2.000 ml) e nos mais diversos formatos
combibloc e combifit.
Após dois anos de planejamento, em dezembro
de 2002 foram realizadas as últimas
obras. A fábrica de sucos de frutas construída
se estende por uma área de sete hectares.
Cerca de 10.000 m 2 se destinam à administração
e à armazenagem do produto final.
Uma área de 20.000 m 2 é reservada à produção
da fábrica e lá trabalham 600 funcio-
nários. Estão sendo planejados, para o futuro,
um centro de pesquisas, laboratórios e espaços
para estocagem de matérias-primas,
além de novos prédios administrativos. Os
investimentos atingiram 60 milhões de dólares.
No âmbito deste projeto, foram fornecidas
outras máquinas de envase para as unidades
na Ucrânia e em Novosibirsk. Um projeto
de grande porte que precisava de um
parceiro competente: a SIG Combibloc.
O caminho para o futuro
Na sua orientação estratégica, a Nidan
aposta sistematicamente em soluções e produtos
inovadores. A fábrica em Moscou foi
construída para que a Nidan possa dar continuidade
à expansão de sua posição no dinâmico
mercado de sucos de frutas da Rússia.
Ali a Nidan já atinge um volume de
produção em torno de 350 milhões de litros
de suco por ano. Como complemento à competência
central – a produção de sucos de
frutas –, a empresa amplia permanentemente
seu portfolio de produtos: há alguns
anos, por exemplo, em Novosibirsk, a Nidan
já produz laticínios, como iogurte e leite
longa vida. Com isto a Nidan é uma das poucas
empresas que envasam tanto suco quanto
leite.
Parceria com perspectiva
No futuro, a comprovada cooperação
entre a Nidan e a SIG Combibloc deve ser
intensificada por ações abrangentes de apoio
de marketing, amplo esquema de atendi-
Perfil 12/13
mento e encomenda de peças de reposição
on-line.
Um projeto conjunto, por exemplo, foi
iniciado em dezembro de 2003 na Rússia.
Para o lançamento da conhecida marca de
suco de frutas “Tropicana”, com um total de
sete sabores, foi instalada uma máquina de
envase CFA 209 adicional. O início da produção
se deu logo em seguida, em janeiro
de 2004. “Tropicana” é produzido na fábrica
da Nidan em Moscou para o grupo Pepsi
Bottling. Projetos como esse e a união sistemática
entre qualidade, eficiência e inovação
garantem o sucesso da parceria entre a
Nidan e a SIG Combibloc no mercado.
Maiores detalhes você encontra na revista
on-line no endereço:
www.sig.biz/combibloc/profile
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Mercados
sig.biz/combibloc 02/04

O potencial da América do Sul
O mercado sul-americano envasa mais de 7 bilhões de litros de alimentos e bebidas em
embalagens cartonadas assépticas, mantendo taxas de crescimento superiores à média
mundial. Para garantir sucesso nesta região, a SIG Combibloc está presente com escritórios
em São Paulo (Brasil), Buenos Aires (Argentina) e Santiago (Chile).
Com uma população ao redor de 230
milhões de pessoas, Brasil, Chile e Argentina
constituem os principais mercados da América
do Sul, produzindo e comercializando
cerca de 95% dos 7 bilhões de litros de alimentos
e bebidas anualmente envasados em
embalagens cartonadas assépticas. Em termos
relativos, o Brasil responde sozinho por
77% deste volume, seguido pela Argentina,
com 17%, e pelo Chile, com 6%.
Essa concentração de mercado explica
a estratégia de atuação da SIG Combibloc na
região, que foca seus esforços nestes três paí-
As famosas casas coloridas, de zinco e madeira,
na região da Boca, zona portuária de Buenos
Aires (Argentina).
ses. Em 2003, foram inaugurados novos escritórios
em Buenos Aires (Argentina) e em
Santiago (Chile), que atualmente trabalham
de forma integrada com o escritório central,
localizado em São Paulo (Brasil), para garantir
a competitividade da empresa na área.
Produtos líderes
Na América do Sul, os produtos lácteos
representam 80% do mercado em volume.
Em 2003, foram envasados 5,6 milhões de
litros e as análises mais conservadoras do segmento
projetam taxa de crescimento média
Mercados 14/15
Os chamados moais nas ilhas de Páscoa, Chile:
gigantescos monumentos de pedra com os
quais os nativos supostamente homenageavam
seus ancestrais.
de 4% ao ano para os próximos cinco anos.
Dentro desta categoria, o produto de
maior importância é o leite UHT, principalmente
comercializado em embalagem de
1 litro do tipo combiblocStandard. Trata-se
de um mercado altamente competitivo e sensível
ao preço. Seu comportamento está relacionado
à estrutura de distribuição de renda
da região, caracterizada pela alta concentração
da riqueza e pela renda per capita baixa.
As bebidas não-carbonatadas à base de
frutas são responsáveis por 8% do mercado
de embalagens cartonadas assépticas na re-
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Mercados
Mercado de embalagens assépticas, por países —2003
Total: 7,1 bilhões de litros (segmentos: bebidas não-carbonatadas, leite longa vida, vinho e alimentos)
Fonte: Euromonitor/CBAS Regional Marketing
gião. Em 2003, foram comercializados 600
milhões de litros e as perspectivas de crescimento
se mantêm positivas: estima-se uma
média de 12% ao ano, o que leva a uma projeção
de 1 bilhão de litros em 2007.
Diferentemente dos lácteos, este segmento
é caracterizado por produtos de maior
valor agregado, com grande diversidade de
sabores e embalagens. O uso de tampa, que
garante conveniência às bebidas de consumo
familiar, e os formatos diferenciados são
mais freqüentes. O lançamento de versões
para consumo individual (“on the go”) é
praticamente obrigatório a todas as marcas.
Com características mais estáveis, outros
mercados igualmente importantes para
as embalagens cartonadas assépticas são os
de vinho e o de derivados de tomates. Em
2003, foram envasados 600 milhões de litros
de vinho de mesa na América do Sul, principalmente
na Argentina e no Chile, e outros
300 milhões de quilos de produtos à base
de tomate.
sig.biz/combibloc 02/04
Brasil 72,3%
Argentina 16,3%
Chile 5,6%
Paraguai 0,9%
Uruguai 0,7%
Colômbia 2,5%
Venezuela 0,6%
Bolívia 0,6%
Peru 0,3%
Equador 0,2%
Package mix
A análise dos mercados de lácteos, bebidas
não-carbonatadas, vinhos e derivados
de tomate na Argentina, Brasil e Chile revela
que as embalagens com maiores níveis de
crescimento foram as cartonadas e as plásticas.
Em números absolutos, o mercado total
aumentou em aproximadamente 2,1 bilhões
de unidades, sendo as embalagens cartonadas
responsáveis por 66% deste total.
Potencial estratégico de leite UHT no Brasil
Os números de mercado falam por si.
Em 2003, segundo o IBGE, o país produziu
22 bilhões de litros de leite. Deste total, 4,3
bilhões são de leite UHT (42,7%); 200 milhões,
de bebida láctea (preparado à base de
soro e leite); 1,5 bilhão, de leite pasteurizado;
1,9 bilhão, de leite cru; e 1,9 bilhão, de
leite em pó.
A análise do mercado potencial de embalagens
cartonadas assépticas passa pela projeção
do crescimento do mercado UHT pro-
priamente dito, mas também deve considerar
ganhos de volumes por meio da opção
de troca de produtos concorrentes como leite
pasteurizado, cru ou em pó, o que amplia
a atratividade do segmento.
Outra constatação importante diz respeito
à distribuição do consumo de leite. Apesar
de o Brasil possuir dimensões continentais,
as regiões sul e sudeste, que correspondem
a menos de 30% da área do país e
abrigam 46% da sua população, concentram
90% do consumo de leite UHT e 62%
do consumo de leite pasteurizado.
Clientes atestam qualidade
A flexibilidade do sistema SIG Combibloc
já foi testada e aprovada por importantes
clientes da América do Sul. No Brasil, a
empresa fornece embalagem cartonada asséptica
para a Pepsico (Ambev), que produz
e comercializa o Lipton Ice Tea, no formato
combiblocStandard de 1 litro com tampa
combiLift.

A Pepsico oferece a marca Lipton Ice Tea
em combiblocStandard (1.000 ml)
com a tampa combiLift.
No Chile, o primeiro cliente foi a Viña
San Pedro, a terceira maior vinícola do país,
que utiliza as embalagens combiblocPremium
de 1 litro e combiblocMaxi de 2 litros
para o vinho Gato. A inovação e diferenciação
dos formatos destas embalagens ajudaram
a consolidar a imagem de alta qualidade
da marca.
Outro cliente chileno importante é o
grupo Unilever, que atua com as marcas de
molho de tomate Malloa, Doña Clara e Sabrosalsa,
todas comercializadas em combiblocSmall.
No último ano, dois novos clientes foram
conquistados pela SIG Combibloc na
região. Em março de 2003, a Cafra, Cooperativa
Agrícola y Lechera de Frutilla, também
localizada no Chile, lançou o leite UHT
Cafra em combiblocStandard 1 litro, marcando
a entrada da SIG Combibloc no segmento
de lácteos desse país.
Em dezembro de 2003, a Alimentos y
Bebidas Cartellone, da Argentina, iniciou o
No Chile, leite UHT da Cooperativa Agrícola
y Lechera na embalagem combiblocStandard
(1.000 ml) com tampa combiLift.
envase de vinhos em embalagens assépticas
cartonadas. O equipamento, com capacidade
para envasar 10 mil embalagens/hora, está
trabalhando com combiblocStandard de
1 litro para os vinhos de mesa das marcas
Resero (tinto, branco e rosé) e Zumuva (tinto,
branco e branco doce).
A versatilidade do equipamento da SIG
Combibloc possibilitou à Cartellone criar uma
embalagem promocional de 1.100 ml para o
vinho Zumuva. Com esta embalagem, a empresa
dobrou as vendas da marca durante a
promoção de verão. O sucesso levou a Cartellone
a planejar novas campanhas que
utilizam o conceito “10% mais” de produto,
porém desta vez com a marca Resero.
Conhecendo mais a Cartellone
A estrutura e a qualidade gráfica das embalagens
da SIG Combibloc também estão alinhadas
com a estratégia praticada pela Alimentos
e Bebidas Cartellone: constante preocupação
com a excelência de seus produtos.
Mercados 16/17
A Alimentos y Bebidas Cartellone,
da Argentina, envasa vinhos de mesa da marca
Resero em combiblocStandard (1.000 ml).
Atualmente a empresa é uma das maiores
fabricantes de alimentos e bebidas da
Argentina, além de participar de mercados
internacionais. A Cartellone possui 11 marcas
de vinhos, sendo as marcas Resero e Zumuva
as responsáveis pelos maiores volumes
de vendas da companhia. No caso específico
da marca Resero, a Cartellone tem um
orgulho especial, uma vez que este é o vinho
mais famoso da província de San Juan.
Outras informações você encontra na
nossa revista on-line:
www.sig.biz/combibloc/markets
sig.biz/combibloc 02/04

Retrato
O último samurai
Quando em 1616 o samurai Sokubei Mitsui renunciou à
nobreza e à espada para fabricar saquê e vender molho de soja,
ninguém imaginava que essa decisão marcaria o início
da história de um empreendimento único.
sig.biz/combibloc 02/04
O protagonista dessa história foi o filho
de Sokubei, Takatoshi Mitsui (1622–1694).
Já aos 14 anos de idade, ele se revelou tão
bom negociante que os Mitsui puderam abrir
duas lojas em Edo, atual Tóquio. Ao contrário
da prática comercial de então, Takatoshi
comprava e vendia a preços baixos, para se
destacar da concorrência. Com isto, conseguiu
formar uma grande carteira de clientes
fiéis a seu negócio.
O fim do exílio
O sucesso de Takatoshi, entretanto, teve
conseqüências. Cheio de inveja e ciúme, seu
irmão Toshisugu ordenou que Takatoshi voltasse
ao interior, o que significava uma espécie
de exílio econômico. Obedecendo à hierarquia
familiar, Takatoshi teve de concordar.
Porém, com a morte de Toshisugu, em
1673, o isolamento de Takatoshi acabou.
Em 1674, ele abriu um negócio de tecidos
em Edo. Independentemente dos pedidos
que recebia, Takatoshi estocava mercadorias
sempre que os preços de compra estavam
baixos. Desta forma, ele podia ampliar sua
oferta e dar continuidade à sua eficaz política
de preços baixos.
Além disso, Takatoshi foi atrás de novos
mercados. Ele tentou vender pequenos
cortes de tecido e percebeu rapidamente que
seus clientes estavam dispostos a pagar o
mesmo preço por menos tecido se, em compensação,
não tivessem que lidar com retalhos.
Ele implantou o serviço de costura
sob medida e dividiu o processo de produção
em etapas individuais, a mesma idéia
de produção empregada por Henry Ford
mais de 200 anos depois na produção automobilística.
Assim, Takatoshi permitia aos
seus clientes a possibilidade de vestir à noite
aquilo que haviam escolhido de manhã.
O poder da persuasão
A habilidade de Takatoshi para os negócios
não tinha limites: ele foi um dos primeiros
a adotar medidas de comunicação
direta – o que hoje nós chamamos de marketing.
Nas ruas de Edo, Takatoshi mandava
distribuir milhares de panfletos com o
logotipo Mitsui, anunciando a abertura de
uma nova loja. Quem comprava na sua
loja em dias de chuva ganhava um guardachuva
com o emblema da empresa. Além
disso, percebendo a ineficiência da circulação
de dinheiro no Japão, Takatoshi Mitsui
ofereceu ao governo a possibilidade de financiar
sua empresa de forma indireta. Em
vez de investir dinheiro em maus negócios,
o governo direcionaria seus fundos à agência
de Mitsui em Osaka – onde havia enor-

A metrópole Tóquio não é apenas a capital
do Japão, mas há anos também a sede do
conglomerado Mitsui.
mes máquinas de tecelagem e armazéns. Era
lá que funcionava o centro de organização
de toda a produção e a compra de mercadorias,
onde era investido o dinheiro do governo.
A mercadoria era então embarcada
para Edo. Quando chegava, era expedida e
vendida, e só depois o governo recebia seu
dinheiro de volta. Esse acordo não só rendeu
a Mitsui respeitabilidade e confiança, como
também financiamento isento de juros. Isto
tudo abriu um vasto campo de ação ao seu
banco, fundado em 1683, para aplicar o capital
com lucro certo.
O legado ideal
Quando Takatoshi Mitsui morreu em
1694, aos 73 anos de idade, ele havia revolucionado
tanto o mercado atacadista quanto
varejista, aperfeiçoado o sistema bancário e
iniciado a “indústria da propaganda“ japonesa.
Aos seus herdeiros, ele deixou um tes-
tamento de política empresarial, que definia
exatamente como a Mitsui deveria ser gerenciada
no futuro. Takatoshi limitou o número
de cotistas para prevenir a decadência
da empresa. Ele ainda vetou todo e qualquer
excesso aos seus herdeiros, e decretou
economia como princípio supremo, prescreveu
regras para a escolha dos cônjuges e determinou
o montante das dívidas que poderiam
ser feitas. As gerações seguintes obedeceram
e nos 250 anos posteriores criaram
um dos maiores conglomerados mundiais.
No início do século 20, três milhões de
pessoas trabalhavam no conglomerado Mitsui
no mundo todo. A empresa extraía ouro
e carvão, perfurava poços de petróleo, controlava
quase 70% do mercado mundial de
seda, atuava em todos os setores da indústria
pesada e dominava o sistema bancário. Após
a Segunda Guerra Mundial, a ocupação americana
destruiu o conglomerado. Mas em 1959
Retrato 18/19
O embrião do atual conglomerado mundial
Mitsui: a produção de molho de soja e saquê.
os antigos diretores se uniram pela reconstrução.
Hoje a Mitsui & Co. é um grupo empresarial
cotado na bolsa com faturamento
anual de aproximadamente 100 bilhões de
dólares, mais de 36.000 funcionários e uma
rede mundial de escritórios presente em mais
de 90 países, além de 880 subsidiárias, que
simplesmente fabricam de tudo, de batedeiras
manuais a navios cargueiros.
Outras informações você encontra na
nossa revista on-line:
www.sig.biz/combibloc/portrait
sig.biz/combibloc 02/04

Fatos e Tendências
Crescimento saudável
Há séculos, a soja é um dos principais componentes da alimentação na Ásia. No mercado
global, ela desfruta de crescente popularidade. Tanto no Ocidente quanto no Oriente,
a soja já é considerada um dos mais atraentes produtos no setor de alimentos e bebidas.
sig.biz/combibloc 02/04

A combinação de produto inovador e
embalagem diferenciada, que oferece o máximo
de conveniência, é a chave do sucesso de bebidas
à base de soja.
A soja é a planta mais rica em proteínas
que conhecemos, e por muito tempo foi um
dos segredos mais bem-guardados da culinária
asiática. O cultivo da soja na China recua
na história até o ano de 2838 a.C., mas
só agora cresce no mundo ocidental a consciência
dos benefícios que esta planta traz
para o bem-estar das pessoas. Graças ao seu
efeito preventivo contra inúmeras doenças,
sobretudo câncer, osteoporose e problemas
cardiovasculares, a soja já é festejada como
um “alimento funcional natural“.
Os números da soja
Desde 1999, quando o FDA (Food and
Drugs Administration), órgão que fiscaliza
produtos alimentícios e farmacêuticos nos
EUA, confirmou as propriedades benéficas
da soja, os fabricantes de produtos à base deste
grão disputam o crescimento do mercado.
Para o ano de 2007, a previsão de faturamento
é de 8 bilhões de dólares. O maior
crescimento é esperado para os alimentos
em que a soja substitui o leite, como o próprio
leite de soja, iogurte e sorvetes. Somen-
te no caso do leite de soja, o faturamento
anual mundial excede os 800 milhões de dólares.
Especialistas prevêem um potencial de
crescimento anual entre 13 e 20%. Isto corresponde
a um volume de 3 bilhões de litros
de leite de soja pronto para beber até 2005 e
mais de 4 bilhões de litros até o ano de 2007.
Em todas as bocas no mundo todo
O mercado europeu ocidental registra
um alto crescimento nas vendas de produtos
à base de soja, principalmente bebidas.
Entretanto, o consumo per capita é relativamente
pequeno: apenas 28% dos europeus
consomem soja ou bebidas à base de soja
pelo menos uma vez por semana. Na América
do Norte e na América do Sul, mundialmente
as maiores produtoras de soja, o
crescimento estimado de 19% está seis pontos
percentuais acima do crescimento do
mercado global. A participação dos EUA no
mercado mundial é de 30%, seguido pelo
Brasil, Argentina e Paraguai. As estimativas
partem do princípio que o consumo nos
Estados Unidos crescerá entre 10 e 20%. O
Fatos e Tendências 20/21
faturamento com bebidas à base de soja no
mercado varejista norte-americano projeta
para o ano de 2005 no mínimo 1 bilhão de
dólares. Na Austrália, onde mais de 80%
das bebidas prontas à base de soja são vendidas
em embalagens assépticas, o mercado
cresce 10% ao ano e, para 2007, é estimado
um volume de produção de 99 milhões de
litros. Na maior parte da Ásia, a procura por
bebidas à base de soja continua alta e cresce
anualmente em torno de 13%. Mercados
com consumo tradicionalmente elevado, como
por exemplo a Coréia do Sul e a Malásia,
apresentam essas bebidas em novas e
inovadoras formas, conquistando assim novos
mercados.
Uma questão de gosto
Em muitas regiões do mundo os consumidores
ainda preferem o sabor original, que
lembra o gosto dos grãos de soja. Os produtos
com apenas um leve sabor dos grãos têm
também seu mercado, o qual vem se expandindo
cada vez mais. Os mercados ocidentais
focam seus esforços no desenvolvimen-
sig.biz/combibloc 02/04

Fatos e Tendências
Vendas mundiais de leite de soja (em milhões de litros) 1998-2007
4,000
2,000
0
1,352
Mercado internacional de bebidas à base de soja por regiões 2002
Volume: 2,190 milhões de litros
Uma tendência que persistirá: o mercado
de leite de soja cresce no mundo inteiro.
A Ásia já registra uma grande procura
por bebidas de soja.
sig.biz/combibloc 02/04
1,516
1,721
1,928
2,190
2,514
2,896
3,315
3,714
4,118
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Ásia-pacífico 75.5%
Austrália 3%
Europa ocidental 4%
Américas 17%
África e Oriente Médio 0.5%
Fonte: Euromonitor/CBAS Regional Marketing
to de bebidas com sabor suave, da mesma
forma a procura por esses produtos também
cresce lentamente em toda a Ásia. No tradicional
mercado japonês para produtos de
soja, por exemplo, nos anos 80 e 90, as bebidas
à base de soja tinham uma representação
relativamente fraca. Entretanto, nos
últimos anos, o consumo dessas bebidas cresceu
intensamente, graças à disposição dos fabricantes
em desenvolver novas bebidas com
sabores diferentes e inovadores.
De maneira geral, podemos notar uma
crescente conscientização e maior sensibilidade
dos fabricantes de bebidas de soja para
as necessidades do consumidor. Eles introduziram
bebidas mistas de soja e sucos de
frutas, formulados e enriquecidos com nutrientes
que possuem características similares
ao leite de vaca. Os fabricantes também
desenvolvem bebidas de soja para atender
às necessidades alimentares específicas de alguns
grupos. Um bom exemplo disto é o fabricante
australiano Sanitarium. Essa empresa,
conhecida por sua linha de produtos
orientados para o público que se preocupa
com saúde, reúne em suas bebidas UP&GO
as vantagens da proteína de soja, cálcio e fibras.
A linha é voltada aos consumidores que

Diversidade para aumentar a aceitação de
bebidas de soja: sabores feijão preto e gergelim
da Hanmi.
têm o dia-a-dia dinâmico, e substituem o
café-da-manhã pela bebida. Com a marca
“So Good”, especializada em soja, a Sanitarium
oferece uma linha de sabores especiais
como “cappuccino” e “favo de mel”. Outra
linha é a de bebidas com aroma suave de soja,
as soya-smoothies, nos sabores manga e
banana.
Marcas fortes na Ásia
A microsegmentação estratégica dos mercados
em nenhum outro lugar é tão evidente
quanto na Ásia, onde é vendida e consumida
76% de toda a produção de bebidas de
soja. A maior parte dos dez grandes fabricantes
de bebidas à base de soja é asiática:
Dr. Chung Food (Coréia), Kibun Food Chemifa
(Japão), Vitasoy International Holdings
(Hong Kong), Green Spot (Tailândia), Marusani
(Japão) e Lactasoy (Tailândia). Diante da
crescente procura por produtos cada vez mais
refinados no maior mercado de consumo
per capita do mundo, é especialmente importante
para os fabricantes asiáticos direcionarem
seus produtos para o consumidor certo
na hora certa.
Isso se aplica à empresa tailandesa Lactasoy,
que oferece três sabores de bebidas em
Lactasoy, fabricante líder de leite de soja da
Tailândia, oferece uma ampla linha de sabores
nos formatos combiblocSmall e combiblocMini.
dois formatos de embalagem, a combibloc-
Small e a combiblocMini. Esses produtos se
destinam principalmente a consumidores
que querem “mais por menos”. Convencionalmente,
na Tailândia a soja é adoçada e
contém 2% de leite de vaca. Para se destacar
no mercado e corresponder exatamente às
necessidades dos consumidores durante a
“Jae” (festa vegetariana em outubro), a Lactasoy
lançou uma variedade vegetariana especial
que não contém qualquer substância
de origem animal.
Na Coréia do Sul, a Hanmi Whole Soymilk,
uma das principais responsáveis pelo
desenvolvimento no mercado de soja asiático,
oferece uma grande variedade de sofisticadas
bebidas de soja em sabores como feijão
preto (“black bean”) e gergelim (“black sesame”).
Sahm Yook, outro fabricante coreano,
também produz uma variante de leite de
soja no sabor feijão preto, além de uma versão
da bebida enriquecida com cálcio e outra
especialmente desenvolvida para bebês.
Na Malásia, onde o consumo de soja é
um dos maiores do mundo, fabricantes como
Yeo’s e Drinho comercializam seus produtos
enriquecidos com suplementos funcionais
e alimentares para toda a família.
Fatos e Tendências 22/23
Linha So Good: bebidas à base de soja com
sabores especiais oferecidos pelo fabricante
australiano Sanitarium.
Consumo saudável
Um estudo realizado recentemente em
30 países mostrou que no mínimo 95% dos
consumidores da Malásia e das Filipinas compram
conscientemente produtos saudáveis.
Os consumidores malaios, por exemplo, atentam
para as necessidades alimentares dos
seus filhos e para o tratamento e controle de
doenças. Tal comportamento de compra continuará
tendo efeitos positivos no desenvolvimento
do mercado global de bebidas à
base de soja. Diante do crescimento extraordinário
desse mercado, os fabricantes precisam
se destacar da concorrência através
de inovação e diferenciação. A combinação
ideal de produto e embalagem é de importância
fundamental para a exploração do
potencial desse mercado em grande parte
ainda não conquistado.
Outras informações você encontra na
nossa revista on-line em:
www.sig.biz/combibloc/factsandtrends
sig.biz/combibloc 02/04

Culturas
sig.biz/combibloc 02/04

Uma especialidade é a “tortilla”, a omelete
com batatas mais popular da Espanha.
A Espanha
serve a mesa
Culturas 24/25
A Espanha é um país cheio de contradições, determinadas não
apenas pelo clima, mas principalmente pela sua complexa história
e cultura. Gregos, romanos, celtas, mouros e muitos outros povos
deixaram sua marca no país, especialmente na culinária.
A cozinha espanhola é basicamente nativa
e rústica. A diversidade de alimentos se
destaca por seu sabor peculiar. Na culinária,
é padrão o uso de azeite de oliva, muito alho
e produtos frescos. Os pratos principais em
todo o país têm como base ovos e arroz, peixes
e frutos do mar, sem esquecer da preferência
espanhola por cozidos. Dos mouros,
herdou-se a tradição de uma grande variedade
de frutas e legumes, como as tâmaras e
os figos, e condimentos orientais, como canela,
noz-moscada, cominho e açafrão.
A riqueza da cozinha simples
Das “tortillas”, paelhas e gaspachos à famosa
crema catalana, esta cozinha mediterrânea
oferece sempre algo especial para cada
paladar e exigência. Alguns pratos ultrapassaram
as divisas regionais e se tornaram
famosos em toda a Espanha. Não se trata,
no entanto, de uma cozinha tipicamente espanhola,
mas sim de uma arte culinária regional
cheia de variedades, influenciada pelas
formas de vida e condições climáticas de
cada lugar. Situada na costa norte, a provín-
sig.biz/combibloc 02/04

Culturas
A paelha geralmente é preparada com arroz,
frango, carne, frutos do mar, vagens e ervilhas.
cia da Catalunha se destaca não apenas pela
vinicultura, mas também por seus excelentes
pratos à base de peixe. Na região de Navarra
e Aragon, mais a oeste, pratos exóticos
à base de pimentões doces e picantes
regem o cardápio. Lá, os habitantes são especialistas
na combinação de diversos tipos
de carnes e peixes com molhos picantes.
Vizinhas dessa região, as províncias bascas
revelam ao gourmet um alto nível de sofisticação
na culinária espanhola. Os bascos são
amantes e conhecedores de gastronomia e
compartilham com os franceses a preferência
por molhos bem elaborados. Além disso,
também são artistas no preparo de sopas. O
gosto por sopas e molhos se estende até o
oeste da Galícia. Nos planaltos secos da Espanha,
conhecidos como antiga Castela, e na
Espanha central, a cozinha se caracteriza por
pratos à base de carne. Nas imediações da
capital espanhola, Madri, a caça é muito popular.
Assim, no outono, dá-se preferência a
pratos como perdiz, faisão, pombo, coelho,
lebre, corça ou javali. Além disso, a região
central é conhecida por seus famosos guisados.
Os espanhóis apreciam muito as sopas,
seja como entrada, prato principal, ou uma
leve refeição. Provavelmente, a mais famo-
sig.biz/combibloc 02/04
sa e conhecida sopa além do território nacional
é o gaspacho andaluz: uma sopa fria com
migalhas de pão, ovos cozidos, vinagre, óleo,
pepinos, tomates, cebolas, alho, pimenta vermelha
e condimentos. Ainda hoje, o sul da
Espanha conserva influências da época em
que os mouros governaram a região. Na culinária,
por exemplo, manteve-se a preferência
por alimentos fritos, como peixes, aves e
legumes, e por guloseimas doces, as tortas,
torteras, cortados e yemas.
Hora do lanche
Na Espanha, uma boa refeição faz parte
do estilo de vida. Mas a atração pelos prazeres
gastronômicos originou uma cultura
alimentar própria, que já se tornou uma paixão
internacional. “Tapas variados” é a palavra
mágica da cozinha espanhola. Trata-se
de entradas e tira-gostos espanhóis, que no
decorrer do tempo se tornaram uma autêntica
especialidade para os gourmets. Hoje,
não se pode mais imaginar a cultura alimentar
espanhola sem eles. Diz a lenda que os
tira-gostos remontam ao tempo de Alfonso,
o Sábio, que há cerca de 700 anos se aborrecia
com o excessivo consumo de álcool de
seus soldados. Na tentativa de conter o ím-
peto de beber, mandou tampar os copos, colocando
em cima dessas tampas um petisco.
Somente após a degustação do alimento é
que se podia beber. Na época, eram apenas
algumas azeitonas, uma fatia de lingüiça,
presunto ou pão que deveriam tornar o gole
de xerez ou vinho mais agradável. Mas, hoje,
pode-se escolher entre uma dúzia de tapas
ou mais para acompanhar o aperitivo.
Outros tapas são a “tortilla” (espécie de omelete
de batatas), queijos, presuntos de vários
tipos, azeitonas, lingüiça espanhola com
páprica, morcela, batatas com molhos condimentados,
lula frita, espetinhos de carne,
brochete à moda moura... Em nenhum outro
lugar do mundo, a tentação de servir e
apreciar pequenas delícias se desenvolveu
tanto quanto na Espanha.
Força do hábito
Independentemente da diversidade e
variedade dos prazeres culinários nas províncias
espanholas, alguns hábitos alimentares
são comuns em todo o país. A refeição
mais importante do dia é o almoço.
A primeira refeição do dia, o café da
manhã, ou desayuno, consiste apenas de
café ou chocolate, algumas torradas ou bo-

O açafrão é obtido do pólen de uma variedade
do açafrão-da-primavera. Ele dá à paelha sua
cor dourada.
los. Por volta de 11 horas é servida uma refeição
intermediária: café com leite, ou um
café expresso, com um pedaço de “tortilla”.
No sul da Espanha, os churros, como conhecemos
no Brasil, são muito apreciados. No
almoço, as opiniões divergem. Em feriados
especiais, ele pode consistir de vários pratos
e ser a principal refeição do dia. Mas, em geral,
entre 14 e 15 horas se come apenas uma
salada de legumes, carne ou peixe, uma sopa,
um guisado, ou um prato à base de arroz.
Na “merienda”, no meio da tarde, são
servidos deliciosos doces com o café. E só lá
pelas 22 horas começa a “cena”, o jantar que
reúne toda a família e que pode durar várias
horas, com diversas etapas culinárias. Geralmente,
com a entrada iniciam-se as “entremeses”:
saladas, suflês de legumes ou pastéis.
Depois, é servida uma sopa. Como prato principal,
há peixe, carne, ave ou caça, e os alimentos
são sempre acompanhados de saborosos
molhos e legumes. Na seqüência, é
possível saborear diferentes variedades de
queijos, doces, ou frutas da época. Antes do
café com conhaque, ainda há o típico “flan”,
um pudim à base de ovos e caramelo, ou outras
sobremesas, como as “natillas”. O vinho
acompanha quase todas as refeições.
Rioja, em Castela, é a principal região
produtora de vinho tinto da Espanha.
O espírito do vinho
O sul da Espanha é uma das regiões vinícolas
mais antigas da Europa. Os fenícios
fundaram as atuais cidades de Cádiz e Málaga
há mais de 3000 anos. Logo em seguida,
deram início ao cultivo das vinhas, que foi
continuado pelos romanos. Por todo o país,
existem hoje cerca de 60 diferentes regiões
de vinícolas. Por muito tempo, os vinhos exportados
pela Espanha foram utilizados como
corantes ou foram misturados a outros
vinhos. Entretanto, logo após a guerra, a região
de plantio de Rioja pôde sair do anonimato
e hoje goza de alta reputação entre os
conhecedores de vinho. O interesse britânico
pelos vinhos espanhóis, que remonta ao
século 16, fez com que os comerciantes ingleses
de vinho influenciassem consideravelmente
os métodos de produção de vinhos
doces e licorosos. Diante desse quadro, os
vinicultores da região do xerez, no sul da
Andaluzia, desenvolveram uma técnica sofisticada
para o aumento da qualidade. Uma
condição importante era limitar a área de
cultivo exatamente a 100 quilômetros quadrados
em torno da cidade de Jerez de la
Frontera (daí vem o nome da bebida, xerez).
Características como o terreno calcário, chu-
Culturas 26/27
vas de inverno, sol extremamente quente no
verão e ventos do Atlântico garantem ali
um bom desenvolvimento da uva. A alta
qualidade do xerez só é atingida com a escolha
das variedades das uvas, levando-se
em conta a forma como são processadas, a
mistura de vinhos jovens e envelhecidos e o
amadurecimento nos tonéis. Durante os anos
de amadurecimento (3 a 9 anos), a bebida
adquire seu sabor característico. O xerez pode
ser encontrado em diversos tipos: entre
outros, doce e marrom (creme), claro e leve
(fino), seco e com um ligeiro aroma de camomila
(“manzanillo”).
Maiores informações estão disponíveis
na nossa revista on-line:
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sig.biz/combibloc 02/04

Espectros
sig.biz/combibloc 02/04
No estoque
A segunda parte da nossa série histórica é sobre a conservação de alimentos na Idade Média.
Na época, muito mais do que acontece hoje, a alimentação das pessoas era regida pelas estações
do ano, pelo calendário religioso e pelos métodos de conservação existentes.
Alimentos frescos podiam ser encontrados
na primavera, no verão e, às vezes, durante
o outono, mas no inverno somente era
possível consumir o que havia sido corretamente
armazenado nos meses anteriores.
Um processo comum de conservação praticado
na época era salgar ou acondicionar alimentos
em salmoura. Peixes salgados, por
exemplo, exerciam um papel importante na
dieta das famílias da Idade Média. Afinal, o
consumo de carne, leite, manteiga, ovos e
queijo era rigorosamente proibido durante o
jejum praticado na quaresma.
Peixe fresco
À medida que a nobreza e os conventos,
proprietários de lagos e ribeirões, tentavam
restringir a pesca, os peixes secos, defumados
e salgados ganhavam cada vez mais destaque.
O símbolo do jejum era o arenque
salgado. Salmão, lúcio, perca, lampreia, enguia,
bacalhau e ostras também eram mantidos
em salmoura. O método era utilizado
pelos comerciantes, mas também por donasde-casa.
Nas residências, também era comum
o uso do vinagre na conservação de peixes.
Inteiros ou em filés, os peixes eram acondicionados
com salsa em pequenos barris ou
potes de cerâmica, que depois eram preenchidos
com vinagre. O recipiente era então
vedado e devidamente enterrado para que
mantivesse o alimento fresco. Quando uma
porção de peixe era retirada, era necessário
reabastecer o pote com vinagre em quantidade
correspondente ao espaço antes ocupado
pelo peixe.
O caminho de todas as carnes
A melhor época para o abate de gado,
porcos e carneiros eram os meses de outubro

e novembro. A data do abate no final do ano
tinha duas vantagens: os animais não precisavam
ser alimentados durante o inverno e
o frio proporcionava melhores condições para
o processamento e conservação da carne.
Nesta estação do ano, eram produzidos chouriços,
lingüiças e outros alimentos à base de
carne, que precisavam ser consumidos rapidamente.
A carne em salmoura, ou defumada,
e o toucinho eram conservados em barris
com sal, de onde era retirada a quantidade
necessária para o consumo diário. Para
a conservação, às vezes uma parte da carne
era seca e defumada em seguida, sendo ainda
embebida em vinagre ou vinho. Para guardar
a carne por curtos períodos, despejavase
óleo quente, gordura ou sebo sobre o alimento.
Para proteger de ratos e camundongos,
alimentos embutidos, como as lingüiças,
precisavam ser pendurados em barras. A carne
era conservada em contêineres de ferro
com entradas para ventilação, protegidos por
telas para afastar moscas.
Frutas, legumes e queijos
Em geral, as frutas eram acondicionadas
em areia seca, cinzas, debulho de aveia, ou
materiais similares que absorviam sua umidade.
Algumas eram conservadas sob uma
cobertura de gesso, barro ou cerâmica, e outras,
em vinho ou oximel (mistura de vinagre,
água e mel). Peras, ameixas, cerejas e
uvas eram secas no forno e depois acondicionadas
em recipientes ventilados. Fruta em
compota ou suco de fruta concentrado, cujo
teor de água era reduzido por cozimento até
atingir uma consistência espessa, eram desidratados
em talhas ao ar livre, com adição
de mel e especiarias selecionadas. Legumes,
quando necessário, eram conservados com
auxílio de sal, vinagre de vinho e folhas de
louro. O repolho, por exemplo, era preservado
no sal, e o resultado é uma iguaria bem
conhecida na atualidade: o chucrute.
No entanto, o método mais engenhoso
era o controle da deterioração do próprio
produto e o uso das mudanças biológicas resultantes
desse processo para a sua conservação.
Assim, o leite era transformado, por
exemplo, em queijo. O leite coalhado podia
ser conservado – e com isso também eram
mantidos os nutrientes.
Mesmo com tantos métodos, conservar
alimentos por longos períodos era muito difícil.
Por isso, na primavera havia uma grande
escassez de alimentos próprios para consumo.
Mais recentemente, foram encontradas
alternativas para tornar os alimentos comestíveis
por um tempo maior. Na próxima
edição, você poderá conferir outras informações
sobre essas descobertas e muito mais.
Saiba mais na nossa revista on-line:
www.sig.biz/combibloc/espectro
Espectros 28/29
No final da Idade Média, os comerciantes
salgavam ou defumavam o peixe destinado
à venda.
sig.biz/combibloc 02/04

Espectros
Conhecimento de alto nível
Nos dias 26 e 27 de fevereiro de 2004, as duas divisões do Grupo SIG, SIG Combibloc
e SIG Beverages, realizaram em conjunto o primeiro seminário sobre tecnologia
de envase asséptico em Jinan, na província chinesa de Shandong.
Acima: Douglas Broughton, diretor da SIG
Combibloc China, no seu discurso inicial.
Abaixo (da esq. para a dir.): Douglas Broughton,
Li Yu (presidente do Conselho Fiscal da Jiabo
Dairy), Klaus Andresen (diretor técnico da
CBCN) e Jan Schuermann (diretor de marketing
e desenvolvimento da CBCN) visitam a nova
fábrica da Jiabo Dairy.
sig.biz/combibloc 02/04
Com um foco claramente técnico, o seminário
reuniu mais de 100 participantes,
sendo a maioria deles engenheiros envolvidos
nos setores técnicos e de produção. Entre
os assuntos apresentados, a atenção foi
para questões como a transferência de conhecimentos
teóricos sobre tecnologia asséptica
e a introdução de novos desenvolvimentos
tecnológicos no grupo SIG. Para abordar os
amplos tópicos em torno da tecnologia asséptica
e suas respectivas vantagens para os
produtos cartonados e plásticos da SIG, o
seminário em Jinan uniu participantes de
nossa empresa chinesa e colegas de outros
países. Nas palestras ministradas por alguns
deles, foram abordados temas como a tecnologia
asséptica do sistema SIG Combibloc,
os futuros desenvolvimentos nas embalagens
assépticas e a tecnologia de envase asséptico
para garrafas PET.
Sempre atual
No período da tarde, nos dois dias do
seminário, foram realizadas visitas aos equipamentos
da linha de produção em funcionamento.
Com uma área de 4 km 2 e investimentos
na ordem de 50 milhões de euros,
a nova fábrica da Jinan Jiabao Dairy tornouse
modelo no processamento de laticínios
com tecnologia de última geração. Para garantir
um funcionamento perfeito e altamente
profissional, foram ali instaladas várias
linhas de envase da SIG Combibloc, com
as quais a Jinan Jiabao pode oferecer embalagens
cartonadas assépticas em tamanhos
família e individual. No segundo dia, os participantes
visitaram o novo equipamento da
SIG Beverages na Beijing Huiyuan Group,
uma de nossas clientes, em Laiwu. Essa instalação
da SIG inclui duas linhas assépticas
de alta velocidade para PET.
Após gerar muitas discussões frutíferas
e difundir informações abrangentes, o seminário
foi encerrado na tarde de 27 de fevereiro,
sexta-feira, com uma repercussão bem
positiva para os participantes e representantes
da mídia. Nos dois dias do evento, a SIG
China conseguiu transmitir aos seus clientes
informações sobre tecnologia asséptica,
com conceitos inovadores de serviços e produtos
individualmente adaptados.
Outras informações estão disponíveis
na nossa revista on-line:
www.sig.biz/combibloc/espectro

Embalagens fascinantes
Duas novas empresas, a CB Creations e Repak, provam: idéias fascinantes
não têm idade e embalagens cartonadas não servem somente para embalar.
Na cozinha da Escola Maria-Wards também se
cola, fura e costura. Dessa forma, as embalagens
cartonadas são transformadas em material de
escritório.
Um grupo de 17 jovens com idade de
15 anos, alunas da Escola Maria-Wardd, em
Nuremberg, Alemanha, produz materiais de
escritório feitos com restos de embalagens
cartonadas. Tudo isso nas dependências da
escola.
Reciclagem como estilo
No lugar das aulas de culinária, as alunas
cortam, colam, furam e costuram na cozinha
da escola. Uma atividade que lhes rende
42 centavos por hora. Para a CB Creations,
o que importa no momento não é o dinheiro,
mas a idéia. Como material, são utilizadas
embalagens de néctar de maçã, laranja e
banana, fornecidas pela SIG Combibloc. Com
elas, são criadas capas para arquivos, pastas
jurídicas e estojos de lápis.
A idéia do empreendimento das alunas
é um projeto do Instituto de Comércio e Indústria
de Colônia, em cooperação com o
Instituto de Comércio e Indústria da Baviera.
O objetivo do projeto é auxiliar os jovens
Além de pastas e estojos, a CB Creations também
produz e comercializa capas para arquivos.
a identificar o valor dos materiais recicláveis,
incentivar o trabalho em equipe e o desenvolvimento
de autonomia. E não demorou
para a CB Creations obter resultados. No dia
12 de maio de 2004, as alunas participaram
do concurso estadual "Melhor Empresa Junior
da Baviera 2004" e obtiveram o 4º lugar.
Acessórios de design
Um outro exemplo de relação criativa
com as embalagens cartonadas é a Repak,
dirigida por quatro jovens empreendedores
da região de Baden (Suíça), que produzem
e comercializam bolsas e carteiras feitas com
embalagens de bebidas da SIG Combibloc.
A Repak possui a autorização do atacadista
Migros para a fabricação e venda dos
seus produtos, que são feitos com as embalagens
budget-design. Esses produtos já se
tornaram "cult" na Suíça. A Repak também
comprova ser politicamente correta, já que
as carteiras são fabricadas no workshop da
ONG Arwo, voltada aos portadores de defi-
Espectros 30/31
A empresa Repak cria modernas bolsas e carteiras
com embalagens cartonadas da SIG Combibloc.
ciência. Essa decisão está relacionada à
preocupação social dos jovens. O que não
os impede de perseguir seus objetivos comerciais.
A meta é fabricar produtos personalizados,
que possam ser comprados por
consumidores que navegam na internet.
Os produtos dessas duas empresas criativas
podem ser encomendados por meio de
seus respectivos websites. Os links podem ser
encontrados na edição on-line da revista.
Outras informações estão disponíveis
na nossa revista on-line:
www.sig.biz/combibloc/espectro
sig.biz/combibloc 02/04

Espectros
MUH patrocina o
“State Gardening Show”
“Um dos nomes da marca natureza” – Com este tema, a Milch-Union Hocheifel eG (MUH)
se apresenta como a principal patrocinadora do “State Gardening Show”, que acontece em Trier,
na Alemanha, de 22 de abril a 24 de outubro de 2004. Durante o evento, apenas os produtos
lácteos da MUH estarão disponíveis para que os visitantes se familiarizem com a marca.
O MUH Milk Bar no “State Gardening Show”
em Trier, Alemanha.
A localização do “State Gardening Show”,
próxima às fronteiras da Bélgica e Luxemburgo,
é bem-vinda para a MUH. É justamente
nessas regiões que se concentram muitos
clientes da empresa, que foi fundada em
1966. As caixinhas do leite achocolatado
MUH, da SIG Combibloc, funcionam como
propaganda da exposição. Nelas, estão aplicados
adesivos com jogos que promovem
premiação. Esta premiação reforça a ligação
da marca com a natureza: quem ganhar o
primeiro prêmio poderá desfrutar de uma
semana de férias em uma idílica fazenda, com
direito a três acompanhantes. Os visitantes
do cybercafé da MUH podem, além de conec-
sig.biz/combibloc 02/04
A SIG Combibloc apóia a MUH no “State
Gardening Show”, com a criação de uma
exposição ambiental conjunta.
tar-se à internet, se deliciar com os refrescantes
milk-shakes e cafés aromatizados.
Exposição ambiental conjunta
A SIG Combibloc apóia a iniciativa da
MUH de criar uma exposição direcionada para
o meio ambiente, que demonstra o ciclo de
vida de uma embalagem cartonada de leite.
Da matéria-prima à reciclagem, de maneira
compreensível inclusive para os leigos, cada
estágio é bem destacado e explicado. Primeiro,
a matéria-prima torna-se caixa; em seguida,
a caixa vira embalagem do leite; e, finalmente,
a embalagem utilizada é reciclada.
O motivo desta cooperação vai além da
Na Alemanha, a MUH é uma das líderes
na fabricação de produtos lácteos.
proximidade física entre as duas empresas e
da longa relação comercial entre elas. Desde
o desenvolvimento do leite condensado UHT
em caixinha (1984), a MUH, como primeira
cliente, começou a escrever uma história de
sucesso em conjunto com a SIG Combibloc.
Nesse meio-tempo, entrou em funcionamento
uma nova máquina de envase asséptico,
em Pronsfeld (Alemanha). Hoje, a MUH é a
maior produtora européia de leite pasteurizado,
inclusive de marcas próprias.
A empresa ainda se consagrou no mercado
de laticínios da Alemanha, onde também
é líder na fabricação de leite condensado
e longa vida.

Entrevista na MUH
Rainer Sievers, CEO da MUH (Milch-Union Hocheifel),
conversa sobre a importância do meio ambiente e o sucesso
no “State Gardening Show” em Trier (Alemanha).
Sig.biz/combibloc: Qual a importância
do tema meio ambiente para a linha de produtos
lácteos MUH?
Sievers: Para nós, um dos maiores produtores
de leite longa vida da Europa, evitar
danos ao meio ambiente é assunto chave.
Em Pronsfeld (Alemanha), onde fica a
nossa sede, operamos uma linha de produção
extremamente moderna. A cada ano,
investimos milhões na expansão e otimização
das nossas máquinas. Como produzimos
quase 900 milhões de embalagens por
ano, o aspecto ambiental é de extrema importância
para a MUH. Por esse motivo,
apostamos no uso da embalagem cartonada,
que é o tipo de embalagem mais ecológica
e totalmente reciclável.
Sig.biz/combibloc: Esse é um dos motivos
da participação da MUH no “State Gardening
Show”, em Trier?
Sievers: A estreita relação da empresa
com a região e a natureza dos nossos produtos
refletem perfeitamente o conceito da exposição
de Trier. Através da comunicação por
meio de embalagens e jogos, nós podemos
contribuir para o sucesso do evento. E assim
também é possível criar uma imagem positiva
da MUH e de seu sistema básico de embalagem
– a caixinha longa vida.
Sig.biz/combibloc: E que impressões e
experiências a MUH pôde obter até agora
nessa exposição? O senhor está satisfeito com
a própria apresentação?
Sievers: Sim, muito. Os visitantes e,
principalmente, os funcionários da MUH e
os agricultores têm demonstrado um interesse
extraordinário e bastante positivo. Tanto
a exposição ambiental da SIG Combibloc
quanto o estande de laticínios da MUH –
ambos localizados perto do ginásio de esportes
– têm sido incríveis.
Sig.biz/combibloc: Em relação à exposição
ambiental, como surgiu a cooperação
com a SIG Combibloc?
Sievers: Nesta exposição, estamos apresentando
a nova linha de laticínios “MUH’s
Brothers“ na embalagem de 250 ml. Além
disso, queremos realizar uma comunicação
positiva da caixinha de bebidas. Como a SIG
Combibloc também se sente em casa na região,
a empresa foi a parceira natural para o
empreendimento.
Sig.biz/combibloc: Como o senhor avalia
a cooperação com a SIG Combibloc?
Sievers: Profissional, muito agradável e
sem complicações. Com certeza, as duas empresas
não sabiam exatamente em que haviam
se metido com o “State Gardening
Show”. Contudo, superamos, com pragmatismo,
todos os obstáculos que surgiram.
Agora, temos o prazer de receber todos os
convidados que visitam o estande da MUH e
a exposição ambiental da SIG Combiloc.
Espectros 32/33
Maiores informações você encontra na
nossa revista on-line:
www.sig.biz/combibloc/espectro
sig.biz/combibloc 02/04

Meio ambiente
Nova usina de reciclagem
na Escócia
Os preparativos para a inauguração da primeira usina de reciclagem de embalagens
cartonadas de bebidas do Reino Unido (Grã-Bretanha e Irlanda do Norte) estão a pleno vapor.
A unidade começará a operação oficial no verão de 2004.
Há dois anos, a Liquid Food Carton Manufacturers
Association (LFCMA) e a empresa
Smith, Anderson and Company estão empenhadas
em uma iniciativa de cooperação
para instalação da usina em Fife, na Escócia.
A LFCMA é a associação que representa os
processadores de cartão no Reino Unido, comparável
à Associação de Embalagens Cartonadas
para Alimentos Líquidos da Alemanha.
Na Europa, o grupo Smith Anderson é líder
da reciclagem independente e, também, fabrica
papel, papel de embalagem e envelopes.
Investindo no futuro
Foram dois anos de pesquisas e testes
sig.biz/combibloc 02/04
para o aproveitamento prático das fibras de
celulose de embalagens cartonadas de bebidas.
Graças aos seus investimentos em novas
tecnologias de reciclagem, a Smith Anderson
agora tem condições de reciclar também
grandes quantidades de caixinhas de bebidas.
A estação de reciclagem escocesa terá capacidade
para processar 20% do volume de
mercado de caixinhas de bebidas no Reino
Unido. Em uma primeira fase, todos os resíduos
provenientes da fabricação de embalagens
cartonadas para bebidas serão reaproveitados.
Isso também inclui os resíduos da
fábrica da SIG Combibloc no nordeste da Inglaterra.
Em uma segunda fase, será desen-
Localizada perto de Fife, Escócia, a SIG
Combibloc deve se beneficiar da primeira
usina de reciclagem de embalagens cartonadas
do Reino Unido.
volvido projeto piloto, com o objetivo de desenvolver
sistemas de coleta de caixinhas de
bebidas junto aos consumidores finais.
A SIG Combibloc é favorável a iniciativa
de reciclagem no Reino Unido e apoiará
ativamente o projeto.
Maiores informações você encontra na
nossa revista on-line:
www.sig.biz/combibloc/environment

Meio ambiente 34/35
Vantagens ecológicas confirmadas
O saldo é positivo: embalagens de bebidas com tampas também são ecologicamente vantajosas.
Este é o resultado do novo “Balanço do Ciclo de Vida de Embalagens para Sucos – 2002“,
publicado recentemente na Alemanha.
Na Alemanha, saber se a embalagem para
bebidas é ecologicamente recomendável
ou não é fundamental para fabricantes, envasadores,
varejo e consumidores. Afinal, desde
janeiro de 2003, apenas embalagens de
bebidas ecologicamente vantajosas, como as
garrafas retornáveis e as caixas para bebidas,
estão isentas de depósito obrigatório.
Resultado positivo
Por isso, os fabricantes alemães de embalagens
para bebidas queriam saber, com precisão,
qual o perfil ecológico dos seus produtos,
principalmente com relação à crescente
tendência de uso de tampas plásticas para o
fechamento das embalagens. Para responder
à questão, a Associação de Embalagens Cartonadas
para Alimentos Líquidos, em Wiesbaden,
Alemanha, encomendou um estudo de
impacto ambiental. Os resultados desse novo
balanço revelaram os efeitos das embalagens
cartonadas para bebidas e garrafas retornáveis
sobre o meio ambiente. Conclusão: tanto
a embalagem cartonada para bebidas com
capacidade de 1 litro, quanto a garrafa retornável
de vidro, também de 1 litro, apresentam
perfis ecológicos sensivelmente melhorados.
As vantagens dos dois tipos de sistemas
se mantêm praticamente em equilíbrio.
No estudo de impacto ambiental, a melhoria
nos dois sistemas fica evidente nas
categorias: efeito estufa e inversão térmica.
Além disso, devido à modernização dos veículos
da frota comercial, o trabalho também
revelou a redução da fumaça dos escapa-
mentos dos caminhões de transporte das
embalagens.
Os cientistas também observaram vantagens
no aperfeiçoamento da produção de
plástico, na redução do uso de fontes de energia
fóssil na fabricação do cartão de embalagens
e na possibilidade de reutilização desses
materiais na reciclagem.
O importante para os fabricantes alemães
de embalagens cartonadas para bebidas
é o fato de que o perfil ambiental geral
de suas embalagens não piorou, ainda que o
uso de tampas plásticas nos produtos tenha
aumentado.
Sempre atualizado
O “Balanço do Ciclo de Vida de Embalagens
para Sucos” foi realizado no Instituto
de Pesquisa Energética e Ambiental, em Heidelberg,
Alemanha. O estudo dá prosseguimento
a auditoria ambiental do Departamento
Federal Alemão para o Meio Ambiente
em relação a embalagens de bebidas nãocarbonatadas.
Foram analisadas: garrafas retornáveis
de vidro e embalagem cartonada
para bebidas, ambas de 1 litro. Outro alvo
foram as caixas de bebidas de 1,5 litro e 0,2
litro, atualmente relevantes para o mercado.
O balanço do governo se refere ao mercado
de embalagens em 1997, enquanto que o
estudo de impacto ambiental realizado na
cidade de Heidelberg trabalhou com dados
de 2002 até hoje.
O novo estudo de impacto ambiental atesta
o respeito ecológico das embalagens cartonadas
com tampas plásticas.
Maiores informações você encontra na
nossa revista on-line em:
www.sig.biz/combibloc/environment
sig.biz/combibloc 02/04

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