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Ler aqui - La Maleta Roja

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fevereiro 2012<br />

saúde.beleza.bem-estar.<br />

ROTEIRO OS MELHORES CABELEIREIROS<br />

ESPECIAL SEXO<br />

fevereiro 2012 número 140 mensal ano 12 2.20€ Portugal Continental<br />

ESPECIAL<br />

SEXO<br />

AOS 30, 40, 50....<br />

O QUE MUDA<br />

Como ter mais prazer em cada idade<br />

GANHE<br />

3CHECK-UPS<br />

com a equipa<br />

WHITE<br />

veja na pág. 99<br />

PERDER<br />

PESO<br />

como não<br />

voltar ao XL<br />

NEVE<br />

6 destinos<br />

à sua<br />

medida<br />

SALVE<br />

UMA VIDA<br />

iniciativas<br />

solidárias<br />

saber viver<br />

DIETA<br />

ANTIDESPERDÍCIO<br />

use cada milímetro<br />

dos alimentos<br />

DR WHITE<br />

os segredos de Miguel Stanley<br />

PASSATEMPOS<br />

CASCAIS<br />

OU ALGARVE?<br />

4 FINS DE SEMANA<br />

ROMÂNTICOS


86 tema de capa<br />

saberviver * fevereiro 2012<br />

ESPECIALS<br />

AOS 30, 40<br />

E 50 ANOS...<br />

Seis especialistas dizem-lhe como<br />

ter mais prazer ao longo da vida<br />

Por RITA CAETANO<br />

com ALEXANDRA LEAL Representante<br />

EXO<br />

de A <strong>Maleta</strong> Vermelha ANA ALEXANDRA<br />

CARVALHEIRA Presidente da Sociedade<br />

Portuguesa de Sexologia Clínica JÚLIO<br />

MACHADO VAZ Sexólogo LÍGIA CATÃO<br />

Psicóloga MARTA CRAWFORD e VÂNIA<br />

BELIZ Sexólogas<br />

Fotos ARTUR<br />

Produção MÓNICA MAIA<br />

86<br />

O QUE MUDA


QUE O SEXO É IMPORTANTE,<br />

POUCOS DUVIDAM, MAS<br />

SERÁ QUE SABEMOS<br />

DESFRUTAR DA<br />

SEXUALIDADE DURANTE<br />

TODA A VIDA? Sim, leu bem, toda a vida,<br />

pois, contrariamente ao que se pensa, esta não<br />

tem prazo de validade e «está presente na vida dos<br />

seres humanos desde o início (conceção) até à<br />

morte», como diz Lígia Catão, psicóloga a concluir<br />

a especialização em sexologia. Para ser mais feliz<br />

é fundamental desenvolvê-la. «A sexualidade<br />

vai muito para além da penetração», lembra a<br />

sexóloga Marta Crawford, que adianta que o<br />

segredo para o sucesso «é saber adaptar-se e estar<br />

atento às necessidades do/a parceiro/a». Os nossos<br />

entrevistados dizem-lhe como atingir o objetivo,<br />

qualquer que seja a sua idade.<br />

SEXUALIDADE<br />

SEMPRE PRESENTE<br />

Segundo a Organização Mundial da<br />

Saúde (OMS), «a sexualidade é um<br />

aspecto central do ser humano (…) e que<br />

envolve o sexo, a identidade, os papéis de<br />

género, a orientação sexual, o erotismo,<br />

o prazer, a intimidade e a reprodução».<br />

Lígia Catão vai mais longe e afirma que<br />

«é algo que intervém e está presente em<br />

todas as áreas da vida. Quer isto dizer<br />

que, ao estarmos a ouvir música, a pintar<br />

um quadro ou a manter uma conversa<br />

apaixonada, estes atos estão impregnados<br />

dessa energia sexual».<br />

Apesar disso, a sexualidade não é vivida<br />

de igual forma por todos. É determinada<br />

pelo ciclo de vida, pelas emoções e<br />

pela saúde mental e física», garante<br />

Ana Alexandra Carvalheira, psicóloga<br />

e presidente da Sociedade Portuguesa<br />

de Sexologia Clínica (SPSC), que diz<br />

também fazer cada vez menos sentido<br />

distinguir homens e mulheres. «Há muitas<br />

diferenças dentro do mesmo sexo»,<br />

salienta.<br />

LINGERIE CHANTELLE, EL CORTE INGLÉS (WWW.ELCORTEINGLES.PT — 707 211 711) fevereiro 2012 * saberviver 87


MUDANÇAS CONSTANTES<br />

Se, na adolescência, a sexualidade se<br />

caracteriza pela experimentação,<br />

«na idade adulta, é marcada pela<br />

conjugalidade, que traz consigo desafios<br />

particulares que até aí não existiam», refere<br />

Ana Alexandra Carvalheira. Em simultâneo,<br />

«o nosso corpo sofre transformações, mas<br />

o mais importante é que também vamos<br />

adquirindo mais experiência», acrescenta<br />

Vânia Beliz, sexóloga. «Como é evidente,<br />

o envelhecimento muda-nos física e<br />

psicologicamente e, assim, a forma de<br />

pensar e viver a sexualidade», realça Júlio<br />

Machado Vaz, sexólogo. No entanto,<br />

como assegura, Vânia Beliz, isso não<br />

significa perda de qualidade: «Esse é um<br />

mito que precisa de ser desconstruído.<br />

Quando somos mais velhos temos mais<br />

disponibilidade e isso pode fazer a<br />

diferença».<br />

AOS 30 ANOS<br />

Centremo-nos, então, na década dos 30<br />

anos. Para Marta Crawford, nessa fase da<br />

vida, «há quem caminhe para uma relação<br />

estável, se não a tem já, enquanto outros<br />

saem de uma relação e andam à procura<br />

de novos parceiros». A nível sexual, as<br />

mulheres são mais confiantes do que na<br />

década anterior e sabem o que querem.<br />

Estão reunidas as condições para ter uma<br />

sexualidade à prova de fogo. Mas nem<br />

sempre é assim. O maior perigo «é a<br />

rotina e há um grande risco de perda de<br />

erotismo que se pode evitar se houver um<br />

investimento constante na relação», diz<br />

Ana Alexandra Carvalheira.<br />

GRAVIDEZ E DESEJO<br />

É também nesta década que muitos<br />

casais experimentam a paternidade. «Um<br />

dos períodos de crise», segundo Marta<br />

Crawford, já que a gravidez traz consigo<br />

alterações hormonais que podem alterar o<br />

tema de capa<br />

88<br />

saberviver * fevereiro 2012<br />

desejo. «O primeiro trimestre caracterizase<br />

por uma quebra no desejo, no segundo,<br />

há uma regularização e, no terceiro, é<br />

normal voltar a haver uma diminuição».<br />

E depois da gravidez, o que acontece?<br />

«Os casais demoram um ano a regularizar<br />

a vida sexual, mesmo que passado,<br />

geralmente, um mês a mulher esteja apta<br />

fisicamente, o cansaço relega a sexualidade<br />

para segundo plano», revela Marta<br />

Crawford. Para contrariar esse cenário,<br />

a sexóloga aconselha o casal<br />

«a viver uma intimidade mais sensorial<br />

e não tão genital desde a gravidez».<br />

LIBERDADE DOS 40 ANOS<br />

«A ideia de que as mulheres aos 40 anos<br />

tinham os dias contados em termos de<br />

sexualidade está ultrapassada», sublinha<br />

Marta Crawford, que acrescenta que cada<br />

vez mais é nessa altura que atingem o<br />

auge sexual. «Partindo do princípio de<br />

que, depois das maiores preocupações<br />

com os filhos, as mulheres começam a<br />

centrar-se mais em si e no que querem,<br />

têm mais maturidade sexual e estão<br />

menos preocupadas com a parte estética,<br />

desfrutam melhor da sua vida sexual»,<br />

afirma a sexóloga. Vânia Beliz recorda<br />

também que é nesta década que «muitos<br />

casais veem os filhos sair de casa, ficando<br />

mais tempo a sós, logo a famosa “ternura<br />

dos 40” pode ser um bom período,<br />

especialmente se não existirem problemas<br />

de saúde».<br />

MENOPAUSA: O FIM?<br />

Por volta dos 50 anos, a maioria das<br />

mulheres atinge a menopausa, marco que<br />

durante muito tempo foi considerado<br />

o fim da vida sexual. Contudo, aquela<br />

«está associada ao fim da reprodução/<br />

fertilidade, não significa de forma<br />

alguma o fim das relações sexuais<br />

prazerosas», sublinha Lígia Catão.<br />

PARA JÚLIO MACHADO VAZ,<br />

OS MAIORES INIMIGOS DO SEXO<br />

NAS DIFERENTES IDADES SÃO<br />

«O STRESS, A DEPRESSÃO, AS DOENÇAS<br />

FÍSICAS E OS EFEITOS COLATERAIS<br />

DAS MEDICAÇÕES»<br />

«QUANDO SE<br />

VIVE COM O<br />

PARCEIRO É<br />

FÁCIL CAIR<br />

NA ROTINA,<br />

MAS É MUITO<br />

FÁCIL SAIR<br />

DELA, BASTA<br />

JUNTAR<br />

UMAS<br />

PÉTALAS<br />

DE ROSA,<br />

TOMAR UM<br />

BANHO DE<br />

IMERSÃO,<br />

FAZER UMA<br />

MASSAGEM<br />

OU SALTAR<br />

PARA O<br />

BANHO<br />

QUANDO<br />

O SEU<br />

PARCEIRO<br />

LÁ ESTIVER»,<br />

EXEMPLIFICA<br />

ALEXANDRA<br />

LEAL


SEXO É SAÚDE<br />

Vinte razões para ter uma vida sexual ativa, de acordo com<br />

Beverly Whipple, investigadora na área da sexualidade<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

7<br />

Ajuda a viver mais tempo.<br />

Ter duas relações sexuais ou mais<br />

por semana diminui o risco de<br />

doenças cardiovasculares e de AVC.<br />

Reduz o risco de cancro da mama.<br />

Reforça o sistema imunitário.<br />

Favorece o sono.<br />

Faz as pessoas parecerem mais<br />

jovens.<br />

Melhora a capacidade física.<br />

8<br />

9<br />

10<br />

11<br />

12<br />

13<br />

14<br />

Ajuda a proteger<br />

contra a endometriose.<br />

Melhora a fertilidade.<br />

Regula os ciclos menstruais.<br />

Alivia as dores menstruais.<br />

Ajuda a levar uma gravidez<br />

até ao fim.<br />

Alivia a dor crónica.<br />

Ajuda a reduzir as enxaquecas<br />

em alguns indivíduos.<br />

15<br />

16<br />

17<br />

18<br />

19<br />

20<br />

Aumenta a qualidade<br />

de vida.<br />

Reduz o risco<br />

de depressão.<br />

Diminui os níveis<br />

de stress.<br />

Melhora a autoestima.<br />

Melhora a intimidade<br />

com o parceiro/a.<br />

Ajuda a cultivar<br />

a espiritualidade.<br />

FONTE: WHAT’S UP DOWN THERE, LISSA RANKIN, HALE<br />

fevereiro 2012 * saberviver 89


«É normal que as pessoas aos 50 anos<br />

não corram o que corriam aos 20, mas<br />

o casal tem que se ir adaptando à sua<br />

condição física», realça Marta Crawford..<br />

Na verdade, comenta Vânia Beliz, «é um<br />

período de grandes alterações hormonais<br />

e de perda de estrogénios, o que pode<br />

diminuir a libido, mas há quem o viva<br />

de forma gratificante e sem medo de<br />

uma gravidez». Lígia Catão confirma:<br />

«Existem mulheres climatéricas que<br />

referem que após a menopausa tiveram o<br />

primeiro orgasmo. Algumas explicações<br />

possíveis podem ser o conhecimento<br />

acrescido que têm do seu corpo, mas<br />

também a aprendizagem feita através<br />

da masturbação e do conhecimento<br />

vivencial».<br />

MAIORES DE 65 ANOS<br />

Um estudo realizado recentemente pela<br />

Universidade de Götenborg, na Suécia,<br />

que comparou os idosos de hoje com<br />

os dos anos 70, constatou que há uma<br />

nova velhice. Para além de serem mais<br />

SEXO<br />

NA MENOPAUSA<br />

Como viver a sexualidade em<br />

pleno na meia-idade<br />

uFomente o interesse sexual, procurando o<br />

prazer; aumentando a sensibilidade da pele ao<br />

toque. Para isso, recorra a fantasias, a memórias<br />

sexuais positivas, fazendo exercícios de<br />

concentração nas sensações de prazer.<br />

uRecorra a um lubrificante/creme íntimo.<br />

uEstimule uma boa comunicação para ajudar o<br />

parceiro a estimulá-la nas zonas do corpo em que<br />

mais gosta de ser tocada e beijada.<br />

uExplore as posições sexuais que lhe dão mais<br />

prazer.<br />

uExperimente técnicas que auxiliam o orgasmo,<br />

tais como, exercícios de respiração, exercícios de<br />

relaxamento e exercícios do pavimento pélvico/<br />

exercícios Kegel.<br />

uUse pensamentos positivos acerca da<br />

sexualidade na meia-idade.<br />

FONTE: ADAPTADO DE «MENOPAUSA SEM MEDOS», CAPÍTULO<br />

ESCRITO POR LÍGIA CATÃO EM «AMOR SEM LIMITES 2 - SORRIA<br />

COM O CORPO INTEIRO», MARIA DO CÉU SANTO, OFICINA DO<br />

LIVRO.<br />

90<br />

tema de capa<br />

saberviver * fevereiro 2012<br />

«QUANTO MAIS SE<br />

VARIA, MAIS DURA<br />

A SEXUALIDADE»,<br />

COMENTA MARTA<br />

CRAWFORD<br />

instruídos, viajarem mais e saberem usar<br />

os computadores, também têm mais sexo<br />

e, às vezes, melhor que o dos seus filhos.<br />

Lígia Catão não tem dúvidas:<br />

«A experiência sexual e a sabedoria<br />

de vida das pessoas da terceira idade<br />

devem ser respeitadas. O bem-estar<br />

desencadeado pelas carícias e pela<br />

excitação beneficia o organismo, não<br />

importa a idade».<br />

«Quem teve uma vida sexual ativa<br />

e a considera importante, vai ter um<br />

envelhecimento sexual mais satisfatório»,<br />

revela a presidente da SPSC, que nos<br />

conta a história de uma paciente que,<br />

aos 74 anos, foi ao seu consultório tentar<br />

perceber porque não consegue ter um<br />

orgasmo com o seu novo parceiro. «Esta<br />

mulher teve sempre uma socialização<br />

sexual repressiva e inibidora do prazer,<br />

mas quer tê-lo agora e tem mais desejo do<br />

que muitas mulheres de 30 anos», conta.<br />

DIVERSIFICAR É PRECISO<br />

Na faixa dos 60, «nas mulheres as queixas<br />

continuam a ser associadas ao desejo<br />

e à maior dificuldade na lubrificação,<br />

enquanto os homens se queixam da perda<br />

de rigidez peniana e da incapacidade<br />

de manter o pénis erétil», descreve<br />

Vânia Beliz. «Há maior probabilidade<br />

de haver mais disfunções erécteis, o<br />

período refratário do homem dura mais,<br />

é necessário mais tempo para atingir o<br />

orgasmo, mas isso até pode beneficiar o<br />

ato», diz Marta Crawford. «A sexualidade,<br />

em todas as idades, é muito mais do que<br />

penetração e os casais com maior sucesso<br />

a nível sexual são os mais flexíveis.<br />

Há que variar o “menu” e ir para além do<br />

coito, trocar carícias, experimentar o sexo<br />

oral e a masturbação. Quanto mais se<br />

varia, mais dura a sexualidade», frisa esta<br />

sexóloga. «Se nunca experimentarmos<br />

várias posições não vamos saber quais<br />

nos proporcionam mais prazer»,<br />

acrescenta Vânia Beliz.<br />

ADAPTAR AS POSIÇÕES<br />

Otimizar a vida sexual, na opinião de<br />

Vânia Beliz passa por quebrar os «mitos<br />

e sensibilizar para o prazer. É importante<br />

que as pessoas estejam informadas das<br />

alterações do seu corpo e que aprendam<br />

a lidar com elas. Se conhecermos<br />

o destino, poderemos certamente<br />

beneficiar melhor da viagem».<br />

«Se lhe doerem as costas, os almofadões<br />

podem ser uma preciosa ajuda, se tem<br />

dificuldades respiratórias evite posições<br />

em que fica com o peito para cima e que<br />

a vão fazer respirar pior», exemplifica<br />

Marta Crawford. «Com a idade é<br />

importante que se escolham posições<br />

mais agradáveis que exijam menos<br />

esforço, como o missionário e a posição<br />

lado a lado, que permite que os casais<br />

fiquem mais livres para se estimularem,<br />

o que é muito importante para melhorar<br />

a excitação», acrescenta Vânia Beliz.<br />

RELAXAR E FANTASIAR<br />

Marta Crawford e Lígia Catão<br />

concordam que o cérebro é o órgão<br />

mais sexual. «É por este motivo que<br />

acredito que sobretudo as mulheres<br />

devem fazer um apelo às sensações e<br />

criar espaço durante o dia para um


imaginário mais sexual, lembrarem-se de<br />

um cheiro ou de um gesto do parceiro<br />

ou trocarem mensagens. Isto permite<br />

maior disponibilidade para a sexualidade<br />

quando chegarem a casa, apesar do<br />

cansaço do quotidiano», diz Marta<br />

Crawford.<br />

Quando o tema é o sexo, fantasiar é<br />

importante. «Num estudo que realizei,<br />

a maioria dos participantes revelou<br />

que as fantasias facilitam o orgasmo»,<br />

conta Vânia Beliz. As fantasias «têm<br />

a capacidade de nos excitar e dar<br />

prazer e parte do seu encanto é não ser<br />

necessário realizá-las. Podem aparecer<br />

durante o ato sexual, ligadas ao coito<br />

ou à masturbação. As principais formas<br />

de fantasiar são através dos sentidos,<br />

como visuais (pinturas, fotografias,<br />

filmes), táteis (tecidos especiais, óleos,<br />

lubrificantes, vibradores, objetos que<br />

provoquem sensação de frio, calor),<br />

olfativas (perfumes, cheiros corporais),<br />

gustativos (comidas e bebidas) e<br />

auditivas (músicas, sons, gemidos, ruídos<br />

eróticos)», exemplifica Lígia Catão<br />

MELHORAR<br />

A RELAÇÃO SEXUAL<br />

uIniciar um relacionamento sexual apenas<br />

quando ambos quiserem.<br />

uDesenvolver confiança, segurança e aceitação<br />

do desejo do outro.<br />

uDialogar e comunicar intimamente,<br />

verbalizando <strong>aqui</strong>lo de que se gosta e <strong>aqui</strong>lo de<br />

que não se gosta.<br />

uSaber demonstrar afeto, amor, carinho e<br />

ternura pelo parceiro sexual.<br />

uSentir-se atraído/a pelo/a parceiro/a.<br />

uTer disponibilidade de tempo para estar com<br />

o outro.<br />

uTer privacidade.<br />

Os segredos de uma<br />

intimidade feliz<br />

uCriar um ambiente especial.<br />

uSentir-se fisicamente confortável,<br />

relativamente à sua higiene corporal e íntima,<br />

antes de iniciar uma relação sexual.<br />

uUsar um método contracetivo adequado.<br />

uEmpenhar-se na relação.<br />

ROTEIRO ERÓTICO<br />

LOJA E LIVRARIA ERÓTICA<br />

O novo espaço da moda em Lisboa, a Pensão<br />

Amor, que outrora albergava três pensões que<br />

alugavam quartos à hora a prostitutas, tem<br />

dois inquilinos associados ao erotismo: a <strong>Ler</strong><br />

Devagar com Amor e a loja erótica Purple<br />

Rose. A primeira é uma livraria/biblioteca<br />

dedicada exclusivamente à literatura erótica,<br />

onde pode comprar livros ou alugá-los por um<br />

mês. Na segunda, encontra lingerie e artigos<br />

eróticos e atendimento personalizado.<br />

www.facebook.com/pensaoamor<br />

MALETA VERMELHA<br />

Pode marcar uma reunião com as suas amigas ou com o seu parceiro para ficar a<br />

conhecer diversos artigos eróticos sem sair de casa. «As mulheres portuguesas são<br />

muito curiosas e há quem nos procure por diversão, há quem o faça para melhorar<br />

um relacionamento ou para se autodescobrir», diz Alexandra Leal, representante da<br />

marca em Portugal. «Os produtos mais vendidos são os bálsamos que aumentam a<br />

sensibilidade, o vibrador do ponto G e os óleos sensuais de framboesa e de chocolate»,<br />

refere. «Os Segredos da <strong>Maleta</strong> Vermelha» (Planeta), escrito por Alexandra Leal e pela<br />

jornalista Paula Cosme Pinto, é a mais recente novidade da empresa.<br />

www.lamaletaroja.com/pt<br />

©MARIA MULHER<br />

Se quer apimentar a sua relação, experimente<br />

WORKSHOPS SENSUAIS<br />

Em Maria Mulher, encontra vários workshops<br />

e cursos que a podem ajudar a tornar-se mais<br />

sensual. Em fevereiro, pode experimentar:<br />

pompoarismo, ginástica que ensina a contrair e<br />

relaxar os músculos circunvaginais e aumenta<br />

e intensifica o prazer sexual (preço: 50 €);<br />

especial Dia dos Namorados, programa para<br />

preparar o dia de São Valentim, no qual irá,<br />

por exemplo, aprender a fazer uma massagem<br />

sensual e a arte da sedução (preço: 50 €).<br />

www.mariamulher.pt<br />

NO MOTEL<br />

Para quebrar a rotina, pode experimentar passar uma noite ou apenas algumas horas<br />

num motel. No Xroomz, em pleno centro de Lisboa, pode experimentar uma das nove<br />

suites temáticas, entre as quais se destacam as que recriam um avião ou um barco.<br />

A partir de 30 € (2 horas). www.xroomz.com<br />

COMIDA AFRODISÍACA<br />

Os alimentos certos também podem ajudar a<br />

despertar a libido, por isso, surpreenda a sua<br />

cara-metade com uma refeição afrodisíaca no<br />

restaurante Afreudite (www.afreudite.pt), em<br />

Lisboa, ou no Malagueta Afrodisíaca<br />

(www.malaguetaafrodisiaca.pt), em Leiria.<br />

DANÇA<br />

Sabia que a dança pode trazer mais sensualidade<br />

à sua relação? Inscreva-se num curso de Pole Dance<br />

(www.circulodedancadelisboa.com – 120 €/curso; início a 4 de fevereiro), onde vai<br />

aprender as técnicas de dança do varão, ou no Burlesque (www.edsae.com – 35 €/<br />

mês) para dançar de forma sensual com acessórios, desde a cartola a uma cadeira.<br />

©PURPLE ROSE<br />

©AFREUDITE<br />

FONTE: «VIVER O SEXO COM PRAZER – GUIA DA SEXUALIDADE<br />

FEMININA», MARTA CRAWFORD, A ESFERA DOS LIVROS<br />

fevereiro 2012 * saberviver 91

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