TCC COMPLETO - CCS - Universidade Federal da ParaÃba
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Rosa Escobar e Brusco (2007) e Peterson et al. (2005), relatam que a<br />
condição de impactação óssea mais frequentemente relaciona<strong>da</strong> com a parestesia é<br />
a posição mesiolingual. Sua remoção é a que provoca maior índice de parestesia<br />
lingual (em torno de 30%). Ain<strong>da</strong> de acordo Peterson et al. (2005), o posicionamento<br />
distoangular é encontrado em torno de 19,6% dos casos e resulta em parestesia<br />
lingual em cerca de 6% dos casos.<br />
Gomes et al. (2005) e Lydiatt (2003) afirmam que distúrbios sensoriais ao<br />
nervo lingual após cirurgia de remoção de terceiros molares mandibulares ocorrem<br />
entre 0,6% e 22% dos casos, enquanto Hillerup e Stoltze (2007) relatam que efeitos<br />
temporários sobre o nervo lingual são representados na ordem de 15% dos casos e<br />
<strong>da</strong>nos permanentes ocorrem entre 0,3% e 0,6%. Segundo Pogrel e Goldman (2004),<br />
<strong>da</strong>nos permanentes ao nervo lingual podem alcançar 2% dos casos, enquanto os<br />
<strong>da</strong>nos temporários ocorrem em até 22% dos casos.<br />
Queral-Godoy et al. (2006) afirmam que o índice de injúrias ao nervo lingual é<br />
de apenas 0,5% e que mais de 80% dos casos de prejuízos ao nervo lingual estão<br />
associados à realização de osteotomia e seccionamento dental. Afirma ain<strong>da</strong> que<br />
em 15% dos casos de <strong>da</strong>nos ao nervo lingual, o terceiro molar em questão<br />
encontrava-se abaixo ou justaposto ao nível ósseo.<br />
Gomes et al. (2005) avaliando a ocorrência de <strong>da</strong>nos ao nervo lingual em<br />
2.002 cirurgias de terceiros molares mandibulares inclusos observaram que 13,8%<br />
dos pacientes submetidos ao procedimento cirúrgico sob anestesia geral sofreram<br />
injúrias ao nervo lingual, enquanto aqueles sob anestesia local foram 3,8%.<br />
Pogrel e Goldman (2004) aconselham a obtenção de um acesso vestibular<br />
para remoção de terceiros molares impactados, protegendo a vertente lingual. Indica<br />
ain<strong>da</strong>, que em necessi<strong>da</strong>des de realização de acesso por lingual, deve-se realizar a<br />
elevação do retalho cirúrgico e posicionar o afastador abaixo do periósteo lingual,<br />
promovendo pleno acesso a área. Assim promoverá proteção ao nervo lingual.<br />
Quanto ao tratamento <strong>da</strong> parestesia, Queral-Godoy et al. (2005) e Rosa et al.<br />
(2007) recomen<strong>da</strong>m o uso de compostos vitamínicos do complexo B (B1, B6 e B12),<br />
bem como a laserterapia de baixa potência para aceleração do reparo do nervoso.<br />
Epelbaum (2007) e Prado (2004) indicam a realização <strong>da</strong> microneurocirurgia<br />
como tratamento <strong>da</strong> neurotmese utilizando a sutura dos extremos nervosos de forma<br />
passiva. Se houver necessi<strong>da</strong>de, indicam a utilização de enxertos nervosos que