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TCC COMPLETO - CCS - Universidade Federal da Paraíba

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inferiores ou em deslocamentos exagerados dos tecidos moles na região lingual<br />

também podem gerar <strong>da</strong>nos ao nervo lingual (CHIAPASCO, 2006).<br />

2.7 Diagnóstico e tratamento<br />

A relação entre o teste clínico neurosensitivo e a presença ou ausência de<br />

trauma ao nervo alveolar inferior ou nervo lingual define a capaci<strong>da</strong>de de indicar a<br />

ocorrência de parestesia evidencia<strong>da</strong> através <strong>da</strong>s respostas dos testes de<br />

diagnóstico sensitivo específico para a área atingi<strong>da</strong> (POORT, VAN NECK e VAN<br />

DER WAL, 2009; RENTON et al., 2003; ROSA et al., 2007).<br />

O teste clínico neurosensitivo é dividido em duas categorias as quais se<br />

fun<strong>da</strong>mentam no estímulo pelo contato cutâneo, são eles os mecanoceptivos e os<br />

nociceptivos. O teste mecanoceptivo é dividido em dois subgrupos: o de toque<br />

estático luminoso e o direcional (feito com uma escova); já o teste nociceptivo é<br />

realizado através de instrumentos pontiagudos e pela sensibili<strong>da</strong>de térmica<br />

(POORT, VAN NECK e VAN DER WAL, 2009; RENTON et al., 2003).<br />

Os testes de sensibili<strong>da</strong>de térmica utilizados para avaliação <strong>da</strong> ocorrência de<br />

parestesia podem ser influenciados por alguns fatores, tais como: i<strong>da</strong>de do paciente,<br />

atenção e familiari<strong>da</strong>de com o protocolo do teste, além de fatores sistêmicos como<br />

uso de drogas e polineuropatias. Já os fatores locais incluem diferenças de<br />

densi<strong>da</strong>de dos termoreceptores e diferenças nos tipos de receptores térmicos<br />

orofaciais bem como sua profundi<strong>da</strong>de nos tecidos (RENTON et al., 2003).<br />

Segundo Prado (2004), os principais achados clínicos diagnósticos para<br />

traumas graves incluem:<br />

• Formigamento na língua, lábio e bochechas;<br />

• Alterações na mastigação e no pala<strong>da</strong>r;<br />

• Sinal de disparo (relato de choques no local traumatizado após palpação);<br />

• Resposta mínima ou ausente à instrumentação na área inerva<strong>da</strong> pelo nervo<br />

traumatizado;

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