patrícia moreira sampaio - Uece

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e os conhecimentos que um curso como esse pode agregar ao aprendizado de um pretenso
tradutor de humor. Dentre as respostas dos estudantes, as que mais apareceram, estavam
relacionadas à importância do trabalho em equipe, ao desenvolvimento do senso crítico, ao
uso do bom-senso e à criatividade. Vejamos algumas dessas respostas abaixo:
QUESTIONÁRIO 02- QUESTÃO 05: O que você aprendeu de mais relevante com o
curso de tradução do humor?
Respostas de alguns participantes do estudo 2
1. De todas as técnicas e em todas as lições o que aprendi de mais importante com esse curso,
é que nada substitui o trabalho em equipe, pois ainda que seu texto esteja bom, sempre há algo
a ser acrescentado ou modificado que você não tinha notado antes. Através da discussão em
sala com os colegas, as traduções podem ser aperfeiçoados e refeitas, de tal forma que fiquem
tão ou até mais engraçados que o texto na língua estrangeira.
2. Aprendi a focar a tradução no público que receberá essa tradução, causando identificação.
Aprendi a escolher (ou pelo menos tentar) a melhor expressão. A ter mais sensibilidades e
direcionar melhor a minha criatividade.
3. Aprendi que, às vezes, a tradução ao pé-da-letra não é a mais adequada. O que se deve é
visar o humor e por isso sempre que necessário usar a recriação e a contextualização.
Respostas de alguns participantes do estudo 3
1. Que traduzir não é tão fácil. É necessário um grande exercício intelectual, tanto para
traduzir o vocabulário de outra língua, quanto para traduzir a piada.
2. Vi que para se traduzir, é necessário saber sobre o que se está traduzindo, sobre o contexto
histórico e acima de tudo, ter bom-senso para descobrir onde se encontra o humor para poder
traduzir com graça.
3. Aprendi as diversas formas de tradução, as correntes existentes, a me posicionar
criticamente e a respeitar a opinião dos outros. Tudo isso de uma forma bem dinâmica.
Pelas respostas dos alunos presumimos que o nosso curso atingiu os objetivos
metodológicos pretendidos. Através de um modelo de ensino ativo, centrado no estudante, foi
possível ensiná-los de forma prazerosa e amplamente participativa. Alguns dos pontos
essenciais da nossa proposta de ensino de tradução do humor foram ressaltados pelos alunos
tais como: o trabalho em equipe, o estímulo à criticidade, ao uso da recriação e ao
aperfeiçoamento da tradução pela reescrita.
A última questão nos auxiliou, através das críticas e sugestões dadas pelos
estudantes, a aperfeiçoar a nossa prática de Ensino da Tradução do Humor para futuras
aplicações didáticas. Algumas das respostas mais recorrentes podem ser vistas adiante:
QUESTIONÁRIO 02- QUESTÃO 06: O que você achou do curso de tradução do
humor?
Respostas de alguns participantes do estudo 2
1. Gostei muito da forma como foi trabalhado, do dinamismo,dos esclarecimentos sobre o
assunto, das discussões com os colegas etc