09.03.2014 Views

Secretaria Municipal de Promoção Social oferece cursos gratuitos ...

Secretaria Municipal de Promoção Social oferece cursos gratuitos ...

Secretaria Municipal de Promoção Social oferece cursos gratuitos ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ÁGINA 18 18 DE MAIO DE 2012<br />

II - A promoção da educação alimentar e nutricional;<br />

V - A promoção da alimentação e da nutrição materno-infanto juvenil e geriátrica;<br />

- O atendimento suplementar e emergencial a indivíduos ou grupos populacionais em situação <strong>de</strong><br />

ulnerabilida<strong>de</strong>;<br />

I - O fortalecimento das ações <strong>de</strong> vigilância sanitária dos alimentos;<br />

II - O apoio à geração <strong>de</strong> trabalho e renda, especialmente <strong>de</strong> natureza associativa;<br />

III - A preservação e a recuperação do meio ambiente e dos re<strong>cursos</strong> hídricos;<br />

X - O respeito às comunida<strong>de</strong>s tradicionais e aos hábitos alimentares locais;<br />

- A promoção da participação permanente dos diversos segmentos da socieda<strong>de</strong> civil;5<br />

I - O apoio à agricultura familiar e à produção rural, urbana e periurbana <strong>de</strong> alimentos, com incentivo e<br />

alorização da agroecologia;<br />

II - A promoção <strong>de</strong> políticas integradas visando à superação das <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s econômicas, sociais, <strong>de</strong><br />

ênero e étnicas a fim <strong>de</strong> combater a exclusão social;<br />

III - A promoção da intersetorialida<strong>de</strong> das políticas, programas e ações governamentais e não<br />

overnamentais.<br />

APÍTULO III<br />

O SISTEMA MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E<br />

UTRICIONAL SUSTENTÁVEL<br />

EÇÃO I – DA COMPOSIÇÃO<br />

rt. 6º Integram o Sistema <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável:<br />

- A Conferência <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável;<br />

I - O Conselho <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável – COMSEA;<br />

II - O Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável – (PMSANS);<br />

V - As organizações da socieda<strong>de</strong> civil.<br />

EÇÃO II – DA CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL<br />

USTENTÁVEL<br />

rt. 7º A Conferência <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável será realizada a cada<br />

ois anos, mediante convocação do Prefeito <strong>Municipal</strong>.<br />

1º A conferência tem como objetivo apresentar proposições, diretrizes e priorida<strong>de</strong>s para o Plano<br />

unicipal <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável - PMSANS, bem como proce<strong>de</strong>r à sua<br />

evisão.<br />

2º A conferência municipal será organizada pelo Conselho <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Nutricional<br />

ustentável, conforme artigos 10, 12 e 14 <strong>de</strong>sta lei.<br />

3º Cabe ao Conselho <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável <strong>de</strong> Itapetininga a<br />

onvocação e avaliação da conferência municipal a cada biênio, respeitando regulamento próprio para tal<br />

im.<br />

rt. 8º Participarão da conferência os membros do COMSEA e <strong>de</strong>mais participantes <strong>de</strong>finidos segundo<br />

ormas regimentais aprovadas pelo COMSEA <strong>de</strong> Itapetininga.<br />

EÇÃO III – DO CONSELHO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL<br />

USTENTÁVEL<br />

rt. 9º Fica criado o Conselho <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável, <strong>de</strong>nominado<br />

OMSEA <strong>de</strong> Itapetininga, órgão colegiado permanente vinculado administrativamente à <strong>Secretaria</strong><br />

unicipal <strong>de</strong> Promoção <strong>Social</strong>, que tem como objetivo assessorar, propor e monitorar as ações e políticas<br />

e que trata esta lei.<br />

arágrafo Único O COMSEA <strong>de</strong> Itapetininga é órgão colegiado, autônomo, <strong>de</strong> caráter consultivo <strong>de</strong><br />

nteração do governo municipal com a socieda<strong>de</strong> civil.<br />

rt. 10 Compete ao COMSEA – Conselho <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável <strong>de</strong><br />

tapetininga:<br />

- Aprovar a política municipal <strong>de</strong> segurança alimentar nutricional sustentável em consonância com a Lei<br />

e<strong>de</strong>ral e Estadual que cria a respectiva política em seus âmbitos;<br />

I - Participar da elaboração, aprovar, apoiar e monitorar o Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança Alimentar e<br />

utricional Sustentável;<br />

II - Contribuir na integração do plano municipal com os programas <strong>de</strong> combate à fome e segurança<br />

limentar e nutricional sustentável, instituídos pelos governos estadual e fe<strong>de</strong>ral;<br />

V - Apoiar a atuação integrada dos órgãos governamentais e das organizações da socieda<strong>de</strong> civil envolvidos<br />

as ações <strong>de</strong> promoção da alimentação saudável e <strong>de</strong> combate às causas e aos males da fome;27<br />

- Estimular a garantia da mobilização e da racionalização no uso dos re<strong>cursos</strong> disponíveis;<br />

I - Sugerir a realização <strong>de</strong> campanhas <strong>de</strong> educação alimentar e <strong>de</strong>formação <strong>de</strong> opinião pública sobre o<br />

ireito à alimentação a<strong>de</strong>quada;<br />

II - Realizar, promover e apoiar estudos que fundamentam as propostas ligadas à segurança alimentar e<br />

utricional sustentável;<br />

III - Organizar e implementar a cada dois anos a Conferência <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança Alimentar<br />

utricional Sustentável;<br />

X - Sugerir anualmente, para inclusão na Lei <strong>de</strong> Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual,<br />

s projetos e ações prioritárias do Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável;<br />

- Incentivar o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> pesquisas e à capacitação <strong>de</strong> re<strong>cursos</strong> humanos;<br />

I - Estabelecer relações <strong>de</strong> cooperação com os conselhos municipais afins à segurança alimentar nutricional<br />

sustentável, bem como com os conselhos da região <strong>de</strong> com o CONSEA Nacional.<br />

II - Elaborar seu regimento interno.<br />

arágrafo Único O COMSEA po<strong>de</strong>rá solicitar aos órgãos e às entida<strong>de</strong>s da administração pública municipal<br />

ados, informações e colaboração para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> suas atribuições.<br />

rt. 11 O COMSEA norteia-se pelos seguintes princípios:<br />

- Promoção do direito humano à alimentação a<strong>de</strong>quada;<br />

I - Integração das ações dos po<strong>de</strong>res públicos fe<strong>de</strong>ral, estadual e municipal;<br />

II - Articulação com as entida<strong>de</strong>s representativas da socieda<strong>de</strong> e com os organismos nacionais e<br />

nternacionais <strong>de</strong> cooperação;<br />

V - Promoção equitativa dos re<strong>cursos</strong> públicos referentes à política no Município visando à erradicação<br />

a pobreza;<br />

- Controle social das políticas <strong>de</strong> segurança alimentar e nutricional sustentável propostas e/ou<br />

companhadas pelo COMSEA.<br />

rt. 12 O COMSEA <strong>de</strong> Itapetininga será composto por 18 conselheiros(as), sendo 2/3 <strong>de</strong> representantes<br />

a socieda<strong>de</strong> civil organizada e 1/3 <strong>de</strong> representantes do Governo <strong>Municipal</strong>, preferencialmente, ou no<br />

ínimo maioria <strong>de</strong> representantes da socieda<strong>de</strong> civil organizada.<br />

1º Caberá ao Governo <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>finir seus representantes incluindo as <strong>Secretaria</strong>s afins ao tema da<br />

egurança Alimentar;<br />

§2º Para a <strong>de</strong>finição da representação da socieda<strong>de</strong> civil <strong>de</strong>verá, sempre que possível, incluir os seguintes<br />

setores:<br />

I - Movimento Sindical, <strong>de</strong> empregados e patronal, urbano e rural;<br />

II - Associações <strong>de</strong> classes profissionais e empresariais;<br />

III - Instituições religiosas <strong>de</strong> diferentes expressões <strong>de</strong> fé, existentes no Município;<br />

IV - Movimentos populares organizados, associações comunitárias e organizações não governamentais<br />

§ 3º As instituições, associações, sindicatos, organizações representadas no COMSEA <strong>de</strong>verão ter efetiva<br />

atuação no município, especialmente, as que trabalham com alimentos, nutrição, educação e organização<br />

popular.<br />

§ 4º Para cada representante titular haverá um representante suplente, que no caso <strong>de</strong> impedimento do<br />

representante titular, o substituirá nas reuniões do COMSEA.<br />

§ 5º O mandato dos membros representantes da socieda<strong>de</strong> civil no COMSEA será <strong>de</strong> dois anos, admitida<br />

duas reconduções consecutivas.<br />

§ 6º A ausência às plenárias <strong>de</strong>ve ser justificada em comunicação por escrito com antecedência <strong>de</strong> no<br />

mínimo três dias, ou três dias posteriores à sessão.<br />

§ 7º A falta injustificada a três reuniões consecutivas ou quatro alternadas implica a perda do mandato <strong>de</strong><br />

conselheiro.<br />

§ 8º A perda do mandato do conselheiro será comunicada por ato formal do Conselho ao órgão da entida<strong>de</strong><br />

que representa e ao Prefeito <strong>Municipal</strong>.<br />

§ 9º Os conselheiros eleitos serão nomeados pelo Prefeito <strong>Municipal</strong>.<br />

§ 10 A presidência do Conselho caberá a um representante da socieda<strong>de</strong> civil, escolhido por seus pares, na<br />

reunião <strong>de</strong> instalação do Conselho.<br />

§ 11 A participação dos Conselheiros no COMSEA não será remunerada, sendo consi<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> relevante<br />

sendo consi<strong>de</strong>rando como relevante serviço ao município.<br />

Art. 13 O COMSEA será instituído através <strong>de</strong> Portaria <strong>Municipal</strong> contendo a indicação dos conselheiros<br />

com seus respectivos suplentes.<br />

Art. 14 As plenárias do Conselho <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável <strong>de</strong> Itapetininga<br />

– COMSEA – têm caráter público, po<strong>de</strong>ndo, assim, participar convidados e observadores – representantes<br />

<strong>de</strong> órgãos ou entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ação municipal e regional, sem direito a voto.<br />

§1º O COMSEA po<strong>de</strong>rá realizar reuniões com os representantes <strong>de</strong> conselhos afins para discutir sobre a<br />

temática, <strong>de</strong> modo a promover a intersetorialida<strong>de</strong>.<br />

§2º O COMSEA reunir-se-á, ordinariamente, em sessões mensais, e extraordinariamente quando convocado<br />

por seu Presi<strong>de</strong>nte ou pela meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus membros, com antecedência mínima <strong>de</strong> 3 (três) dias.<br />

Art. 15 A forma <strong>de</strong> atuação dos conselheiros será estabelecida no regimento interno do Conselho.<br />

SEÇÃO IV – DO PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL<br />

SUSTENTÁVEL<br />

Art. 16 O Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável <strong>de</strong>ve ser um instrumento<br />

resultante do diálogo entre governo e socieda<strong>de</strong> civil, <strong>de</strong> orientação da Política <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança<br />

Alimentar e Nutricional Sustentável para que organizem ações voltadas para a garantia do direito humano<br />

à alimentação a<strong>de</strong>quada.<br />

Art. 17 Após a criação do Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável o mesmo no<br />

âmbito do PPA – Plano Plurianual <strong>de</strong> Ação –, <strong>de</strong>verá:<br />

I - I<strong>de</strong>ntificar estratégias, ações e metas a serem implementadas segundo cronograma <strong>de</strong>finido;<br />

II - Indicar as fontes orçamentárias e os re<strong>cursos</strong> técnicos, financeiros e administrativos a serem alocados<br />

para a concretização do direito humano à alimentação a<strong>de</strong>quada;<br />

III - Criar condições efetivas <strong>de</strong> infra estrutura e re<strong>cursos</strong> humanos que permitam o atendimento ao direito<br />

humano à alimentação a<strong>de</strong>quada;<br />

IV - Definir e estabelecer formas <strong>de</strong> monitoramento mediante a i<strong>de</strong>ntificação e o acompanhamento <strong>de</strong><br />

indicadores <strong>de</strong> vigilância alimentar e nutricional;<br />

V - Propiciar um processo <strong>de</strong> monitoramento mais eficaz.<br />

Parágrafo Único O plano das ações <strong>de</strong> política municipal <strong>de</strong> segurança alimentar e nutricional sustentável<br />

será <strong>de</strong>terminante para o setor público e indicativo para o setor privado.<br />

Art. 18 O Po<strong>de</strong>r Executivo, <strong>de</strong>verá articular ações, projetos e programas relativos à Segurança Alimentar<br />

e Nutricional Sustentável para garantir a intersetorialida<strong>de</strong> com as diversas políticas implementadas no<br />

município, competindo-lhe:<br />

I - Articular as ações do po<strong>de</strong>r público no campo da segurança alimentar e nutricional sustentável;<br />

II - Elaborar, a partir das <strong>de</strong>liberações emanadas da Conferência <strong>Municipal</strong>, o Plano <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança<br />

Alimentar e Nutricional Sustentável, indicando diretrizes, metas, fontes <strong>de</strong> re<strong>cursos</strong> e instrumentos <strong>de</strong><br />

acompanhamento, monitoramento e avaliação <strong>de</strong> sua implementação;<br />

III - Elaborar e encaminhar a proposta orçamentária da segurança alimentar e nutricional sustentável;<br />

IV - Subsidiar o COMSEA com relatórios trimestrais e anuais <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> execução financeira dos<br />

re<strong>cursos</strong> alocados para a política municipal <strong>de</strong> segurança alimentar e nutricional sustentável;<br />

V - Promover e <strong>de</strong>senvolver estudos e pesquisas para fundamentaras análises <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s e formulação<br />

<strong>de</strong> proposições da área.<br />

SEÇÃO VI – DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL<br />

Art. 19 Será incentivada a participação das organizações da socieda<strong>de</strong> civil, instituições privadas com ou<br />

sem fins lucrativos, afetas à segurança alimentar e nutricional sustentável, que manifestem interesse na<br />

a<strong>de</strong>são e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do sistema instituído nesta lei.2<br />

Art. 20 O Po<strong>de</strong>r Executivo <strong>de</strong>verá incentivar e potencializar as ações e experiências das organizações da<br />

socieda<strong>de</strong> civil que promovam a Política <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável.<br />

SEÇÃO VII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS<br />

Art. 21 As <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong>correntes da aplicação da presente lei correrão à conta <strong>de</strong> dotação orçamentária<br />

própria consignada no orçamento vigente, suplementadas se necessária.<br />

Art. 22 Esta Lei entra em vigor a partir <strong>de</strong> sua publicação.<br />

ROBERTO RAMALHO TAVARES<br />

Prefeito <strong>Municipal</strong><br />

Publicada e registrada no Gabinete do Prefeito, aos quinze dias <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2012.<br />

JOSE ALVES DE OLIVEIRA JUNIOR<br />

Secretário <strong>de</strong> Gabinete<br />

.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!