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sumário - Instituto Politécnico de Viseu

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Publicação editada na íntegra ao abrigo do novo Acordo Ortográfico<br />

SUMÁRIO<br />

Reportagem também disponível na Politécnico TV<br />

FILOXENIA 3<br />

INFORPOLIS 9<br />

EM FOCO<br />

Discurso do Presi<strong>de</strong>nte do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> 20<br />

Revista científica Millenium do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>:<br />

uma nova página rumo à excelência 23<br />

Sessão Solene <strong>de</strong> Abertura do Ano Letivo 2013/2014 da ESTGL 24<br />

CIÊNCIA IPV - INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA 26<br />

ESPÍRITO ACADÉMICO 30<br />

AUXILIAR DE MEMÓRIA 32<br />

2


FILOXENIA<br />

A Cooperação Internacional no IPV<br />

SUMÁRIO<br />

Novo Programa “Erasmus+” 2014/2020<br />

Sandra Familiar<br />

Serviços <strong>de</strong> Relações Externas - IPV<br />

sfamiliar@pres.ipv.pt<br />

Foi no passado dia 19 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2013 que o<br />

Parlamento Europeu aprovou o programa comunitário<br />

“Erasmus+”, a ser implementado entre 2014 e 2020.<br />

“Erasmus+” continuará a agregar os subprogramas<br />

com a mesma nomenclatura da geração do Programa<br />

Aprendizagem ao Longo da Vida, a saber: “Comenius”<br />

(para os ensinos pré-escolar, básico e secundário),<br />

“Erasmus” (para o ensino superior), “Leonardo da Vinci”<br />

(para a educação e formação profissional), “Grundtvig”<br />

(para a educação <strong>de</strong> adultos), e ainda o “Juventu<strong>de</strong> em<br />

Ação” (orientado para a juventu<strong>de</strong>). Integra ainda cinco<br />

programas <strong>de</strong> cooperação internacional (“Erasmus<br />

Mundus”, “Tempus”, “Alfa” e “Edulink” e o programa <strong>de</strong><br />

cooperação com os países industrializados). O <strong>de</strong>sporto<br />

também será contemplado no âmbito do “Erasmus+”, em<br />

particular o <strong>de</strong>sporto não profissional.<br />

Na perspetiva <strong>de</strong> aumentar as oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> emprego<br />

dos jovens europeus, o novo programa prevê um aumento<br />

do orçamento imputado a estas ativida<strong>de</strong>s na or<strong>de</strong>m dos<br />

40%. Dois terços do financiamento serão <strong>de</strong>stinados a<br />

bolsas <strong>de</strong> estudo, formação, trabalho e voluntariado, <strong>de</strong><br />

forma a que 4 milhões <strong>de</strong> europeus possam beneficiar do<br />

“Erasmus+”.<br />

Os públicos-alvo <strong>de</strong>sta nova geração dos programas<br />

comunitários são estudantes, docentes, estagiários,<br />

voluntários, lí<strong>de</strong>res <strong>de</strong> organizações juvenis e pessoas<br />

que trabalham em organizações <strong>de</strong> <strong>de</strong>sporto não<br />

profissionais.<br />

Para além da mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pessoas, serão ainda<br />

financiadas parcerias entre instituições <strong>de</strong> ensino,<br />

organizações <strong>de</strong> juventu<strong>de</strong>, empresas, autorida<strong>de</strong>s<br />

locais e regionais e organizações não-governamentais.<br />

A mo<strong>de</strong>rnização dos sistemas <strong>de</strong> educação e formação,<br />

a promoção da inovação, do empreen<strong>de</strong>dorismo e<br />

da empregabilida<strong>de</strong> estarão nas linhas <strong>de</strong> ação do<br />

“Erasmus+”. Será ainda possível implementar projetos<br />

transnacionais que integrem organizações <strong>de</strong>sportivas<br />

não profissionais no âmbito da boa gestão, inclusão social<br />

e o <strong>de</strong>sporto para todos.<br />

O “Erasmus+”, comparativamente aos programas<br />

anteriores, traça novos objetivos, formas <strong>de</strong> trabalho e<br />

oportunida<strong>de</strong>s. Não só se preten<strong>de</strong> uma simplificação<br />

dos procedimentos <strong>de</strong> candidatura a financiamento no<br />

âmbitos das suas medidas, como também aumentar as<br />

possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem, formação e emprego<br />

dos seus beneficiários. Para isso, será implementado<br />

um sistema <strong>de</strong> garantia <strong>de</strong> empréstimos, para ajudar os<br />

estudantes <strong>de</strong> mestrado a financiar o curso completo no<br />

estrangeiro; serão promovidas alianças <strong>de</strong> conhecimento,<br />

ou seja, parcerias em gran<strong>de</strong> escala entre as instituições<br />

<strong>de</strong> ensino superior e as empresas para promover<br />

a criativida<strong>de</strong>, a inovação e o empreen<strong>de</strong>dorismo,<br />

oferecendo novos currículos, novas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

aprendizagem e <strong>de</strong> qualificações; e ainda alianças <strong>de</strong><br />

competências sectoriais: parcerias entre os prestadores<br />

<strong>de</strong> educação e <strong>de</strong> formação e empresas, a fim <strong>de</strong><br />

promover a empregabilida<strong>de</strong> e reduzir as lacunas <strong>de</strong><br />

competências através da criação <strong>de</strong> novos currículos<br />

específicos e <strong>de</strong> formas inovadoras <strong>de</strong> ensino<br />

profissional.<br />

Os países que po<strong>de</strong>rão participar no “Erasmus+” são<br />

os seguintes: Estados-Membros da UE; os países em<br />

vias <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são; os países candidatos e os potenciais<br />

candidatos que beneficiem <strong>de</strong> uma estratégia <strong>de</strong><br />

pré-a<strong>de</strong>são; países da Associação Europeia <strong>de</strong> Comércio<br />

Livre (EFTA); e a Suíça. O programa esten<strong>de</strong>r-se-á<br />

ainda aos países abrangidos pela Política Europeia <strong>de</strong><br />

Vizinhança (PEV) sempre que tenha sido celebrado um<br />

acordo bilateral. Todos os outros países do mundo são<br />

“países parceiros” e po<strong>de</strong>m participar em certas ações ou<br />

<strong>de</strong> acordo com <strong>de</strong>terminadas condições.<br />

Na perspetiva que em 2020 sejam cumpridos objetivos<br />

como a redução da taxa <strong>de</strong> abandono escolar dos<br />

atuais 12,7% para 10%, que seja possível que 40%<br />

dos estudantes terminem o ensino superior (atualmente<br />

são 36%), e ainda que haja uma resposta do mercado<br />

<strong>de</strong> trabalho para a integração <strong>de</strong> jovens, o “Erasmus+”<br />

lança no presente novos mecanismos e oportunida<strong>de</strong>s<br />

para que todos os atores envolvidos nos sistemas <strong>de</strong><br />

ensino, economia e socieda<strong>de</strong> possam contribuir para a<br />

prossecução das metas com sucesso no espírito europeu<br />

<strong>de</strong> cidadania e cooperação.<br />

Prevê-se que até ao final <strong>de</strong> 2013 sejam anunciados os<br />

procedimentos <strong>de</strong> candidatura a financiamento para todos<br />

os públicos-alvo no âmbito do Programa “Erasmus+”.<br />

3


SUMÁRIO


SUMÁRIO


SUMÁRIO<br />

Ana Raquel dos Santos Martins<br />

Licenciada em Publicida<strong>de</strong><br />

e Relações Públicas - ESEV<br />

raquelmartins-@hotmail.com<br />

Testemunho Erasmus:<br />

Estágio no Centro <strong>de</strong> Língua Portuguesa<br />

– <strong>Instituto</strong> Camões, Praga, República<br />

Checa<br />

6<br />

“Praga”. E a palavra ecoava na minha cabeça como uma mistura <strong>de</strong> nervosismo e ansieda<strong>de</strong>. Quando soube que iria<br />

passar 3 meses da minha vida em Praga, na República Checa, explodi <strong>de</strong> felicida<strong>de</strong>. Uma parte <strong>de</strong> mim estava prestes<br />

a mudar, a tornar-se in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e a crescer. E foi no dia 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2013 que entrei no avião com o <strong>de</strong>stino bem<br />

<strong>de</strong>finido. Praga recebeu-me com um dia <strong>de</strong> chuva intensa, fazendo com que tudo à minha volta parecesse escuro e frio.<br />

Mal eu imaginava o quanto me iria apaixonar por ela.<br />

Primeiro dia <strong>de</strong> estágio, céu cinzento, uma confusão enorme nas ruas, caixa <strong>de</strong> correio eletrónico repleta <strong>de</strong> e-mails<br />

preocupados <strong>de</strong>vido ao inci<strong>de</strong>nte ocorrido no centro histórico com raparigas portuguesas. “Começa bem!” – pensei<br />

eu. No entanto, lá me <strong>de</strong>sloquei até ao Centro <strong>de</strong> Língua Portuguesa – <strong>Instituto</strong> Camões (CLP-IC), on<strong>de</strong> fui sempre<br />

muito bem recebida por todos os que lá se encontravam durante todo o estágio. Local acolhedor, bem organizado e<br />

dinamizado. Perfeito para os 3 meses passarem a correr. O ponto mais a favor, a sua localização. Centro <strong>de</strong> Praga,<br />

rua perpendicular ao acesso à tão famosa Ponte Carlos. E assim começou a minha aventura pela “cida<strong>de</strong> das cem<br />

cúpulas”.<br />

Durante a minha estadia pelo CLP-IC tive a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contactar com imensas pessoas, praticar a língua<br />

inglesa, apren<strong>de</strong>r um pouco <strong>de</strong> checo e da cultura checa. Integrei a equipa da melhor maneira, pois fui perfeitamente<br />

encaminhada pelos meus orientadores e colegas <strong>de</strong> trabalho: Joaquim Ramos, Guilherme Figueiredo e Kristýna<br />

Kuhnová. No CLP tive a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer parte da organização <strong>de</strong> eventos <strong>de</strong> cariz cultural, educativo e<br />

social, tais como, exposições, noites <strong>de</strong> leitura, feira do livro <strong>de</strong> Praga, European Days 2013, Noite da Literatura


Europeia, Festival Lusófona, entre outros. Além disto,<br />

fui convidada a participar na conferência <strong>de</strong> imprensa<br />

e na inauguração da exposição Carlos Relvas, como<br />

também nas comemorações do 10 <strong>de</strong> Junho em Praga,<br />

em colaboração com a Embaixada <strong>de</strong> Portugal. Estes<br />

dois últimos eventos foram <strong>de</strong> cariz mais formal, visto que<br />

envolviam a ala diplomática <strong>de</strong> alguns países e pessoas<br />

influentes em Praga. No entanto, todos eles foram<br />

bastante enriquecedores, pessoal e profissionalmente,<br />

pois serviram para colocar em prática todos os<br />

conhecimentos adquiridos até então e apren<strong>de</strong>r mais no<br />

terreno. Um aspeto bastante positivo do meu estágio foi o<br />

ambiente e as infraestruturas on<strong>de</strong> se realizou.<br />

O CLP-IC localiza-se num antigo palácio <strong>de</strong> estilo barroco<br />

e as salas <strong>de</strong> trabalho eram acolhedoras, o que tornava<br />

todo o ambiente bastante familiar. Contudo, muitos dos<br />

eventos organizados ocorreram fora das instalações do<br />

CLP-IC, o que fez com que conhecesse espaços novos<br />

na cida<strong>de</strong>, como parques, faculda<strong>de</strong>s, galerias, e ao<br />

mesmo tempo houvesse dinâmica no trabalho. Nada<br />

ocorria sempre no mesmo lugar, era quase como se não<br />

tivéssemos um espaço próprio <strong>de</strong> trabalho.<br />

A cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Praga é lindíssima e encanta qualquer um,<br />

exceto nos dias cinzentos. O clima é bastante irregular,<br />

pois po<strong>de</strong>mos sair <strong>de</strong> casa e estar a chover e voltar com<br />

um sol resplan<strong>de</strong>cente. Trata-se <strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong> turística<br />

e agitada. Todos os dias me cruzava com todo o tipo <strong>de</strong><br />

pessoas, todas elas com as suas rotinas e i<strong>de</strong>ias.<br />

Nesses três meses tive a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> visitar espaços<br />

fantásticos em Praga, como a Ponte Carlos, que se<br />

tornou passagem habitual em dias <strong>de</strong> lazer; o relógio<br />

astronómico e a praça <strong>de</strong> “Staroměstská”, local turístico<br />

<strong>de</strong> eleição (trata-se <strong>de</strong> uma praça on<strong>de</strong> tudo po<strong>de</strong><br />

acontecer); Castelo <strong>de</strong> Praga, incluindo a Basílica <strong>de</strong><br />

St. George, talvez o monumento mais bonito <strong>de</strong> toda a<br />

cida<strong>de</strong>; casa dançante; teatro e museu nacionais; Praça<br />

<strong>de</strong> São Venceslau, uma avenida que os portugueses têm<br />

o hábito <strong>de</strong> apelidar <strong>de</strong> “Avenida dos Aliados <strong>de</strong> Praga”<br />

pois, numa escala maior, é parecida na sua estrutura à<br />

Avenida dos Aliados no Porto, por ser comprida, muito<br />

movimentada e ter um gran<strong>de</strong> edifício no seu topo, que<br />

em Praga é o Museu Nacional; e os parques <strong>de</strong> Letna e<br />

Riegrovy, que fizeram parte da minha rotina, como uma<br />

forma <strong>de</strong> relaxar num espaço ver<strong>de</strong> e calmo.<br />

Praga é uma cida<strong>de</strong> repleta <strong>de</strong> agitação e pessoas, mas<br />

também <strong>de</strong> espaços ver<strong>de</strong>s e miradouros fantásticos.<br />

Entre rotinas e momentos <strong>de</strong> lazer, uma das coisas que<br />

mais gostava (ao contrário da maioria das pessoas), era<br />

SUMÁRIO<br />

7


SUMÁRIO<br />

andar <strong>de</strong> transportes públicos. Praga é uma cida<strong>de</strong> que<br />

tem uma enorme re<strong>de</strong> <strong>de</strong> transportes públicos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

metro, elétricos e autocarros. Todos os trajetos eram<br />

interessantes e fizeram-me uma pessoa mais atenta.<br />

Comecei a observar rotinas, pessoas, gestos. Eu era só<br />

mais uma pessoa no meio daquela imensidão <strong>de</strong> gente<br />

que usufruía <strong>de</strong>stes meios <strong>de</strong> transporte diariamente.<br />

As viagens <strong>de</strong> elétrico eram realmente bonitas. Primeiro<br />

porque em Praga existem ainda imensos elétricos antigos<br />

e <strong>de</strong>pois porque podia apreciar a paisagem. Tudo à minha<br />

volta tornou-se belo e interessante, exceto a língua checa.<br />

Aprendi pequenas palavras e expressões comuns do<br />

dia a dia, no entanto, quando necessitava <strong>de</strong> manter um<br />

diálogo, esse teria <strong>de</strong> ser em inglês. Felizmente, como<br />

Praga é uma cida<strong>de</strong> turística, a maior parte da população<br />

fala a língua inglesa, o que me facilitava bastante a<br />

interação. Uma curiosida<strong>de</strong>: a cerveja é sempre ao meio<br />

litro e geralmente é mais barata que a água. Para os<br />

apreciadores, Praga é um paraíso! Ah, existem salsichas<br />

à venda em cada canto da cida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> diferentes sabores<br />

e acompanhadas com variados molhos. Posso dizer que<br />

são ótimas. O doce típico, trdlo, é fantástico. O prato<br />

típico, goulash com knedlik também, no entanto não<br />

passa <strong>de</strong> pão com batata e carne estufada. Como eu<br />

costumava dizer, são “chequisses”.<br />

Que posso dizer mais sobre a minha estadia por lá? Tanta<br />

coisa! Tive um estágio fantástico e enriquecedor, conheci<br />

pessoas que ajudaram a que a minha passagem por lá<br />

ficasse para sempre na minha memória e que valesse<br />

a pena toda a distância a que estava <strong>de</strong> Portugal. Foi<br />

gratificante e sem dúvida que, se pu<strong>de</strong>sse, repetiria!<br />

O conselho que posso dar é: vale a pena fazer Erasmus,<br />

sair da nossa zona <strong>de</strong> conforto e aventurarmo-nos. No<br />

final só trazemos coisas boas! Por muitos obstáculos<br />

que nos surjam, porque a mim também surgiram, vamos<br />

conseguir superá-los e sentirmo-nos orgulhosos <strong>de</strong> nós<br />

próprios. Será sempre uma experiência positiva!<br />

8


SUMÁRIO<br />

INFORPOLIS<br />

Docente do <strong>Instituto</strong><br />

Politécnico<br />

<strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> premiada<br />

Isabel Vieira, docente da Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia<br />

e Gestão <strong>de</strong> Lamego (ESTGL) do <strong>Instituto</strong> Politécnico<br />

<strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (IPV), viu recentemente o seu trabalho <strong>de</strong><br />

investigação premiado com o “Melhor Artigo” (Best<br />

Paper Award) na conferência internacional “TMS Algarve<br />

2013 – Tourism and Management Studies, International<br />

Conference”.<br />

O evento, organizado pela Escola Superior <strong>de</strong> Gestão,<br />

Hotelaria e Turismo da Universida<strong>de</strong> do Algarve e<br />

pela revista científica Tourism & Management Studies,<br />

<strong>de</strong>correu entre os dias 13 e 16 <strong>de</strong> novembro em Olhão, no<br />

Algarve.<br />

Professora do Departamento <strong>de</strong> Gestão, Administração<br />

e Turismo da ESTGL, na área da Gestão do Património<br />

e Turismo, Isabel Vieira realizou o estudo em parceria<br />

com mais três docentes – Ana Paula Rodrigues, Carlos<br />

Marques e Mário Sérgio Teixeira, da Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), centrado<br />

na temática “Apoio da comunida<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>nte ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento turístico sustentável: um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

equações estruturais aplicado a uma cida<strong>de</strong> histórica<br />

<strong>de</strong> Portugal”. Os alunos da ESTGL colaboraram na<br />

investigação <strong>de</strong>senvolvida com a implementação dos<br />

inquéritos e a recolha <strong>de</strong> dados.<br />

O estudo “investiga os inter-relacionamentos entre a<br />

ligação à comunida<strong>de</strong>, o envolvimento na comunida<strong>de</strong>,<br />

a gestão do po<strong>de</strong>r público (GPP), os benefícios e custos<br />

percebidos do turismo e o apoio ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

turístico sustentável (DTS)”.<br />

Os investigadores adotaram uma metodologia<br />

quantitativa, sendo a recolha <strong>de</strong> dados feita através <strong>de</strong><br />

um questionário aplicado pessoalmente a uma amostra <strong>de</strong><br />

300 resi<strong>de</strong>ntes da cida<strong>de</strong> histórica <strong>de</strong> Lamego, no Norte<br />

<strong>de</strong> Portugal.<br />

Para analisar os relacionamentos propostos foi usada a<br />

metodologia <strong>de</strong> equações estruturais. Para os autores<br />

do trabalho, “os resultados mostram que a ligação à<br />

comunida<strong>de</strong> e a GPP na ativida<strong>de</strong> turística exercem<br />

uma influência positiva e significativa nos benefícios<br />

percebidos do turismo. O efeito do envolvimento na<br />

comunida<strong>de</strong> no apoio (dos resi<strong>de</strong>ntes) ao DTS foi<br />

suportado. Este estudo sugere, também, uma influência<br />

positiva entre os benefícios percebidos e o apoio ao<br />

DTS. Os resultados reforçam a importância <strong>de</strong> analisar<br />

a perceção dos resi<strong>de</strong>ntes no planeamento e tomada <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> políticas para o <strong>de</strong>senvolvimento do turismo”.<br />

Joaquim Amaral<br />

Gabinete <strong>de</strong> Comunicação e Relações<br />

Públicas - IPV<br />

jamaral@pres.ipv.pt<br />

9


SUMÁRIO<br />

Mais uma docente<br />

do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />

premiada internacionalmente<br />

Suzanne Fonseca Amaro, docente na Escola Superior<br />

<strong>de</strong> Tecnologia e Gestão <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> e colaboradora no<br />

Centro <strong>de</strong> Estudos em Educação, Tecnologias e Saú<strong>de</strong><br />

(CI&DETS) do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, e Paulo<br />

Duarte, docente do Departamento <strong>de</strong> Gestão e Economia<br />

da Universida<strong>de</strong> da Beira Interior, foram premiados com o<br />

“Best Paper Award Tourism And Hospitality” na<br />

2ª Conferência Internacional “Emerging Research<br />

Paradigms in Business and Social Sciences” (ERPBSS),<br />

que se realizou no Dubai entre os dias 26 e 28 <strong>de</strong><br />

novembro último.<br />

O artigo premiado, intitulado “Travellers Intention to<br />

Purchase Travel Online: Integrating Trust and Risk<br />

to the Theory of Planned Behaviour” aborda e testa<br />

empiricamente a integração dos conceitos da confiança<br />

(Trust) e do risco percebido (Risk) na Planned Behaviour<br />

Theory (TPB), uma teoria proposta por Icek Ajzen,<br />

amplamente difundida e utilizada na análise das atitu<strong>de</strong>s e<br />

compreensão do comportamento.<br />

Curso <strong>de</strong> Turismo da ESTGV - IPV<br />

cbarroco@estgv.ipv.pt<br />

Oficina Rádios <strong>de</strong> Cristal na ESTGL<br />

10<br />

No dia 20 <strong>de</strong> novembro, a Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia<br />

e Gestão <strong>de</strong> Lamego (ESTGL) abriu as portas ao<br />

público para uma oficina <strong>de</strong> construção <strong>de</strong> “Rádios <strong>de</strong><br />

Cristal”. Inserida na Semana da Ciência e da Tecnologia,<br />

organizada pelo Ciência Viva, os participantes tiveram a<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> construir o seu próprio rádio e apren<strong>de</strong>r<br />

os princípios fundamentais do seu funcionamento.<br />

O rádio <strong>de</strong> cristal, ou rádio <strong>de</strong> galena, é um dos recetores<br />

mais simples <strong>de</strong> modulação AM que se po<strong>de</strong> construir,<br />

funcionando inclusive sem estar ligado a nenhuma fonte<br />

<strong>de</strong> alimentação. O seu nome advém do facto <strong>de</strong>, nos<br />

primórdios da história da tecnologia rádio, se utilizaram<br />

cristais <strong>de</strong> galena como <strong>de</strong>tetores da onda rádio. Durante<br />

a oficina, os participantes experimentaram alguns<br />

<strong>de</strong>tetores, como cristais <strong>de</strong> galena, <strong>de</strong> pirite, e até mesmo<br />

uma lâmina <strong>de</strong> barbear com uma ponta <strong>de</strong> lápis.<br />

Os participantes saíram muito satisfeitos, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

confirmarem o bom funcionamento dos seus rádios.<br />

Questionada sobre a avaliação que fazia à ativida<strong>de</strong>,<br />

umas das participantes respon<strong>de</strong>u: “Gostei imenso e<br />

espero que façam mais workshops <strong>de</strong>ste tipo. Ver algo<br />

tão simples e rudimentar, transformar-se num rádio, foi<br />

inacreditável.”.<br />

Ricardo Gama<br />

Organização do evento e docente da ESTGL - IPV<br />

rgama@estgl.ipv.pt


XV Simpósio Internacional<br />

<strong>de</strong> Informática Educativa<br />

em <strong>Viseu</strong><br />

Escola Superior <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />

esev@esev.ipv.pt<br />

SUMÁRIO<br />

Nos dias 13, 14 e 15 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2013 teve lugar<br />

a 15ª edição do Simpósio Internacional <strong>de</strong> Informática<br />

Educativa (SIIE), na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, cuja organização<br />

esteve a cargo da Escola Superior <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />

O SIIE é um evento anual que se realiza <strong>de</strong> forma<br />

alternada entre Portugal e Espanha, tratando-se já <strong>de</strong><br />

um evento <strong>de</strong> referência no domínio da Informática<br />

Educativa, sobretudo no contexto Ibero-americano.<br />

O programa contou com três conferências plenárias<br />

e sete sessões temáticas paralelas, tendo como<br />

principal objetivo proporcionar um encontro entre<br />

investigadores, representantes institucionais e<br />

educadores para apresentar e <strong>de</strong>bater a investigação<br />

<strong>de</strong>senvolvida no domínio das Tecnologias da Informação<br />

e da Comunicação em Educação. Dos 108 trabalhos<br />

submetidos, a comissão <strong>de</strong> programa selecionou 46<br />

comunicações e 18 posters provenientes <strong>de</strong> Portugal,<br />

Espanha, Brasil, Chile e Peru.<br />

As conferências plenárias contaram com a presença<br />

do Prof. Doutor António Dias <strong>de</strong> Figueiredo, Professor<br />

Emérito <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> Informação da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Ciências e Tecnologia da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra,<br />

consultor e investigador na área das Tecnologias<br />

<strong>de</strong> Informação na Aprendizagem & Educação e em<br />

Sustentabilida<strong>de</strong> Sócio-Técnica <strong>de</strong> Empresas, Inovação,<br />

11


SUMÁRIO<br />

Educação e TI; o Prof. Doutor Baltasar<br />

Férnan<strong>de</strong>z-Manjón, Professor Associado do<br />

Departamento <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Software e Inteligência<br />

Artificial (DISIA) na Universida<strong>de</strong> Complutense <strong>de</strong> Madrid<br />

(UCM), vice-reitor para a Investigação e Relações<br />

Internacionais da Escola <strong>de</strong> Ciência da Computação da<br />

mesma universida<strong>de</strong> e colí<strong>de</strong>r do grupo <strong>de</strong> investigação<br />

em e-learning , e o Prof. Doutor John Potter,<br />

Professor Associado em Educação e Novos Média no<br />

Departamento <strong>de</strong> Currículo, Cultura e Média do London<br />

Knowledge Lab.<br />

As temáticas científicas abordadas traduziram-se em três<br />

dias profícuos <strong>de</strong> reflexão e <strong>de</strong>bate, permitindo atingir<br />

largamente os objetivos esperados com a organização do<br />

evento.<br />

O simpósio teve o apoio <strong>de</strong> várias entida<strong>de</strong>s, das quais<br />

se <strong>de</strong>stacam a Fundação para a Ciência e Tecnologia,<br />

Springer, Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, Porto Editora,<br />

Udaca, 2Play+, Sapo.pt, CriaVer<strong>de</strong>, Turismo do Centro<br />

<strong>de</strong> Portugal, Associação Comercial do Distrito <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>,<br />

Comissão Vitivinícola da Região do Dão, Montebelo<br />

Hotels & Resorts, Pousadas <strong>de</strong> Portugal, Albergaria José<br />

Alberto, Delta Cafés, cujos contributos se revelaram<br />

importantes para o sucesso do evento.<br />

12


SUMÁRIO<br />

XI Encontro Micológico da ESAV<br />

repleto <strong>de</strong> entusiastas<br />

José Manuel Costa<br />

Organização do Evento e Docente da ESAV - IPV<br />

jmcosta@esav.ipv.pt<br />

A Escola Superior Agrária <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (ESAV) organizou<br />

mais uma vez um evento que marca há onze anos<br />

consecutivos, com uma procura crescente, a agenda das<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> partilha entre a ciência e a natureza, sempre<br />

num contexto <strong>de</strong> sensibilização ambiental.<br />

O XI Encontro Micológico da ESAV <strong>de</strong>correu no dia 15 <strong>de</strong><br />

novembro e contou com a participação <strong>de</strong> centenas <strong>de</strong><br />

entusiastas.<br />

“Fungi”, um reino à parte, que faz parte <strong>de</strong> outro reino, o<br />

dos sentidos. Jogos <strong>de</strong> cores, aromas, texturas e sabores,<br />

<strong>de</strong>spertam em silêncio entre a folhagem molhada. A<br />

adrenalina da busca, o mistério do oculto, o perigo do<br />

<strong>de</strong>sconhecido, o pretexto para a ciência, como se esta<br />

precisasse <strong>de</strong>le, coisas sérias que brincam com os<br />

nossos sentidos e nos <strong>de</strong>ixam apaixonados, amadores,<br />

fiéis repetidores <strong>de</strong> rituais <strong>de</strong> outono. Convívios em redor<br />

<strong>de</strong> um cogumelo, anel <strong>de</strong> fadas que bebem no micélio<br />

subterrâneo da nossa infância escondida.<br />

Em mais um dia <strong>de</strong>dicado à micologia, a ESAV voltou<br />

ao campo. E que campo! Um paraíso na Terra, tão perto<br />

e tão longe. Um público cada vez mais interessado,<br />

que atingiu este ano um número total superior às três<br />

centenas, participou nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ste dia memorável,<br />

on<strong>de</strong> se registou a presença <strong>de</strong> alunos e professores do<br />

IPV, <strong>de</strong> escolas secundárias e profissionais da região<br />

e público em geral, com entusiastas do fenómeno da<br />

micologia provenientes <strong>de</strong> todo o país. Mentes <strong>de</strong>spertas<br />

para estes chamamentos da Terra, que aceitaram o<br />

convite para experimentar ou repetir uma manhã <strong>de</strong><br />

momentos únicos no Parque Botânico “Arbutus do Demo”,<br />

entre silêncios e cores que inundam e transbordam do<br />

cesto das nossas emoções.<br />

Até já chegava para aquecer a alma, mas o dia continuou.<br />

Primeiro, à volta da Lagoa das Garças, já na ESAV,<br />

on<strong>de</strong> se trocaram palavras e sorrisos por petiscos.<br />

Depois, numa mesa com cores quentes, salpicadas <strong>de</strong><br />

nomes estranhos para coisas bonitas, o momento da<br />

i<strong>de</strong>ntificação taxonómica e toxicológica dos cogumelos<br />

recolhidos pela manhã. Foi a ciência vespertina para abrir<br />

o apetite <strong>de</strong> outros voos noturnos, um jantar micológico<br />

para encerrar na perfeição um dia <strong>de</strong> convívio que já se<br />

enraizou na tradição <strong>de</strong>stas gentes aficionadas.<br />

13


SUMÁRIO<br />

Seminário: Proteção na<br />

Exposição a Radiações<br />

Ionizantes e Não Ionizantes<br />

14<br />

Decorreu no passado sábado, dia 23 <strong>de</strong> novembro, pelas<br />

9 horas, o seminário subordinado ao tema “Proteção na<br />

Exposição a Radiações Ionizantes e Não Ionizantes”.<br />

Este evento, organizado pela ADIV – Associação para<br />

o Desenvolvimento e Investigação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, <strong>de</strong>correu<br />

no âmbito da 7ª edição do curso <strong>de</strong> pós-graduação em<br />

Sistemas Integrados <strong>de</strong> Gestão do Ambiente, Qualida<strong>de</strong><br />

e Segurança, e teve lugar no Auditório da Escola Superior<br />

<strong>de</strong> Tecnologia e Gestão <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (ESTGV).<br />

No evento participaram vários oradores que abordaram<br />

diversas temáticas.<br />

O eng.º António Garrido, do Grupo Salvador Caetano,<br />

abordou as “Radiações Ionizantes/Radiações Não<br />

Ionizantes” quanto à sua caracterização e enquadramento<br />

legal no âmbito da prevenção da segurança e saú<strong>de</strong><br />

dos trabalhadores e ainda o caso prático da “Avaliação<br />

da Exposição a CEM – campos eletromagnéticos em<br />

processos <strong>de</strong> soldadura”.<br />

A Autorida<strong>de</strong> para as Condições do Trabalho (ACT),<br />

também esteve representada através do dr. Manuel<br />

Pedroso, que fez uma intervenção sobre “Radiações”,<br />

incidindo a mesma nas obrigações legais dos<br />

empregadores responsáveis por ativida<strong>de</strong>s que implicam<br />

a exposição a radiações.<br />

“Radiações Ionizantes na Indústria, Saú<strong>de</strong> e no Ambiente”<br />

e “Avaliação <strong>de</strong> Risco <strong>de</strong> Exposição a Radiações Óticas<br />

Artificiais”, foram os temas trazidos respetivamente pelo<br />

eng.º Pedro Gomes e eng.ª Alexandra Santos do<br />

ISQ – <strong>Instituto</strong> da Soldadura e Qualida<strong>de</strong>.<br />

Como a exposição a radiações é um tema muito<br />

importante no setor da saú<strong>de</strong>, foi abordado pela dr.ª<br />

Suzana Henriques, supervisora do Controle e Proteção <strong>de</strong><br />

Radiações do Serviço <strong>de</strong> Radiologia do Centro Hospitalar<br />

Ton<strong>de</strong>la – <strong>Viseu</strong> e pelo dr. David Amaral Ribeiro, técnico<br />

<strong>de</strong> Radiologia do mesmo Centro Hospitalar, o tema<br />

“Metodologias <strong>de</strong> Controlo a Radiações Ionizantes<br />

no Setor da Saú<strong>de</strong> – Radiografia/TAC/Ressonância<br />

Magnética”.<br />

Teve ainda lugar na sala <strong>de</strong> eventos da ESTGV, um<br />

workshop técnico, on<strong>de</strong> todos os participantes pu<strong>de</strong>ram<br />

observar e ser elucidados sobre o funcionamento <strong>de</strong><br />

vários equipamentos <strong>de</strong> mediação <strong>de</strong> agentes físicos,<br />

e em pormenor medidores <strong>de</strong> radiações óticas e<br />

magnéticas. Estas explicações técnicas estiveram a cargo<br />

do dr. Nuno Faria, da AMBERGO.<br />

Paralelamente, e enquadrado neste seminário, esteve<br />

ainda patente ao público no hall do Auditório da ESTGV<br />

uma exposição fotográfica com o tema “Qual a Imagem da<br />

Segurança e saú<strong>de</strong> no Trabalho?”, da Agência Europeia<br />

para a Segurança e Saú<strong>de</strong> no Trabalho (EU – OSHA) e<br />

da ACT.<br />

ADIV – Associação para o Desenvolvimento e Investigação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />

adiv@adiv.pt


XI Encontro dos Antigos Alunos<br />

do Departamento <strong>de</strong> Gestão da ESTGV<br />

SUMÁRIO<br />

Realizou-se, no dia 23 <strong>de</strong> novembro, o 11º encontro dos<br />

Antigos Alunos do Departamento <strong>de</strong> Gestão da Escola<br />

Superior <strong>de</strong> Tecnologia e Gestão <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />

O evento teve início às 16h, no Auditório da ESTGV, com<br />

a sessão <strong>de</strong> abertura, que contou com as intervenções do<br />

eng.º Fernando Sebastião, dr. João Vinhas, dr. Joaquim<br />

Antunes e dr. Rogério Matias.<br />

A AAAdGest (Associação dos Antigos Alunos do<br />

Departamento <strong>de</strong> Gestão da ESTGV) tem procurado, com<br />

este encontro anual, homenagear e recordar um antigo<br />

aluno, professor ou auxiliar da escola.<br />

Este ano, a homenagem foi feita ao falecido dr. António<br />

Santos, aluno nº 3 da Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia e<br />

Gestão <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> e presi<strong>de</strong>nte da AAAdGest em funções<br />

aquando do seu falecimento, que todos recordaram com<br />

gran<strong>de</strong> emoção e sauda<strong>de</strong>.<br />

No <strong>de</strong>correr do evento foi lançado o livro biográfico <strong>de</strong><br />

António Santos, intitulado “De Barbeiro a Consultor”,<br />

momento que contou com a presença das filhas do<br />

homenageado, dr.ª Paula Santos e dr.ª Ana Santos.<br />

A apresentação da obra esteve a cargo do dr. Fernando<br />

Paulo Batista.<br />

O encontro, como já é habitual, prolongou-se pela noite<br />

fora com o tradicional jantar <strong>de</strong> convívio, na Quinta da<br />

Magarenha, com a animação por conta do grupo Shutter<br />

Down.<br />

Paulo Coelho<br />

Presi<strong>de</strong>nte da AAAdGest - ESTGV<br />

info@aaadgest.org<br />

15


SUMÁRIO<br />

O IPV em Fátima e na Batalha<br />

Como vem sendo hábito <strong>de</strong> há uns anos a esta parte, a<br />

Capelania do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (IPV) levou<br />

uma vez mais a efeito, no dia 9 <strong>de</strong> novembro, sábado,<br />

a sua habitual “Peregrinação Anual” ao Santuário <strong>de</strong><br />

Fátima.<br />

Para além das visitas e do recolhimento na “Capelinha<br />

das Aparições” e nas basílicas <strong>de</strong> “Nossa Senhora<br />

do Rosário <strong>de</strong> Fátima” e da “Santíssima Trinda<strong>de</strong>”, a<br />

<strong>de</strong>spedida da “Cova da Iria” fez-se com a celebração<br />

<strong>de</strong> uma eucaristia pelo capelão do IPV, padre Geraldo<br />

Morujão, na “Capela do Calvário Húngaro”.<br />

Os participantes do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> pu<strong>de</strong>ram<br />

ainda visitar, em Aljustrel, as “Casas dos Pastorinhos” e<br />

o “Poço do Arneiro” ou “Poço dos Pastorinhos”, local da<br />

segunda “Aparição do Anjo”.<br />

Já nos Valinhos, a cerca <strong>de</strong> três quilómetros do Santuário,<br />

quedaram-se em oração no monumento que assinala o<br />

local da quarta aparição <strong>de</strong> Nossa Senhora, ocorrida no<br />

dia 19 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1917 e, ainda, na “Loca do Cabeço”,<br />

local da primeira e terceira “Aparição do Anjo”.<br />

Este ano, <strong>de</strong>nominado “A Intercessão <strong>de</strong> Maria na<br />

História <strong>de</strong> Portugal”, a peregrinação foi complementada<br />

com uma visita ao Centro <strong>de</strong> Interpretação da Batalha<br />

<strong>de</strong> Aljubarrota, <strong>de</strong>signadamente aos seus importantes<br />

núcleos expositivos e ao campo da batalha. Para <strong>de</strong><br />

algum modo se contextualize a visita a este espaço e se<br />

perceba o seu significado, esta é precedida da projeção<br />

panorâmica <strong>de</strong> um filme alusivo à batalha, cujo cenário,<br />

montado à escala, recorre às mais avançadas tecnologias<br />

e efeitos especiais.<br />

Uma vez mais, os “Alunos Erasmus” que frequentam as<br />

escolas do IPV fizeram-se representar nesta viagem.<br />

Este ano, oriundos <strong>de</strong> Espanha, Lituânia e Polónia,<br />

num total <strong>de</strong> <strong>de</strong>zassete, ficaram a conhecer a história<br />

das “aparições marianas” ocorridas em 1917 e do anjo<br />

que as prece<strong>de</strong>u em 1916. Também lhes foi explicado o<br />

porquê da existência no santuário <strong>de</strong> um pedaço do Muro<br />

<strong>de</strong> Berlim, bem como o significado da “Mensagem <strong>de</strong><br />

Fátima” e do sacrifício dos “Pastorinhos”. Para além disso,<br />

pu<strong>de</strong>ram, in loco, livremente caminhar pelos diversos<br />

locais dos acontecimentos em apreço e, ainda, prestar<br />

uma singela mas sentida homenagem ao “Papa que veio<br />

do frio”.<br />

Já na Batalha, foi-lhes dada a conhecer a história da<br />

<strong>de</strong>cisiva contenda que, em 1385, mudou em <strong>de</strong>finitivo<br />

o rumo da história <strong>de</strong> Portugal enquanto nação<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.<br />

À boa maneira beirã, também aí partilhámos farnéis e<br />

iguarias, <strong>de</strong>gustados numa linguagem única<br />

e universal – a dos afetos!<br />

16<br />

Maria da Conceição Pereira<br />

Serviço <strong>de</strong> Relações Externas/GAES/NAEL - IPV<br />

cpereira@pres.ipv.pt


SUMÁRIO<br />

ESTGV recebe exposição “<strong>Viseu</strong>-Lisboa”<br />

“<strong>Viseu</strong>-Lisboa, construiu-se numa viagem. Os caminhos que unem as duas cida<strong>de</strong>s foram cenário para uma<br />

experimentação: a mesma pelicula <strong>de</strong> 36 fotogramas duas vezes. As sobreposições, as uniões, a luz, todas essas<br />

variáveis abdiquei-as a favor do acaso, o segundo escritor <strong>de</strong>sta história, ou estória. O resultado é único e completado<br />

com pequenos testos <strong>de</strong> poesia. Já essa não é afetada por acasos, mas sim por recordações, as vivências e o amor<br />

daquele dia. Ou <strong>de</strong> uma vida”.<br />

Foi assim que Luís Belo fez a apresentação da exposição <strong>de</strong> sua autoria “<strong>Viseu</strong>-Lisboa”, no dia 26 <strong>de</strong> novembro último,<br />

no auditório da ESTGV. Marcaram presença cerca <strong>de</strong> 150 pessoas, entre alunos e professores da Escola Secundária<br />

Emídio Navarro, Escola Profissional Mariana Seixas e Escola Profissional CESAE.<br />

A exposição continua patente ao público na Biblioteca da ESTGV até ao próximo dia 26 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro.<br />

Rosa Maria Silva<br />

Centro <strong>de</strong> Documentação da ESTGV - IPV<br />

ralves@estv.ipv.pt<br />

17


SUMÁRIO<br />

Docentes da ESAV editam livros<br />

nos Estados Unidos<br />

Raquel Guiné<br />

Docente da ESAV - IPV<br />

raquelguine@esav.ipv.pt<br />

Engineering Aspects of<br />

Cereal and Cereal-Based<br />

Products<br />

18<br />

Editado pelas docentes do Departamento <strong>de</strong> Indústrias<br />

Alimentares da Escola Superior Agrária <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />

(ESAV) e investigadoras do CI & DETS (Centro <strong>de</strong><br />

Investigação do IPV), Raquel Guiné e Paula Correia, a<br />

obra “Engineering Aspects of Cereal and Cereal-Based<br />

Products” foi publicada pela editora norte-americana CRC<br />

Press/Taylor & Francis Group.<br />

O livro foca-se no crescimento recente na área da<br />

tecnologia <strong>de</strong> cereais e ciência <strong>de</strong> alimentos <strong>de</strong>rivados<br />

dos cereais, revendo as últimas atualizações em<br />

<strong>de</strong>senvolvimentos tecnológicos no cultivo agrícola e<br />

processamento <strong>de</strong> cereais e <strong>de</strong>stina-se aos cientistas,<br />

engenheiros alimentares e estudantes.<br />

Os cereais incluem um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s<br />

bioquímicas, muito diferentes em composição e<br />

características, bem como nas suas potencialida<strong>de</strong>s<br />

tecnológicas. O livro aborda a produção <strong>de</strong> cereais,<br />

que varia <strong>de</strong> acordo com as práticas culturais, o<br />

tipo <strong>de</strong> cereal, cultivar e região, focando ainda o<br />

transporte, armazenamento e qualida<strong>de</strong> dos cereais,<br />

importante em todas as fases <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a colheita até à<br />

produção. Diferentes capítulos abrangem as operações<br />

tecnológicas, tais como moagem e extrusão húmida e<br />

seca, e ainda as operações <strong>de</strong> tratamento específico,<br />

incluindo panificação e confeitaria.<br />

O livro também aborda o malte, processamento <strong>de</strong><br />

arroz, cereais matinais e massas. Além disso, ele<br />

explora as novas tendências em produtos à base<br />

<strong>de</strong> cereais e os efeitos do processamento sobre as<br />

proprieda<strong>de</strong>s nutricionais e funcionais <strong>de</strong> produtos<br />

<strong>de</strong>rivados dos cereais. Este livro discute os elementos<br />

básicos da tecnologia dos cereais, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a produção à<br />

transformação, incluindo as operações <strong>de</strong> processamento<br />

mais importantes, com ênfase nos aspetos <strong>de</strong><br />

engenharia.<br />

Vitamin C: Dietary<br />

Sources, Technology,<br />

Daily Requirements and<br />

Symptoms of Deficiency<br />

Editado pela docente do Departamento <strong>de</strong> Indústrias<br />

Alimentares da Escola Superior Agrária <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (ESAV)<br />

e investigadoras do CI & DETS (Centro <strong>de</strong> Investigação<br />

do IPV), Raquel Guiné, a obra “Vitamin C: Dietary<br />

Sources, Technology, Daily Requirements and Symptoms<br />

of Deficiency” foi publicada pela editora norte-americana<br />

Nova Science Publishers.<br />

A vitamina C é um dos componentes mais importantes<br />

para incluir numa dieta regular. É uma po<strong>de</strong>rosa vitamina<br />

que oferece uma série <strong>de</strong> benefícios muito importantes<br />

para a saú<strong>de</strong> e afeta vários processos do corpo. A<br />

vitamina C não é produzida pelo nosso organismo, e por


isso, é preciso ingerir quantida<strong>de</strong>s diárias <strong>de</strong>sse nutriente<br />

para o nosso organismo funcionar corretamente e para<br />

prevenir doenças.<br />

A vitamina C é um cofator em pelo menos oito reações<br />

enzimáticas, incluindo várias reações <strong>de</strong> síntese <strong>de</strong><br />

colagéneo que, quando disfuncionais, causam os<br />

sintomas mais graves <strong>de</strong> escorbuto. A vitamina C também<br />

é conhecida por ajudar a prevenir gripes e constipações,<br />

mas é para além disso um potente antioxidante que<br />

combate os radicais livres no corpo. Como resultado,<br />

auxilia na prevenção do envelhecimento precoce,<br />

fortalece os ossos e <strong>de</strong>ntes, fortalece os capilares<br />

sanguíneos, fortalece o sistema imunológico, ajuda<br />

a reduzir o nível <strong>de</strong> triglicerí<strong>de</strong>os e mau colesterol no<br />

sangue, e também ajuda o nosso corpo a absorver o<br />

ferro, prevenindo a anemia. Além disso, a vitamina C<br />

ajuda a combater as inflamações, infeções e vírus. A<br />

vitamina C também protege contra ataques cardíacos e<br />

<strong>de</strong>rrames, ajudando a construir proteínas em vários tipos<br />

<strong>de</strong> construções celulares, que geralmente promovem<br />

a melhoria da saú<strong>de</strong> vascular e longevida<strong>de</strong>. Estudos<br />

sugerem que a vitamina C, po<strong>de</strong>m ainda ser importante<br />

na prevenção da doença <strong>de</strong> Alzheimer ou <strong>de</strong> problemas<br />

autoimunes, bem como a aterosclerose.<br />

Este livro tem como objetivo reunir informações valiosas<br />

sobre esta importante vitamina, incluindo fontes <strong>de</strong>ste<br />

nutriente, os efeitos <strong>de</strong> processamento e uma série <strong>de</strong><br />

abordagens diferentes para os papéis <strong>de</strong>sta po<strong>de</strong>rosa<br />

vitamina no corpo humano, como expresso pela<br />

diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> temas abordados nos diferentes capítulos<br />

que compõem a obra.<br />

SUMÁRIO<br />

Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />

IN MEMORIAM<br />

A vida dos mortos está na<br />

memória dos vivos.<br />

Cícero<br />

Maria da Conceição Pereira<br />

Serviço <strong>de</strong> Relações Externas/GAES/NAEL - IPV<br />

cpereira@pres.ipv.pt<br />

Pelo segundo ano consecutivo, a Capelania do <strong>Instituto</strong><br />

Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, na pessoa do seu capelão, padre<br />

Geraldo Morujão, celebrou uma missa em memória <strong>de</strong><br />

todos os alunos, funcionários e professores da instituição<br />

já falecidos.<br />

Esta <strong>de</strong>correu no dia 4 <strong>de</strong> novembro, segunda-feira<br />

seguinte à memória litúrgica dos “Fiéis Defuntos”, e<br />

contou com a competentíssima participação do Coro <strong>de</strong><br />

Abraveses. No que concerne aos cânticos litúrgicos, a<br />

professora Cristina Aguiar, docente da Escola Superior <strong>de</strong><br />

Educação, encerrou com um magnífico Pie Jesu.<br />

A comunida<strong>de</strong> politécnica e respetivos familiares pô<strong>de</strong>,<br />

assim e uma vez mais, associar-se a este ato cujo<br />

In Memoriam segue abaixo:<br />

José Me<strong>de</strong>iros, Manuel Albuquerque, Licínia Horta, Hervé<br />

Biard, Teresa Morais, Fátima Borrego, Lúcia Ramos,<br />

Laura da Conceição, Celmira Gomes, José Albuquerque<br />

Santos, Isaura Esteves, Maria Fernanda Gonçalves, Maria<br />

Fernanda Pereira, Alaí<strong>de</strong> Couto, Aida Balula da Cunha,<br />

Ana Cristina Santos, A<strong>de</strong>lino Fernan<strong>de</strong>s, Gabriel Lopes,<br />

Ilda Tomé, José Alves Maravilha, Alexandre Pinto, Maria<br />

Alice Oliveira, Maria Rita Menezes, Edgar Almeida, Joana<br />

Fulgêncio, Mónica Alves, Paula Ribeiro, Francisco Pires,<br />

Manuel Carvalho, David Alexandre, Susana Pequeno,<br />

Ricardo, Marco Batista, Sérgio Batista, Fernando Men<strong>de</strong>s,<br />

António Santos, Nuno Carvalho, Nelson Paulo, Ana<br />

Ferreira, Filipe Loureiro, André Silva, Alexandra Costa,<br />

Elsa Rodrigues, Carolina Men<strong>de</strong>s, Fernando Gonçalves,<br />

Júlio Loureiro, Carlos Galhardo.<br />

19


SUMÁRIO<br />

em FOCO<br />

O futuro da re<strong>de</strong> do ensino superior esteve<br />

em <strong>de</strong>bate no passado dia 4 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro na<br />

cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Tomar. Pela atualida<strong>de</strong> e pertinência<br />

do tema, publicamos nesta edição o discurso<br />

do Presi<strong>de</strong>nte do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>,<br />

eng.º Fernando Sebastião, que participou<br />

nesta conferência, sob o tema “Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ensino<br />

Superior: o Futuro”, como representante do<br />

CCISP – Conselho Coor<strong>de</strong>nador dos <strong>Instituto</strong>s<br />

Superiores Politécnicos.<br />

O auditório do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> Tomar<br />

acolheu o evento organizado pelo Sindicato<br />

Nacional do Ensino Superior (SNESUP), que<br />

contou também com as comunicações do<br />

secretário <strong>de</strong> Estado do Ensino Superior, dr.<br />

José Ferreira Gomes, e do dr. Pedro Lynce,<br />

antigo ministro da Ciência e Ensino Superior<br />

Discurso do Presi<strong>de</strong>nte<br />

do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />

Numa altura em que está na or<strong>de</strong>m do dia a discussão<br />

da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino superior, começo esta abordagem com<br />

uma rápida retrospetiva sobre a sua evolução nas últimas<br />

décadas.<br />

Em Portugal, foi nos anos 70, com a Reforma <strong>de</strong> Veiga<br />

Simão, que se iniciaram alterações significativas do<br />

ensino superior, nomeadamente no que se refere à sua<br />

expansão e diversificação. Veiga Simão lançou, em 1973,<br />

uma nova reforma, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo que, em especial, nas<br />

áreas da ciência e tecnologia, este nível <strong>de</strong> ensino era<br />

importante para o <strong>de</strong>senvolvimento do país.<br />

Esteve na base <strong>de</strong>sta reforma o relatório “Projeto<br />

Regional do Mediterrâneo” da OCDE, que apresentava<br />

preocupações com o <strong>de</strong>senvolvimento, essencialmente a<br />

nível económico, no qual o ensino superior <strong>de</strong>veria ter um<br />

papel <strong>de</strong>terminante sendo, no entanto, as universida<strong>de</strong>s<br />

tradicionais tidas, neste espeto, como um obstáculo.<br />

Dizia então Miller Guerra que as universida<strong>de</strong>s não se<br />

autorreformam.<br />

Nessa altura, Portugal encontrava-se muito afastado<br />

dos países <strong>de</strong>senvolvidos da Europa. As universida<strong>de</strong>s<br />

portuguesas estavam localizadas nas três principais<br />

cida<strong>de</strong>s do país - Lisboa, Porto e Coimbra - e, <strong>de</strong> uma<br />

maneira geral, alheadas da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dar resposta<br />

à criação <strong>de</strong> novas formações, necessida<strong>de</strong> essa<br />

resultante da evolução científica e tecnológica entretanto<br />

verificada.<br />

As assimetrias regionais eram profundas, a taxa <strong>de</strong><br />

alfabetização extremamente reduzida. Havia falta <strong>de</strong><br />

professores, <strong>de</strong> engenheiros e <strong>de</strong> técnicos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,<br />

entre outros. As péssimas acessibilida<strong>de</strong>s e as más<br />

condições <strong>de</strong> vida no interior do país dificultavam a<br />

fixação <strong>de</strong> quadros superiores inviabilizando a localização<br />

das empresas longe das gran<strong>de</strong>s áreas urbanas.<br />

Foi neste contexto que Veiga Simão criou, em Portugal, o<br />

sistema binário, universitário e politécnico, tendo iniciado<br />

a expansão do ensino superior a nível geográfico e a nível<br />

institucional.<br />

Entre 1974 e 1976 este processo foi interrompido pelo<br />

período revolucionário que se seguiu ao 25 <strong>de</strong> Abril e<br />

que se caracterizou pela abertura do sistema <strong>de</strong> ensino<br />

superior a todos os cidadãos que o <strong>de</strong>sejassem. A partir<br />

<strong>de</strong> 1976, foi retomado, tomando-se <strong>de</strong>finitivamente<br />

consciência da importância da expansão e diversificação<br />

do ensino superior para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> Portugal.<br />

20<br />

Chegámos aos dias <strong>de</strong> hoje com uma re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong><br />

ensino superior distribuída por todo o país, constituída por<br />

14 universida<strong>de</strong>s (ou 13, com a fusão da UL com a UTL),<br />

15 institutos politécnicos e 5 escolas politécnicas não<br />

integradas.<br />

Julgo que esta aposta foi, duma maneira geral, bem<br />

conseguida. Segundo <strong>de</strong>clarações recentes do presi<strong>de</strong>nte<br />

da AICEP, um dos maiores ativos na atração <strong>de</strong><br />

investimento estrangeiro é o facto <strong>de</strong> o país possuir a<br />

geração mais qualificada <strong>de</strong> sempre.<br />

Referiu ainda que os nossos engenheiros são<br />

reconhecidamente <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e reconheceu que<br />

estão a acontecer gran<strong>de</strong>s investimentos no interior do<br />

País.<br />

Destaco aqui o caso do Data Center da Covilhã ou a<br />

Unida<strong>de</strong> da IBM em Tomar, o que nos leva a questionar<br />

se isso teria acontecido se não houvesse, nestas cida<strong>de</strong>s,<br />

Instituições <strong>de</strong> Ensino Superior (IES).


No concurso nacional <strong>de</strong> acesso ao ensino superior do<br />

corrente ano foram disponibilizadas 51.500 vagas,<br />

tendo-se candidatado, apenas, 41.800 estudantes.<br />

Ficaram, por isso, 9.700 vagas por preencher, com<br />

especial <strong>de</strong>staque para os cursos <strong>de</strong> engenharia que<br />

tiveram os piores resultados.<br />

Esta situação, associada à falta <strong>de</strong> financiamento, tem<br />

contribuído para ser criada na opinião pública a convicção<br />

da necessida<strong>de</strong> da reestruturação da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensino<br />

superior.<br />

Recentemente, tive a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer uma análise<br />

comparativa, por cada um dos distritos, do número <strong>de</strong><br />

candidatos <strong>de</strong>les provenientes e do número <strong>de</strong> vagas<br />

disponibilizadas pelas instituições públicas <strong>de</strong> ensino<br />

superior aí localizadas.<br />

Verifiquei que:<br />

- Na Zona Norte do país havia um equilíbrio relativo<br />

<strong>de</strong> vagas e candidatos, e como tal um equilíbrio na<br />

mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro da região.<br />

- Na Zona Centro verifica-se um <strong>de</strong>sequilíbrio significativo,<br />

com particular <strong>de</strong>staque para Coimbra com mais 3 100<br />

vagas que candidatos. A mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro da região<br />

está <strong>de</strong>sequilibrada. Verifica-se um maior fluxo do interior<br />

para o litoral o que po<strong>de</strong>rá estar a contribuir para a<br />

<strong>de</strong>sertificação do interior do País.<br />

- Na Zona do Alentejo o <strong>de</strong>sequilíbrio existente é muito<br />

pouco significativo.<br />

- Na Zona <strong>de</strong> Lisboa volta a verificar-se uma diferença<br />

significativa entre vagas e candidatos. Lisboa apresenta<br />

mais 4.300 vagas. Confirma-se, assim a existência dum<br />

gran<strong>de</strong> fluxo do interior para Lisboa com implicações<br />

negativas em especial nos distritos <strong>de</strong> Setúbal, Santarém<br />

e da região do Alentejo.<br />

SUMÁRIO<br />

I<strong>de</strong>ntificado o <strong>de</strong>sajustamento global <strong>de</strong> mais 9.700<br />

vagas do que candidatos é, agora, necessário procurar<br />

i<strong>de</strong>ntificar as suas causas.<br />

As mais frequentemente apontadas são a redução da taxa<br />

<strong>de</strong> natalida<strong>de</strong>, a crise, a emigração dos jovens.<br />

Numa classificação ABC, utilizada frequentemente na<br />

gestão, estes fatores constituirão, do meu ponto <strong>de</strong> vista,<br />

a classe C do problema, a <strong>de</strong> menor importância.<br />

Julgo que esta redução po<strong>de</strong>rá ser, nos próximos<br />

anos, compensada pelo alargamento da escolarida<strong>de</strong><br />

obrigatória para o 12º ano.<br />

Do meu ponto <strong>de</strong> vista, o fator fundamental, o <strong>de</strong> classe<br />

A, tem a ver com a falta <strong>de</strong> regulação do subsistema,<br />

fundamentalmente em dois aspetos:<br />

- O primeiro pren<strong>de</strong>-se com o aumento significativo <strong>de</strong><br />

vagas no ensino diurno.<br />

Até há dois anos, só era possível aumentar vagas e<br />

cursos no ensino noturno e pós-laboral tendo em vista<br />

o reforço da formação <strong>de</strong> ativos. A partir <strong>de</strong> 2012, foi<br />

possível transitar essas vagas e cursos para o regime<br />

diurno, começando aqui, neste regime, o <strong>de</strong>sajustamento<br />

<strong>de</strong> vagas em relação ao número <strong>de</strong> candidatos.<br />

- O segundo problema pren<strong>de</strong>-se com a alteração das<br />

condições <strong>de</strong> acesso aos cursos <strong>de</strong> engenharia, operada<br />

igualmente em 2012, com a entrada em vigor da Portaria<br />

n.º 1031/2009. Passou-se do elenco Matemática ou Física<br />

ou Biologia para Matemática e Física.<br />

Em 2013 realizaram a prova <strong>de</strong> ingresso <strong>de</strong> Matemática<br />

A, 47.500 estudantes, tendo 80% ficado aprovados à<br />

disciplina.<br />

52.600 estudantes realizaram a prova <strong>de</strong> Física e<br />

Química, dos quais 76% ficaram, igualmente, aprovados<br />

21


SUMÁRIO<br />

22<br />

à disciplina.<br />

No entanto, com a conjugação das duas provas no<br />

corrente ano apenas se pu<strong>de</strong>ram candidatar aos cursos<br />

<strong>de</strong> engenharia 6.700 estudantes (13% dos que realizaram<br />

as provas) para as 9.000 vagas disponíveis, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong><br />

fora muitos candidatos que concluíram o 12º ano.<br />

O problema do acesso às Engenharias seria, do meu<br />

ponto <strong>de</strong> vista, facilmente resolvido através duma<br />

das seguintes formas: ou a revogação da Portaria<br />

1031/2009, ou mantendo o elenco Matemática e Física,<br />

mas incluindo, na fórmula <strong>de</strong> candidatura, não só o<br />

resultado das provas <strong>de</strong> ingresso mas a sua média com a<br />

classificação interna do 12º ano.<br />

Defendo esta última, embora reconheça que <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong><br />

fora mais estudantes, por ser a mais equilibrada e mais<br />

exigente ao obrigar, no acesso, a classificação positiva<br />

às duas disciplinas. Esta alteração permitiria um aumento<br />

significativo do número <strong>de</strong> candidatos e eliminar os atuais<br />

constrangimentos.<br />

Neste contexto alerto, ainda, para a situação dos cursos<br />

<strong>de</strong> engenharia das escolas superiores agrárias on<strong>de</strong> faz<br />

todo o sentido a possibilida<strong>de</strong> da utilização do elenco<br />

alternativo <strong>de</strong> Matemática e Biologia para os diversos<br />

cursos <strong>de</strong> engenharia.<br />

Reforço, também, a importância que tem, para o País, a<br />

manutenção do esforço <strong>de</strong> qualificação dos portugueses e<br />

em especial nas áreas tecnológicas, fundamentais para a<br />

mo<strong>de</strong>rnização e competitivida<strong>de</strong> internacional das nossas<br />

empresas.<br />

Se nada for feito, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> muito pouco tempo<br />

teremos, <strong>de</strong> novo, uma gran<strong>de</strong> carência <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra<br />

qualificada, situação que começa já a ser motivo <strong>de</strong> alerta<br />

por parte <strong>de</strong> algumas empresas.<br />

Em resumo, o alarmismo criado pelos resultados do<br />

concurso nacional <strong>de</strong> acesso nos últimos dois anos,<br />

que tem servido <strong>de</strong> pretexto para a reestruturação da<br />

re<strong>de</strong>, seria facilmente resolvido através da conjugação<br />

da redução <strong>de</strong> vagas dos cursos do regime diurno e da<br />

alteração das condições <strong>de</strong> acesso, <strong>de</strong>signadamente dos<br />

cursos <strong>de</strong> engenharia.<br />

Em relação à primeira não me choca, apesar do<br />

<strong>de</strong>sajustamento verificado por regiões, atrás evi<strong>de</strong>nciado,<br />

que seja proporcional a todas as instituições tendo<br />

em conta a capacida<strong>de</strong> instalada existente. Po<strong>de</strong>ria<br />

começar pelas áreas <strong>de</strong> formação com menor taxa <strong>de</strong><br />

empregabilida<strong>de</strong>.<br />

Em relação à segunda, julgo ter conseguido <strong>de</strong>monstrar<br />

que os cursos <strong>de</strong> engenharia têm poucos alunos, não por<br />

falta <strong>de</strong> prestígio da profissão, mas por impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

acesso.<br />

Nesta análise julgo também ser importante referir<br />

que os cursos que funcionam em regime pós-laboral<br />

são predominantemente frequentados por estudantes<br />

trabalhadores que se candidatam nos concursos locais e<br />

não no concurso nacional. Os fracos resultados obtidos<br />

neste último têm esta justificação, o que não significa que<br />

os cursos fiquem vazios.<br />

Face ao exposto, consi<strong>de</strong>ro que:<br />

1º - O necessário ajustamento, ao nível das licenciaturas,<br />

<strong>de</strong>ve ser feito predominantemente através das vagas<br />

e do acesso e não tanto pela redução <strong>de</strong> cursos,<br />

principalmente nos locais on<strong>de</strong> não há duplicação <strong>de</strong><br />

formações.<br />

2º - Cada região <strong>de</strong>ve ter um leque mínimo <strong>de</strong> oferta que<br />

permita aos candidatos escolher em função dos seus<br />

interesses e das necessida<strong>de</strong>s das empresas.<br />

3º - A coor<strong>de</strong>nação regional da oferta formativa não faz<br />

sentido entre instituições geograficamente afastadas.<br />

4º - É necessário preservar a coesão do território<br />

nacional. O ajustamento não po<strong>de</strong> ser feito apenas à<br />

custa das regiões menos favorecidas.<br />

No que se refere à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fusões ou consórcios<br />

entre instituições consi<strong>de</strong>ro o seguinte:<br />

- Não significam, <strong>de</strong> forma automática, redução <strong>de</strong> custos.<br />

Temos, em relação a isto, o recente exemplo <strong>de</strong> Lisboa.<br />

- Não consigo ver qualquer vantagem na fusão <strong>de</strong><br />

instituições geograficamente afastadas, pelo aumento<br />

da ineficiência da gestão e consequente necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> reforço da estrutura organizativa e pelo aumento das<br />

<strong>de</strong>spesas com transportes <strong>de</strong> dirigentes, docentes ou<br />

funcionários.<br />

- A iniciativa <strong>de</strong> eventuais fusões ou consórcios <strong>de</strong>ve partir<br />

das próprias instituições e facilitada pela tutela.<br />

- Além disso, não <strong>de</strong>vemos esquecer que cada instituição<br />

tem vindo a fazer o seu próprio ajustamento, dados os<br />

elevados cortes orçamentais a que têm sido sujeitas nos<br />

últimos anos.<br />

Para finalizar não po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> relacionar tudo isto<br />

com a necessida<strong>de</strong> do cumprimento das metas previstas<br />

na Agenda 2020: conseguir em 2020 que 40% da<br />

população entre os 30 e os 34 anos tenha um diploma <strong>de</strong><br />

ensino superior, quando a situação atual é <strong>de</strong> apenas <strong>de</strong><br />

26% e, a título <strong>de</strong> curiosida<strong>de</strong>, a Finlândia se encontra já<br />

nos 46%.<br />

Do meu ponto <strong>de</strong> vista a estratégia passa pelas seguintes<br />

medidas:<br />

1º - Dar condições aos estudantes trabalhadores para<br />

voltarem à Escola. É necessário, para isso, continuar a<br />

apostar na oferta <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> do ensino pós-laboral.<br />

2º - Tomar medidas <strong>de</strong> redução das taxas <strong>de</strong> insucesso<br />

e <strong>de</strong> abandono no ensino secundário que induzam a<br />

captação <strong>de</strong> mais estudantes no Ensino Superior, o que<br />

viria ajudar a reduzir ou a inverter a atual necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

redução <strong>de</strong> vagas.<br />

3º - Garantir a atrativida<strong>de</strong> dos novos cursos <strong>de</strong><br />

curta duração para captação <strong>de</strong> mais estudantes,<br />

<strong>de</strong>signadamente do ensino profissional. Estes cursos<br />

<strong>de</strong>verão, no entanto, permitir o acesso aos cursos <strong>de</strong><br />

licenciatura, caso contrário a procura será muitíssimo<br />

reduzida.<br />

Termino finalmente com a convicção <strong>de</strong> que as <strong>de</strong>spesas<br />

com o ensino superior <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>radas não um<br />

custo mas um investimento.<br />

Num país sem recursos naturais significativos a<br />

qualificação dos portugueses é um fator <strong>de</strong>cisivo para seu<br />

<strong>de</strong>senvolvimento cultural e económico.<br />

A consolidação do setor da educação exige a continuação<br />

do esforço <strong>de</strong> investimento e uma responsabilização<br />

social coletiva que inclui as autorida<strong>de</strong>s educativas, os<br />

diferentes parceiros e a socieda<strong>de</strong> em geral.


Revista científica Millenium do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>:<br />

uma nova página rumo à excelência<br />

SUMÁRIO<br />

Millenium continua a trilhar o seu caminho rumo à<br />

in<strong>de</strong>xação e integração em plataformas on-line <strong>de</strong> bases<br />

<strong>de</strong> dados nacionais e internacionais <strong>de</strong> revistas científicas<br />

<strong>de</strong> acesso livre.<br />

A revista científica do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (IPV)<br />

encontra-se já in<strong>de</strong>xada em três plataformas: “Latin<strong>de</strong>x”,<br />

um diretório para as revistas científicas da América<br />

Latina, Espanha e Portugal, foi a primeira in<strong>de</strong>xação <strong>de</strong><br />

Millenium, em 28 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2011. Posteriormente,<br />

em 30 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2012, “Dialnet” (a maior hemeroteca<br />

do mundo hispânico <strong>de</strong> artigos científicos na internet,<br />

primeiro lugar na península ibérica, segundo entre<br />

os europeus e 5º lugar a nível mundial) comunica a<br />

inclusão da revista no seu portal. Mais recentemente,<br />

concretamente no dia 3 <strong>de</strong> maio, Millenium vê o seu<br />

prestígio científico reconhecido com a in<strong>de</strong>xação em<br />

“DOAJ” – Directory of Open Access Journals, (cujo<br />

principal objetivo é aumentar a visibilida<strong>de</strong> e tornar<br />

fácil o acesso a revistas científicas em open access,<br />

promovendo simultaneamente uma vasta difusão da<br />

informação científica, que cobre todas as áreas, tendo<br />

ainda em conta o seu impacto).<br />

Assim se concretiza o objetivo que Millenium se propôs,<br />

o <strong>de</strong> incluir a revista em bases <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> revistas<br />

científicas nacionais e internacionais, <strong>de</strong>signadamente<br />

nas plataformas referenciadas, estando <strong>de</strong> igual<br />

modo em curso o processo <strong>de</strong> candidatura para a sua<br />

disponibilização na Scielo e na REDALYC, entre outras.<br />

Relembre-se que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, a revista do IPV consta na<br />

avaliação realizada pela Qualis/CAPES – Coor<strong>de</strong>nação<br />

<strong>de</strong> Aperfeiçoamento <strong>de</strong> Pessoal <strong>de</strong> Nível Superior –<br />

Fundação do Ministério da Educação (MEC) brasileiro,<br />

estando classificada na área da Educação e na área <strong>de</strong><br />

Letras/Linguística.<br />

O ano em curso assistiu também à seleção <strong>de</strong> Millenium,<br />

no âmbito <strong>de</strong> concurso nacional levado a efeito pela<br />

Fundação para a Computação Científica Nacional<br />

(FCCN), para integrar o Serviço <strong>de</strong> Alojamento <strong>de</strong><br />

Revistas Científicas (SARC), serviço este enquadrado<br />

no Repositório Científico <strong>de</strong> Acesso Aberto <strong>de</strong> Portugal<br />

(RCAAP).<br />

No processo <strong>de</strong> candidatura, a revista cumpriu os<br />

necessários critérios <strong>de</strong> elegibilida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>signadamente,<br />

ser uma publicação científica periódica <strong>de</strong> uma instituição<br />

se<strong>de</strong>ada em Portugal, publicada em acesso aberto na sua<br />

versão digital, bem como cumpriu os critérios <strong>de</strong> seleção,<br />

entre os quais ter processo <strong>de</strong> revisão por pares, possuir<br />

um Conselho Editorial <strong>de</strong> composição pública, maior<br />

longevida<strong>de</strong> da publicação e maior número <strong>de</strong> artigos<br />

publicados nos últimos três anos. “Assim, da aplicação<br />

dos critérios <strong>de</strong> elegibilida<strong>de</strong>, análise e seleção resultou<br />

a aprovação da candidatura apresentada pelo <strong>Instituto</strong><br />

Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> para o serviço <strong>de</strong> alojamento <strong>de</strong><br />

Millenium.<br />

O SARC é uma plataforma que oferece on-line um<br />

conjunto <strong>de</strong> serviços integrados para o alojamento <strong>de</strong><br />

revistas científicas institucionais nacionais, serviços<br />

esses que se esten<strong>de</strong>m a todo o processo editorial <strong>de</strong><br />

uma revista, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a submissão <strong>de</strong> trabalhos, passando<br />

pelo processo <strong>de</strong> revisão/avaliação por pares, até à<br />

publicação.<br />

Este foi mais um passo importante para a evolução e<br />

melhoria contínua da revista, como forma <strong>de</strong> alargar<br />

a visibilida<strong>de</strong> da publicação, facultando o seu acesso<br />

a outros públicos. Tornando-se mais acessível e mais<br />

visível, po<strong>de</strong> ser fator <strong>de</strong> motivação para que um maior<br />

número <strong>de</strong> estudiosos e <strong>de</strong> investigadores, <strong>de</strong> docentes<br />

e outros profissionais submetam os seus trabalhos. A<br />

configuração e a parametrização <strong>de</strong> Millenium no SARC já<br />

está concluída e disponível em: ,<br />

sítio on<strong>de</strong> se encontram as revistas alojadas no SARC,<br />

bastando procurar na lista Millenium e selecionar “ace<strong>de</strong>r<br />

à revista”.<br />

Millenium é, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2010, uma revista <strong>de</strong> caráter<br />

exclusivamente científico, tendo passado a ser editada<br />

com normas específicas, tendo em vista a candidatura à<br />

sua in<strong>de</strong>xação em bases <strong>de</strong> dados científicas nacionais e<br />

internacionais, <strong>de</strong> acesso livre, aten<strong>de</strong>ndo a que o acesso<br />

livre é hoje, e cada vez mais, o novo paradigma para a<br />

comunicação científica. Para esse efeito re<strong>de</strong>finiu a sua<br />

política editorial, bem como passou a contar com órgãos<br />

científicos e consultivos e processo e mecanismo da<br />

arbitragem por pares.<br />

A revista, enquanto publicação periódica do <strong>Instituto</strong><br />

Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (IPV), lançou o seu 1º número em<br />

fevereiro <strong>de</strong> 1996, tendo 18 anos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> ininterrupta.<br />

Hoje é uma revista fortemente implantada no mundo<br />

lusófono, sobretudo no Brasil, mas também em processo<br />

<strong>de</strong> crescente internacionalização. Ao longo <strong>de</strong>stes 18<br />

anos, passaram pela revista do <strong>Instituto</strong> Politécnico<br />

<strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> o pensamento e a inteligência institucional e<br />

extrainstitucional, plasmados em muitas centenas <strong>de</strong><br />

artigos, assinados por autores nacionais e estrangeiros,<br />

tanto europeus, como africanos e sul-americanos, gran<strong>de</strong><br />

parte <strong>de</strong>les académicos e investigadores das mais<br />

diversas proveniências institucionais.<br />

Até à data foram publicados 45 números, entre os quais<br />

doze edições especiais.<br />

Millenium mereceu durante a sua existência relevantes<br />

distinções públicas <strong>de</strong> vários portais da Internet,<br />

nomeadamente: PNN – Portuguese News Network,<br />

Escola Net, Guia da Imprensa, Portugal Links, Portugal<br />

20 Valores, International Association of Web Masters and<br />

Designers e Contemporary Portuguese Political History<br />

Research Center.<br />

Mais sobre Millenium em www.ipv.pt/millenium<br />

Maria <strong>de</strong> Jesus Fonseca<br />

Diretora da Revista Científica Millenium - IPV<br />

millenium@ipv.pt<br />

Joaquim Amaral<br />

Gabinete <strong>de</strong> Comunicação e Relações Públicas - IPV<br />

jamaral@pres.ipv.pt<br />

23


SUMÁRIO<br />

Sessão Solene <strong>de</strong> Abertura<br />

do Ano Letivo 2013/2014 da ESTGL<br />

24<br />

O Salão Nobre da Câmara Municipal <strong>de</strong> Lamego acolheu,<br />

no dia 21 <strong>de</strong> novembro, a cerimónia da sessão solene <strong>de</strong><br />

abertura do ano letivo 2013/2014 da Escola Superior <strong>de</strong><br />

Tecnologia e Gestão <strong>de</strong> Lamego (ESTGL). Um momento<br />

único que serviu também para assinalar o 13º aniversário<br />

da ESTGL.<br />

Capas negras dispostas à entrada e a amabilida<strong>de</strong> dos<br />

alunos recebiam os representantes das entida<strong>de</strong>s oficiais,<br />

personalida<strong>de</strong>s da socieda<strong>de</strong> civil da região e os membros<br />

da comunida<strong>de</strong> académica <strong>de</strong>sta escola superior do<br />

<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (IPV).<br />

Antes do início dos discursos, tempo para a Real Tertúlia<br />

Académica Tun’unkacerta (Tuna da ESTGL) entoar as<br />

boas-vindas aos presentes, que enchiam por completo o<br />

salão nobre.<br />

O presi<strong>de</strong>nte da ESTGL, dr. Álvaro Bonito, aludiu à<br />

história da escola e apresentou as linhas orientadoras<br />

estratégicas para o seu futuro próximo. Os 25 anos<br />

da existência do ensino superior em Lamego (12 do<br />

Pólo Educacional da ESEV e os 13 da Escola Superior<br />

<strong>de</strong> Tecnologia e Gestão <strong>de</strong> Lamego) foram também<br />

<strong>de</strong>vidamente enaltecidos.<br />

O dr. José Paulo Lousado, presi<strong>de</strong>nte do Conselho<br />

Científico, enfatizou a qualida<strong>de</strong> do percurso realizado e<br />

o papel da ESTGL para o futuro da região, bem como a<br />

qualificação do seu corpo docente e a acreditação dos<br />

cursos.<br />

O representante da Associação <strong>de</strong> Estudantes, o<br />

aluno Pedro Oliveira, manifestou a confiança que os<br />

alunos <strong>de</strong>positam na instituição, <strong>de</strong>ixando um repto aos<br />

estudantes, em especial os finalistas, para que nunca se<br />

esqueçam da escola e da cida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> se formaram.<br />

O presi<strong>de</strong>nte do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, por<br />

sua vez, começou por se referir à atual conjuntura e<br />

aos múltiplos esforços que o IPV tem realizado para<br />

superar a difícil situação que atravessamos. As linhas<br />

orientadoras da instituição e o percurso a seguir foram os<br />

tópicos dominantes da sua intervenção. O eng. Fernando<br />

Sebastião concluiu a sua intervenção manifestando a<br />

convicção que a ESTGL vai continuar a <strong>de</strong>sempenhar<br />

um papel prepon<strong>de</strong>rante na sua zona <strong>de</strong> influência, fixar<br />

pessoas e quadros superiores.<br />

O presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong> Lamego,<br />

eng.º Francisco Manuel Lopes, começou por assegurar<br />

que a ESTGL vai continuar a ter o apoio dos lamecenses,<br />

das suas entida<strong>de</strong>s e da sua autarquia. Agra<strong>de</strong>ceu ainda,<br />

em nome da autarquia, tudo o que esta escola superior<br />

do IPV tem feito pelos alunos, pela cida<strong>de</strong> e pela região.<br />

Reafirmando a convicção que o ensino superior vai<br />

continuar em Lamego, concluiu dizendo que “o nosso<br />

<strong>de</strong>stino somos nós que o fazemos”.<br />

O convidado para proferir a “Oração <strong>de</strong> Sapiência” foi o<br />

professor Jorge Carvalho Arroteia, docente jubilado da<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro, que também exerceu funções<br />

<strong>de</strong> presi<strong>de</strong>nte da Comissão Instaladora e membro do<br />

Conselho Científico da Escola Superior <strong>de</strong> Educação<br />

<strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>. Com o título “Desafios à ESTG Lamego<br />

e ao sistema binário”, a comunicação do professor<br />

incidiu sobre a evolução do sistema <strong>de</strong> ensino superior<br />

em Portugal e o sistema binário em particular. A<br />

importância da continuação da aposta na formação dos<br />

recursos humanos, o papel <strong>de</strong>terminante e fulcral dos


SUMÁRIO<br />

institutos politécnicos no <strong>de</strong>senvolvimento regional e<br />

o valor acrescentado que a ESTGL tem para a região,<br />

nomeadamente na formação <strong>de</strong> quadros, fixação <strong>de</strong><br />

massa crítica e investigação <strong>de</strong>senvolvimento realizados,<br />

foram alguns dos temas centrais abordados pelo orador.<br />

A concluir, o professor Jorge Arroteia apontou alguns<br />

caminhos a seguir pela instituição lamecense, mormente a<br />

sua necessida<strong>de</strong> em promover sinergias regionais, alargar<br />

a cooperação institucional e assumir a sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

duriense<br />

Jorge Carvalho Arroteia é licenciado em Geografia (1972)<br />

pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Lisboa, doutor (1983) e agregado<br />

(1986) em Ciências Sociais, pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro.<br />

É autor <strong>de</strong> diversos estudos relacionados com a<br />

Emigração Portuguesa, Geografia Humana e Análise<br />

Social da Educação. Tem participado em diversos<br />

projetos <strong>de</strong> investigação, nacionais e internacionais, e<br />

é vice-presi<strong>de</strong>nte da Comissão Nacional <strong>de</strong> Geografia<br />

(2005-2007). Para além da docência e da investigação,<br />

tem participado em órgãos científicos e <strong>de</strong> gestão,<br />

<strong>de</strong> estabelecimentos <strong>de</strong> ensino superior universitário<br />

e politécnico, e no processo <strong>de</strong> avaliação do sistema<br />

<strong>de</strong> ensino superior. Desempenhou funções <strong>de</strong> direção<br />

em serviços centrais do Ministério da Educação (DGE<br />

Superior e IGE) e do Ministério da Ciência e do Ensino<br />

Superior (IGCES).<br />

Joaquim Amaral<br />

Gabinete <strong>de</strong> Comunicação e Relações<br />

Públicas - IPV<br />

jamaral@pres.ipv.pt<br />

25


SUMÁRIO<br />

CIÊNCIA IPV<br />

INVESTIGAÇÃO<br />

CIENTÍFICA<br />

“Ciência IPV - Investigação Científica” é a<br />

nova rubrica <strong>de</strong> Polistécnica criada no intuito<br />

<strong>de</strong> divulgar a investigação realizada pelo<br />

<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>.<br />

Projeto<br />

“Helico<strong>Viseu</strong>”<br />

Estudo <strong>de</strong>senvolvido por docentes do<br />

<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> revela que mais<br />

<strong>de</strong> 1/3 dos adolescentes portugueses estão<br />

infetados por Helicobacter Pylori<br />

26<br />

Carlos Pereira / Manuela Ferreira<br />

Docentes da ESSV - IPV<br />

essvgeral@essv.ipv.pt<br />

Joaquim Amaral<br />

Gabinete <strong>de</strong> Comunicação e Relações Públicas - IPV<br />

jamaral@pres.ipv.pt<br />

O Projeto <strong>de</strong> investigação “HELICOVISEU – Prevalência<br />

e fatores <strong>de</strong> risco da infeção por Helicobacter Pylori em<br />

adolescentes e adultos” resulta <strong>de</strong> um estudo levado a<br />

efeito por investigadores da Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> do IPV: Carlos Pereira e Manuela Ferreira<br />

(coor<strong>de</strong>nadores), Cláudia Chaves, João Carvalho Duarte,<br />

Maria O<strong>de</strong>te Amaral, Marco Batista, Nélio Veiga e Paula<br />

Nelas.<br />

Des<strong>de</strong> a i<strong>de</strong>ntificação da bactéria Helicobacter pylori<br />

(Hp) por Marshall & Warren, em 1982, que esta infeção<br />

tem sido referenciada como um importante problema <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> pública, afetando pessoas <strong>de</strong> todas as ida<strong>de</strong>s.<br />

No contexto mundial, a infeção pelo Hp apresenta uma<br />

prevalência elevada em diversos grupos etários, com<br />

graves consequências para os indivíduos, as famílias e a<br />

comunida<strong>de</strong>. É uma infeção crónica encontrada em mais<br />

<strong>de</strong> meta<strong>de</strong> da população mundial e a maior causa <strong>de</strong><br />

gastrite crónica e úlcera péptica, em jovens e adultos, e<br />

um importante fator <strong>de</strong> risco para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

tumores, <strong>de</strong>signadamente o cancro do estômago. Embora<br />

mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> da população mundial esteja infetada,<br />

80% dos indivíduos permanecem sem sinais evi<strong>de</strong>ntes<br />

da doença. Estudos realizados em crianças e adultos<br />

<strong>de</strong> vários países têm mostrado diferentes prevalências<br />

<strong>de</strong> gastrite, <strong>de</strong> úlcera gástrica e <strong>de</strong> duo<strong>de</strong>nite/úlcera<br />

duo<strong>de</strong>nal, associadas ao Hp. Vários fatores <strong>de</strong> risco<br />

estão associados à infeção por Hp, tais como a ida<strong>de</strong>,<br />

o sexo, a etnia, a área <strong>de</strong> residência, o baixo estatuto<br />

socioeconómico, a escolarida<strong>de</strong>, o elevado índice <strong>de</strong><br />

aglomeração (famílias numerosas, com necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> partilhar a cama com pais e irmãos durante a<br />

infância e adolescência), as <strong>de</strong>ficientes condições<br />

higienossanitárias, os hábitos tabágicos, o consumo <strong>de</strong><br />

álcool e a dieta.<br />

A saliva e a placa bacteriana, presentes na cavida<strong>de</strong><br />

oral, po<strong>de</strong>m servir como reservatórios temporários para<br />

o Hp, <strong>de</strong>signadamente da sua variante virulenta o cagA.<br />

Amostras <strong>de</strong> material biológico da cavida<strong>de</strong> oral po<strong>de</strong>riam<br />

ser utilizadas como método<br />

não invasivo para a <strong>de</strong>teção<br />

do Hp.<br />

Embora escassos, alguns<br />

estudos têm evi<strong>de</strong>nciado<br />

associações entre a<br />

presença <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas<br />

bactérias da flora oral com<br />

a infeção por Hp. Outros<br />

estudos apontam para<br />

microrganismos protetores,<br />

como o Lactobacillus.<br />

A infeção por Hp é, na<br />

maioria dos casos, adquirida<br />

na primeira infância e<br />

normalmente persiste<br />

por várias décadas da<br />

vida, estando associada a<br />

morbilida<strong>de</strong> na ida<strong>de</strong> adulta,<br />

a não ser que seja instituído<br />

um tratamento específico.<br />

Vários estudos têm referido<br />

que a infeção é adquirida, na maioria dos casos, até<br />

aos seis anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Esta fase da vida é i<strong>de</strong>ntificada<br />

como a mais problemática <strong>de</strong>vido às suas características<br />

específicas, <strong>de</strong>signadamente pelo fato das crianças terem<br />

um contacto muito próximo com as pessoas e com o meio<br />

ambiente que as ro<strong>de</strong>ia.


O projeto “Helico<strong>Viseu</strong>”<br />

Esta investigação agora realizada, permitiu, por um<br />

lado, a quantificação da frequência do problema e a<br />

i<strong>de</strong>ntificação dos fatores <strong>de</strong> risco, e por outro a <strong>de</strong>finição<br />

<strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> intervenção no âmbito da prevenção<br />

e do diagnóstico precoce da doença e na promoção da<br />

saú<strong>de</strong>, melhorando a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dos indivíduos,<br />

das famílias e da comunida<strong>de</strong>, e assim obter ganhos em<br />

saú<strong>de</strong>.<br />

Esta investigação insere-se num projeto mais abrangente<br />

que visava:<br />

a) Estimar a prevalência da infeção pelo Hp em<br />

adolescentes e adultos;<br />

b) I<strong>de</strong>ntificar fatores <strong>de</strong> risco associados à infeção pelo Hp<br />

em adolescentes e adultos;<br />

c) Analisar as repercussões da infeção por Hp na<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida;<br />

d) I<strong>de</strong>ntificar fatores socio<strong>de</strong>mográficos associados à<br />

dispepsia;<br />

e) Relacionar o padrão da flora oral com a infeção por Hp.<br />

SUMÁRIO<br />

A amostra total do estudo foi constituída por 750<br />

participantes.<br />

Resultados preliminares (no subgrupo dos<br />

adolescentes)<br />

Analisados os resultados <strong>de</strong> uma amostra <strong>de</strong> 447<br />

adolescentes com ida<strong>de</strong>s compreendidas entre os 12<br />

e os 18 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, os investigadores obtiveram<br />

uma prevalência <strong>de</strong> infeção por Hp <strong>de</strong> 35,9%. A infeção<br />

por Hp encontra-se associada com a ida<strong>de</strong> (>15 anos,<br />

OR=1,64 IC95%=1,1-2,5), área <strong>de</strong> residência (rural,<br />

OR=1,5 IC95%=1,1-2,3) e consumo <strong>de</strong> álcool (OR=1,34<br />

IC95%=1,2-2,2).<br />

A prevalência <strong>de</strong> dispepsia encontrada na amostra<br />

estudada foi <strong>de</strong> 22,4% e encontra-se associada à ida<strong>de</strong><br />

(>15 anos, OR=2,24 IC95%=1,2-4,1), área <strong>de</strong> residência<br />

(rural, OR=1,73 IC95%=1,1-3,4) e antece<strong>de</strong>ntes familiares<br />

<strong>de</strong> doença gástrica (OR=2,8 IC95%=1,1-7,6).<br />

Carlos Pereira é professor-coor<strong>de</strong>nador da Escola<br />

Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> – IPV, mestre em Saú<strong>de</strong><br />

Pública pela Universida<strong>de</strong> do Porto, doutor em Biologia<br />

Humana pela Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina do Porto, presi<strong>de</strong>nte<br />

da Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> e autor <strong>de</strong> várias<br />

publicações em revistas nacionais e internacionais.<br />

Desenvolve investigação nas áreas da Saú<strong>de</strong> Pública e<br />

da Epi<strong>de</strong>miologia, no âmbito das doenças crónicas.<br />

O projeto conta com o financiamento do <strong>Instituto</strong><br />

Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>,<br />

CI&DETS (Centro <strong>de</strong> Investigação do IPV) e Fundação<br />

para a Ciência e a Tecnologia, e o apoio do Agrupamento<br />

<strong>de</strong> Escolas do Sátão e do IPATIMUP – Universida<strong>de</strong> do<br />

Porto.<br />

Manuela Ferreira é professora-coor<strong>de</strong>nadora da Escola<br />

Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> – IPV, mestre em Ciências<br />

<strong>de</strong> Enfermagem pela Universida<strong>de</strong> do Porto, doutora<br />

em Ciência das Educação pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aveiro,<br />

presi<strong>de</strong>nte do Conselho Técnico Científico da Escola<br />

Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> e coor<strong>de</strong>nadora científica do<br />

CI&DETS do IPV.<br />

Autora <strong>de</strong> várias publicações em revistas nacionais e<br />

internacionais, <strong>de</strong>senvolve investigação nas áreas do<br />

Ensino-Aprendizagem, Saú<strong>de</strong> Sexual e Reprodutiva,<br />

Adolescência e Doença Crónica.<br />

27


SUMÁRIO<br />

28<br />

Projeto<br />

“Our Strategy’20”<br />

Paula Marques dos Santos<br />

Docente da ESTGL - IPV<br />

psantos@estgl.ipv.pt<br />

Joaquim Amaral<br />

Gabinete <strong>de</strong> Comunicação e Relações Públicas - IPV<br />

jamaral@pres.ipv.pt<br />

A Escola Superior <strong>de</strong> Tecnologia e Gestão <strong>de</strong> Lamego,<br />

com coor<strong>de</strong>nação da professora Paula Santos, é uma<br />

das entida<strong>de</strong>s parceiras no projeto comunitário “Our<br />

Strategy´20”, iniciativa que se enquadra na medida 2.1, da<br />

ação 1, do Programa da União Europeia “Europa para os<br />

Cidadãos”.<br />

Todas as ações previstas neste projeto foram<br />

direcionadas para as problemáticas das minorias étnicas<br />

e grupos sociais sensíveis que vivam em regiões menos<br />

<strong>de</strong>senvolvidas do espaço comunitário, no intuito <strong>de</strong><br />

promover uma reflexão e um <strong>de</strong>bate pró-ativo sobre<br />

as políticas europeias existentes, especialmente a<br />

“Estratégia 2020”, e sensibilizar a aproximação <strong>de</strong>ssas<br />

comunida<strong>de</strong>s para os objetivos e diretrizes europeus,<br />

reforçando a sua cidadania ativa.<br />

Através <strong>de</strong>ste primeiro projeto preten<strong>de</strong>u-se reforçar<br />

a voz <strong>de</strong>stes grupos sociais, <strong>de</strong> forma a permitir-lhes<br />

apresentar propostas <strong>de</strong> iniciativas e recomendações para<br />

a melhoria da “Estratégia 2020”, i<strong>de</strong>ntificando lacunas e<br />

necessida<strong>de</strong>s na própria União Europeia. Numa Europa<br />

em constante mudança, on<strong>de</strong> as minorias étnicas são<br />

uma realida<strong>de</strong> crescente, é importante reunir as opiniões<br />

da socieda<strong>de</strong> acerca dos principais <strong>de</strong>safios do processo<br />

<strong>de</strong> integração europeu, procurando a inclusão social<br />

através da sua participação ativa e informada.<br />

O projeto tem como objetivos principais promover a<br />

inclusão social, através <strong>de</strong> uma participação ativa das<br />

minorias na vida comunitária; reforçar os métodos e<br />

estimular a interação e discussão sobre as áreas centrais<br />

na “Estratégia 2020”, que irão afetar a vida quotidiana<br />

<strong>de</strong> todos; estabelecer mecanismos que permitam aos<br />

cidadãos europeus <strong>de</strong>senvolver as suas competências<br />

cívicas, expressar as suas opiniões como recomendações<br />

para os <strong>de</strong>cisores políticos ao nível comunitário; encorajar<br />

o diálogo entre cidadãos e instituições, envolvendo a<br />

população nas políticas europeias e nas suas implicações<br />

diretas; reforçar a cidadania europeia; assegurar<br />

uma monitorização a<strong>de</strong>quada dos pontos <strong>de</strong> vista<br />

apresentados pelos cidadãos; criar pontes entre cidadãos<br />

e as instituições comunitárias; e explorar novas formas<br />

<strong>de</strong> promover o envolvimento das minorias étnicas nas<br />

temáticas europeias.<br />

Esta primeira fase da cooperação entre entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 7<br />

estados membros teve uma duração <strong>de</strong> 12 meses, ao<br />

longo dos quais foram realizados workshops locais, com<br />

etnias e grupos socialmente sensíveis. Em Lamego,<br />

foram realizados 4 encontros: o primeiro foi direcionado<br />

para a comunida<strong>de</strong> cigana <strong>de</strong> Lamego e Peso da Régua;<br />

o segundo encontro foi orientado para idosos isolados;<br />

e os últimos dois foram realizados com <strong>de</strong>sempregados<br />

<strong>de</strong> longa duração. Todas as ativida<strong>de</strong>s contaram com a<br />

participação <strong>de</strong> alunos da licenciatura <strong>de</strong> Serviço Social,<br />

os quais, juntamente com a equipa <strong>de</strong> docentes envolvida,<br />

realizaram o levantamento e tratamento <strong>de</strong> inquéritos, o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> pesquisas científicas e a produção <strong>de</strong><br />

trabalhos académicos a apresentar no encontro conjunto,<br />

que se realizou em Varsóvia, em julho <strong>de</strong> 2012.<br />

Neste encontro final, on<strong>de</strong> participaram todos os parceiros<br />

do projeto, as diversas <strong>de</strong>legações tiveram como objetivo<br />

principal a discussão <strong>de</strong> diversas temáticas comunitárias<br />

e a elaboração <strong>de</strong> propostas <strong>de</strong> recomendação a<br />

apresentar no final do projeto à Comissão Europeia,<br />

referentes à implementação e <strong>de</strong>senvolvimento das metas<br />

<strong>de</strong>finidas na “Estratégia 2020”, com especial atenção<br />

para a integração das minorias no espaço comunitário.<br />

De todos os assuntos abordados e trabalhados,


elevaram-se três áreas que, pela sua importância e pela<br />

preocupação generalizada em todas as <strong>de</strong>legações,<br />

merecem ser <strong>de</strong>stacadas – a Educação (com propostas<br />

<strong>de</strong> obrigatorieda<strong>de</strong> do ensino, bem como a necessida<strong>de</strong><br />

do sistema <strong>de</strong> ensino ser mais integrativo e que permita<br />

um maior conhecimento da própria União Europeia e<br />

das diferenças culturais, sociais e históricas existentes),<br />

o Emprego (com elaboração <strong>de</strong> recomendações que<br />

promovam a proteção dos trabalhadores, mas também<br />

que permitam a requalificação dos recursos humanos,<br />

com o objetivo <strong>de</strong> tornar o espaço comunitário mais<br />

competitivo e inclusivo) e o Ambiente (com a conclusão<br />

principal nesta vertente a evi<strong>de</strong>nciar a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> um crescimento sustentável da economia, <strong>de</strong><br />

forma a construir-se uma socieda<strong>de</strong> competitiva e<br />

simultaneamente social e ambientalmente responsável).<br />

Todas as temáticas <strong>de</strong>batidas foram sempre analisadas<br />

numa perspetiva <strong>de</strong> cidadania pró-ativa e participativa,<br />

conduzindo a uma maior eficiência das políticas a adotar<br />

no futuro no espaço comunitário. Como resultado <strong>de</strong>ste<br />

trabalho, foram apresentadas 200 recomendações,<br />

as quais servirão agora <strong>de</strong> base <strong>de</strong> trabalho aos<br />

responsáveis <strong>de</strong> cada <strong>de</strong>legação para a elaboração do<br />

documento final a enviar à Comissão Europeia.<br />

Os bons resultados <strong>de</strong>sta parceria permitem que, neste<br />

momento, as entida<strong>de</strong>s envolvidas tenham submetido a<br />

candidatura à Comissão Europeia da sua continuação,<br />

através <strong>de</strong> 3 novos projetos, a iniciar em 2014. De<br />

todas essas candidaturas, realçamos a proposta “We<br />

all vote”, que tem como objetivo central promover (junto<br />

das mesmas comunida<strong>de</strong>s do primeiro projeto) uma<br />

intervenção ativa nas eleições europeias do próximo ano<br />

e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> intercâmbio entre<br />

os cidadãos envolvidos.<br />

Paula Marques dos Santos é docente na Escola<br />

Superior <strong>de</strong> Tecnologia e Gestão <strong>de</strong> Lamego, on<strong>de</strong><br />

leciona as áreas das relações internacionais, estratégia<br />

e processo <strong>de</strong> construção europeia. É licenciada em<br />

Relações Internacionais, pós-graduada em Comércio<br />

Internacional e doutorada em História Política. Tem<br />

diversas publicações (livros, capítulos <strong>de</strong> livros e artigos<br />

científicos) sobre: relações externas <strong>de</strong> Portugal,<br />

política externa do Japão, comunicação política,<br />

cidadania europeia, competitivida<strong>de</strong> organizacional,<br />

empreen<strong>de</strong>dorismo social e voluntariado.<br />

SUMÁRIO<br />

29


SUMÁRIO<br />

TUNADÃO 1998:<br />

a cantar e encantar!<br />

http://tunadao.ipv.pt<br />

https://www.facebook.com/tunadao1998<br />

A Tuna do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>, como é habitual,<br />

tem vindo a brindar o <strong>Instituto</strong>, a cida<strong>de</strong> Viriato e o nosso<br />

país com os espetáculos realizados, assinalados <strong>de</strong> boa<br />

disposição, animação e espírito académico.<br />

No mês <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong>stacam-se três espetáculos:<br />

ESPÍRITO<br />

Palestra <strong>de</strong> Sapiência. No dia 9 <strong>de</strong> outubro a tuna<br />

encerrou a cerimónia <strong>de</strong> boas-vindas aos novos<br />

alunosinterpretando duas músicas, com especial <strong>de</strong>staque<br />

para o Hino da Aca<strong>de</strong>mia “<strong>Viseu</strong> Graciosa”, que fez com<br />

que todos os alunos se levantassem e cantassem em<br />

uníssono e com sentido orgulho a sua aca<strong>de</strong>mia.<br />

Portuscalles13. Festival organizado pela tuna <strong>de</strong><br />

Engenharia da Universida<strong>de</strong> do Porto, no qual a<br />

TUNADÃO entrou no palco do Coliseu com a sua<br />

animação contagiante, trazendo na bagagem muito<br />

carinho <strong>de</strong> todos os portuenses e o prémio <strong>de</strong> “Tuna Mais<br />

Tuna”.<br />

Semana do Caloiro <strong>Viseu</strong>’13. O dia 27 <strong>de</strong> outubro<br />

foi o dia das tunas, <strong>de</strong>sta vez a habitual surpresa da<br />

TUNADÃO foi uma adaptação da música “agora não <strong>de</strong><br />

toca”, <strong>de</strong> Anselmo Ralph, com uma letra que fala sobre a<br />

praxe.<br />

Tunadão com novos órgãos diretivos:<br />

30<br />

ACADÉMICO<br />

TUNADÃO 1998 – Tuna do <strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />

tunadao@tunadao.ipv.pt / tunadao@gmail.com<br />

Assembleia-geral:<br />

- Presi<strong>de</strong>nte: Paulo Jorge Ferreira Henriques;<br />

- Vice-presi<strong>de</strong>nte: Hugo Alexandre Ferreira Henriques;<br />

- Secretário: Nuno César Martins Fernan<strong>de</strong>s.<br />

Direção:<br />

- Tuno-Mestre: Alexandre Almiro Pereira <strong>de</strong> Figueiredo;<br />

- Secretário: Pedro Alexandre Moura Henriques;<br />

- Tesoureiro: Carlos Alberto Correia Pereira Girão da Silva;<br />

- 1º Vogal (Relações Públicas): David Moisés Flórido<br />

Carvalho;<br />

- 2º Vogal: Paulo Jorge Fernan<strong>de</strong>s Botelho.<br />

Conselho Fiscal:<br />

- Presi<strong>de</strong>nte: António Renato Pina dos Santos;<br />

- Relator: Luís Manuel Torrão Filipe;<br />

- Vogal: Diogo António Courela Cosme.<br />

Outros Cargos:<br />

- Tuno Praxis: Luís Fernan<strong>de</strong>s.<br />

- Contra-Mestre: Nuno Costa.


1º Curso <strong>de</strong> Suporte Básico <strong>de</strong> Vida<br />

e Primeiros Socorros na ESSV<br />

SUMÁRIO<br />

A Associação <strong>de</strong> Estudantes da Escola Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Viseu</strong>(AEESSV) levou a efeito entre os dias 18 e 25<br />

<strong>de</strong> novembro o “1º Curso <strong>de</strong> Suporte Básico <strong>de</strong> Vida e<br />

Primeiros Socorros”.<br />

O curso, leccionado pela equipa pedagógica responsável<br />

pelo SBV, constituída pelas professoras Madalena Cunha<br />

e Graça Aparícioe pelos professores António Madureira<br />

e Olivério Ribeiro, teve a duração <strong>de</strong> 25 horas (teóricas<br />

e práticas) e um número total <strong>de</strong> 27 formandos. A Escola<br />

Superior <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> e o IPDJ foram as entida<strong>de</strong>s parceiras<br />

<strong>de</strong>ste evento, que teve a participação <strong>de</strong> diversos<br />

estudantes e <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> profissionais das<br />

mais diversas áreas.<br />

No final, os formandos <strong>de</strong>monstraram um elevado grau<br />

<strong>de</strong> satisfação com a iniciativa e com a organização, bem<br />

como com a forma como os conteúdos foram leccionados.<br />

Para terminar em beleza, a “Viriatuna”, Tuna da ESSV,<br />

brindou todos os participantes com uma breve mas<br />

animada actuação.<br />

No seguimento daquele que é um dos principais<br />

objectivos da AEESSV, a Formação, quer dos alunos quer<br />

da população académica (e não só, como se provou neste<br />

curso), para o próximo ano estão já previstos em plano <strong>de</strong><br />

activida<strong>de</strong>s dois novos cursos <strong>de</strong> SBV.<br />

Associação <strong>de</strong> Estudantes da ESSV<br />

geral.aeessv@gmail.com<br />

31


ISPV - Escola Superior <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />

SUMÁRIO<br />

EDITAL<br />

Mestrado em Animação Artística EDIÇÃO - 2013/2015<br />

1. Sob proposta do Conselho Técnico-Científico (CTC) da Escola Superior <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong><br />

<strong>Viseu</strong> (ESEV), proce<strong>de</strong>-se à publicitação do EDITAL <strong>de</strong> abertura do concurso para<br />

apresentação <strong>de</strong> candidaturas para admissão ao mestrado em Animação Artística –<br />

3ª fase.<br />

2. Requisitos <strong>de</strong> admissão<br />

Serão admitidos a concurso:<br />

a) Os titulares do grau <strong>de</strong> licenciado ou equivalente legal;<br />

b) Titulares <strong>de</strong> um grau académico superior estrangeiro conferido na sequência <strong>de</strong><br />

um 1º Ciclo <strong>de</strong> estudos organizado <strong>de</strong> acordo com os princípios do Processo <strong>de</strong><br />

Bolonha por um estado a<strong>de</strong>rente a este processo;<br />

c) Titulares <strong>de</strong> um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido<br />

como satisfazendo os objectivos do grau <strong>de</strong> licenciado pelo Conselho Técnico-<br />

Científico da ESEV;<br />

d) O Conselho Técnico-Científico da ESEV po<strong>de</strong> admitir candidatos que não<br />

satisfaçam as condições referidas na alínea anterior, mas cujo currículo<br />

<strong>de</strong>monstre a<strong>de</strong>quada preparação para a frequência do mestrado e ateste<br />

capacida<strong>de</strong> para a realização <strong>de</strong>ste ciclo <strong>de</strong> estudos, em conformida<strong>de</strong> com o<br />

previsto na alínea d) do n.º 1 do artigo 17º do Decreto-Lei n.º 107/2008, <strong>de</strong> 25<br />

<strong>de</strong> junho e na alínea d) do artigo 4º do Regulamento n.º 177/2008 –<br />

Regulamento Geral <strong>de</strong> Cursos <strong>de</strong> Mestrado (2º Ciclo Bolonha), publicado em D.<br />

R., 2ª série, N.º 69, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> abril, doravante <strong>de</strong>signado RGCM;<br />

e) O reconhecimento a que se referem as alíneas b) a d) anteriores, tem como<br />

efeito apenas o acesso ao ciclo <strong>de</strong> estudos conducente ao grau <strong>de</strong> mestre e não<br />

confere ao seu titular a equivalência ao grau <strong>de</strong> licenciado ou o reconhecimento<br />

<strong>de</strong>sse grau.<br />

3. Candidatura e Instrução do Processo <strong>de</strong> Candidatura<br />

A candidatura ao curso <strong>de</strong> mestrado em Animação Artística é efetuada nos Serviços<br />

Académicos da ESEV, sendo <strong>de</strong>vido o pagamento da taxa <strong>de</strong> candidatura, através <strong>de</strong><br />

preenchimento e entrega <strong>de</strong> um formulário <strong>de</strong> candidatura acompanhado dos seguintes<br />

elementos:<br />

a) Curriculum vitae <strong>de</strong> acordo com o mo<strong>de</strong>lo aprovado;<br />

b) Cópia da certidão comprovativa do grau académico ou outras habilitações<br />

académicas e profissionais;<br />

c) Contextualização curricular/profissional <strong>de</strong> candidatura no que se refere a:<br />

Pressupostos; Importância do Estudo; Competências a <strong>de</strong>senvolver. (De 1000 a 1250<br />

caracteres)<br />

d) Fotocópia do Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>/cartão <strong>de</strong> cidadão;<br />

e) Fotocópia do N.º <strong>de</strong> Contribuinte;<br />

f) Outros elementos comprovativos que os candidatos entendam relevantes<br />

para a apreciação da sua candidatura (facultativo).<br />

A candidatura também po<strong>de</strong> ser efectuada via Internet no seguinte en<strong>de</strong>reço:<br />

www.esev.ipv.pt/candidaturamestrado.<br />

Sob pena <strong>de</strong> exclusão, a candidatura só ficará completa após a receção ou o envio<br />

por correio registado, nos Serviços Académicos da Escola Superior <strong>de</strong> Educação, Rua<br />

Maximiano Aragão, 3504-501 VISEU, <strong>de</strong>ntro do prazo da candidatura, dos seguintes elementos:<br />

a) Cópia <strong>de</strong> documento comprovativo da candidatura via Internet.<br />

b) Fotocópia do Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>/Cartão <strong>de</strong> cidadão;<br />

c) Cópia da certidão comprovativa do grau académico ou outras habilitações<br />

académicas e profissionais;<br />

d) Comprovativo do pagamento <strong>de</strong> emolumentos.<br />

e) Cópia do Curriculum vitae, elaborado segundo o mo<strong>de</strong>lo aprovado, e<br />

<strong>de</strong>vidamente assinado.<br />

f) Contextualização curricular/profissional <strong>de</strong> candidatura no que se refere a:<br />

Pressupostos; Importância do Estudo; Competências a <strong>de</strong>senvolver. (De 1000 a<br />

1250 caracteres)<br />

g) Outros elementos comprovativos que os candidatos entendam relevantes para a<br />

apreciação da sua candidatura (facultativo).<br />

4. Júri<br />

O júri nomeado pelo CTC, ao qual competirá realizar as operações do<br />

presente concurso, <strong>de</strong>signadamente a verificação dos requisitos <strong>de</strong> admissão, bem<br />

como proce<strong>de</strong>r à seleção e seriação dos candidatos:<br />

Presi<strong>de</strong>nte: Jorge Manuel Fraga <strong>de</strong> Mendonça<br />

Vogal: José Pereira<br />

Vogal: Cristina Aguiar<br />

5. Processo <strong>de</strong> Seleção e Seriação<br />

A lista seriada <strong>de</strong>finitiva dos candidatos admitidos, será homologada pelo Conselho<br />

Técnico-Científico da ESEV, sob proposta do júri, após o que será afixada nos Serviços<br />

Académicos, bem como publicitada no sítio internet da ESEV, em www.esev.ipv.pt .<br />

Rua Maximiano Aragão – 3504_501 <strong>Viseu</strong> - Portugal – Telefone 232 419 000 /Fax 232 419 002 /email: esev@esev.ipv.pt


EDITAL<br />

MESTRADO EM ARTE DESIGN E MULTIMÉDIA<br />

SUMÁRIO<br />

ISPV - Escola Superior <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />

2ª EDIÇÃO - 2013/15<br />

1. Sob proposta do Conselho Técnico-Científico (CTC) da Escola Superior <strong>de</strong><br />

Educação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (ESEV), proce<strong>de</strong>-se à publicitação do EDITAL <strong>de</strong> abertura do<br />

concurso para apresentação <strong>de</strong> candidaturas para admissão ao mestrado em<br />

ARTE, DESIGN E MULTIMÉDIA – 3ª fase, publicado em Diário da República, 2ª<br />

série, pelo Despacho n.º 2551/2012 (DR nº 36 <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2012- 2ª<br />

Série).<br />

2. Requisitos <strong>de</strong> admissão<br />

Serão admitidos a concurso:<br />

a) Os titulares do grau <strong>de</strong> licenciado ou equivalente legal;<br />

b) Titulares <strong>de</strong> um grau académico superior estrangeiro conferido na sequência<br />

<strong>de</strong> um 1º Ciclo <strong>de</strong> estudos organizado <strong>de</strong> acordo com os princípios do<br />

Processo <strong>de</strong> Bolonha por um estado a<strong>de</strong>rente a este processo;<br />

c) Titulares <strong>de</strong> um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido<br />

como satisfazendo os objetivos do grau <strong>de</strong> licenciado pelo Conselho Técnico-<br />

Científico da ESEV;<br />

d) O Conselho Técnico-Científico da ESEV po<strong>de</strong> admitir candidatos que não<br />

satisfaçam as condições referidas na alínea anterior, mas cujo currículo<br />

<strong>de</strong>monstre a<strong>de</strong>quada preparação para a frequência do mestrado e ateste<br />

capacida<strong>de</strong> para a realização <strong>de</strong>ste ciclo <strong>de</strong> estudos, em conformida<strong>de</strong> com o<br />

previsto na alínea d) do n.º 1 do artigo 17º do Decreto-Lei n.º 107/2008, <strong>de</strong><br />

25 <strong>de</strong> junho e na alínea d) do artigo 4º do Regulamento n.º 177/2008 –<br />

Regulamento Geral <strong>de</strong> Cursos <strong>de</strong> Mestrado (2º Ciclo Bolonha), publicado em<br />

D. R., 2ª série, N.º 69, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> abril, doravante <strong>de</strong>signado RGCM;<br />

e) O reconhecimento a que se referem as alíneas b) a d) anteriores, tem como<br />

efeito apenas o acesso ao ciclo <strong>de</strong> estudos conducente ao grau <strong>de</strong> mestre e<br />

não confere ao seu titular a equivalência ao grau <strong>de</strong> licenciado ou o<br />

reconhecimento <strong>de</strong>sse grau.<br />

A candidatura ao curso <strong>de</strong> mestrado em ARTE DESIGN E MULTIMÉDIA é efetuada<br />

nos Serviços Académicos da ESEV, sendo <strong>de</strong>vido o pagamento da taxa <strong>de</strong> candidatura,<br />

através <strong>de</strong> preenchimento e entrega <strong>de</strong> um formulário <strong>de</strong> candidatura acompanhado dos<br />

seguintes elementos:<br />

a) Curriculum vitae <strong>de</strong> acordo com o mo<strong>de</strong>lo aprovado;<br />

b) Cópia da certidão comprovativa do grau académico ou outras habilitações<br />

académicas e profissionais;<br />

c) Contextualização curricular/profissional <strong>de</strong> candidatura no que se refere<br />

a: Pressupostos; Importância do Estudo; Competências a <strong>de</strong>senvolver. (De 1000 a<br />

1250 caracteres)<br />

d) Fotocópia do Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>/cartão <strong>de</strong> cidadão;<br />

e) Fotocópia do N.º <strong>de</strong> Contribuinte;<br />

f) Outros elementos comprovativos que os candidatos entendam relevantes<br />

para a apreciação da sua candidatura (facultativo).<br />

A candidatura também po<strong>de</strong> ser efetuada via Internet no seguinte en<strong>de</strong>reço:<br />

www.esev.ipv.pt/candidaturamestrado.<br />

Sob pena <strong>de</strong> exclusão, a candidatura só ficará completa após a receção ou o<br />

envio por correio registado, nos Serviços Académicos da Escola Superior <strong>de</strong> Educação, Rua<br />

Maximiano Aragão, 3504-501 VISEU, <strong>de</strong>ntro do prazo da candidatura, dos seguintes<br />

elementos:<br />

a) Cópia <strong>de</strong> documento comprovativo da candidatura via Internet.<br />

b) Fotocópia do Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>/Cartão <strong>de</strong> cidadão;<br />

c) Cópia da certidão comprovativa do grau académico ou outras habilitações<br />

académicas e profissionais;<br />

d) Comprovativo do pagamento <strong>de</strong> emolumentos.<br />

e) Cópia do Curriculum vitae, elaborado segundo o mo<strong>de</strong>lo aprovado, e<br />

<strong>de</strong>vidamente assinado.<br />

f) Contextualização curricular/profissional <strong>de</strong> candidatura no que se refere a:<br />

Pressupostos; Importância do Estudo; Competências a <strong>de</strong>senvolver. (De<br />

1000 a 1250 caracteres)<br />

g) Outros elementos comprovativos que os candidatos entendam relevantes<br />

para a apreciação da sua candidatura (facultativo).<br />

3. Candidatura e Instrução do Processo <strong>de</strong> Candidatura<br />

4. Júri<br />

Rua Maximiano Aragão – 3504_501 <strong>Viseu</strong> - Portugal – Telefone 232 419 000 /Fax 232 419 002 /email: esev@esev.ipv.pt<br />

O júri nomeado pelo CTC, ao qual competirá realizar as operações do<br />

presente concurso, <strong>de</strong>signadamente a verificação dos requisitos <strong>de</strong> admissão,<br />

bem como proce<strong>de</strong>r à seleção e seriação dos candidatos:


SUMÁRIO<br />

ISPV - Escola Superior <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />

EDITAL<br />

MESTRADO EM DIDÁTICA (PORTUGUÊS/MATEMÁTICA/CIÊNCIAS DA NATUREZA)<br />

(2.ª Edição – 2013/2015)<br />

3.ª fase<br />

Sob proposta do Conselho Técnico-Científico da Escola Superior <strong>de</strong> Educação<br />

<strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (ESEV), proce<strong>de</strong>-se à publicitação do EDITAL <strong>de</strong> abertura do concurso para<br />

apresentação <strong>de</strong> candidaturas para admissão ao mestrado em DIDÁTICA: RAMO DE<br />

DIDÁTICA DO PORTUGUÊS ou RAMO DE DIDÁTICA DA MATEMÁTICA ou RAMO DE<br />

DIDÁTICA DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA, publicado em Diário da República, 2.ª série,<br />

pelo Despacho n.º 12778/2012, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> setembro – 3.ª fase.<br />

Sob pena <strong>de</strong> exclusão, a candidatura só ficará completa após a receção, em<br />

mão ou por correio registado, nos Serviços Académicos da Escola Superior <strong>de</strong><br />

Educação, Rua Maximiano Aragão, 3504-501 <strong>Viseu</strong>, <strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong> candidatura,<br />

dos seguintes elementos:<br />

a) Cópia <strong>de</strong> documento comprovativo da candidatura via Internet;<br />

b) Fotocópia do Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> / Cartão <strong>de</strong> Cidadão;<br />

c) Cópia da certidão comprovativa do grau académico ou outras<br />

habilitações académicas e profissionais;<br />

d) Comprovativo do pagamento dos emolumentos;<br />

e) Cópia do Curriculum vitae, elaborado segundo o mo<strong>de</strong>lo aprovado, e<br />

<strong>de</strong>vidamente assinado;<br />

f) Outros elementos comprovativos que os candidatos entendam<br />

relevantes para a apreciação da sua candidatura (Facultativo).<br />

1. Requisitos <strong>de</strong> admissão<br />

Serão admitidos a concurso:<br />

a) Candidatos titulares <strong>de</strong> habilitação profissional (licenciatura ou<br />

equivalente; mestrado) que habilite para lecionar na Educação <strong>de</strong> Infância,<br />

no 1.º Ciclo do Ensino Básico ou no 2.º Ciclo do Ensino Básico (áreas<br />

disciplinares <strong>de</strong> Português, Matemática ou Ciências da Natureza);<br />

b) Candidatos, nacionais ou estrangeiros, <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> uma licenciatura ou<br />

<strong>de</strong> um currículo escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido pelo<br />

Conselho Técnico-Científico da ESEV como relevante e a<strong>de</strong>quado para a<br />

frequência do curso.<br />

2. Candidatura e Instrução do Processo <strong>de</strong> Candidatura<br />

A candidatura ao curso <strong>de</strong> mestrado em DIDÁTICA: RAMO DE DIDÁTICA DO<br />

PORTUGUÊS ou RAMO DE DIDÁTICA DA MATEMÁTICA ou RAMO DE DIDÁTICA DAS<br />

CIÊNCIAS DA NATUREZA é efetuada nos Serviços Académicos da ESEV, sendo <strong>de</strong>vido o<br />

pagamento da taxa <strong>de</strong> candidatura, através do preenchimento e entrega <strong>de</strong> um<br />

formulário <strong>de</strong> candidatura acompanhado dos seguintes elementos:<br />

a) Curriculum vitae, <strong>de</strong> acordo com o mo<strong>de</strong>lo aprovado;<br />

b) Cópia da certidão comprovativa do grau académico ou outras<br />

habilitações académicas e profissionais;<br />

c) Fotocópia do Cartão <strong>de</strong> Cidadão / Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>;<br />

d) Fotocópia do número <strong>de</strong> Contribuinte;<br />

e) Outros elementos comprovativos que os candidatos entendam<br />

relevantes para a apreciação da sua candidatura (Facultativo).<br />

A candidatura também po<strong>de</strong> ser efectuada via Internet no seguinte<br />

en<strong>de</strong>reço: www.esev.ipv.pt/candidaturamestrado.<br />

3. Júri<br />

Ao júri, nomeado pelo Conselho Técnico-Científico da ESEV, competirá<br />

realizar as operações do presente concurso, <strong>de</strong>signadamente a verificação dos<br />

requisitos <strong>de</strong> admissão, bem como proce<strong>de</strong>r à seleção e seriação dos candidatos.<br />

Constituição:<br />

Presi<strong>de</strong>nte: Doutor João Paulo Rodrigues Balula;<br />

Vogal: Doutora Anabela Novais;<br />

Vogal: Doutor José Luís Menezes.<br />

4. Processo <strong>de</strong> Seleção e Seriação<br />

A lista dos candidatos selecionados, bem como a lista seriada <strong>de</strong>finitiva dos<br />

candidatos admitidos, serão homologadas pelo Conselho Técnico-Científico da ESEV,<br />

sob proposta do júri, e afixadas nos Serviços Académicos, bem como publicitadas no<br />

sítio internet da ESEV, em www.esev.ipv.pt.<br />

5. Critérios <strong>de</strong> Seleção e Seriação<br />

1. A seleção e seriação dos candidatos fazem-se <strong>de</strong> acordo com os<br />

critérios <strong>de</strong>finidos pela Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação dos cursos <strong>de</strong><br />

mestrado, homologados pelo órgão competente. Esses critérios são<br />

afixados aquando da publicitação do presente edital.<br />

2. Os candidatos são selecionados, tendo em conta os seguintes<br />

parâmetros:<br />

a) Classificação da licenciatura ou equivalente;<br />

b) Curriculum académico e científico;<br />

c) Curriculum profissional;<br />

d) O Júri po<strong>de</strong> ainda exigir que os candidatos se submetam a uma<br />

entrevista.<br />

Rua Maximiano Aragão – 3504_501 <strong>Viseu</strong> - Portugal – Telefone 232 419 000 /Fax 232 419 002 /email: esev@esev.ipv.pt


ISPV - Escola Superior <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />

EDITAL<br />

MESTRADO EM EDUCAÇÃO E MULTIMÉDIA<br />

2ª EDIÇÃO - 2013/15<br />

1. Sob proposta do Conselho Técnico-Científico (CTC) da Escola Superior<br />

<strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong> (ESEV), proce<strong>de</strong>-se à publicitação do EDITAL <strong>de</strong><br />

abertura do concurso para apresentação <strong>de</strong> candidaturas para<br />

admissão ao mestrado em EDUCAÇÃO E MULTIMÉDIA – 3ª fase,<br />

publicado em Diário da República, 2ª série, pelo Despacho n.º<br />

12810/2011 (DR nº 185 <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2011- 2ª Série).<br />

2. Requisitos <strong>de</strong> admissão<br />

Serão admitidos a concurso:<br />

a) Os titulares <strong>de</strong> Licenciatura em Ensino, ou habilitação<br />

equivalente, com habilitações profissionais para a docência;<br />

b) Os titulares <strong>de</strong> Mestrado em Ensino, com habilitações<br />

profissionais para a docência.<br />

3. Candidatura e Instrução do Processo <strong>de</strong> Candidatura<br />

A candidatura ao curso <strong>de</strong> mestrado em EDUCAÇÃO E MULTIMÉDIA<br />

é efetuada nos Serviços Académicos da ESEV, sendo <strong>de</strong>vido o pagamento da<br />

taxa <strong>de</strong> candidatura, através <strong>de</strong> preenchimento e entrega <strong>de</strong> um formulário<br />

<strong>de</strong> candidatura acompanhado dos seguintes elementos:<br />

a) Curriculum vitae <strong>de</strong> acordo com o mo<strong>de</strong>lo aprovado;<br />

b) Cópia da certidão comprovativa do grau académico ou outras<br />

habilitações académicas e profissionais;<br />

c) Contextualização curricular/profissional <strong>de</strong> candidatura no<br />

que se refere a: Pressupostos; Importância do Estudo; Competências<br />

a <strong>de</strong>senvolver. (De 1000 a 1250 caracteres)<br />

d) Fotocópia do Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>/cartão <strong>de</strong> cidadão;<br />

e) Fotocópia do N.º <strong>de</strong> Contribuinte;<br />

f) Outros elementos comprovativos que os candidatos<br />

entendam relevantes para a apreciação da sua candidatura<br />

(facultativo).<br />

A candidatura também po<strong>de</strong> ser efectuada via Internet no seguinte<br />

en<strong>de</strong>reço: www.esev.ipv.pt/candidaturamestrado.<br />

Sob pena <strong>de</strong> exclusão, a candidatura só ficará completa após a<br />

receção ou o envio por correio registado, nos Serviços Académicos da Escola<br />

Superior <strong>de</strong> Educação, Rua Maximiano Aragão, 3504-501 VISEU, <strong>de</strong>ntro do<br />

prazo da candidatura, dos seguintes elementos:<br />

a) Cópia <strong>de</strong> documento comprovativo da candidatura via Internet.<br />

b) Fotocópia do Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>/Cartão <strong>de</strong> cidadão;<br />

c) Cópia da certidão comprovativa do grau académico ou outras<br />

habilitações académicas e profissionais;<br />

d) Comprovativo do pagamento <strong>de</strong> emolumentos.<br />

e) Cópia do Curriculum vitae, elaborado segundo o mo<strong>de</strong>lo<br />

aprovado, e <strong>de</strong>vidamente assinado.<br />

f) Contextualização curricular/profissional <strong>de</strong> candidatura no que<br />

se refere a: Pressupostos; Importância do Estudo; Competências<br />

a <strong>de</strong>senvolver. (De 1000 a 1250 caracteres)<br />

g) Outros elementos comprovativos que os candidatos entendam<br />

relevantes para a apreciação da sua candidatura. (Facultativo).<br />

4. Júri<br />

O júri nomeado pelo CTC, ao qual competirá realizar as operações do<br />

presente concurso, <strong>de</strong>signadamente a verificação dos requisitos <strong>de</strong> admissão,<br />

bem como proce<strong>de</strong>r à seleção e seriação dos candidatos:<br />

Presi<strong>de</strong>nte: Doutor Belmiro Rego<br />

Vogal: Doutora Cristina Azevedo Gomes<br />

Vogal: Doutora Salomé Morais<br />

5. Processo <strong>de</strong> Seleção e Seriação<br />

A lista seriada <strong>de</strong>finitiva dos candidatos admitidos, será homologada<br />

pelo Conselho Técnico-Científico da ESEV, sob proposta do júri, após o que<br />

será afixada nos Serviços Académicos, bem como publicitada no sítio internet<br />

da ESEV, em www.esev.ipv.pt .<br />

Rua Maximiano Aragão – 3504_501 <strong>Viseu</strong> - Portugal – Telefone 232 419 000 /Fax 232 419 002 /email: esev@esev.ipv.pt<br />

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Proprietário e Editor<br />

<strong>Instituto</strong> Politécnico <strong>de</strong> <strong>Viseu</strong><br />

Av. José Maria Vale <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong><br />

Campus Politécnico<br />

3504-510 <strong>Viseu</strong><br />

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Coor<strong>de</strong>nação Maria <strong>de</strong> Jesus Fonseca, Joaquim Amaral<br />

Corpo Redatorial Joaquim Amaral, Ester Araújo<br />

Conceção Gráfica Paulo Me<strong>de</strong>iros<br />

Fotografia João Ferreira, Joel Marques, Arquivo IPV, Colaboradores<br />

Edição on-line João Rodrigues<br />

ISSN 1647-6638<br />

A Coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> Polistécnica agra<strong>de</strong>ce o<br />

envio <strong>de</strong> informação sobre ativida<strong>de</strong>s realizadas,<br />

eventos a ocorrer, ou outra julgada relevante,<br />

bem como comentários e/ou sugestões que<br />

visem uma melhor informação institucional.<br />

Os conteúdos <strong>de</strong>vem ser enviados para:<br />

polistecnica@ipv.pt

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