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V Congresso Brasileiro de Mamona / II Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas &<br />

I Fórum Capixaba de Pinhão Manso, Guarapari (ES) – 2012<br />

INIBIÇÃO DE CRESCIMENTO DE PLANTAS INVASORAS DO AMENDOIM<br />

CAUSADO POR ESPECIES ALELOPATICAS<br />

Augusto Fernandes dos Santos Neto 1 ; Jacqueline Wanessa de Lima Pereira 2 ;<br />

Péricles de Albuquerque Melo Filho 3 ; Roseane Cavalcanti dos Santos 4<br />

1.Engenheiro agrônomo Bolsista DTI - <strong>Embrapa</strong> - augu_neto@hotmail.com; 2.Bióloga doutoranda do RENORBIO -<br />

jacquelinewlp@gmail.com; 3. Professor Associado UFRPE - pericles@depa.ufrpe.br; 4. Pesquisadora <strong>Embrapa</strong> Algodão -<br />

caval@cnpa.embrapa.br<br />

RESUMO - A capacidade das plantas produzirem substâncias por meio do metabolismo secundário que, ao<br />

serem liberadas no ambiente prejudicam diretamente o crescimento e o desenvolvimento de outras plantas,<br />

é conhecida como alelopatia. A prospecção de espécies vegetais com este potencial tem sido cada vez<br />

mais intensa, uma vez que, estas podem ser utilizadas no controle natural de plantas daninhas. Dessa<br />

forma, aumenta-se a possibilidade dos agricultores diminuírem a utilização de herbicidas químicos e<br />

adotarem formas de manejo mais econômica e agroecológica. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito<br />

alelopático de espécies vegetais sobre a germinação e crescimento de plantas invasoras, encontradas em<br />

lavouras de amendoim. O experimento foi conduzido em casa de vegetação (DEPA/UFRPE), utilizando-se<br />

pó desidratado de quatro espécies dos gêneros Allamanda, Chrysophyllum e Cnidoscolus. As ervas<br />

daninhas selecionadas foram: corda-de-viola, capim-carrapicho e amendoim-bravo. O pó foi incorporado ao<br />

substrato na proporção de 3 g: 1 kg de solo. Esta dosagem foi selecionada em função de ensaios prévios.<br />

A unidade experimental foi representada por 30 sementes/pote. O delineamento experimental foi<br />

inteiramente casualizado, com quatro repetições. A germinação e o crescimento das plantas daninhas foi<br />

avaliada diariamente, durante 10 dias. Verificou-se que o extrato de Allamanda inibiu em 64%, 47% e 30%<br />

a germinação de capim-carrapicho, amendoim-bravo e corda-de-viola, respectivamente, enquanto que o<br />

Chrysophyllum inibiu em 36% e 21% a germinação de capim-carrapicho e corda-de-viola, respectivamente.<br />

Apesar da necessidade de ensaios posteriores, os extratos de Allamanda e Chrysophyllum mostraram-se<br />

mais promissores para o controle das plantas invasoras testadas.<br />

Palavras-chave: Alelopatia, Arachis hypogaea, germinação<br />

Apoio: Rede REPENSA, <strong>Embrapa</strong> Algodão, UFRPE, CNPq, Capes<br />

CONGRESSO BRASILEIRO DE MAMONA, 5 ; SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE OLEAGINOSAS ENERGÉTICAS, 2 & I FÓRUM CAPIXABA DE<br />

PINHÃO MANSO, 2012, Guarapari. Desafios e Oportunidades: Anais... Campina grande: <strong>Embrapa</strong> Algodão, 2012. p. 309.

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