Baixar primeiro capítulo - Editora Gente

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28.02.2014 Views

Capítulo 1. Perfis financeiros: quando a cabeça erra, o bolso padece • Três histórias, três contas-correntes, resultados diferentes Não há dúvida de que a falta de diálogo sobre dinheiro entre o casal é ruim para as finanças da família, podendo até contribuir para o fim da relação. Mas conversar não resolve o problema se o tema dinheiro não estiver ligado ao assunto objetivos. “Cada cabeça, uma sentença”, diz o ditado. Talvez um dos dois sonhe com uma viagem ao exterior todo ano e o outro com a compra de uma casa de campo para passar as férias. Se ambos não conhecerem os objetivos um do outro, haverá sempre um sentimento de frustração junto a cada conquista. A falta de planos faz com que os sonhos de um se tornem empecilhos para a conquista das aspirações do outro. Daí a necessidade de ambos se darem as mãos e discutirem os meios para conquistar objetivos comuns e objetivos pessoais, respeitando as metas de prazo mais longo. Não esperem comprar uma casa de campo para começar a poupar para a aposentadoria. Poupem simultaneamente para atingir os dois objetivos, mesmo que o primeiro seja um pouco adiado. Vejam os três casos a seguir, de casais na faixa dos 30 anos, sem filhos, em que ambos trabalham. Percebam como a maneira de marido e mulher lidarem com o dinheiro pode definir a qualidade do relacionamento e o sucesso na conquista de objetivos comuns. A todo vapor Quando Vitória e Renato se casaram, há seis anos, ambos trabalhavam e tinham uma poupança pessoal formada. Namoraram oito anos e esperaram a vida profissional de ambos se estabilizar para finalmente “juntar as trouxas”. Quando decidiram se unir, foi para valer: da conta-corrente aos investimentos, do cartão de crédito às planilhas de gastos, as finanças de ambos viraram uma coisa só. Como ambos já eram organizados, pouca coisa mudou após o casamento. Todo mês, eles se sentam juntos para verificar os gastos e o saldo das aplicações. Controlam também se as metas estão sendo cumpridas ou se o planejamento exige algum ajuste. Tamanha disciplina já viabilizou duas viagens a passeio para o exterior e uma especialização na França para Vitória. Vivem em um amplo apartamento de frente para o mar de Fortaleza, já quitado, possuem um carro de luxo e um carro popular, contribuem mensalmente para um plano de previdência que lhes viabilizará a aposentadoria quando completarem 60 anos e estão formando uma poupança específica para cursos de especialização que ambos pretendem fazer na França daqui a dois anos. Extrato bancário do casal Renda mensal R$ 5.467,48 Investimentos R$ 47.995,12 Aplicações mensais R$ 750,00 Dívidas R$ 0,00 2 3

Capítulo 1. Perfis financeiros: quando a cabeça<br />

erra, o bolso padece<br />

• Três histórias, três contas-correntes, resultados<br />

diferentes<br />

Não há dúvida de que a falta de diálogo sobre dinheiro entre<br />

o casal é ruim para as finanças da família, podendo até contribuir<br />

para o fim da relação. Mas conversar não resolve o problema<br />

se o tema dinheiro não estiver ligado ao assunto objetivos.<br />

“Cada cabeça, uma sentença”, diz o ditado. Talvez um dos dois<br />

sonhe com uma viagem ao exterior todo ano e o outro com a<br />

compra de uma casa de campo para passar as férias. Se ambos<br />

não conhecerem os objetivos um do outro, haverá sempre um<br />

sentimento de frustração junto a cada conquista.<br />

A falta de planos faz com que os sonhos de um se tornem<br />

empecilhos para a conquista das aspirações do outro. Daí a<br />

necessidade de ambos se darem as mãos e discutirem os<br />

meios para conquistar objetivos comuns e objetivos pessoais,<br />

respeitando as metas de prazo mais longo. Não esperem comprar<br />

uma casa de campo para começar a poupar para a aposentadoria.<br />

Poupem simultaneamente para atingir os dois objetivos, mesmo<br />

que o <strong>primeiro</strong> seja um pouco adiado.<br />

Vejam os três casos a seguir, de casais na faixa dos 30<br />

anos, sem filhos, em que ambos trabalham. Percebam como a<br />

maneira de marido e mulher lidarem com o dinheiro pode definir<br />

a qualidade do relacionamento e o sucesso na conquista de<br />

objetivos comuns.<br />

A todo vapor<br />

Quando Vitória e Renato se casaram, há seis anos,<br />

ambos trabalhavam e tinham uma poupança pessoal formada.<br />

Namoraram oito anos e esperaram a vida profissional de ambos se<br />

estabilizar para finalmente “juntar as trouxas”. Quando decidiram<br />

se unir, foi para valer: da conta-corrente aos investimentos, do<br />

cartão de crédito às planilhas de gastos, as finanças de ambos<br />

viraram uma coisa só. Como ambos já eram organizados, pouca<br />

coisa mudou após o casamento. Todo mês, eles se sentam juntos<br />

para verificar os gastos e o saldo das aplicações. Controlam<br />

também se as metas estão sendo cumpridas ou se o planejamento<br />

exige algum ajuste. Tamanha disciplina já viabilizou duas viagens<br />

a passeio para o exterior e uma especialização na França para<br />

Vitória. Vivem em um amplo apartamento de frente para o mar<br />

de Fortaleza, já quitado, possuem um carro de luxo e um carro<br />

popular, contribuem mensalmente para um plano de previdência<br />

que lhes viabilizará a aposentadoria quando completarem<br />

60 anos e estão formando uma poupança específica para<br />

cursos de especialização que ambos pretendem fazer na França<br />

daqui a dois anos.<br />

Extrato bancário do casal<br />

Renda mensal R$ 5.467,48<br />

Investimentos R$ 47.995,12<br />

Aplicações mensais R$ 750,00<br />

Dívidas R$ 0,00<br />

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