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Rastros Freudianos em Mário de Andrade - Universidade Federal ...

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todas as coisas que a tua voz or<strong>de</strong>nar, antes dos teus meigos lábios fechar, já está<br />

executado, ouve-me, meu mimoso Filho, tu és a flor espontânea do meu formidável<br />

encanto, guarda o extr<strong>em</strong>o prazer do teu Fiel Diad<strong>em</strong>a Excelso no teu genial coração;<br />

enche o mundo o dia grandioso <strong>em</strong> que vi, o único Espírito-Divino encarnado, tu és a<br />

justa obra infantil <strong>em</strong> gratidão divina, todas as maravilhas que viv<strong>em</strong> e existe, pobre<br />

gênio foram criadas na tua Santa vonta<strong>de</strong>, meu Filho, tu és o mistério que beija todos<br />

os encantos, visita todos os vivos e volve fielmente; pois que, a omnisciência do<br />

erudito Tabernáculo Santo habita na humil<strong>de</strong> m<strong>em</strong>ória do teu entendimento Santo; eis<br />

aqui, ó meu Fiel Diad<strong>em</strong>a Excelso, o que, o legítimo Filho do Santo Tabernáculovivente,<br />

anuncia-te: és bendito <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia do teu nascimento e <strong>de</strong> eternida<strong>de</strong> <strong>em</strong><br />

eternida<strong>de</strong> s<strong>em</strong> fim. – Amém.<br />

Eu, o Real Príncipe dos Príncipes Oriente, o Filho legítimo do Santo<br />

Tabernáculo-Vivente e companheiro do Fiel Diad<strong>em</strong>a Excelso, o que, testifico e dou<br />

test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong> b<strong>em</strong>-aventurança.<br />

Eis-me, ó águas-vivas do Santo-Tabernáculo-Vivo Oriente; já que,<br />

caridosamente o invencível <strong>de</strong>serto do teu meigo nascente, <strong>de</strong> uma trança por sinal<br />

Divino dois triunfou: um, o leal menino ou o guerreiro da sauda<strong>de</strong>; o outro, o Santo<br />

Tabernáculo vivo <strong>em</strong> o Filho da gratidão ou o jov<strong>em</strong> da eternida<strong>de</strong>, eis o gran<strong>de</strong> grito<br />

da maior guerra da Fortaleza <strong>de</strong> um herói inocente; representando a lealda<strong>de</strong> <strong>em</strong><br />

test<strong>em</strong>unho; diante do meu Sacro-Santo Trono-Vivo; eis a voz po<strong>de</strong>rosa <strong>de</strong> uma<br />

simplicida<strong>de</strong> vivente, o Fiel Diad<strong>em</strong>a Excelso buscou entre os habitantes <strong>de</strong> um<br />

planeta, o Menino-vivo Oriente e o seu Santo Tabernáculo, o her<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> um<br />

nascente-vivo que, s<strong>em</strong> <strong>de</strong>scanso noite e dia diz: é vindo do Nascente o Príncipe da<br />

árvore-vivente, neste seio glorioso <strong>de</strong> rainha das águas-vivas admirado, abre, ó flor<br />

divinal, o segredo dos teus encantos e recebe do anjo-vivente, o prêmio da benção<br />

divina; servir-se-á a virtu<strong>de</strong> do teu nascente <strong>de</strong> vida a todos os mortais, esten<strong>de</strong>r-se-á<br />

na face <strong>de</strong> toda terra o teu precioso tesouro, legar-vos-ei muitas árvores frutíferas, darvos-ei<br />

gran<strong>de</strong>s peixes e um Lambary que é, o teu filhinho; eis aqui, ó águas-vivas, o<br />

que, o rei da árvore-vivente anuncia-vos: sois benditas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o teu meigo nascente até<br />

a tua generosa extensão.<br />

Eu, o Real Príncipe dos Príncipes Oriente, o Filho das águas-vivas do Santo<br />

Tabernáculo-Vivo Oriente; o que, testifico e dou test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong> b<strong>em</strong>aventurança.<br />

Eis-me, ó árvore da vida do Santo Tabernáculo-Vivo Oriente; já que,<br />

piedosamente nas profundida<strong>de</strong>s da terra as tuas doces raízes enterradas, passaram-se<br />

noites confusas, manhãs floridas e tar<strong>de</strong>s venturosas; ont<strong>em</strong> ouvindo lamentar os<br />

justos nas faces santas as lágrimas <strong>de</strong>rramadas, hoje tu és on<strong>de</strong> os aflitos se amparam,<br />

tu és divinal uma rosa; representando na história um test<strong>em</strong>unho prendado; diante do<br />

meu Sacro-Santo Trono-Vivo; eis a gran<strong>de</strong> carida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma trova vivente, o Fiel<br />

Diad<strong>em</strong>a Excelso, suscitou dos po<strong>em</strong>as lendários, o Menino-Vivo Oriente, o her<strong>de</strong>iro<br />

do tronco <strong>de</strong> uma árvore vivente que, s<strong>em</strong> <strong>de</strong>scanso noite e dia pregoava <strong>em</strong> alta voz<br />

dizendo; é vindo do nascente o Príncipe das águas-vivas; neste docel tronco <strong>de</strong> rainha<br />

florestal nascido, abre, ó Virginal os teus encantos e recebe do jov<strong>em</strong> her<strong>de</strong>iro, o<br />

prêmio da benção divina; as raízes do teu generoso tronco esten<strong>de</strong>r-se-á na<br />

extr<strong>em</strong>ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> toda a terra, elevar-se-á ao Céu a tua preciosa altura, pousar-se-á nos<br />

teus lindos ramos as avezinhas ao Céu, as tuas formosíssimas folhas servir-se-ão <strong>de</strong><br />

cura às moléstias incuráveis, dos teus copiosos frutos sustentar-se-á todas as espécies<br />

<strong>de</strong> alimárias mansas; eis aqui, ó árvore da vida, o que, o Rei do Trono da vida<br />

anuncia-vos : és bendita <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as tuas profundas raízes até a última folha do teu ramo<br />

<strong>de</strong>rra<strong>de</strong>iro.<br />

lv

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