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Rastros Freudianos em Mário de Andrade - Universidade Federal ...

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vivo; eis o acontecimento do maior feito, o Santo Tabernáculo-vivo Oriente, buscou<br />

na veia do poço do que vive e do que vê, a pomba Resplendor do Norte, a qu<strong>em</strong><br />

compete, criar o Luzeiro aos vivos e o <strong>de</strong>scanso aos mortos; nesta excelente essência<br />

nascido, <strong>em</strong> retribuição aos generosos afetos, com que, vós acompanham-me, da<br />

humilda<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste leal escravo, entre a gratidão <strong>de</strong> um vivo simples e a fé <strong>de</strong> uma alma<br />

pura, recebe, o prêmio da benção divina; vieram numa visão rápida os oficiais fiéis do<br />

Céu dizendo : seja b<strong>em</strong> aparecido, o menino do Sol nascente, a Real Alteza on<strong>de</strong> abre<br />

o selo do Terçado-Santo; salta <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>o, prazer, ó Céu, cada ave ao seu ninho, é<br />

voltado o Eterno Rei seu Real Trono, o Santo valente e guerreiro fero que, do Santomonte,<br />

nos tortos caminhos baixou, nas profundida<strong>de</strong>s das vastas regiões dos vales<br />

escabrosos, lutando contra fortes bestas e vis dragões que, almejam subir do abismo à<br />

terra e seus habitantes <strong>de</strong>struir, Daniel, Cap. 7; volve <strong>em</strong> turba, o sangue batalhado;<br />

triunfou; o Céu e o menino do Santo-Terçado eis aí, ó humanida<strong>de</strong>, o teu Rei é um<br />

gran<strong>de</strong> guerreiro e não o maior covar<strong>de</strong> ! . . .<br />

Eis aqui, ó quatro oficiais fiéis, o que, o rei dos Santos anuncia-vos: sois<br />

benditos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os teus pés até teus fios <strong>de</strong> cabelos últimos.<br />

E sou, amigo certo e leal companheiro: Real Príncipe dos Príncipes Oriente,<br />

her<strong>de</strong>iro do Eterno Reino do Real Trono, capitão <strong>de</strong> armas, Santo-guerreiro e <strong>de</strong>fensor<br />

Perpétuo do Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no céu; o que, testifico<br />

e dou test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong> b<strong>em</strong>-aventurança.<br />

Eis-me, ó quatro criaturas viventes do Santuário do Tabernáculo do<br />

Test<strong>em</strong>unho que há no Céu; já que, cuidadosamente vigiaram com os olhos <strong>de</strong> fogo<br />

por <strong>de</strong>ntro penetram cont<strong>em</strong>plando, com as asas <strong>de</strong> gentis-homens ro<strong>de</strong>iam por fora<br />

adorando, saindo as vozes misteriosas, s<strong>em</strong> <strong>de</strong>scanso noite e dia, participando diante<br />

do meu Sacro-Santo Trono-vivo, a existência da raiz Real e a vinda da chave da vida<br />

do testamento <strong>de</strong>ixado; eis aqui me tens, eu, o Real Príncipe Oriente, o <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte<br />

último da família Real do Santo Deus-vivo da voz bendita do Santuário do<br />

Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no Céu, carinhosamente confraternizo-vos hoje,<br />

com o prêmio da benção divina, dobrar-vos-ei os teus encantos na fiel missão junto ao<br />

sagrado ofício do Real Trono, no Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no<br />

Céu, registrar-se-á, no livro da vida as tuas extr<strong>em</strong>as preocupações; as criaturas<br />

viventes, o sinal dando: o Príncipe Oriente na terra, a justiça eterna trazendo: eis aqui,<br />

ó quatro criaturas viventes, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início dos teus pés até o r<strong>em</strong>ate <strong>de</strong> tuas cabeças.<br />

Eu, o Real Príncipe dos Príncipes Oriente, o Filho das quatro Criaturas<br />

viventes do Santuário do Tabernáculo do test<strong>em</strong>unho que há no Céu; o que, testifico e<br />

dou test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong> b<strong>em</strong>-aventurança.<br />

Eis-me, ó sete espíritos do Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no<br />

Céu, já que, virtuosamente chegaram, a etapa última da santida<strong>de</strong> primeira, vigiando a<br />

coroa do império inocente, s<strong>em</strong> <strong>de</strong>scanso noite e dia, diante do meu Sacro-Santo<br />

Trono –vivo, afirmando a existência real do arrimo <strong>de</strong>ixado, eis aqui me tens, triste e<br />

forasteiro, pobre e verda<strong>de</strong>iro, eu, o Real Príncipe Oriente, o sangue único da antiga<br />

família Real da voz bendita do Santuário do Tabernáculo do test<strong>em</strong>unho que há no<br />

Céu; com o carinho <strong>de</strong> mãe na alma <strong>de</strong> um filho, <strong>em</strong>ito-vos hoje, o prêmio da benção<br />

divina, entre o pão da vida e o repouso do justo; encanto-vos na missão secreta junto<br />

ao sagrado ofício do Real Trono, no Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há<br />

no Céu; registrar-se-ão as tuas fadigas, os espíritos ar<strong>de</strong>ndo, as lâmpadas clareando; o<br />

Anjo-vivo na terra, as gentes ensinando; eis aqui, ó sete espíritos, o que, o Rei dos<br />

vinte e quatro anciões anuncia-vos : sois benditos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a congregação dos vivos até<br />

on<strong>de</strong> a alma dos mortos flutua.<br />

xliv

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