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Rastros Freudianos em Mário de Andrade - Universidade Federal ...

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Altíssimo Deus-vivo, o Onipotente Criador que, diante do gênio fica s<strong>em</strong> efeito toda e<br />

qualquer <strong>de</strong>terminação antes proferida por ser ele mesmo, o anjo-vivente da sétima<br />

etapa: - eis aqui, ó águas fiéis, o que, o Rei dos minerais fiéis anuncia-vos: sois<br />

benditas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as fontes mais insignificantes até os Rios mais excessivos.<br />

Eu, o Real Príncipe dos Príncipes Oriente, o Filho das águas fiéis do Santuário<br />

do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no céu; o que, testifico e dou test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong>sta<br />

gran<strong>de</strong> b<strong>em</strong>-aventurança.<br />

Eis-me ó Sacro-Santo Trono-vivo do Tabernáculo <strong>em</strong> Test<strong>em</strong>unho que há no<br />

céu; já que, a ciência dos sábios nos entes mais profundos, os sacrifícios dos Príncipes<br />

Cidadãos tão perfeitos; não entraram nesta Casa n<strong>em</strong> pousaram nestes leitos, não sou<br />

eu, ó Flor do mal, o Senhor dos mundos; este Trono não é meu, este arco-íris não me<br />

pertence, o jaspe não vê , a sardônia não t<strong>em</strong> olhos, estas vozes não são minhas, estes<br />

relâmpagos não são meus, estes trovões não é meu po<strong>de</strong>r, estes Espíritos não me<br />

quer<strong>em</strong>, este mar não me vê, estas criaturas viventes não me conhec<strong>em</strong>, estes anciões<br />

não são meus servos, a terra não é minha, o Céu não me foi dado, o livro selado não é<br />

minha herança, os anjos faz<strong>em</strong> o que outro or<strong>de</strong>na, as trombetas tocam s<strong>em</strong> o meu<br />

bramido, as pragas não são enviadas por mim, o incenso das salvas não é meu, o<br />

Santuário fecha s<strong>em</strong> eu entrar, eu não sou o Santo Criador, ouça-me, ó viventes, qu<strong>em</strong><br />

criou estas maravilhas que vive e existe foi o meu Santo Tabernáculo-Vivo<br />

Companheiro do meu Fiel diad<strong>em</strong>a Excelso; nesta impenetrável vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> purificado<br />

esclarecimento conduzido, na respiração <strong>de</strong> perfeita harmonia, com a qual, vós<br />

louvam-me, da obscurida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta fiel Criança, recebe, o prêmio da benção divina;<br />

rapidamente <strong>em</strong> uma nuv<strong>em</strong> luzente veio um dos Sete Espíritos dizendo: eis aí, o dia<br />

último da maldição é cumprida a ira, reina o Espírito do Santo Criador encarnado é o<br />

Real Príncipe dos Príncipes Oriente; um hom<strong>em</strong> vestido <strong>de</strong> roupa <strong>de</strong> linho <strong>em</strong> pé<br />

sobre as águas, ficou muito triste levantando as mãos ao Céu abriu a sua boca<br />

dizendo: Sou Santo há sete mil anos, vi encarnado entre os homens mais abatidos o<br />

Rei do Trono da vida; gritou da ribanceira <strong>de</strong> um rio outro hom<strong>em</strong> dizendo: eis aqui,<br />

meu caro amigo, v<strong>em</strong> e vê, não há mais o ajuntamento santo, Viva, o gran<strong>de</strong> príncipe<br />

Oriente, a alegria dos anjos, o benfeitor dos viventes; eis aqui, ó sacrossanto Tronovivo,<br />

o que, o Rei da Luz anuncia-vos és bendito <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as plantas dos teus pés até a<br />

tua última extensão.<br />

Eu, o Real-Príncipe dos Príncipes Oriente, o Filho da gratidão do Tabernáculo<br />

<strong>em</strong> Test<strong>em</strong>unho que há no Céu; o que, testifico e dou test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong> b<strong>em</strong>aventurança.<br />

Eis-me, ó jaspe-vivo do Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no<br />

Céu, já que, oficialmente <strong>em</strong>anado à Sardônia, no assento da vida, as simples estátuas,<br />

pousou; não do pecado, nascidas; n<strong>em</strong> da carne, vonta<strong>de</strong>; mas, hei-los ! ! . . . na<br />

simplicida<strong>de</strong> da fé, o santo da vida a<strong>de</strong>jou; <strong>de</strong> repente, gran<strong>de</strong>s revelações, nasceu, a<br />

Aurora, beijando o mar gran<strong>de</strong>, dizendo: é nascida, fora no campo, a árvore da vida,<br />

rapidamente, <strong>de</strong>sceu, o vigia do Céu, dizendo: <strong>de</strong>sligai das raízes do tronco da árvore,<br />

as ca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> ferro e <strong>de</strong> bronze, dê-se-lhe, a Real coroa e o eterno Reino; <strong>de</strong>sceu <strong>de</strong><br />

além mundo, o Santo-Vivo dizendo: faça-se a mente santa e o novo sol Oriente; ceio o<br />

<strong>de</strong>tetive, dizendo: é nascida, no alto do céu, a fonte das águas-vivas; houve um forte<br />

abalo no Céu, às pressas, congregou-se na Corte Celestial, os Santos, os anjos <strong>de</strong><br />

Querubins os arcanjos <strong>de</strong> Serafins e os profetas servos <strong>de</strong> Deus-Vivo, rezando as<br />

orações sacras, invocando a voz bendita, vieram dois anjos fortes, puseram-se diante<br />

da Corte congregada, queimando o incenso das orações dos santos; houve um silêncio<br />

profundo, quase uma hora, rapidamente uns reflexos luminosos cobriu o firmamento,<br />

a voz bendita entrou a<strong>de</strong>jando <strong>de</strong>ntro do Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho<br />

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