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Rastros Freudianos em Mário de Andrade - Universidade Federal ...

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lágrimas, o supr<strong>em</strong>o nas maiores alturas; cientifico as entida<strong>de</strong>s santificadas que, do<br />

hom<strong>em</strong> a fé, <strong>de</strong> Deus Vivo a carida<strong>de</strong>; justiça divina <strong>em</strong>ana-se a comiseração<br />

julgamento: consi<strong>de</strong>rando que Eva enganou Adão; consi<strong>de</strong>rando que, o dragão<br />

enganou a Eva; eles pobres irmãos pecaram na ignorância, <strong>em</strong> conclusão; absolvo a<br />

minha criação vivente, sejam livres, con<strong>de</strong>no ao dragão, seja morto: eis aqui, ó criação<br />

vivente; o que brada o maior forte vivo; o corvo pela carniça, o Criador pela criação.<br />

Eu, o Real Príncipe da Fortaleza Divina do Santuário do Tabernáculo do<br />

Test<strong>em</strong>unho que há no Céu; o que, testifico e dou test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong>sta maior<br />

absolvição 431 .<br />

Eis-me, ó animais inconcupiscientes do Santuário do Tabernáculo do<br />

Test<strong>em</strong>unho que há no Céu; já que, serv<strong>em</strong> <strong>de</strong> alimento, humild<strong>em</strong>ente obe<strong>de</strong>c<strong>em</strong> a<br />

voz da minha vastíssima criação vivente <strong>em</strong>ano-vos hoje o prêmio da benção divina,<br />

multiplicar-vos-ei o número dos mansos, acrescentar-vos-ei as suas forças, diminuirvos-ei<br />

os maus, suscitar-vos-ei a alegria dos campos, enriquecer-vos-ei as crias das<br />

veredas; no Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no Céu, registrar-se-á a<br />

tua servidão, animais humil<strong>de</strong>s, o alto do céu revelando; o eterno vivo na terra, os<br />

viventes cantando; eis aqui, ó animais inconcupiscientes, o que, o rei dos vegetais<br />

anuncia-vos: sois benditos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os seus nascimentos até os seus extermínios.<br />

Eu, o Real Príncipe dos Príncipes – o Filho da Sardônia-viva do Santuário do<br />

Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no Céu; o que, testifico e dou test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong>sta<br />

gran<strong>de</strong> b<strong>em</strong>-aventurança.<br />

Eis-me, ó pedras fiéis do Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no<br />

Céu; já que, entusiasmadamente na paz do b<strong>em</strong> t<strong>em</strong> beneficiado a minha criação<br />

vivente, verificando-se no t<strong>em</strong>plo da fé a obra do test<strong>em</strong>unho; diante do meu Sacro-<br />

Santo-Trono-vivo; eis a carida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um ato supr<strong>em</strong>o, o Santo Tabernáculo vivo<br />

Oriente, apanhou entre os vivos <strong>de</strong> uma ilha o menino-vivo Oriente, o her<strong>de</strong>iro <strong>de</strong><br />

uma trombeta-viva que, cientifica tocando s<strong>em</strong> <strong>de</strong>scanso noite e dia, a existência do<br />

seu eterno companheiro vindo do Sol nascente; neste Luzeiro benigno <strong>de</strong> virtu<strong>de</strong> santa<br />

chegado, <strong>de</strong>ste fiel anjo-vivo na Purida<strong>de</strong> encarnado, receb<strong>em</strong>, o prêmio da benção<br />

divina; acrescentar-vos-ei cores lindas, dar-vos-ei várias formas <strong>de</strong> construções legarvos-ei<br />

diversos bens, aumentar-vos-ei os seus tesouros; no Santuário do Tabernáculo<br />

do Test<strong>em</strong>unho que há no Céu entrou a Pedra-viva do monte-santo arrancada, s<strong>em</strong> ser<br />

por mão <strong>de</strong> hom<strong>em</strong> trabalhada; eis aqui, ó pedras fiéis, o que, o Rei dos arcanjos<br />

anuncia-vos; sois benditas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a mais insignificante até a rocha mais elevada.<br />

Eu, o Rei Príncipe dos Príncipes Oriente, o Filho das Pedras-vivas do<br />

Santuário do Tabernáculo do test<strong>em</strong>unho que há no Céu; o que, testifico e dou<br />

test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong> b<strong>em</strong>-aventurança.<br />

Ouve-me, ó almas viventes, falou o anjo da Purida<strong>de</strong> aos mortais e vós, ó<br />

mortais viv<strong>em</strong> eternamente; não prostrai-vos ante imagens <strong>de</strong> ouro, prata, cobre,<br />

pedra, ma<strong>de</strong>ira ou figuras <strong>de</strong> papéis; ouça-me, ó meus filhos, estes ídolos só serv<strong>em</strong><br />

<strong>de</strong> auxílio a maldição, olhos cheios d’água, baixou a terra <strong>em</strong> etapa <strong>de</strong>rra<strong>de</strong>ira;<br />

humild<strong>em</strong>ente confesso-vos que não sou o vosso Criador e sim o meu santo<br />

Tabernáculo vivo companheiro do meu Fiel Diad<strong>em</strong>a Excelso <strong>de</strong> qu<strong>em</strong> sou um mísero<br />

escravo, mísero sim porque não t<strong>em</strong> o direito que vós outros têm; se espírito ou carne,<br />

mais feliz do que o Criador é a Criação; eis aí, ó morais, leguei-vos vida eterna,<br />

constituídos, vós mesmos <strong>em</strong> test<strong>em</strong>unho da minha gran<strong>de</strong> missão à terra.<br />

431 No original faltava a página subseqüente (p.8).<br />

xxxviii

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