26.02.2014 Views

Rastros Freudianos em Mário de Andrade - Universidade Federal ...

Rastros Freudianos em Mário de Andrade - Universidade Federal ...

Rastros Freudianos em Mário de Andrade - Universidade Federal ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

para os pescadores teus, usarei <strong>de</strong> cl<strong>em</strong>ência com os teus navegantes, dar-vos-ei<br />

inumeráveis marinhas <strong>de</strong> sal, eis aí, ó mares, o que, o rei dos arcanjos anuncia-vos:<br />

sois benditos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os teus <strong>de</strong>sertos profundos até on<strong>de</strong> jaz a eterna aliança na terra.<br />

Eu, o Real Príncipe – o Filho do Fogo do Santuário do Tabernáculo do<br />

Test<strong>em</strong>unho que há no Céu; o que, testifico e dou test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong> b<strong>em</strong>aventurança.<br />

Eis-me, ó espaços dos Santuários do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no<br />

Céu; os pobres espíritos impuros que, purificam no profundo vale, cheios <strong>de</strong> ira,<br />

sublevam contra as santas Portas da luz que, é a Ciência do b<strong>em</strong>, a favor das trevas<br />

que, é a ciência do mal, <strong>de</strong>sbaratado o exército do abismo, <strong>de</strong>clarou-se impotente o<br />

anjo mau, quase transbordando as tenebrosas portas das trevas, clamando oprimida a<br />

Luz, dando alarme a sentinela celestial, o Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho<br />

que há no Céu, enviou e, Socorro da Luz, o Filho do Fogo; espíritos impuros, na<br />

malda<strong>de</strong> habita a escravidão; espaços fiéis, na carida<strong>de</strong> resi<strong>de</strong> a fortaleza; no<br />

Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no Céu, registrar-se-á, a tua<br />

permanência; Cont<strong>em</strong>plo-vos com o prêmio da benção divina, compa<strong>de</strong>cer-me-ei dos<br />

teus rebel<strong>de</strong>s, fortificar-vos-ei o teu exército, dar-vos-ei outros tantos bens, legar-vosei<br />

gran<strong>de</strong>s aves mansas, lindas <strong>em</strong> penas; eis aqui, ó espaços, o que, o rei dos justos<br />

anuncia-vos: sois benditos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os teus contornos profundos até as tuas alturas<br />

imensas.<br />

Eu, o Real Príncipe dos Príncipes, o Filho da Justiça viva do Santuário do<br />

Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no Céu; o que, testifico e dou test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong>sta<br />

gran<strong>de</strong> b<strong>em</strong>-aventurança.<br />

Eis-me, ó vegetais fiéis do Santuário do Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há<br />

no Céu; já que, os teus frutos têm beneficiado a minha criação-vivente, beneficio-vos<br />

hoje, com o prêmio da benção divina, <strong>de</strong>rramar-vos-ei uma primícia <strong>em</strong> orvalho do<br />

céu, animar-vos-ei com troncos fortíssimos, engrossar-vos-ei as tuas raízes <strong>de</strong><br />

sustento, suscitar-vos-ei variadas ma<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> construções, acrescentar-vos-ei os teus<br />

verdores, aumentar-vos-ei as tuas folhas medicinais, multiplicar-vos-ei os teus pomos,<br />

pousar-se-á nos teus ramos lindas aves da terra, no Santuário do Tabernáculo do<br />

Test<strong>em</strong>unho que há no Céu, registrar-se-á, a tua prosperida<strong>de</strong>; vegetais fiéis, o céu<br />

clamando; Deus-vivo na terra, os santos chorando; eis aqui, ó vegetais, o que, o rei<br />

dos relâmpagos anuncia-vos; sois benditos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as tuas <strong>em</strong>butidas raízes até as<br />

últimas folhas dos teus ramos.<br />

Eu, o Real Príncipe dos Príncipes, o filho do jaspe-vivo do Santuário do<br />

Tabernáculo do Test<strong>em</strong>unho que há no Céu, o que, testifico e dou test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong>sta<br />

gran<strong>de</strong> b<strong>em</strong>-aventurança.<br />

Conservo, ainda, <strong>em</strong> test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong> carida<strong>de</strong>, a minha criação e s<strong>em</strong>elhança<br />

<strong>em</strong> m<strong>em</strong>ória <strong>de</strong> Adão que, eu criei, não para exercer sobre ele a fortaleza Divina <strong>de</strong><br />

minha santida<strong>de</strong>, mas, que <strong>de</strong> mim, fosse ele simples amiguinho, como irmão <strong>em</strong><br />

inocência, s<strong>em</strong> saber que, eu era o gran<strong>de</strong> Príncipe; <strong>em</strong> prova disto a rogo <strong>de</strong>le, <strong>de</strong>le<br />

mesmo criei Eva, para que fosse sua companheira <strong>em</strong> inocência; eles pobres irmãos<br />

enganados pecaram; eis aí, ó terra, abre tu hoje o teu seio, recebe por habitantes a<br />

maior das maravilhas, a s<strong>em</strong>elhança do Altíssimo Deus-vivente o todo po<strong>de</strong>roso - o<br />

chefe supr<strong>em</strong>o <strong>de</strong> todos os planetas reunidos;<br />

Eu, o Príncipe Real – o Santo dos santos do Santuário do Tabernáculo do<br />

Test<strong>em</strong>unho que há no Céu; o que, testifico e dou test<strong>em</strong>unho <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong><br />

Conservação.<br />

Eis aí que, aberto o Santuário do Tabernáculo que há no Céu; entre a dor do<br />

justo e do pranto dos inocentes, eu o incenso encarnado, o vosso Santo Filho, chorei<br />

xxxvii

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!