Convergência digital - ONS
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94<br />
Ano VIII | Julho 2006<br />
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico<br />
Neste número:<br />
Conexão Florianópolis<br />
Convergência<br />
<strong>digital</strong><br />
Privilégio<br />
3<br />
4<br />
<strong>ONS</strong> inicia projeto para integrar<br />
seu site, a intranet e o portal Siga<br />
Tempo bom<br />
6
EDITORIAL<br />
8 anos de <strong>ONS</strong><br />
Informativo do Operador<br />
Nacional do Sistema Elétrico<br />
Escritório Central<br />
Rua da Quitanda, 196<br />
Centro • Rio de Janeiro • RJ<br />
20.091-005<br />
Telefone (21) 2203-9400<br />
Fax (21) 2203-9444<br />
www.ons.org.br<br />
Edição<br />
Assessoria de<br />
Comunicação e Marketing<br />
Comissão Editorial<br />
Cláudio Carneiro<br />
Roberto Gomes<br />
Tristão Araripe<br />
Fotos<br />
Reynaldo Dias e arquivo<br />
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(21) 2578-3148<br />
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pauta ou proposta de<br />
texto de matéria para:<br />
jornal@ons.org.br<br />
No próximo dia 26 de agosto, o Operador<br />
completará oito anos de existência.<br />
Para destacar a data, foi desenvolvida uma<br />
marca que estiliza o número oito como um<br />
fluxo de energia, em um formato que, propositalmente,<br />
também remete ao símbolo<br />
adotado na Matemática para o infinito.<br />
Para ressaltar essa associação, a frase tema<br />
refere-se a uma energia que não tem fim.<br />
Em uma primeira abordagem, essa energia<br />
poderia muito bem ser a própria energia elétrica<br />
produzida pelo SIN. Baseada principalmente<br />
na geração por fontes renováveis<br />
– não só as hidrelétricas, mas também as<br />
usinas a biomassa e as eólicas – essa é uma<br />
energia que não se extingue. Mais ainda,<br />
precisa ser continuamente explorada, desenvolvendo<br />
a vocação hidrelétrica do país,<br />
para atender a uma demanda crescente com<br />
alta intensidade, característica das sociedades<br />
em processo de desenvolvimento.<br />
Em um segundo enfoque, essa energia pode<br />
ser entendida como a nossa energia, daqueles<br />
que, trabalhando nas mais variadas funções,<br />
fazem o Operador. E ela efetivamente<br />
não tem fim, pois é alimentada dia-a-dia<br />
pela consciência profissional e pela dedicação<br />
de um grupo de técnicos cuja excelência<br />
é reconhecida por seus pares no setor.<br />
Mas para que ela realmente seja infinita, ou<br />
renovável como a energia elétrica com que<br />
lidamos, é preciso que seja continuamente<br />
potencializada pela renovação das equipes<br />
e pela transmissão do conhecimento dos<br />
mais experientes para os mais novos.<br />
Melhor ainda, que ela floresça em um ambiente<br />
de camaradagem e integração, em<br />
que a sinergia seja a tônica, e a melhoria<br />
contínua, uma fixação positiva, proporcionando<br />
resultados marcantes para o desenvolvimento<br />
das pessoas e a perenidade<br />
da organização.<br />
Só assim o sonho de infinito poderá se<br />
aproximar da realidade.<br />
<br />
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 94 • Julho 2006
ENDOMARKETING<br />
Sintonia e acordes<br />
Poucos têm a sorte de presenciar na pausa para o almoço uma<br />
experiência musical única. Assim foi para os colaboradores do Rio<br />
de Janeiro que assistiram de perto o encontro suave da voz de<br />
Mônica Salmaso com os acordes da sanfona de Toninho Ferragutti.<br />
Realizado no dia 20 de julho, no auditório<br />
do Escritório Central, o show da dupla<br />
foi marcado por um rico repertório, que<br />
incluiu canções de compositores como Tom<br />
Jobim, Chico Buarque, Adoniran Barbosa,<br />
José Miguel Wisnik, Assis Valente, Joyce,<br />
além do próprio Ferragutti, entre outros. A<br />
apresentação, que faz parte do Programa Todos<br />
os Sons, reviveu músicas como Lamento<br />
Sertanejo, de Dominguinhos e Gilberto Gil;<br />
Baião de Quatro Toques, de José Miguel Wisnik;<br />
e Vingança, de Francisco Mattoso e José<br />
Maria de Abreu. Com grande habilidade na<br />
sanfona, Ferragutti ainda presenteou o público<br />
com a composição instrumental Dominguinhos<br />
no Parque, de sua autoria.<br />
A qualidade do show e a sintonia com a<br />
platéia reforçam o reconhecimento que os<br />
músicos adquiriram na mídia ao longo da<br />
carreira. Em 1997, Mônica Salmaso foi indicada<br />
ao Prêmio Sharp como revelação da<br />
MPB. Seu trabalho já teve repercussão internacional,<br />
com críticas positivas no The New<br />
York Times. Já Ferragutti traz em seu currículo<br />
uma indicação ao Grammy pelo CD<br />
Sanfonemas.<br />
Para Ângela Barbosa Greenhalgh, da Gerência<br />
da Administração dos Serviços de Transmissão<br />
(GAT-1), o espetáculo teve uma importância<br />
a mais. “Fui para o show sabendo o que ia encontrar,<br />
pois já conhecia o trabalho da Mônica.<br />
Ela é especial, tem um timbre de voz único.<br />
O repertório é o seu grande diferencial, com<br />
o resgate de compositores muitas vezes pouco<br />
conhecidos. Essa parceria com o Toninho Ferragutti<br />
foi sensacional. Para nós do <strong>ONS</strong> é gratificante<br />
presenciar música de qualidade dentro<br />
do ambiente de trabalho”, destaca Ângela.<br />
“A interação com o público<br />
foi ótima. Eles sabem ouvir<br />
e apreciar um show.”<br />
Toninho Ferragutti<br />
“Maravilhoso. A parceria<br />
dos músicos é perfeita.<br />
A voz da Mônica é linda<br />
e o domínio da sanfona<br />
pelo Toninho é algo<br />
surpreendente.”<br />
Andréia Maia Monteiro<br />
(GAT-3)<br />
“O show foi emocionante.<br />
Temos uma carga de<br />
trabalho intensa. Por isso,<br />
atividades culturais como<br />
esta são importantes<br />
para entrarmos em outra<br />
sintonia.”<br />
Elder Sant`Anna<br />
(GAT-2)<br />
Nova mestra no Recife<br />
O dia primeiro de junho foi especial para a colaboradora Luana Ferreira Costa Nunes, do Núcleo Norte<br />
Nordeste, que apresentou sua dissertação de conclusão de mestrado pela Universidade Federal<br />
de Pernambuco. Com o tema Previsão de Vazões Naturais Diárias ao Reservatório de Três Marias<br />
Usando a Técnica de Redes Neurais, o trabalho teve o objetivo de calibrar um modelo de previsão<br />
de vazões naturais médias diárias, com 12 dias à frente. Para isso, foram consideradas as vazões<br />
naturais e as informações advindas de postos hidrométricos, fazendo-se uso da geoestatística como<br />
ferramenta para seleção de postos pluviométricos e análise de precipitação média da área. “Fiquei<br />
muita satisfeita com o aperfeiçoamento técnico que adquiri no desenvolvimento deste trabalho e com<br />
os resultados obtidos. Espero contribuir para o processo de previsão de vazões do <strong>ONS</strong>, com uma<br />
conseqüente otimização do SIN”, destaca Luana.<br />
Julho 2006 • Ligação 94 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
TECNOLOGIA<br />
<strong>ONS</strong> aposta na<br />
convergência <strong>digital</strong><br />
O diagnóstico realizado para a reformulação da intranet do<br />
Operador Nacional apontou a necessidade de um estudo mais<br />
aprofundado, focado na convergência <strong>digital</strong>, identificando pontos<br />
de interseção e oportunidades de sinergia no trabalho<br />
de gerenciamento do site do <strong>ONS</strong> (internet), de sua intranet<br />
e do portal Siga (extranet).<br />
“O ambiente integrado<br />
e integrador, fruto da<br />
convergência <strong>digital</strong>, será<br />
uma plataforma ímpar para<br />
a gestão do conhecimento<br />
aplicada ao negócio. Se<br />
lembrarmos que o <strong>ONS</strong> é<br />
uma organização intensiva<br />
em conhecimento, fica<br />
claro o papel estratégico<br />
da iniciativa.”<br />
Ricardo Saldanha<br />
De outubro de 2005 a abril de 2006,<br />
especialistas da Plena Consultores, sob coordenação<br />
da Assessoria de Comunicação e Marketing,<br />
em um esforço conjunto de toda a organização,<br />
fizeram um amplo diagnóstico da<br />
intranet do Operador Nacional. Desde o início<br />
do trabalho, a necessidade de mudanças<br />
na intranet, em sintonia com a própria reformulação<br />
do site do Operador, já concluída, e<br />
com o advento do Sistema de Informações do<br />
<strong>ONS</strong>, o portal Siga, já havia sido considerada,<br />
segundo o gerente da ACM, Tristão Araripe.<br />
O projeto partiu da aplicação da Metodologia<br />
SIM - Sistêmica, Integrada e Modular, criada<br />
pela Plena, priorizando uma abordagem técnica<br />
aliada a ações de envolvimento, focadas em<br />
gestão de mudanças. O pontapé inicial foi a<br />
fase de sensibilização da casa, com palestras e<br />
workshops regionais, envolvendo representantes<br />
de toda a organização. A partir de então, foi traçado<br />
um plano de comunicação para o projeto,<br />
que estabeleceu as ações necessárias à troca de<br />
informações entre os envolvidos nas atividades.<br />
Depois disso, pôde-se passar efetivamente para<br />
“A comunicação do<br />
Operador, tanto com o<br />
público interno quanto<br />
com o externo, se<br />
beneficiará muito da<br />
integração entre os três<br />
ambientes”<br />
Tristão Araripe<br />
<br />
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 94 • Julho 2006
TECNOLOGIA<br />
os aspectos técnicos do levantamento, divididos<br />
nas etapas de equacionamento e de diagnóstico<br />
sistêmico propriamente dito.<br />
O relatório final de todo esse trabalho incluiu<br />
uma visão para cada um dos eixos definidos<br />
para intranet (governança da intranet, governança<br />
de conteúdo, gestão do conhecimento<br />
e limites/integração com o Siga), além de uma<br />
proposta sistêmica, unindo todos eles. “Tentamos<br />
delinear, de forma objetiva e prática, como<br />
poderia ser a nova intranet e a quais objetivos<br />
ela serviria. A avaliação dos gestores foi extremamente<br />
positiva, tanto que uma das conclusões<br />
no eixo “limites e integrações com o Siga”<br />
despertou a necessidade do projeto de convergência<br />
<strong>digital</strong>, que se inicia agora”, explica Ricardo<br />
Saldanha, diretor executivo da Plena.<br />
Convergência <strong>digital</strong><br />
O novo projeto parte da conclusão de que o<br />
<strong>ONS</strong> tem muito a lucrar, se integrar todos os<br />
seus ambientes digitais - inter, intra e extranet.<br />
Haverá ganhos de escala na sua administração<br />
e manutenção, com uma única equipe<br />
web e uma única plataforma tecnológica,<br />
além de permitir que um ambiente aproveite<br />
as vantagens que existem no outro. “Um bom<br />
exemplo são os direitos de acesso desenvolvidos<br />
para o Siga. Eles podem servir para todo<br />
o ambiente. Da mesma forma, o trabalho de<br />
taxonomia previsto para a intranet poderá indexar<br />
todo e qualquer conteúdo corporativo,<br />
e não só os internos. Estamos falando de integrar<br />
a cadeia de valor, dar mais produtividade<br />
e reduzir custos”, ressalta Ricardo Saldanha.<br />
O trabalho terá duas frentes: análise dos produtos<br />
que estão migrando para o Siga e equacionamento<br />
dos elementos que darão sustentabilidade<br />
à convergência. “Na primeira, a<br />
preocupação está centrada em reexaminar o<br />
conteúdo dos produtos que o <strong>ONS</strong> oferece<br />
aos agentes e à sociedade, investigando como<br />
eles poderão ser remodelados<br />
a partir de um<br />
paradigma <strong>digital</strong>. Na<br />
segunda frente, faremos<br />
um mapeamento<br />
dos sistemas legados<br />
que poderão vir a<br />
se integrar, bem como<br />
definiremos o perfil da<br />
equipe necessária para<br />
que o ambiente <strong>digital</strong><br />
seja sustentável. Nossa previsão é que esse trabalho<br />
esteja concluído em 90 dias”, prevê.<br />
Vantagens também<br />
para os usuários<br />
Com a nova proposta, os usuários terão um<br />
ambiente mais inteligente a seu favor, construído<br />
com base em um planejamento sólido.<br />
“Partindo dos problemas e demandas das<br />
pessoas, construiremos respostas adequadas<br />
no contexto tecnológico, e não o contrário,<br />
como muitas vezes acontece. O nosso papel<br />
é ajudar a fazer esta moldagem, procurando<br />
obter máxima aderência ao que as pessoas e a<br />
organização desejam e precisam, sendo a tecnologia<br />
apenas um meio para chegar lá”, avalia<br />
Ricardo Saldanha.<br />
Responsabilidades internas<br />
Além da consultoria externa da Plena, encabeçada<br />
nesta etapa por Sérgio Storch, o knowhow<br />
da equipe do <strong>ONS</strong> é imprescindível para<br />
a busca das melhores soluções e a garantia da<br />
interseção desejada. Internamente, as responsabilidades<br />
foram assim distribuídas:<br />
• Patrocinadores: Humberto do Prado Junior<br />
e Sergio Morand<br />
• Gestor do Projeto: Fernando França<br />
• Ponto focal da frente de trabalho “Insumos<br />
para o Siga”: Elibel Lessa<br />
• Ponto focal da frente de trabalho “Convergência”:<br />
Jamisson Melo<br />
Da esq. para a dir:<br />
Fernando França, Elibel Lessa,<br />
Ricardo Saldanha, Sérgio Storch<br />
e Jamisson Melo<br />
“A convergência <strong>digital</strong> irá<br />
possibilitar uma unicidade<br />
tecnológica, metodológica<br />
e de gestão de conteúdo<br />
corporativo, o que<br />
assegura a consistência<br />
da informação, com uma<br />
significativa redução do<br />
esforço das equipes do<br />
<strong>ONS</strong>.”<br />
Sergio Morand<br />
“O objetivo é tratar a<br />
intranet, o nosso site<br />
(internet) e o Siga<br />
(extranet) como um<br />
único ambiente para<br />
compartilhamento de<br />
informações, onde o<br />
acesso é diferenciado<br />
por tipo de público.<br />
Será, portanto, um<br />
espaço privilegiado de<br />
relacionamento com todos<br />
aqueles que interagem com<br />
o Operador Nacional.”<br />
Fernando França<br />
Julho 2006 • Ligação 94 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
CIRCUITO INTERNO<br />
A moça do tempo<br />
Christiane Osório Machado está no <strong>ONS</strong> desde 2000 e faz parte<br />
da equipe de Hidrologia, responsável por importantíssimos estudos<br />
voltados à operação do SIN (veja matéria abaixo).<br />
Christiane<br />
Osório Machado,<br />
meteorologista sênior,<br />
é graduada pela UFRJ e<br />
mestre na área pela USP.<br />
Carioca,<br />
moradora do Catete,<br />
adora praia e viajar.<br />
Quanto ao seu perfil,<br />
responde: “As pessoas<br />
que trabalham comigo<br />
sugeriram: determinada,<br />
dinâmica e, em algumas<br />
vezes, teimosa”.<br />
Como está o tempo no <strong>ONS</strong> hoje?<br />
Comparando com a época em que ainda ocupava,<br />
timidamente, dois andares de um bloco<br />
de Furnas, com um enxuto quadro de funcionários,<br />
composto de profissionais oriundos de<br />
diversas empresas, o <strong>ONS</strong> adquiriu uma identidade.<br />
A mudança para o prédio do Escritório<br />
Central e a consolidação do quadro contribuíram<br />
para isso, mas ainda nos conhecemos<br />
pouco, tanto profissional como pessoalmente.<br />
Eu gosto do que faço aqui e também da interação<br />
que a meteorologia permite com diversas<br />
áreas e pessoas.<br />
Que progressos você percebe na sua área?<br />
Pelo fato de o <strong>ONS</strong> ser novo, os primeiros<br />
anos foram voltados para a estruturação<br />
da área de meteorologia, com a definição<br />
dos Procedimentos de Rede, a aquisição de<br />
softwares específicos, a definição de produtos<br />
para uso interno e externo, a implantação de<br />
estrutura para recebimento de informações e a<br />
criação de um banco de dados meteorológicos.<br />
Nos últimos dois anos, eu destacaria o crescimento<br />
da nossa equipe, que ganhou mais um<br />
meteorologista, além de contarmos com uma<br />
estagiária de nível superior.<br />
Entre as sugestões<br />
encaminhadas pelo <strong>ONS</strong> ao<br />
Comitê de Monitoramento<br />
do Setor Elétrico (CMSE),<br />
foi destacado o aumento<br />
do intercâmbio, com a<br />
transferência para o Sul<br />
de mais 300MWmed, o<br />
que deverá totalizar, a<br />
partir deste mês, uma<br />
transferência de cerca<br />
de 5.300 MWmed. Entre<br />
as medidas adicionais<br />
sugeridas pelo Operador,<br />
está, também, a entrada<br />
em operação da UEG<br />
Araucária, a partir de<br />
agosto/06, o que agregará<br />
cerca de 1,6%<br />
de armazenamento<br />
à Região Sul.<br />
Energia para o Sul<br />
No dia 31 de julho, no auditório do<br />
Escritório Central, com transmissão por videoconferência<br />
para todas as unidades do<br />
Operador Nacional, o diretor geral Hermes<br />
Chipp integrou mais uma atividade do Projeto<br />
Compartilhar, com a palestra “Condições<br />
de Atendimento à Região Sul”.<br />
Na ocasião, Chipp ressaltou a importância de<br />
esclarecer não somente à imprensa e aos agentes,<br />
mas também ao próprio <strong>ONS</strong>, todo o trabalho<br />
desenvolvido para garantir o atendimento<br />
à região, que passa por um cenário desfavorável<br />
de afluências (cerca de 20% da média histórica).<br />
Traçando um panorama da situação hidrológica<br />
do Sul, o diretor apontou algumas medidas preventivas<br />
que começaram a ser tomadas a partir<br />
de maio. Entre elas, o aumento da transferência<br />
do subsistema Sudeste/Centro-Oeste para o Sul.<br />
Hermes Chipp frisou, ainda, a importância da<br />
adoção de um critério seletivo para os leilões de<br />
linhas de transmissão, demonstrando que essas<br />
são verdadeiras “usinas virtuais”, e compensam<br />
o investimento.<br />
Também mereceram destaque a resposta imediata<br />
dada pelas equipes do Operador, com<br />
estudos e análises, bem como a atuação do<br />
pessoal em tempo real, “feita no sentido do<br />
melhor aproveitamento de cada MW”, como<br />
enfatizou o diretor geral.<br />
<br />
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 94 • Julho 2006
CIPA<br />
Qualidade de vida<br />
A nova diretoria da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes<br />
do Escritório Central mal tomou posse, já arregaçou as mangas e<br />
propôs a formulação do projeto “Ambiente Livre de Fumo”.<br />
João Batista Santos Silva, Flávio Farina,<br />
Sérgio Sobral, Paulo Gerson, Walmir Azevedo,<br />
Mônica Demasi, Andréia Monteiro e Jorge de<br />
Oliveira Guimarães formam a nova diretoria à<br />
frente da Cipa, empossada no final de março.<br />
“Antes de assumirmos as nossas responsabilidades<br />
na Comissão, tivemos que passar por<br />
um amplo treinamento, envolvendo desde o<br />
básico sobre primeiros socorros até as obrigações<br />
legais da organização, como políticas<br />
e diretrizes para funcionamento da Cipa e os<br />
programas de Prevenção de Riscos Ambientais<br />
e de Controle Médico de Saúde Ocupacional.<br />
Para mim, que pela primeira vez<br />
participo, esse treinamento foi muito importante”,<br />
conta o novo presidente da Comissão,<br />
João Batista.<br />
Embora há poucos meses de mandato, o<br />
grupo já contabiliza alguns resultados muito<br />
positivos. A Semana Interna de Prevenção<br />
de Acidentes do Trabalho (Sipat) já teve<br />
sua programação aprovada pela Diretoria<br />
do <strong>ONS</strong>; em agosto será feito o treinamento<br />
dos brigadistas, cerca de 54 voluntários;<br />
e haverá um evento para marcar o Dia Nacional<br />
de Combate ao Fumo. Além disso,<br />
foi também aprovada a criação de uma comissão<br />
interna, formada por empregados do<br />
<strong>ONS</strong> fumantes e não-fumantes, que irá definir<br />
as bases do projeto “Ambiente Livre de<br />
Fumo”. “Atualmente, há cerca de 40 fumantes<br />
no Escritório Central, sem contar com<br />
os profissionais de manutenção e limpeza. A<br />
nossa idéia é promover, em conjunto com<br />
essa comissão, um debate interno sobre o<br />
problema, que aponte as soluções desejadas<br />
pelas pessoas que trabalham aqui”, explica.<br />
Sipat programada<br />
Prevista para outubro, a Semana, realizada<br />
pela Cipa em parceria com a Gerência de<br />
Recursos Humanos e com a Assessoria de<br />
Comunicação e Marketing, terá como tema<br />
central “Um bom lugar para trabalhar e de<br />
bem com a vida”. Os palestrantes convidados<br />
abordarão assuntos como: qualidade de<br />
vida, tabaco e outras drogas, medicina natural<br />
e oriental e preventiva na terceira idade.<br />
“Queremos trazer, também, um mestre de<br />
yoga, que fará uma oficina sobre técnicas de<br />
relaxamento”, ressalta João Batista.<br />
Walmir Azevedo (1),<br />
Mônica Demasi (2),<br />
Andréia Monteiro (3),<br />
Jaqueline Marques (4)<br />
(colaboradora),<br />
Flávio Farina (5),<br />
Sérgio Sobral (6),<br />
João Batista (7),<br />
Denise Gomes (8)<br />
e Paulo Gerson (9).<br />
1<br />
4<br />
Os brigadistas formam<br />
uma equipe voluntária<br />
de funcionários do <strong>ONS</strong>,<br />
que representa a Cipa em<br />
cada andar do prédio.<br />
Todos passam por uma<br />
avaliação do serviço<br />
médico, que abrange<br />
condicionamento físico<br />
e emocional. Em agosto,<br />
eles serão treinados<br />
em princípios básicos<br />
de primeiros socorros,<br />
técnicas de avaliação<br />
de riscos ambientais<br />
potenciais, teoria de fogo<br />
e de combate inicial a<br />
incêndio, procedimentos<br />
em situação de incêndio e<br />
técnicas de escape. Além<br />
dessa brigada, o Escritório<br />
Central mantém um<br />
bombeiro profissional<br />
de plantão.<br />
Está prevista, para o final<br />
de agosto, a exibição<br />
do documentário “Quem<br />
somos nós?”, seguida<br />
por um debate com<br />
o jornalista e mestre<br />
Vedanta, Santos Vallury,<br />
em comemoração ao<br />
Dia Nacional de Combate<br />
ao Fumo.<br />
2<br />
5<br />
7<br />
8<br />
3<br />
6<br />
9<br />
Julho 2006 • Ligação 94 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico<br />
7
INTERLIGADAS<br />
Simulação no Sul<br />
Com o intuito de preparar o <strong>ONS</strong> e<br />
os agentes para possíveis distúrbios no Sistema<br />
Interligado Nacional (SIN), foi realizado<br />
no dia 15 de julho, no Centro Regional de<br />
Operação Sul (COSR-S), o 2º Treinamento<br />
de Recomposição do SIN, denominado<br />
Drill. O exercício consistiu na simulação de<br />
dois cenários de ocorrências. O primeiro envolvendo<br />
a usina de Governador Ney Braga<br />
e o sistema de transmissão de 525kV da Região<br />
Sul, e o segundo, a rede de transmissão<br />
de 525kV e 230kV que atende ao Rio Grande<br />
do Sul, em especial à área da Grande Porto<br />
Alegre. Durante o exercício, foi utilizado o<br />
Simulador Integrante do Sistema de Supervisão<br />
e Controle (DTS) para a geração de dados<br />
e controle da simulação. Além disso, foi<br />
desenvolvida uma interface web que permite<br />
acesso aos dados do simulador pelos agentes,<br />
possibilitando que tanto os centros de opera-<br />
ção quanto as subestações e as usinas participassem<br />
do treinamento. No total, mais de 50<br />
profissionais estiveram envolvidos, entre eles<br />
operadores, engenheiros, gerentes e diretores.<br />
Foram também incluídas no cenário das<br />
ocorrências questões relativas à comunicação<br />
com a imprensa, envolvendo os diretores do<br />
<strong>ONS</strong>. Para agosto, está prevista a conclusão<br />
do relatório, contendo a análise do desempenho<br />
das equipes e dos sistemas de suporte.<br />
O treinamento, que obteve excelentes resultados<br />
na avaliação do processo de recomposição<br />
das áreas do SIN afetadas pelos cenários<br />
aplicados, contou com a participação de<br />
sete agentes da Região Sul: Eletrosul, Copel<br />
Geração, Copel Transmissão, Tractebel<br />
Energia, RGE, AES e CEEE, bem como do<br />
COSR-S e do Centro Nacional de Operação<br />
do Sistema (CNOS).<br />
Trainees formados<br />
No Rio de Janeiro, o dia 27 de julho marcou a apresentação dos trabalhos<br />
finais da quarta turma de operadores trainees do Centro Regional de Operação<br />
Sudeste (COSR-SE). Na ocasião, os jovens, acompanhados por seus<br />
orientadores, defenderam seus projetos de formação do curso, abordando<br />
assuntos relativos à operação do sistema elétrico. O evento, realizado na Sala<br />
de Visitas do próprio COSR-SE, contou com os seguintes temas e autores:<br />
Operação e Controle do ELO CC, de Rodrigo da Silva Belford; Controle<br />
de Cheias na Bacia do Rio Paraíba do Sul, de<br />
Ricardo Guimarães Torres; Operação do Controle<br />
Automático de Geração, de Alan da Silva<br />
Seixas; Recomposição após Perturbações, de<br />
Paulo Roberto Macêdo de Oliveira; Esquemas<br />
Especiais de Proteção das Áreas Rio/E. Santo,<br />
de Jorge da Silva Fernandes; Controle da Confiabilidade<br />
das Áreas Rio/E. Santo, de Daniel<br />
Martins Bolite; Usina de Itaipu - Importância<br />
e Influência na operação do SIN, de Clever<br />
Augusto dos Santos; e Interligações Sul/Sudeste,<br />
de Daniel Luiz Lourenço.<br />
Curtas<br />
Entre os dias 19 e 21 de julho, o<br />
Recife foi sede da XXVI Semana<br />
Interna de Prevenção de Acidentes<br />
de Trabalho (Sipat). O evento, que<br />
abordou o tema A taça da segurança<br />
está na mão, foi realizado na<br />
Companhia Hidro Elétrica do São<br />
Francisco, e teve a participação de<br />
representantes da Cipa-NE (<strong>ONS</strong>),<br />
com destaque para a presença do<br />
colaborador Rodrigo Tenório.<br />
No mês de julho, foi realizada em<br />
Florianópolis a segunda edição do<br />
Treinamento em Hidrologia Operacional.<br />
O curso, que contou com a<br />
iniciativa do Núcleo Sul (NSUL), foi<br />
ministrado pelo colaborador e especialista<br />
no assunto Paulo Katsuaki<br />
Umezawa. Ao todo, foram 12 horas<br />
de aula, em que participaram 30 colaboradores<br />
do NSUL e do Centro<br />
Regional de Operação Sul.<br />
<br />
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 94 • Julho 2006