Trabalhando com Mulheres Jovens: Empoderamento ... - Promundo
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lógica, sexual, patrimonial e moral.<br />
Antes: Era aplicada a lei dos juizados especiais criminais<br />
(Lei 9.099/95) para casos do tipo. As penas<br />
chegavam a até dois anos.<br />
Agora: Esses juizados não têm mais <strong>com</strong>petência<br />
para julgar crimes de violência doméstica contra a<br />
mulher.<br />
Antes: Os juizados especiais criminais cuidavam apenas<br />
do crime. Para resolver fatores familiares (separação,<br />
pensão, guarda dos filhos), a mulher precisava<br />
ingressar outro processo na vara de família.<br />
Agora: A lei estipula a criação de juizados especiais<br />
que abranjam todas essas questões.<br />
Antes: Permitia a aplicação de penas pecuniárias,<br />
<strong>com</strong>o as de cestas básicas e multas.<br />
Agora: Proíbe o uso destas penas.<br />
Antes: A mulher poderia desistir da denúncia na<br />
delegacia.<br />
Agora: Ela só pode renunciar na presença de um<br />
juiz.<br />
Antes: A mulher que denunciava, geralmente, não<br />
era informada quanto ao andamento dos atos processuais.<br />
Agora: Segundo a lei, ela será notificada sobre todos<br />
os trâmites, inclusive quanto ao ingresso e a saída da<br />
prisão do agressor.<br />
Antes: A pena para o crime de violência doméstica<br />
é de 6 meses a 1 ano.<br />
Agora: Passa a ser de 3 meses a 3 anos.<br />
Apoios Sociais para Prevenção e Resposta à Violência<br />
Partindo de uma perspectiva da saúde, o tema da<br />
violência necessita ser incorporado ao cuidado rotineiro<br />
tanto de mulheres <strong>com</strong>o de homens. Profissionais capacitados<br />
e sensibilizados devem estar aptos para discutir<br />
e reconhecer os sinais e sintomas da violência e garantir<br />
o acesso a serviços básicos em situações de risco ou<br />
de emergência, incluindo a própria contracepção de<br />
emergência. Os sistemas sociais e de justiça precisam<br />
ter tolerância zero <strong>com</strong> a violência e prover serviços e<br />
apoios de maneira sensível e eqüitativa.<br />
<strong>Mulheres</strong> e homens, incluindo os homens jovens, já sofreram<br />
ou testemunharam violência em algum momento<br />
de suas vidas (ou em vários momentos). Prevenir e responder<br />
à violência necessita de um trabalho que quebre<br />
o ciclo de violência. O empoderamento das mulheres<br />
jovens para construir relacionamentos pessoais não violentos<br />
e eqüitativos pode ser uma dessas respostas. Além<br />
disso, precisamos trabalhar em níveis mais amplos para<br />
promover mudanças positivas nas normas sociais e <strong>com</strong>unitárias<br />
relacionadas a gênero e na forma <strong>com</strong>o homens e<br />
mulheres se vêem e se relacionam (veja os boxes).<br />
Campanha do Laço Branco, uma iniciativa<br />
A mundial, tem o objetivo de sensibilizar, envolver<br />
e mobilizar os homens pelo fim da violência<br />
contra a mulher, em consonância <strong>com</strong> as ações<br />
dos movimentos organizados de mulheres e de<br />
outros movimentos organizados por eqüidade e<br />
direitos humanos www.whiteribbon.ca (inglês)<br />
www.lacobranco.org.br (português).<br />
atividade 8:<br />
O que é violência?<br />
Objetivos<br />
Identificar diferentes tipos de violência e refletir sobre<br />
tipos particulares de violência que acontecem nas famílias<br />
e nos relacionamentos íntimos.<br />
Materiais necessários<br />
Folhas grandes de papel, canetas ou lápis, fita adesiva<br />
e cópias da Folha de Apoio 8.<br />
Tempo re<strong>com</strong>endado<br />
2 horas.<br />
40<br />
<strong>Trabalhando</strong> <strong>com</strong> <strong>Mulheres</strong> <strong>Jovens</strong>:<br />
<strong>Empoderamento</strong>, Cidadania e Saúde