pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg
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Se o cabo em que a garrafa está presa não permanece na vertical, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao<br />
<strong>de</strong>slocamento da embarcação, po<strong>de</strong> ser necessário recorrer à <strong>de</strong>terminação indireta<br />
da profundida<strong>de</strong> para ajuste da correta profundida<strong>de</strong>. A coleta com garrafa é mais<br />
utilizada em zonas rasas, particularmente em estuários e lagoas calmas. Entretanto, o<br />
uso <strong>de</strong> garrafas montadas em rosetas é comumente utiliza<strong>do</strong> em regiões oceânicas.<br />
5.2. Bomba <strong>de</strong> sucção<br />
A captura <strong>de</strong> organismos planctônicos por bombeamento é conhecida <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1887<br />
quan<strong>do</strong> Hensen utilizou uma bomba manual movida a vapor, com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 30<br />
L/min. para suas coletas (Aron, 1958).<br />
Em uma retrospectiva sobre os sistemas <strong>de</strong> bombas como coletores <strong>de</strong> organismos<br />
planctônicos, Powlik et al (1991) relatam que o sistema <strong>de</strong> bombeamento na coleta é<br />
restringi<strong>do</strong> pela potência <strong>do</strong> equipamento e pelas forças físicas e biológicas que<br />
po<strong>de</strong>m reduzir a performance <strong>do</strong> equipamento a níveis críticos. Neste caso a eficiência<br />
da captura é o resulta<strong>do</strong> entre a capacida<strong>de</strong> e as restrições <strong>de</strong> coleta.<br />
Solemdal & Ellertsen (1984) listaram consi<strong>de</strong>rações para amostrar larvas <strong>de</strong> peixes<br />
usan<strong>do</strong> o sistema <strong>de</strong> bomba que po<strong>de</strong> ser generaliza<strong>do</strong> para to<strong>do</strong>s os organismos<br />
planctônicos. As consi<strong>de</strong>rações são as seguintes:<br />
1) Tamanho da bomba/filtro <strong>de</strong>ve correspon<strong>de</strong>r ao tamanho <strong>do</strong>s organismos que estão<br />
sen<strong>do</strong> amostra<strong>do</strong>s;<br />
2) Taxa <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong>ve fornecer uma amostra <strong>de</strong> volume a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> num perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
tempo a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>;<br />
3) Os organismos coletadas <strong>de</strong>vem estar em boas condições;<br />
4) Impedir escape <strong>de</strong> organismos das proximida<strong>de</strong>s da boca da mangueira e;<br />
5) Ser fácil <strong>de</strong> operar in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das condições <strong>do</strong> tempo ou da superfície <strong>do</strong> mar.<br />
No sistema <strong>de</strong> bomba externa situada no convés da embarcação, um obstáculo a ser<br />
supera<strong>do</strong> é o início <strong>do</strong> bombeamento já que a bomba está acima <strong>do</strong> nível da<br />
superfície, enquanto que a ponta da mangueira está abaixo <strong>do</strong> nível da superfície. A<br />
dificulda<strong>de</strong> é causada pela resistência <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à fricção da mangueira e a altura que a<br />
água tem que percorrer até passar pela bomba e ser <strong>de</strong>scarregada. Uma solução é<br />
sempre encher a mangueira com água e baixá-la o mais rápi<strong>do</strong> possível. Outra<br />
alternativa é utilizar uma pequena bomba a vácuo a prova <strong>de</strong> água submersa próxima<br />
<strong>do</strong> terminal da mangueira.