pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg
pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg
pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
45<br />
<strong>de</strong> maneira aleatória para refletir energia acústica <strong>de</strong> forma linear, ou seja, existe<br />
igual probabilida<strong>de</strong> para qualquer diferença <strong>de</strong> fase entre os ecos, e a energia<br />
acústica não po<strong>de</strong> sofrer extinção ou espalhamento múltiplo, efeitos que po<strong>de</strong>m<br />
ocorrer em cardumes muito <strong>de</strong>nsos (Foote 1983). Isto torna possível integrar a energia<br />
captada manten<strong>do</strong> a proporcionalida<strong>de</strong> com a biomassa. A medida que a embarcação<br />
se <strong>de</strong>sloca, os ecos recebi<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s V A são integra<strong>do</strong>s verticalmente <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />
camadas <strong>de</strong> integração pré-estabelecidas. Ao final <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> distância é<br />
calculada a média aritmética <strong>do</strong>s valores integra<strong>do</strong>s. A unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> distância é<br />
<strong>de</strong>nominada ESDU (Elementary Sampling Distance Unit) e normalmente representa<br />
uma milha náutica (Fig. 4).<br />
Figura 4. Pulso acústico <strong>de</strong>tectan<strong>do</strong> porção <strong>de</strong> um cardume. A energia total refletida será ecointegrada.<br />
A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia integrada num V A é representada por “sv”, e quan<strong>do</strong><br />
expressa em dB (10log(sv)) utiliza-se “S V ”. Em cruzeiros <strong>de</strong> eco-integração aplica-se<br />
um valor <strong>de</strong> limiar <strong>de</strong> S V para diminuir o volume <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s capta<strong>do</strong>s, reduzin<strong>do</strong> a<br />
porção correspon<strong>de</strong>nte ao ruí<strong>do</strong> <strong>de</strong> reverberação. Assim, quaisquer contribuições <strong>de</strong><br />
Sv abaixo <strong>de</strong> um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> valor não são acrescidas aos da<strong>do</strong>s. Ao longo <strong>de</strong> uma<br />
ESDU é obti<strong>do</strong> o valor médio <strong>de</strong> retroespalhamento por volume (MVBS - Mean Volume<br />
Backscattering Strength), que é a média aritmética <strong>do</strong>s valores integra<strong>do</strong>s<br />
verticalmente. Este valor po<strong>de</strong> ser converti<strong>do</strong> <strong>de</strong> volume para área, obten<strong>do</strong>-se o<br />
parâmetro NASC (Nautical Área Scattering Coefficient) , que representa a soma das<br />
seções acústicas transversais <strong>do</strong>s alvos <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong>s, e é medida em m 2 /mn 2 . A energia<br />
obtida por área é integrada verticalmente e posteriormente é estimada a média<br />
aritmética por mn 2 .