21.02.2014 Views

pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg

pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg

pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

44<br />

coluna d’água, ou por absorção <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à viscosida<strong>de</strong> <strong>do</strong> meio e a reações químicas<br />

geradas em íons como o sulfato <strong>de</strong> magnésio.<br />

As perdas na intensida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sinal <strong>de</strong>vem ser compensadas quan<strong>do</strong> se tem por<br />

objetivo medir a intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ecos retornan<strong>do</strong> <strong>de</strong> refletores a diferentes distâncias<br />

da fonte. Para isso é incorpora<strong>do</strong> a função TVG (Time Varied Gain) ou ganho cronovariável<br />

nas ecossondas. Esta função compensa a atenuação da intensida<strong>de</strong> acústica<br />

sofrida ao longo <strong>do</strong> trajeto <strong>de</strong> ida e volta entre o transdutor e o alvo <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong>.<br />

Nominalmente o TVG possui o formato 40logR + 2αR quan<strong>do</strong> se realiza estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />

ecos individuais ou 20logR + 2αR quan<strong>do</strong> utilizan<strong>do</strong> eco-integra<strong>do</strong>res, sen<strong>do</strong> R a<br />

distância entre o transdutor e o alvo e o coeficiente <strong>de</strong> absorção α, expresso em dB<br />

por quilômetro (Johannesson e Mitson 1983).<br />

Para estudar a coluna d’água <strong>de</strong> maneira qualitativa e quantitativa, é necessário<br />

primeiro <strong>de</strong>finir uma unida<strong>de</strong> básica <strong>de</strong> volume <strong>de</strong>ntro da qual será medida a<br />

intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia. Estipula-se o volume amostral (V A ), <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a<br />

equação:<br />

V A<br />

=<br />

( ψR<br />

2<br />

cτ<br />

)<br />

2<br />

Embora a sonda possa ser configurada para captar da<strong>do</strong>s a um intervalo <strong>de</strong> até 10<br />

cm, sua acurácia não é inferior ao da meta<strong>de</strong> <strong>do</strong> comprimento <strong>de</strong> pulso, visto que esta<br />

é a distância vertical mínima que <strong>de</strong>ve separar <strong>do</strong>is alvos para que eles sejam<br />

discrimina<strong>do</strong>s, caso contrário a contribuição energética <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is é medida como sen<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> um alvo só.<br />

A intensida<strong>de</strong> (I) <strong>do</strong> som é <strong>de</strong>finida como a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> energia acústica que passa<br />

por uma <strong>de</strong>terminada área <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo. Esta medida é utilizada<br />

para <strong>de</strong>screver pulsos longos ou contínuos, porém em pulsos mais curtos utiliza-se a<br />

integral da energia transmitida durante o seu intervalo. Assim temos o fluxo <strong>de</strong> energia<br />

por tempo (J) que é obtida através da integração <strong>de</strong> “I” e, com a integração <strong>de</strong> “J”<br />

temos a energia total por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> área (E). Este méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> quantificar a energia é<br />

utiliza<strong>do</strong> na técnica <strong>de</strong> eco-integração que será <strong>de</strong>scrita mais adiante. Como os<br />

valores encontra<strong>do</strong>s po<strong>de</strong>m cobrir um espectro gran<strong>de</strong>, convencionou-se usar um<br />

equivalente logarítmico da razão entre duas medições <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> <strong>de</strong>cibel (dB).<br />

O méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> eco-integração foi introduzi<strong>do</strong> por Dragesund e Olsen na década <strong>de</strong> 60,<br />

sen<strong>do</strong> aperfeiçoa<strong>do</strong> em mea<strong>do</strong>s da década <strong>de</strong> 70 (Thorne 1983, MacLennan e<br />

Holliday 1996). Possui duas premissas principais: os alvos <strong>de</strong>vem estar distribuí<strong>do</strong>s

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!