pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg
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A trajetória <strong>de</strong>scrita pela propagação <strong>do</strong> pulso direciona<strong>do</strong> <strong>de</strong>screve um feixe<br />
acústico com gradiente <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> cujo valor máximo no eixo longitudinal diminui<br />
em direção às bordas. Convencionou-se que o “Padrão <strong>de</strong> Diretivida<strong>de</strong>” gera<strong>do</strong> possui<br />
o valor máximo um.<br />
Figura 3 .Feixe acústico cônico mostran<strong>do</strong> o pulso acústico.<br />
Aproximadamente 99% da energia é transmitida <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> lóbulo principal (Foote<br />
1980, MacLennan e Simmonds 1992). Assim, somente são consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s relevantes<br />
os ecos recebi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> alvos <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>stes limites <strong>do</strong> feixe. Define-se então<br />
a “Largura <strong>do</strong> Feixe” (Beam Width) como sen<strong>do</strong> o ângulo entre o eixo principal e o<br />
ponto on<strong>de</strong> o padrão <strong>de</strong> diretivida<strong>de</strong> atinge uma certa intensida<strong>de</strong>. Normalmente o<br />
valor a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> é <strong>de</strong> 3 dB em relação à intensida<strong>de</strong> no eixo. Para fins <strong>de</strong> análise da<br />
energia refletida a<strong>do</strong>ta-se um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> feixe i<strong>de</strong>al cônico, on<strong>de</strong> o vértice possui um<br />
ângulo sóli<strong>do</strong> <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> “Ângulo <strong>do</strong> Feixe Equivalente” (Equivalent Beam Angle)<br />
<strong>de</strong>nota<strong>do</strong> pelo letra grega “Ψ”. Este ângulo <strong>de</strong>screve o volume efetivamente coberto<br />
pelo feixe (Fig. 3). Para fins <strong>de</strong> quantificação <strong>de</strong> biomassa este é o volume amostra<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cada transmissão da sonda.<br />
Como a propagação acústica se dá originalmente <strong>de</strong> forma esférica, sua intensida<strong>de</strong><br />
se dispersa com a expansão da área superficial proporcionalmente ao quadra<strong>do</strong> da<br />
distância da fonte <strong>de</strong> emissão. Esta forma <strong>de</strong> atenuação <strong>do</strong> som é <strong>de</strong>nominada perda<br />
por espalhamento geométrico. No entanto, esta não é a única forma <strong>de</strong> atenuação <strong>do</strong><br />
sinal acústico no ambiente aquático uma vez que também ocorre redução na<br />
intensida<strong>de</strong> <strong>do</strong> sinal através <strong>do</strong> espalhamento por partículas que se encontram na