pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg
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18 de água do mar, quando os sólidos tenham sido secados a 480 º C até peso constante, e nessa secagem, a matéria orgânica tenha sido completamente oxidada, e os brometos e os iodetos da amostra substituídos por uma quantidade equivalente de cloretos, e os carbonatos convertidos a óxidos (Aminot & Chaussepied, 1983). A salinidade é uma grandeza física adimensional por ser a relação proporcional entre outras grandezas. Por esta razão usualmente de salinidades são medidos em termos de ppm (partes por mil ou “ppt – parts per thousand”). Com a mudança da definição de salinidade (relação entre a condutividade da água do mar e a de uma solução balanceada de cloreto de potássio) foi estabelecido uma relação definitiva entre a condutividade da água do mar e a sua salinidade, chamada Escala Prática de Salinidades (EPS ou “PSS – Practical Salinity Scale”). Como a salinidade prática é uma razão (divisão de dois termos com mesma unidade) não existe nenhuma unidade (que se cancelam na divisão). A unidade "psu - practical salinity unit" não tem muito sentido e seu uso é fortemente desencorajado. A partir de dados da salinidade, temperatura e da pressão é possível determinar a densidade da água. Esta diminui quando a temperatura aumenta e cresce com o aumento da salinidade e da pressão. A densidade é importante porque o oceano tende a mover-se de maneira que a água mais densa esteja no fundo e a menos densa na superfície. 5.1. Métodos de coleta Até 1950, eram usados métodos químicos de laboratório para se estabelecer à salinidade, como o método clássico de Mohr (titrimetria de precipitação), embora já se soubesse da viabilidade do emprego de metodologias físicas. A utilização de refratômetros também era, e, ainda é, bastante utilizada. Porém, com o desenvolvimento de técnicas para medir a condutividade elétrica, começaram a serem adotados estes método físico, por serem muito mais rápido e prático. Como a condutividade elétrica é diretamente proporcional à salinidade, conversões algorítmicas são empregadas para a determinação da salinidade. 5.1.1. Refratômetro O refratômetro utiliza o princípio da refração da luz, uma vez que a salinidade é diretamente proporcional à refração da luz provocada pelos cristais de sal, bem como à densidade, neste sentido as medições destas variáveis podem conduzir a valores de salinidade.
19 O refratômetro (Fig. 1) de mão é simples de ser utilizado, porém não possui uma boa precisão, variando em torno de 0,2 de salinidade. Para realizar a medição da salinidade utilizando um refratômetro é importante seguir os seguintes passos: • Abrir a tampa • Lavar a janela e a tampa com água destilada; • Secar a janela com papel macio; • Por uma amostra de água sobre a janela, cobrindo-a completamente; • Realizar a leitura, olhando contra a luz; • Lavar a janela e a tampa, novamente, com água destilada; • Secar com papel macio; Figura 1. Refratômetro. 1, Janela; 2, Tampa; 3, Parafuso de ajuste; 4, Segurador; 5, Ajuste de foco do visor. (Fonte: www.iepa.ap.gov.br) 5.1.2. Equipamentos digitais Os aparelhos digitais, tais como os salinômetros, termosalinômetros, multiparâmetros e até mesmo os CTD`s são dotados de um sensor que, internamente, possui pares de eletrodos que medem a corrente e a diferença de voltagem entre os eletrodos. A voltagem medida é convertida em um valor de condutância em Mili-Siemens (ou Mili- Mhos) e para converter esse valor para o valor de condutividade (condutância específica) Mili-Siemens por cm (mS. cm -1 ), a condutância é multiplicada pela constante da probe que tem unidades em cm (cm -1 ). Todo este processo é realizado automaticamente pelo aparelho, fornecendo no visor o valor da condutividade e da salinidade. Muitas vezes, associados aos salinômetros existem sensores de temperatura, pH, OD, entre outros e alguns até mesmo de pressão, que coletam estes parâmetros, concomitantemente, para a correção do valor da salinidade, que é bastante influenciada pela temperatura e pela pressão.
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O refratômetro (Fig. 1) <strong>de</strong> mão é simples <strong>de</strong> ser utiliza<strong>do</strong>, porém não possui uma boa<br />
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salinida<strong>de</strong> utilizan<strong>do</strong> um refratômetro é importante seguir os seguintes passos:<br />
• Abrir a tampa<br />
• Lavar a janela e a tampa com água <strong>de</strong>stilada;<br />
• Secar a janela com papel macio;<br />
• Por uma amostra <strong>de</strong> água sobre a janela, cobrin<strong>do</strong>-a completamente;<br />
• Realizar a leitura, olhan<strong>do</strong> contra a luz;<br />
• Lavar a janela e a tampa, novamente, com água <strong>de</strong>stilada;<br />
• Secar com papel macio;<br />
Figura 1. Refratômetro. 1, Janela; 2, Tampa; 3, Parafuso <strong>de</strong> ajuste; 4, Segura<strong>do</strong>r; 5, Ajuste <strong>de</strong><br />
foco <strong>do</strong> visor. (Fonte: www.iepa.ap.gov.br)<br />
5.1.2. Equipamentos digitais<br />
Os aparelhos digitais, tais como os salinômetros, termosalinômetros, multiparâmetros<br />
e até mesmo os CTD`s são <strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> um sensor que, internamente, possui pares <strong>de</strong><br />
eletro<strong>do</strong>s que me<strong>de</strong>m a corrente e a diferença <strong>de</strong> voltagem entre os eletro<strong>do</strong>s. A<br />
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Mhos) e para converter esse valor para o valor <strong>de</strong> condutivida<strong>de</strong> (condutância<br />
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Muitas vezes, associa<strong>do</strong>s aos salinômetros existem sensores <strong>de</strong> temperatura, pH, OD,<br />
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