pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg
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variações <strong>de</strong> temperatura) como o salmão e a truta. A temperatura po<strong>de</strong> variar em<br />
função <strong>de</strong> fontes naturais (energia solar) e fontes antropogênicas (<strong>de</strong>spejos industriais<br />
e águas <strong>de</strong> resfriamento <strong>de</strong> máquinas). Portanto, a temperatura é um parâmetro muito<br />
importante na obtenção <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s oceanográficos.<br />
4.1. Méto<strong>do</strong> <strong>de</strong> coleta<br />
Em um cruzeiro oceanográfico a temperatura po<strong>de</strong> ser medida utilizan<strong>do</strong>-se um<br />
termômetro comum ou através <strong>de</strong> equipamentos digitais, tais como:<br />
termosalinômetros, termopeagâmetros ou sondas multiparâmetros.<br />
4.1.1. Termômetro comum<br />
Coletar água em um recipiente (ex: bal<strong>de</strong>) e introduzir um termômetro com uma boa<br />
precisão (<strong>de</strong> preferência 0,1°C) <strong>de</strong>ixar 30 segun<strong>do</strong>s para a estabilização da<br />
temperatura, retirar da água e ler o resulta<strong>do</strong> o mais rápi<strong>do</strong> possível para não haver<br />
alteração da temperatura. É possível medir diretamente no corpo hídrico, protegen<strong>do</strong><br />
o termômetro com um compartimento metálico ou <strong>de</strong> plástico on<strong>de</strong> o bulbo permanece<br />
imerso numa espécie <strong>de</strong> copo com cerca <strong>de</strong> 200 mL <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> permitin<strong>do</strong> a<br />
leitura da temperatura mesmo com o instrumento fora d’água.<br />
4.1.2. Equipamentos digitais<br />
Utilizar equipamentos como, por exemplo, termosalinômetro, termopeagâmetro ou<br />
sondas multiparâmetros, baseia-se no mesmo princípio <strong>do</strong> termômetro comum, porém<br />
é um “probe” que é <strong>de</strong>sci<strong>do</strong> até o corpo hídrico. Depois <strong>de</strong> esperar por 30 segun<strong>do</strong>s a<br />
leitura é feita diretamente no equipamento. Normalmente estes equipamentos <strong>de</strong>vem<br />
ser calibra<strong>do</strong>s antes <strong>de</strong> começar as coletas. Estes equipamentos facilitam a coleta <strong>de</strong><br />
da<strong>do</strong>s, pois realizam a leitura <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um parâmetro embora sejam mais utiliza<strong>do</strong>s<br />
para leituras <strong>de</strong> parâmetros em coletas muito superficiais.<br />
4.1.3. CTD<br />
Para a coleta da temperatura em profundida<strong>de</strong>s abaixo da subsuperfície usa-se<br />
equipamentos como o CTD. Descrição <strong>do</strong> procedimento <strong>de</strong> calibragem e coleta na<br />
parte <strong>de</strong> Oceanografia Física.<br />
5. Salinida<strong>de</strong><br />
A salinida<strong>de</strong> é a quantida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> material dissolvi<strong>do</strong> na água <strong>do</strong> mar. Esta é uma<br />
convenção que se aproxima à massa em gramas <strong>do</strong>s sóli<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s a partir <strong>de</strong> 1 Kg