pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg
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não <strong>de</strong>ve ter mais <strong>do</strong> que 1,5 a 2,0 m <strong>de</strong> altura. Bagre, pescada, castanha, pescada<br />
olhuda, corvina, re<strong>de</strong>s com 4 a 5 m e até 7 metros <strong>de</strong> altura.<br />
3.6. Dragas<br />
Este méto<strong>do</strong> é usa<strong>do</strong> principalmente para a captura <strong>de</strong> moluscos bivalves tais como<br />
ostras, e vieiras <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> marinho, embora também é usa<strong>do</strong> para a coleta <strong>de</strong> ouriços<strong>do</strong>-mar.<br />
Este aparelho tem evoluí<strong>do</strong> por séculos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o simples aparelho aciona<strong>do</strong> à<br />
mão até sofisticadas dragas com sistemas <strong>de</strong> esguichos d’água para <strong>de</strong>senterrar<br />
moluscos. Basicamente a draga é um cesto <strong>de</strong> metal, molda<strong>do</strong> sobre uma armação <strong>de</strong><br />
aço, com o fun<strong>do</strong> composto por anéis <strong>de</strong> aço conecta<strong>do</strong>s ou por re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> arame. A<br />
borda dianteira inferior da armação possui uma barra que po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>ntada ou não, o<br />
<strong>de</strong>senho <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> das características das espécies a serem capturadas. Uma pesada<br />
re<strong>de</strong> <strong>de</strong> aço posicionada logo atrás da barra dianteira serve para reter a captura. A<br />
barra <strong>de</strong>ntada é enterrada no fun<strong>do</strong> marinho e arrastada pela embarcação, com a qual<br />
os mariscos são arrasta<strong>do</strong>s da areia ou lama e <strong>de</strong>posita<strong>do</strong>s na re<strong>de</strong>. As embarcações<br />
<strong>de</strong> maior capacida<strong>de</strong> arrastam várias dragas em ambos os la<strong>do</strong>s (Fig. 15). Nas dragas<br />
<strong>de</strong> sucção e hidráulicas, jatos <strong>de</strong> água são direciona<strong>do</strong>s aos sedimentos, <strong>de</strong>slocan<strong>do</strong><br />
os mariscos que são coleta<strong>do</strong>s em uma re<strong>de</strong> (draga hidráulica) o succiona<strong>do</strong>s da<br />
superfície através <strong>de</strong> um tubo (draga <strong>de</strong> sucção).<br />
4. Amostragem biológica<br />
No estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> avaliação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> exploração <strong>de</strong> recursos pesqueiros, a principal<br />
fonte <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s são as próprias pescarias. A composição específica das capturas e os<br />
seus respectivos volumes e estruturas <strong>de</strong> tamanhos são da<strong>do</strong>s essenciais. Os<br />
cruzeiros oceanográficos <strong>de</strong> prospecção <strong>de</strong> recursos pesqueiros são vantajosos para<br />
a coleta <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> da<strong>do</strong>s, pois em <strong>de</strong>sembarques comerciais, parte da captura que<br />
não possui interesse é <strong>de</strong>scartada no mar.<br />
Num cruzeiro científico os principais méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> peixes são as re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
arrasto <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> e <strong>de</strong> meia água. As capturas com estes méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> pesca po<strong>de</strong>m ser<br />
volumosas, sen<strong>do</strong> necessário dividir ou quartear a captura em pequenas subamostras<br />
para a coleta <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s. Para tanto, toda a captura é pesada em balaios ou<br />
monoblocos, enchi<strong>do</strong>s com todas as espécies misturadas e apanhadas <strong>de</strong> forma<br />
aleatória. Uma subamostra consi<strong>de</strong>rada representativa <strong>do</strong> total captura<strong>do</strong> é <strong>de</strong><br />
aproximadamente 20% em peso <strong>de</strong>ste total (Sparre & Venema, 1993). Assim, <strong>de</strong>pois<br />
<strong>de</strong> pesada toda captura, escolhe-se o número <strong>de</strong> monoblocos que somam 20% <strong>do</strong>