pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg
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168 Sistema de abertura horizontal: As redes de arrasto quando rebocadas por dois barcos, cada um puxa numa extremidade. A distância entre os barcos e o comprimento do cabo que os une à rede determinará a abertura horizontal. Quando rebocadas por uma embarcação, sem dispositivo de abertura, a tendência da rede é de fechar a abertura horizontal diminuindo a sua eficiência, precisando por tanto de um dispositivo para abri-la horizontalmente e permitir a entrada do pescado. Estes dispositivos podem ser: a) uma estrutura rígida ou armação que permita que a rede fique aberta na horizontal, dragas; b) uma vara estendida entre as suas duas extremidades anteriores, “beam-trawl”; c) uma estrutura hidrodinâmica, que rebocada, sob ação da água, permita que a rede fique aberta horizontalmente, estas estruturas são denominadas de portas. A arte de pesca: As redes de arrasto são usadas para capturar diversas espécies de animais demersais e pelágicas. Assim, cada arte de pesca tem as características de formato e método de captura específica para cada espécie ou grupos de espécies com comportamentos semelhantes. Figura 5. Típica rede de arrasto sendo operada, onde se ilustra o sistema d epropulsão por um único barco, sistema de abertura horizontal da rede por portas e o tipo de rede de arrasto de fundo. Na parte inferior se apresenta um esquema com as principais partes da rede de arrasto (Fonte: fao.org).
169 Segundo Gamba (1994), ao dimensionar uma rede de arrasto, para ser rebocada por uma embarcação, deve-se procurar obter um equilíbrio perfeito entre a rede e o bote, pois esta harmonia redundará em melhor eficiência de captura, economia na sua construção, perfeita operação e diminuição do consumo de combustível. As redes de arrasto possuem formato de cone, composto por um painel superior que constitui o céu da rede, um painel inferior que constitui o fundo, e dois painéis laterais. A construção destas redes é guiada por plantas (Fig. 6), onde são especificadas as dimensões de cada painel, o número de panos utilizados, o tamanho das malhas nas diferentes partes da rede, o material e outras informações técnicas necessárias. Figura 6. Planta da rede de arrasto utilizada no N/Oc “Atlântico Sul”, durante o projeto de seletividade realizado nos anos 1980 e 1981 A linha tracejada no meio separa o painel superior (esquerda) e inferior (direita). (Fonte: Vooren, 1983). Em linhas gerais, a rede é lançada ao mar e rebocada a uma velocidade em torno de 2.0 a 5.0 nós, dependendo da espécie alvo. O diâmetro do fio e o tamanho da malha no pano da rede dependem das espécies alvo. Assim, as redes destinadas à captura de
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pois esta harmonia redundará em melhor eficiência <strong>de</strong> captura, economia na sua<br />
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Figura 6. Planta da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> arrasto utilizada no N/Oc “Atlântico Sul”, durante o projeto <strong>de</strong><br />
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superior (esquerda) e inferior (direita). (Fonte: Vooren, 1983).<br />
Em linhas gerais, a re<strong>de</strong> é lançada ao mar e rebocada a uma velocida<strong>de</strong> em torno <strong>de</strong><br />
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