pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg
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8 Quando outras observações, não pontuais (em estações), são previstas (hidroacústica, coleta contínua de plâncton, registro de temperatura, salinidade, etc) a embarcação pode seguir uma rota em zig-zag ou retangular (“letra grega”) (Fig. 2) efetuando uma varredura. A escolha do tipo de percurso tem que levar em conta distância, tempo disponível e eficiência da cobertura. Figura 2. Exemplo de uma rede de estações oceanográficas (círculos cheios) em duas regiões da Plataforma Continental do sul do Brasil que a embarcação visita seqüencialmente descrevendo um percurso retangular ou em “letra grega” (linha contínua). Ainda, é possível que em determinadas circunstâncias seja necessário permanecer num determinado local por um tempo prolongado realizando observações in situ durante 24 hs ou mais. Nesse caso, a estratégia é outra e ela é recomendada para acompanhar processos intensivamente em pequena área, mas com alta cobertura temporal.
9 2.3. Escolhendo os equipamentos Em função dos parâmetros que escolhemos mensurar e das coletas de material vivo ou não-vivo que seja necessário recolher serão feitas as escolhas dos equipamentos de medição (direção e intensidade do vento, ecossonda, roseta oceanográfica, CTD, correntômetro, irradiômetro, fluorímetro, garrafa de Niskin, turbidímetro, etc.) e de artefatos de coleta de plâncton (redes de fito, zooplâncton e ictioplâncton), de coleta de sedimentos e organismos de fundo (dragas, beam-trawl, etc.) de peixes de fundo ou na coluna de água (redes de arrasto de fundo e meia água, emalhe, espinhel, etc). Cada um desses equipamentos e artefatos tem demandas específicas de guinchos, bitola de cabo, resistência e velocidade de descida/içado ou arrasto. Os instrumentos de medição devem estar previamente calibrados e o usuário ter os respectivos manuais de uso e manutenção sempre disponíveis. Detalhes como baterias com baixa carga ou sulfatadas, infiltração de água, umidade, conexões USB ou RS 32 defeituosas, etc. podem provocar leituras erradas, que depois não poderão ser corrigidas, ou ainda, impedir a leitura de um ou mais parâmetros. Sempre que possível e se não houver restrições orçamentárias, é recomendável ter unidades de reposição à bordo. Já para os equipamentos de coleta deve-se considerar a possibilidade de avarias ou perda. Portanto, cabos de segurança, revisão e reforço de manilhas (por exemplo, a maior parte dos barcos propulsados por motor diesel, sofre com a trepidação que se transmite por toda a estrutura da embarcação provocando o afrouxamento e soltura de parafusos), panos de rede para substituição é quase obrigatório. 2.4. As operações de convés e sua logística As operações de convés necessitam ter um bom planejamento. Com esse fim, o chefe científico tem que pensar na seqüência das operações quando a embarcação é posicionada numa estação. É praxe que os trabalhos na estação comecem com o lançamento da roseta armada com o CTD, as garrafas de Niskin, um fluorímetro, etc. Depois costumam serem lançadas as redes para coleta de plâncton, seguidas pelos amostradores de fundo, restando por último as operações de pesca, que variam de acordo com as espécies visadas. Em todas estas operações o ideal é que uma tripulação permanente trabalhe no navio lado a lado com os cientistas, técnicos e alunos. No entanto, aquelas operações ou
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2.3. Escolhen<strong>do</strong> os equipamentos<br />
Em função <strong>do</strong>s parâmetros que escolhemos mensurar e das coletas <strong>de</strong> material vivo<br />
ou não-vivo que seja necessário recolher serão feitas as escolhas <strong>do</strong>s equipamentos<br />
<strong>de</strong> medição (direção e intensida<strong>de</strong> <strong>do</strong> vento, ecossonda, roseta oceanográfica, CTD,<br />
correntômetro, irradiômetro, fluorímetro, garrafa <strong>de</strong> Niskin, turbidímetro, etc.) e <strong>de</strong><br />
artefatos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> plâncton (re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fito, zooplâncton e ictioplâncton), <strong>de</strong> coleta<br />
<strong>de</strong> sedimentos e organismos <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> (dragas, beam-trawl, etc.) <strong>de</strong> peixes <strong>de</strong> fun<strong>do</strong><br />
ou na coluna <strong>de</strong> água (re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> arrasto <strong>de</strong> fun<strong>do</strong> e meia água, emalhe, espinhel, etc).<br />
Cada um <strong>de</strong>sses equipamentos e artefatos tem <strong>de</strong>mandas específicas <strong>de</strong> guinchos,<br />
bitola <strong>de</strong> cabo, resistência e velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scida/iça<strong>do</strong> ou arrasto.<br />
Os instrumentos <strong>de</strong> medição <strong>de</strong>vem estar previamente calibra<strong>do</strong>s e o usuário ter os<br />
respectivos manuais <strong>de</strong> uso e manutenção sempre disponíveis. Detalhes como<br />
baterias com baixa carga ou sulfatadas, infiltração <strong>de</strong> água, umida<strong>de</strong>, conexões USB<br />
ou RS 32 <strong>de</strong>feituosas, etc. po<strong>de</strong>m provocar leituras erradas, que <strong>de</strong>pois não po<strong>de</strong>rão<br />
ser corrigidas, ou ainda, impedir a leitura <strong>de</strong> um ou mais parâmetros.<br />
Sempre que possível e se não houver restrições orçamentárias, é recomendável ter<br />
unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> reposição à bor<strong>do</strong>.<br />
Já para os equipamentos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avarias ou<br />
perda. Portanto, cabos <strong>de</strong> segurança, revisão e reforço <strong>de</strong> manilhas (por exemplo, a<br />
maior parte <strong>do</strong>s barcos propulsa<strong>do</strong>s por motor diesel, sofre com a trepidação que se<br />
transmite por toda a estrutura da embarcação provocan<strong>do</strong> o afrouxamento e soltura <strong>de</strong><br />
parafusos), panos <strong>de</strong> re<strong>de</strong> para substituição é quase obrigatório.<br />
2.4. As operações <strong>de</strong> convés e sua logística<br />
As operações <strong>de</strong> convés necessitam ter um bom planejamento. Com esse fim, o chefe<br />
científico tem que pensar na seqüência das operações quan<strong>do</strong> a embarcação é<br />
posicionada numa estação.<br />
É praxe que os trabalhos na estação comecem com o lançamento da roseta armada<br />
com o CTD, as garrafas <strong>de</strong> Niskin, um fluorímetro, etc. Depois costumam serem<br />
lançadas as re<strong>de</strong>s para coleta <strong>de</strong> plâncton, seguidas pelos amostra<strong>do</strong>res <strong>de</strong> fun<strong>do</strong>,<br />
restan<strong>do</strong> por último as operações <strong>de</strong> pesca, que variam <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com as espécies<br />
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Em todas estas operações o i<strong>de</strong>al é que uma tripulação permanente trabalhe no navio<br />
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