pdf - Laboratório de Ecologia do Ictioplâncton - Furg

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130 Observar a inclinação do cabo para ajustar profundidade Parar a descida Observar inclinação do cabo novamente Içar a rede até a menor profundidade do intervalo Passar o mensageiro no cabo Soltar o mensageiro Sentir no cabo o disparo do mecanismo de fechamento Subir a rede até a superfície Lavar a rede Colocar a rede no convés Lavar bem o final da rede e o coletor Abrir o coletor Colocar amostra na garrafa plástica com o auxílio de um funil Agitar a garrafa lateralmente para fixar bem a amostra Anotar número da garrafa na planilha Guardar a garrafa Repetir procedimento tantas vezes quantas forem os intervalos amostrados 9.2. Horizontal Embora possa ser realizado em profundidade, normalmente utiliza-se em zonas pouco profundas, nas quais os outros tipos de arrasto não podem ser realizados Amostra apenas uma determinada camada de água, normalmente superficial ou subsuperficial. É o mais utilizado para amostra qualitativa de organismos planctônicos de uma região. No trajeto horizontal a rede é arrastada com o barco em movimento de aproximadamente 2 a 3 nós por um tempo não superior a 5 minutos sendo utilizados para o conhecimento quali-quantitativo dos organismos planctônicos de uma região. No arrasto de superfície (Fig. 30A) é possível acompanhar o trajeto da rede e observar seu funcionamento. Para evitar a turbulência causada pelo hélice da embarcação é aconselhável navegar em curva de aproximadamente 20°. Nenhum tipo de peso é necessário neste arrasto. No horizontal de meia água ou próximo ao fundo (Fig. 30B) é necessário um lastro que afunde a rede o mais rápido possível (é conveniente baixar a rede com a embarcação iniciando a navegação) até um pouco mais do que a profundidade desejada, aumentando a velocidade para que a profundidade de arrasto desejada seja alcançada. Ao término do tempo de arrasto içar a rede rapidamente com a embarcação já parando.

131 Figura 30. Trajetos horizontais. A, de superfície; B, de profundidade Uma preocupação neste tipo de trajeto é monitorar constantemente a profundidade exata de arrasto para impedir que a rede toque no fundo. Para isto uma alternativa simples, menos onerosa, porém não muito exata, é calcular a profundidade de arrasto através da seguinte fórmula trigonométrica de um triângulo retângulo (Fig. 31): cos α =cateto adjacente/hipotenusa onde O ângulo é medido por um clinômetro na hora do arrasto Cateto adjacente (X) é a profundidade de arrasto desejado e Hipotenusa é comprimento do cabo lançado para atingir a profundidade de arrasto. Figura 31. Esquema de cálculo de quantidade de cabo a ser lançado para alcançar a profundidade desejada.

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Figura 30. Trajetos horizontais. A, <strong>de</strong> superfície; B, <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong><br />

Uma preocupação neste tipo <strong>de</strong> trajeto é monitorar constantemente a profundida<strong>de</strong><br />

exata <strong>de</strong> arrasto para impedir que a re<strong>de</strong> toque no fun<strong>do</strong>.<br />

Para isto uma alternativa simples, menos onerosa, porém não muito exata, é calcular a<br />

profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> arrasto através da seguinte fórmula trigonométrica <strong>de</strong> um triângulo<br />

retângulo (Fig. 31):<br />

cos α =cateto adjacente/hipotenusa<br />

on<strong>de</strong><br />

O ângulo é medi<strong>do</strong> por um clinômetro na hora <strong>do</strong> arrasto<br />

Cateto adjacente (X) é a profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> arrasto <strong>de</strong>seja<strong>do</strong> e<br />

Hipotenusa é comprimento <strong>do</strong> cabo lança<strong>do</strong> para atingir a profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> arrasto.<br />

Figura 31. Esquema <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cabo a ser lança<strong>do</strong> para alcançar a<br />

profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejada.

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