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118 ortogonais de organismos em um volume de 1 L. O sistema permite observar desde fitoplâncton ate peixes, e promete fornecer informações sobre o comportamento do zooplâncton em laboratório. Figura 23. A versão mais recente do UVP. 1, Baterias; 2, CTD, fluorímetro;3, luz contínua de holofote; 4, luz de comunicação; 5, câmera; 6,compartimento protetor; 7, luz colimada; 8, sistema óptico. (Fonte: Benfield & Wiebe, 2007). 6.1.5. Underwater Electronic Holographic Camera - eHoloCam O lançamento mais recente para observação de organismos planctônicos “in situ” é a camera holográfica submarina eletrônica desenvolvida por Sun et al. (2007) (Fig. 24). A eHoloCam (Fig. 24A) usa um pulso de laser de Nd-YAG para paralisar quadros de partículas movendo-se rapidamente, e um sensor semicondutor de metal oxidado (CMOS) (Fig. 24B) para capturar as imagens. Hologramas digitais em 3 dimensões e vídeos holográficos são capturados em taxas de 5 a 25 Hz por várias horas, e capazes de registrar todas os organismos em um volume de 36,8 cm 3 . Foi utilizada em conjunto com o amostrador ambiental AIRES a uma velocidade de 4 kt, com a obtenção de imagens de vários organismos planctônicos (Figs. 24C, D), em especial de copépodes Calanus. O uso deste sistema se intensificou nos últimos anos em função da dificuldade de implementação e utilização de sistemas baseados em fotografias ou vídeos ópticos. Além da velocidade, conveniência, e independência do uso de produtos químicos, uma vantagem particular do registro eletrônico é a habilidade de gravar vídeos holográficos (eHoloVideo), o que introduz na análise uma quarta dimensão, o tempo.
119 Figura 24. eHoloCam. A, componente mecânico: 1, compartimento primário; 2, conectores subaquáticos; 3, direção do fluxo; 4, feixe de luz; 5, compartimento secundário; B componentes eletrônicos e ópticos:1, unidade de força do laser; 2, unidade de força do SBC; 3, conversores de DC para AC; 4, cabeça do laser; 5, micro controle de bordo do laser; 6, saída dos raio óptico; 7, encaixe da caixa do compartimento primário. Imagem holográfica reconstituída de C, larvacea e; D, quetognata. (Fonte: Sun et al., 2007). 6.2. Sistemas ópticos de interrupção de luz 6.2.1 Optical Plankton Counter - OPC No final da década de 80 e começo da de 90 surgiram os contadores ópticos de plâncton (OPC). Para contar os organismos marinhos, o novo dispositivo produz medidas instantâneas de abundância de zooplâncton ao longo do tempo e profundidade nas quais as coletas são realizadas. Outros instrumentos acompanham este dispositivo para registrar temperatura e salinidade da água, bem como todo o fitoplâncton associado. Esta informação é transmitida para a embarcação em tempo real, onde ela pode ser revisada enquanto o cruzeiro ainda está em andamento. Ao mesmo tempo devem ser coletados dados hidrográficos para contribuir com os dados coletados pelo OPC. O OPC foi originalmente desenvolvido no Bedford Institute of Oceanography (Canadá) como um sensor remoto rebocado por uma embarcação capaz de fornecer informação em tempo real sobre o tamanho do zooplâncton (Herman et al., 2004). A intenção de sua utilização inicial era complementar a informação obtida por redes de plâncton, fornecendo medidas sobrepostas e de alta resolução. Foi desenhado com o objetivo
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O OPC foi originalmente <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> no Bedford Institute of Oceanography (Canadá)<br />
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