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Ed. 05

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Ágora<br />

revista<br />

Guarapuava - 2011 - <strong>Ed</strong> 5 . Ano 07<br />

p. 24


índice<br />

editorial<br />

no final do<br />

dinheiro sobra mÊs<br />

Violin and Candlestick (1910), Georges Braque<br />

saúde qual é a doença de hoje?<br />

04<br />

ex-preguiça 10<br />

caixa-zero<br />

comportamento<br />

just do it<br />

comportamento<br />

RG<br />

eu que fiz<br />

expediente<br />

as experiências de um<br />

jogador guarapuavano<br />

Quanto mais<br />

zeros melhor<br />

criados pela MTV<br />

para avançar no the<br />

books is on the table<br />

sentir a<br />

liberdade na pele<br />

franciele sobanksi<br />

lauri eduardo e<br />

juliano dos santos<br />

equipe ágora<br />

15<br />

18<br />

24<br />

32<br />

40<br />

41<br />

42<br />

(Aluguel + mercado + fotocópias = - R$). Por isso,<br />

nessa edição mostramos, entre outras coisas, que para<br />

ganhar dinheiro é preciso quebrar o cofrinho e investir!<br />

E você pode investir de diversas maneiras, uma<br />

delas é no próprio currículo. Se você é daqueles que<br />

quando o assunto é inglês fica apenas no “the book is<br />

on the table”, então, acompanhe as dicas de qual é a<br />

melhor maneira de aprender o idioma.<br />

Se você pensa em investir de outra maneira, que<br />

tal algo mais ousado: a bolsa de valores. Em uma matéria<br />

especial sobre o assunto, conheça as vantagens e<br />

desavantagens desse tipo de investimento.<br />

Saúde é outro assunto importante desta edição.<br />

Acadêmicos ou não, infelizmente muitas pessoas<br />

logo que percebem algum sintoma de doença<br />

procuram imediatamente o Dr. Google e, pior, se<br />

automedicam com base no que acham que é. Fique<br />

atento, nem toda febre é dengue!<br />

Nesta edição, continuamos priorizando a rotina<br />

dos jovens, fase em que nos deparamos com novos<br />

desafios. Escolhas que, por si só, exigem, muitas<br />

vezes, ritmo adulto. Escolhas como a de fazer faculdade<br />

ou de crescer profissionalmente longe de<br />

casa. Distância que implica em saudade; sentimento<br />

que é superado pela busca de um sonho. Como<br />

exemplo desse espírito, temos uma entrevista com<br />

o guarapuavano Polenta, que é uma das promessas<br />

para o futsal paranaense.<br />

Aliás, a MTV por muito tempo representou esse<br />

espírito jovem. E hoje? Depois de tantas mudanças<br />

será que isso continua?<br />

Com as férias chegando, convidamos você para<br />

acompanhar mais esta edição do Ágora. Boa leitura!


saúde<br />

Qual<br />

é A<br />

HIPOCONDRIA<br />

A doença que alimenta<br />

sintomas fictícios<br />

Matéria: Ana Carolina Pereira<br />

Diagramação: Ana Carolina Pereira<br />

doença<br />

de<br />

hoje?<br />

Sabe aquela pessoa que a cada dia<br />

tem uma doença nova? E para cada sintoma<br />

toma uma porção de medicamentos?<br />

Esse comportamento tem nome:<br />

síndrome hipocondríaca.<br />

É uma doença crônica em que os pequenos<br />

sinais e sintomas do corpo são interpretados<br />

com uma dimensão irreal, que<br />

pode ir de uma simples dor de garganta<br />

até um diagnóstico grave, como o câncer,<br />

por exemplo. Como explica a psicóloga<br />

Tânia da Silva, “a hipocondria se caracteriza<br />

pela crença infundada de se padecer<br />

por uma doença grave aliada ao medo da<br />

morte, com isso, qualquer dor de cabeça já<br />

vira um tumor”.<br />

A hipocondria não tem idade, mas os<br />

primeiro sinais surgem ainda na juventude,<br />

seguidos pelos sintomas de desvalorização<br />

pessoal e social. “O medo da morte<br />

é muito recorrente entre pacientes hipocondríacos.<br />

Muitas vezes isso já vem da<br />

infância, casos que tiveram familiares doentes<br />

e que, principalmente, morreram em<br />

função dessa doença”. A psicóloga e também<br />

terapeuta familiar afirma que outro<br />

fator aliado à hipocondria é a depressão.<br />

“Quando o paciente já está com a doença<br />

é porque olha apenas para si mesmo e esquece-se<br />

de olhar o exterior, não consegue<br />

mais se relacionar de uma forma natural<br />

com a sociedade, ele tende a se fechar”.<br />

Juliana Joice, hipocondríaca desde criança,<br />

conta que a primeira experiência foi<br />

com os sintomas de um tumor maligno<br />

04 <strong>05</strong>


“<br />

Foi um<br />

choque<br />

porque<br />

comecei a ter<br />

os sintomas<br />

de verdade,<br />

sangrava<br />

meu nariz e<br />

minha boca<br />

“<br />

O medo da<br />

O paciente<br />

morte é muito<br />

Como foi o caso<br />

tem uma<br />

de Bruno*, que após<br />

recorrente<br />

algumas consultas com<br />

psicólogos foi indicado a<br />

descrença<br />

entre pacientes<br />

um psiquiatra. “Foi em<br />

nos diagnósticos<br />

“hipocondríacos<br />

na perna, aos seis anos de idade. E, desde então, o<br />

medo de ser acometida por uma doença grave se intensificou.<br />

“Pra mim é como uma crise de paranóia,<br />

onde vejo em certos fatos normais uma seqüência<br />

de provas, querendo me assassinar”. Foi aos 13 anos<br />

a pior fase. “Cai na cama e não queria nem levantar<br />

mais, pois pensei que tivesse um tumor no seio.<br />

Eu já me imaginava careca e bem magrinha fazendo<br />

quimioterapia no Hospital do Câncer”. Tânia<br />

enfatiza a importância de expor os<br />

sentimentos que estão por trás<br />

da hipocondria “Qual é a história<br />

dessa pessoa, o que mantêm<br />

esses sintomas, quais são os sentimentos,<br />

como está a auto-estima,<br />

como se lida com morte na família,<br />

se é um assunto proibido ou não. A<br />

morte pra gente é um mito e isso é<br />

aprendido, por isso é tão necessário<br />

trabalhar todo esse viés da questão<br />

psíquica”. Os métodos utilizados variam<br />

de acordo com o quadro psicológico<br />

do paciente. Em alguns casos,<br />

a necessidade de acompanhamento<br />

médico vai além do psicólogo. “Como<br />

nós psicólogos não podemos medicar,<br />

se for necessária a medicação eu encaminho<br />

a paciente a um médico psiquiatra.<br />

Aliás, já houve casos. E aí o<br />

tratamento vai se encaminhando com a<br />

interação dos dois profissionais até que<br />

se encontre a melhor solução”.<br />

20<strong>05</strong>, quando eu achei<br />

que estava com leucemia,<br />

foi um choque porque<br />

comecei a ter os sintomas<br />

de verdade, sangrava<br />

meu nariz e minha boca,<br />

comecei a ter manchas<br />

pelo corpo, fiquei pálido e<br />

muito mal, até descobrir<br />

que tudo não passava de<br />

sintomas infundados da<br />

leucemia.<br />

O tratamento varia com o<br />

perfil do paciente, mas, segundo<br />

a doutora Tânia, para todos os casos<br />

a dica é uma só: “Tentar não exacerbar<br />

tanto esses pequenos sintomas. Porque o nosso<br />

corpo fala com a gente. Às vezes temos dores nas<br />

costas, mas isso não significa que seja o extremo de<br />

um câncer, podendo ser apenas desconfortou ou, por<br />

exemplo, uma cifose, ou seja, algo que tem cura<br />

e que pode ser tratado com fisioterapia, com<br />

ortopedista. O importante é não se fechar<br />

em si e enxergar outras possibilidades<br />

para serem vivenciadas”.<br />

06 07


DR.<br />

GOOGlE<br />

“<br />

Sempre que<br />

tenho algum<br />

sintoma, corro<br />

para o Google<br />

e, por incrível<br />

que pareça,<br />

as informação<br />

são sempre<br />

sobre as<br />

piores<br />

doenças<br />

Afinal, a ferramenta de busca<br />

na internet é um inimigo ou um<br />

aliado? Para o hipocondríaco o<br />

Google é um vilão disfarçado. A<br />

famosa pesquisa realizada na internet<br />

acaba expandindo as suspeitas<br />

do internauta, já que a maioria das informações<br />

disponíveis na rede vem seguida de diagnósticos<br />

gravíssimos. E para um hipocondríaco, as buscas na<br />

rede servem somente para alimentar a crença de que<br />

está sofrendo de uma doença incurável.<br />

A estudante Juliana Joice confessa que várias vezes<br />

já recorreu ao Dr. Google para diagnósticos de última<br />

hora. “Sempre que tenho algum sintoma de doença corro<br />

no Google pra pesquisar e, por incrível que pareça, as<br />

informações são sobre as piores doenças. Se você pesquisa<br />

sobre dor de cabeça, não demora a achar alguma<br />

coisa falando sobre tumor cerebral ou aneurisma”.<br />

O multiplicador<br />

de sintomas<br />

Se você tem costume de autodiagnóstico, fique<br />

atento. É preciso cautela! Pois a busca na internet<br />

pode resultar em conteúdos equivocados. Além disso,<br />

muitas vezes, os textos são formatados por leigos no<br />

assunto, sem aprimoramento profissional.<br />

Então, quando consultar o Dr. Google? As pesquisas<br />

podem contribuir com um paciente que já tenha realizado<br />

uma consulta, por exemplo, para que a pessoa se<br />

informe sobre a doença e o tratamento. Mas nunca antes<br />

de uma consulta, que é para evitar um diagnóstico<br />

precipitado e a tendência a automedicação.<br />

medicação<br />

assassina<br />

Atire a primeira pedra<br />

quem nunca tomou um<br />

medicamento sem prescrição<br />

médica. Dor de<br />

cabeça. Cólica. Dor de<br />

garganta. Febre. Mal-estar.<br />

Uma prática comum<br />

adotada já logo na primeira dor de cabeça ou no segundo espirro. Em<br />

dias de TPM então, os medicamentos para cólica são companheiros<br />

fiéis das mulheres. Para ‘pessoas comuns’, tomar aquele remédio que<br />

o amigo ou a avó receitou pode parecer inofensivo, mas, para os hipocondríacos<br />

a automedicação é rotina. A psicóloga Tânia Silva explica<br />

essa característica da hipocondria. “O paciente tem uma descrença<br />

nos diagnósticos, se o primeiro médico diz que ele tem apenas uma<br />

dor de cabeça, ele não acredita, vai à procura de outro achando estar<br />

com tumor. Com isso, ele<br />

acaba tomando muitos<br />

remédios, que podem, a<br />

partir disso, desenvolver<br />

um quadro de doença pelo<br />

excesso de medicação”. É<br />

sempre um risco. A medicação<br />

inadequada pode<br />

retardar o reconhecimento<br />

de uma doença e, além<br />

disso, as interações de<br />

medicamentos podem alterar<br />

os efeitos e a absorção<br />

no organismo, agravando<br />

o quadro clínico do<br />

paciente. É fundamental<br />

considerar a consulta e a<br />

prescrição médica como<br />

diagnóstico confiável.<br />

08 09


FUT<br />

SAL<br />

ex-preguiça<br />

Dono<br />

da camisa 17,<br />

o guarapuavano Dhone<br />

Kreskiuski, mais conhecido<br />

como Polenta, conta ao Ágora<br />

um pouco da vivência no futebol de<br />

salão. Ele começou a jogar com seis<br />

anos de idade e, desde então, conquistou<br />

mais de 11 títulos. Entre eles o mais<br />

importante da carreira, a Chave Ouro<br />

do futsal paranaense, conquistada<br />

ano passado junto ao seu time, o Clube<br />

Atlético Deportivo. Defendendo a<br />

posição de pivô, Polenta atualmente<br />

está emprestado ao Paraná Clube<br />

para disputar o campeonato<br />

brasileiro de futsal<br />

sub-20.<br />

as experiências<br />

de um jogador<br />

guarapuavano.<br />

Matéria: Nathana D’amico<br />

10 11


ÁGORA: O Clube Atlético<br />

Deportivo foi o primeiro<br />

time EM que você atuou<br />

profissionalmente?<br />

Como foi esse início? Foi<br />

difícil?<br />

POLENTA: Sim, o CAD foi o<br />

primeiro time que joguei como<br />

profissional. Em 2009 eu jogava<br />

na categoria sub-18. Numa<br />

determinada semana faltou<br />

um pivô no time adulto do<br />

C.A.D, então o Baiano [técnico]<br />

resolveu chamar a mim e a<br />

alguns colegas meus para nos<br />

testar. Treinamos durante toda<br />

a semana para disputar um<br />

jogo no sábado. Depois, como<br />

eu joguei bem naquela partida,<br />

ele me convidou para fazer<br />

parte do time adulto.<br />

g o o OLL!!<br />

g oo OLL!!<br />

gooOLL!!<br />

Como foi a experiência<br />

de ser campeão<br />

paranaense da Chave<br />

Ouro com apenas 18 anos?<br />

Muitas pessoas que são experientes<br />

no futsal não passaram<br />

pelo que eu passei ano passado.<br />

Foi algo novo. Nós nos esforçamos<br />

muito, pois começamos<br />

o ano com um objetivo, fomos<br />

atrás do nosso alvo e quando<br />

chegou o final do ano conquistamos<br />

nosso objetivo. Então, nossa,<br />

é a melhor coisa que existe!<br />

Fiquei realmente muito feliz.<br />

Agora você esta<br />

defendendo um time que<br />

é referência no futsal<br />

do estado. Como foi a sua<br />

ida ao Paraná Clube?<br />

Eu fui emprestado ao Paraná<br />

Clube para disputar o campeonato<br />

brasileiro sub-20, que foi<br />

disputado em Juazeiro, na Bahia,<br />

entre os dias 13 e 19 de junho.<br />

Como foi ser vicecampeão<br />

com o Paraná<br />

Clube?<br />

Foi a primeira vez que eu<br />

participei de um campeonato<br />

assim, tiro curto, foi realizado<br />

em uma semana com os melhores<br />

do Brasil. E ser vice<br />

com o seu time, estar junto<br />

com eles lutando pelo título, foi<br />

melhor ainda. Foi emocionante.<br />

Também porque, apesar de nos<br />

jogos de chave o nosso time ter<br />

‘sobrado’, a semifinal foi difícil,<br />

teve prorrogação. E na tão esperada<br />

final, estava 1x1 quando<br />

faltavam três minutos para<br />

acabar o jogo. Infelizmente eles<br />

fizeram o gol e levaram o título.<br />

Pouco antes de o jogo acabar,<br />

MARCAÇÃO!!!<br />

MARCAÇÃO!!!<br />

MARCAÇÃO!!!<br />

MARCAÇÃO!!!<br />

MARCAÇÃO!!!<br />

faltando um minuto, arrisquei e<br />

chutei a bola pro gol. Ela parou<br />

na trave. Mas finais melhores<br />

vão vir, como dizem: Deus ajuda<br />

quem se esforça.<br />

Essa temporada<br />

no Paraná Clube<br />

correspondeu as suas<br />

expectativas?<br />

Muito! O Paraná clube realmente<br />

é um time que tem nome<br />

e que sempre atua bem nos<br />

campeonatos. E foi um orgulho<br />

pra mim, eles me chamarem<br />

e confiarem em mim pra um<br />

campeonato tão importante.<br />

A equipe me recebeu muito<br />

bem, sem contar a experiência<br />

profissional que ganhei nesse<br />

período. E a estrutura que eles<br />

possuem é excelente.<br />

Até agora qual foi o<br />

seu maior desafio como<br />

atleta?<br />

12 13


Foto: Poliana Kovalyk<br />

economia<br />

Minhas maiores dificuldades<br />

foram em 2009, quando comecei<br />

minha carreira profissional.<br />

Eu tinha que treinar manhã e<br />

tarde, então, como minha casa<br />

era longe, ficava em torno de<br />

seis quilômetros do ginásio, eu<br />

tinha que fazer esse percurso<br />

a pé. No final do dia dava um<br />

total de 24 quilômetros. Somando<br />

com os desgastes dos<br />

treinos, era bem puxado.<br />

Como é a sua rotina?<br />

É todo dia assim: acordamos<br />

pela manhã e vamos para o<br />

treino. Voltamos, almoçamos<br />

e depois descansamos, para<br />

voltarmos a treinar durante<br />

a tarde também. Os treinos<br />

geralmente duram cerca de<br />

três horas. À noite vamos para<br />

a faculdade. Já nos finais de<br />

semana é um pouco diferente.<br />

Normalmente, procuramos nos<br />

concentrar, já que aos sábados<br />

sempre tem jogo. Nos domingos<br />

eu particularmente costumo dar<br />

uma saidinha, comer alguma<br />

coisa fora, assistir um filme ou<br />

fico em casa mesmo.<br />

Há alguém em quem<br />

você se inspira,<br />

algum ídolo?<br />

Olha, ídolo, não, mas tem alguns<br />

jogadores em que me inspiro,<br />

sim. Por exemplo, em Guarapuava<br />

mesmo, na minha própria<br />

posição, o Japonês é um deles.<br />

Convivi com ele por muito tempo<br />

e ele me inspira por causa<br />

da experiência que ele traz tanto<br />

do futsal nacional quanto do<br />

internacional.<br />

Por que seu apelido é<br />

Polenta?<br />

É que havia um campinho perto<br />

de casa e eu jogava lá, eu tinha<br />

uns 11 anos e jogava com os caras<br />

maiores que tinham uns 22<br />

anos e um deles me chamou de<br />

polenta por eu ser pequenininho<br />

e loirinho. Aí pegou, até hoje<br />

meu apelido é Polenta.<br />

Quanto<br />

mais zeros<br />

melhor<br />

Matéria: Poliana Kovalyk<br />

Hora de<br />

quebrar o<br />

cofrinho e<br />

começar<br />

a ganhar<br />

dinheiro<br />

14 15


“a maioria das pessoas investe em<br />

poupança pela tradição e pelo<br />

conservadorismo, tanto que a<br />

nossa cidade é considerada uma das<br />

que mais investem nessa área. mas<br />

hoje existem maneiras mais práticas<br />

de se ganhar dinheiro, então, é<br />

hora de colocar o seu dinheiro<br />

para trabalhar de verdade!”<br />

Vida de estudante não é fácil: fazer compras, pagar aluguel,<br />

pagar condomínio, pagar faculdade, água, luz, sem falar nas fotocópias<br />

que não acabam mais. Em meio a tantas contas, economizar<br />

dinheiro não é tarefa das mais fáceis. Muitos estudantes<br />

recebem auxílio dos pais e a conta ou poupança universitária é<br />

comum, mas essa, garantidamente, não é a melhor maneira de<br />

juntar um dinheirinho no final do mês.<br />

A maioria das pessoas investe em poupança pela tradição de<br />

que a renda fixa historicamente é lucrativa (isso hipoteticamente).<br />

Outros pontos que favorecem o investimento em poupança<br />

é sua segurança, isenção tributária e praticidade. Então, por que<br />

investir em ações de empresas se a poupança é rentável?<br />

Investir em ações de uma certa empresa significa tornar-se<br />

dono de uma pequena parcela dela e participar dos resultados<br />

que venha a ter (tanto lucros como prejuízos). Mas essa é uma<br />

área ainda não tão explorada no Brasil. Aqui, apenas 0,5% da<br />

<br />

A poupança oferece<br />

segurança, isenção<br />

tributária e praticidade.<br />

Então, por que<br />

investir em ações<br />

de empresas, se a<br />

poupança é<br />

rentável?<br />

população investe em ações, sendo<br />

que nos Estados Unidos, por<br />

exemplo, essa taxa é de 60%.<br />

O professor de Economia<br />

Altamir Timóteo explica que investir<br />

em ações não significa que<br />

dinheiro cairá do céu. “Esse é um<br />

investimento de longo prazo. Se<br />

você está pensando em ganhar<br />

dinheiro fácil, não é. Exige muito<br />

conhecimento”. No entanto,<br />

existem algumas estratégias que<br />

permitem certa segurança sobre<br />

o retorno. Para quem busca informação<br />

e tem disciplina, é bem<br />

provável que seja o melhor investimento<br />

à longo prazo, e bem mais<br />

lucrativo do que a poupança.<br />

Para aqueles que não entendem,<br />

mas gostariam de entrar<br />

para o mercado de investimentos,<br />

a dica é se cadastrar numa<br />

corretora. Não precisa de nenhum<br />

pré-requisito para começar<br />

a investir, e qualquer quantia<br />

é válida, já que a corretora fará<br />

todo o serviço. Para o estudante<br />

de economia Fábio Tineu de<br />

Souza, é essencial se interar de<br />

como funciona o mercado e ter<br />

um curso prévio, já que o mercado<br />

financeiro não oferece estabilidade.<br />

“As corretoras fazem<br />

esse tipo de trabalho justamente<br />

facilitando o acesso das pesso-<br />

as, pra que elas possam investir<br />

e futuramente ter um valor rentável<br />

para elas. É uma forma de<br />

hoje em dia você ganhar dinheiro,<br />

mas é arriscado. Por isso,<br />

existem algumas empresas que<br />

fazem essa parte burocrática.<br />

As pessoas acabam contratando<br />

essas empresas pra ter uma solidez<br />

no que estão investindo”.<br />

Existem cursos que auxiliam<br />

o jovem a investir em<br />

ações na Bolsa de Valores, explicando<br />

como investir em cada<br />

título, mostrando o que é mais<br />

vantajoso e o que é mais viável.<br />

Fábio explica que o curso dá<br />

uma certa base de informações<br />

na área de investimentos financeiros.<br />

“Muitos jovens hoje<br />

em dia guardam dinheiro em<br />

poupança. A poupança é uma<br />

forma rentável, mas a taxa de<br />

juros dela é muito baixa, então,<br />

funciona melhor para quem<br />

quer apenas guardar dinheiro,<br />

ter uma reserva ou algo desse<br />

gênero. Já a Bolsa de Valores<br />

é um pouco diferente. Existem<br />

títulos que possuem uma taxa<br />

de juros cambial que vale a<br />

pena você investir neles, em<br />

função de você estar adquirindo<br />

um valor agregado maior do<br />

que o investido”.<br />

Existem cursos<br />

que auxiliam<br />

o jovem a<br />

investir em<br />

ações na<br />

Bolsa de<br />

Valores,<br />

mostrando<br />

o que é mais<br />

vantajoso e<br />

o que é mais<br />

viável<br />

16 17


“Richard obteve um<br />

retorno positivo, mas nada<br />

astronômico. A ideia de que<br />

investir em ações te deixará rico<br />

da noite pro dia é pura ilusão”<br />

O curso em Guarapuava ainda é novo, mas como explica o Gerente<br />

Comercial da empresa Praisce Investimentos, Diogo Vezzaro,<br />

esse é um mercado que está em plena ascensão. “Nós montamos o<br />

escritório pensando que Guarapuava é uma cidade bem conservadora,<br />

onde está concentrada uma das maiores poupanças do Brasil,<br />

onde as pessoas têm o costume de trabalhar e colocar o dinheiro<br />

na poupança. Poupança hoje não é investimento, é um dinheiro de<br />

emergência. Então a gente trouxe o escritório pra cá pra mudar a<br />

cultura do pessoal, e mostrar que esse é um bom negócio”.<br />

A Praisce oferece um programa universitário justamente para<br />

esse público que pensa bastante em garantir o seu futuro. “As pessoas<br />

têm a visão de que só milionário pode investir na Bolsa de<br />

Valores. Hoje, uma única ação da Petrobrás custa apenas R$27,<br />

então o mercado está aberto pra todo mundo. O curso pra investir<br />

na Bolsa tem o objetivo de mostrar desde o porque a empresa abre<br />

capital na Bolsa, então ele é bem completo”.<br />

O comerciante Richard Bergonci conta que<br />

seu interesse pela área de ações surgiu do desejo<br />

de obter uma rentabilidade maior do que<br />

o proporcionado por outras modalidades de<br />

investimentos, como a poupança. Isso o levou<br />

a fazer um curso de especialização na área.<br />

Hoje, ele aposta na área como uma boa forma<br />

de ganhar dinheiro. “Na média, estou com um<br />

ganho superior ao que obteria em outras aplicações.<br />

Mas não é nada astronômico. A idéia<br />

de que investir em ações te deixará rico da noite<br />

para o dia é pura ilusão”.<br />

Após assistir a uma palestra de uma empresa<br />

de investimentos, o estudante de Economia<br />

Ricardo Cavalcante decidiu que era hora de começar<br />

a investir em ações. “Sempre fui apaixonado<br />

pela área de investimentos e risco, então<br />

decidi que era hora de começar a investir por<br />

conta da vontade que eu tinha de ver na prática<br />

o que eu já vinha pesquisando. Ainda fui também<br />

atraído pelos possíveis ganhos”.<br />

As pessoas apostam na poupança mais pela<br />

tradicionalidade, mas, pensando na nova geração<br />

que gosta de correr riscos, a<br />

expectativa quanto ao mercado<br />

atual é otimista, conta Diogo.<br />

“Em curto prazo, pode ser que<br />

ocorra oscilação, por exemplo,<br />

em 2008 teve a crise nos Estados<br />

Unidos, e a nossa Bolsa aqui<br />

acabou caindo, mas em 2009 ela<br />

se recuperou. À longo prazo, não<br />

existe melhor investimento do<br />

que Bolsa de Valores”.<br />

O professor de Economia<br />

também aposta no mercado<br />

jovem. “Para os jovens que<br />

vão investir, a dica é: vai comprando<br />

aos poucos, fazendo um<br />

portifólio de ações, uma carteira<br />

de ações, um pouquinho<br />

por mês, sem se preocupar em<br />

ganhar ou perder. Ações que<br />

você só ganha ou perde quando<br />

vende. São as chamadas ações<br />

de baixo risco. É uma boa maneira<br />

de começar”.<br />

18 19


comportamento<br />

CRIADOS<br />

Como o principal<br />

canal de música do<br />

mundo fez a cabeça de<br />

jovens de diferentes<br />

gerações pelo país.<br />

PELA<br />

>><br />

Há 21 anos, a MTV desembarcou<br />

no Brasil e, desde<br />

então, vem moldando o<br />

gosto musical de jovens por<br />

todo o país. Não é raro achar<br />

alguém que começou a ver a<br />

MTV na pré-adolescência e<br />

acabou criando uma identidade<br />

graças ao canal. Porém,<br />

como todo canal televisivo,<br />

sofreu mudanças, ganhou<br />

uma cara nova e seguiu<br />

as tendências, mas continua<br />

a fazer a cabeça dos jovens.<br />

No começo<br />

O professor Jean Siqueira,<br />

de 32 anos, conta que o<br />

que o levou a gostar do canal<br />

foi a influência de amigos.<br />

“Eu comecei a assistir<br />

com 14 ou 15 anos. Como<br />

eu gostava muito de música<br />

e meus amigos também<br />

e a gente tinha gosto musical<br />

parecido, eles indicavam<br />

programas. A gente se reunia<br />

na casa de um amigo que<br />

tinha TV a cabo para ver”.<br />

Segundo Jean, o canal<br />

não só foi de grande influência<br />

no seu gosto musical,<br />

como o ajudou a conhecer<br />

bandas do seu estilo preferido.<br />

“A gente selecionava<br />

certo grupo de música e ali<br />

você conhecia, através dos<br />

clipes e da própria MTV,<br />

novas bandas, novas tendências,<br />

e por isso você acabava<br />

ouvindo uma música de uma<br />

banda e isso te influenciava<br />

a ouvir o CD inteiro e naquela<br />

época não se baixava<br />

música, então você tinha<br />

Matéria: Mário Raposo Junior<br />

20<br />

21


Posso dizer<br />

que<br />

foi a<br />

que<br />

me levou a<br />

gostar de<br />

MÚSICA<br />

que comprar o CD”. O estudante<br />

Luiz Gustavo Menegatti, assim<br />

como Jean, começou a assistir o<br />

canal na adolescência e também<br />

foi muito influenciado por ele. “Na<br />

verdade foi uma influência bem<br />

forte. Eu devia ter 13 anos quando<br />

comecei a assistir e não tinha<br />

a facilidade da internet na época.<br />

Posso dizer que foi a MTV que me<br />

levou a gostar de música”.<br />

Com o tempo, o canal foi mudando<br />

de cara, adaptando-se ao seu<br />

tempo, há quem diga que foi para<br />

pior. Talvez isso se deva pelo fato<br />

do canal não mostrar mais aquilo<br />

com que os mais antigos estavam<br />

acostumados, partindo para uma<br />

abordagem para um público diferente,<br />

mais novo. Mas o fato é que<br />

o canal realmente está diferente.<br />

Como a MTV está apostando mais<br />

na diversidade e não se prendendo<br />

apenas na música, algumas<br />

pessoas dizem que<br />

ela ‘perdeu seu espírito’.<br />

Para Luiz Gustavo o canal<br />

apenas seguiu o curso<br />

natural que devia tomar.<br />

“Acho que não está<br />

melhor nem pior, só se<br />

adaptou ao cenário atual”.<br />

Já para Jean, o canal<br />

perdeu um pouco da<br />

objetividade. “Antes eles<br />

seguiam uma linha de<br />

música, agora eles misturam<br />

tudo, numa hora<br />

eles tocam Beyoncé e<br />

depois tocam Aerosmith,<br />

fica sem sentido, não dá<br />

um segmento pra programação.<br />

Eu achava bem melhor<br />

quando tinha os programas específicos<br />

para cada estilo musical”.<br />

A<br />

HOJE<br />

Para os que tiveram a companhia<br />

da MTV durante a adolescência e foram<br />

criados à clipes e programas de<br />

entretenimento que o canal propunha,<br />

a credibilidade do canal está no<br />

limbo, muito devido à juventude atual<br />

com sua moda colorida e mais alegre<br />

que reflete nos meios de comunicação.<br />

É também a opinião da estudante<br />

Bárbara Gregory, de 19 anos.<br />

Da mesma forma que Luiz Gustavo e<br />

Jean, ela também começou a assistir<br />

o canal por volta dos 12 anos, por influência<br />

de amigos e irmãos. Para ela<br />

o canal perdeu muito de sua identidade<br />

com o passar dos anos. “Antes<br />

a programação era muito melhor, os<br />

apresentadores também, era mais divertido.<br />

Os artistas que estavam na<br />

MTV antes eram outros, agora é só<br />

porcaria”. Jean é de opinião parecida<br />

quanto à identidade, mas para ele,<br />

a MTV perdeu a capacidade de in-<br />

“Os artistas<br />

que estavam<br />

na MTV antes<br />

eram outros,<br />

agora é só<br />

porcaria”<br />

fluenciar as pessoas. “Antes eles tinham VJ’s que<br />

eram mais a cara da MTV, que nem o Gastão, a<br />

Soninha e o <strong>Ed</strong>gar. Os novos VJ’s não tem muito<br />

a cara do canal. Na parte de influenciar, eu acho<br />

que o canal perdeu muito esse poder que ele tinha.<br />

Antes ele ditava moda com os comerciais e<br />

as músicas, agora ele segue o que está na moda,<br />

as tendências jovens”.<br />

O fato é que o canal realmente parece querer<br />

falar ao público mais jovem, e talvez por isso ele<br />

pareça tão diferente aos olhos dos que estavam<br />

acostumados a assisti-lo a sete ou oito anos atrás.<br />

Quanto ao poder de influência, a MTV ainda parece<br />

ter seu poder em cima dos jovens, apesar<br />

desse poder estar meio debilitado. Agora, se essa<br />

nova geração também vai estranhar o canal tanto<br />

quanto a antiga geração, só iremos descobrir daqui<br />

a uns anos.<br />

22 23


just do it<br />

Para avançar<br />

no The Book<br />

Is On The<br />

Table<br />

Matéria, fotografias e<br />

diagramação: Katrin Korpasch<br />

Na sala de aula, no estágio, ao<br />

se candidatar a um emprego, a<br />

pergunta sempre é: você fala<br />

mais algum idioma? Todo mundo<br />

já sabe que falar uma língua<br />

estrangeira, principalmente<br />

inglês, é importantíssimo.<br />

Aprender do zero ou aumentar<br />

seu conhecimento em qualquer<br />

uma delas fica mais fácil se você<br />

encontrar o sistema de aprendizagem<br />

ao qual mais se adéqua.<br />

Existem três estilos de aprendizagem,<br />

o auditivo, o visual e o<br />

cinestésico. “Cada pessoa apresenta<br />

características de todos<br />

esses estilos, mas um deles é<br />

predominante. quando a pessoa<br />

identifica qual é o estilo que<br />

tem predominância e escolhe<br />

um método de ensino equivalente<br />

pode ter mais facilidade na<br />

aprendizagem, na captação das<br />

informações”, explica a pedagoga<br />

Kassiana Milla. Conheça melhor<br />

os estilos e veja o que você<br />

pode fazer para captar melhor<br />

uma nova língua.<br />

Visual: pessoas com essa<br />

característica prestam muita<br />

atenção nos detalhes. Aprendem<br />

melhor um idioma por<br />

meio de filmes, imagens e<br />

cartazes e captam melhor<br />

as informações através de<br />

esquemas, tabelas e anotações.<br />

Visualiza os gestos do<br />

professor, observa como ele<br />

ensina. Os visuais dão grande<br />

importância para a leitura,<br />

principalmente de resumos.<br />

Auditivo: quando ouve já<br />

aprende, não precisa ler o<br />

texto, capta apenas ouvindo.<br />

Pessoas predominantemente<br />

auditivas aprendem melhor<br />

com músicas, lendo os textos<br />

em voz alta, repetindo para si<br />

mesmos para memorizarem<br />

melhor, preferem informações<br />

detalhadas, passo a passo.<br />

Cinestésico: aprende fazendo.<br />

Estes alunos preferem<br />

praticar, fazer exercícios para<br />

aprender. Entendem bem<br />

as lições por meio de aulas<br />

dinâmicas, quando o professor<br />

explica de diferentes maneiras.<br />

Como necessitam de experiências<br />

práticas, diálogos<br />

e exercícios podem auxiliar e<br />

facilitar o aprendizado.<br />

24 25


- Todo mundo já sabe que falar uma<br />

língua estrangeira, principalmente<br />

inglês, é importantíssimo.<br />

Estas dicas podem ser praticadas em casa e podem ainda auxiliar na<br />

escolha de um método de ensino das escolas, mas Kassiana reforça: “O ideal<br />

é quando o professor trabalha com esses três grupos, atendendo as necessidades<br />

de todos os alunos para que eles tenham aprendizagem significativa”.<br />

Já sabe como você aprende melhor ou o que pode auxiliá-lo a dar<br />

um upgrade ao aprender uma língua? Veja agora as opções de cursos<br />

existentes em Guarapuava. Fizemos uma lista com as principais escolas<br />

de línguas, resumo sobre o funcionamento das aulas, tempo de aprendizagem<br />

e mais. Escolha a que melhor se adapta a você e aproveite esse<br />

semestre para começar uma jornada bilíngüe.<br />

Estabeleça metas<br />

para si mesmo:<br />

“eu quero assistir à<br />

CNN Internacional<br />

e entender ao<br />

menos a metade das<br />

informações”<br />

Como são as aulas?<br />

A aprendizagem ocorre de forma<br />

simples, gradativa e natural. Nas<br />

aulas, o aluno é apresentado primeiro à<br />

forma oral do idioma, aprende por meio de lições que<br />

lidam com situações cotidianas. Depois, o aluno entra em contato<br />

com a fase escrita, que envolve desde a leitura e exercícios escritos até<br />

exercícios de compreensão auditiva, permitindo-lhe dominar as quatro habilidades<br />

do idioma: entender, falar, ler e escrever.<br />

Qual é o tempo de aprendizado?<br />

O curso completo de inglês do CCAA é composto de 13 níveis (semestres),<br />

sendo dividido em quatro módulos: básico, intermediário, avançado, e pós-avançado<br />

(este último tem como objetivo aprimorar o conhecimento já adquirido e<br />

para aqueles que desejam ser professores é item obrigatório). Os três primeiros<br />

módulos são subdivididos em três semestres cada, e o último em quatro.<br />

Quantas aulas por semana?<br />

São duas horas e meia por semana, divididas em duas aulas de uma hora e<br />

quinze minutos cada, ou uma com a duração de duas horas e meia.<br />

O que mais?<br />

Na metodologia da escola, antes de entrar em contato com a forma escrita<br />

da língua, aprende-se a fase oral. Esse sistema procura atuar da mesma maneira<br />

com que se aprende a língua materna.<br />

CCAA<br />

26 27


Como são as aulas?<br />

O método de ensino do CCBEU<br />

trabalha com a memória longa, desenvolvendo<br />

as quatro habilidades de comunicação,<br />

o ouvir, o falar, o escrever e o ler. Nas<br />

aulas são usadas lousas digitais e internet.<br />

Qual é o tempo de aprendizado?<br />

São dez módulos, um a cada semestre, totalizando cinco<br />

anos de curso. O aluno iniciante começa no nível Basic I e chega até<br />

o High Advanced II. Depois do término do curso regular há a opção<br />

de aulas preparatórias para exames de proficiência.<br />

Quantas aulas por semana?<br />

Duas horas/aula e mais atividades monitoradas direcionadas ao<br />

nível em que o aluno está matriculado. Os alunos que desejarem,<br />

podem, fora do horário de aula, aprender através de filmes, músicas e<br />

projetos da escola.<br />

O que mais?<br />

Oferece cursos específicos, personalizados para viagens, leitura e<br />

preparação para mestrado, por exemplo. Há a opção dos cursos de férias<br />

em janeiro e julho, para a antecipação de um semestre letivo, em um<br />

mês se completa um módulo.<br />

Como são as aulas?<br />

Trata-se de um projeto de extensão<br />

que oferece cursos de línguas<br />

estrangeiras para a comunidade<br />

interna e externa. Há opção de aulas<br />

regulares ou de conversação.<br />

Qual é o tempo de aprendizado?<br />

São seis módulos, uma a cada semestre, ou seja, três anos de curso.<br />

Quantas aulas por semana?<br />

São quatro aulas semanais, podendo ser duas vezes na semana ou<br />

concentradas aos sábados. As aulas de conversação em Inglês também<br />

são concentradas, ou seja, as quatro aulas em apenas um dia.<br />

O que mais?<br />

Por se tratar de um projeto de extensão busca viabilizar a oferta de<br />

cursos de idiomas de qualidade a um custo acessível.<br />

UNICENTRO<br />

CCBEU<br />

28 29


Como são as aulas?<br />

A metodologia Wizard é fundamentada<br />

a partir da utilização de técnicas<br />

de neurolinguística. O aluno é estimulado<br />

a se comunicar em um novo idioma<br />

desde o primeiro dia de aula, é incentivado<br />

à prática da conversação, leitura, escrita e compreensão auditiva<br />

em um curto período de tempo e é estimulado a se expressar livremente,<br />

para vencer inibições e a romper bloqueios durante o aprendizado.<br />

Qual é o tempo de aprendizado?<br />

Há três níveis, cada um com duração de dois anos. Em cada um deles (básico,<br />

intermediário e avançado) o aluno completa quatro módulos (livros), um a<br />

cada semestre.<br />

Quantas aulas por semana?<br />

Duas horas/aula.<br />

O que mais?<br />

Há a opção do Top English, um curso de férias de quatro semanas que<br />

equivale a um módulo e também a modalidade Vip, mais direcionada a necessidade<br />

pessoal de cada aluno, profissional, estudos ou para viagens. Outra<br />

opção que a escola oferece é o inglês em braille.<br />

Como são as aulas?<br />

O método de ensino FISK<br />

enfatiza a cada aula as quatro<br />

habilidades da compreensão de<br />

uma língua estrangeira, leitura, escrita,<br />

fala e escuta. O aluno pode optar entre ter<br />

aulas com uma turma regular, ou através do método P.P.T.<br />

(Personal Programed Teaching), ensino personalizado que possibilita a<br />

evolução do aluno adequada as suas características de aprendizado.<br />

Qual é o tempo de aprendizado?<br />

O curso divide-se em quatro módulos: Básico, Intermediário, Avançado e<br />

Final, cada nível com duração de um ano letivo.<br />

Quantas aulas por semana?<br />

Três horas semanais distribuídas entre atividades de sala de aula e atividades<br />

extra classe (aulas de conversação, filmes, passeios e eventos em datas<br />

comemorativas que funcionam fora do horário de aula).<br />

O que mais?<br />

Oferece os cursos personalizados, o aluno escolhe o tema a ser estudado,<br />

como por exemplo: inglês para negócios, inglês jurídico, inglês e espanhol<br />

para viagem, entre outras possibilidades, atendendo a necessidade do aluno<br />

de forma personalizada.<br />

FISK<br />

WIZARD<br />

30 31


comportamento<br />

Sentir a<br />

liberdade<br />

na pele<br />

Matéria: Yorran Barone<br />

>>><br />

Julio Cesar expõe a<br />

logo de sua marca<br />

fotográfica favorita<br />

>>><br />

O obturador no<br />

cotovelo confirma a<br />

paixão pela prática<br />

Tatuagens<br />

que revelam<br />

sentimentos e<br />

identificação<br />

estão cada<br />

vez mais<br />

presentes em<br />

uma sociedade<br />

que passou a ver<br />

a prática com<br />

outros olhos<br />

Antes taxadas apenas<br />

como símbolo de rebeldia<br />

e transgressão, as<br />

tatuagens possuem outros<br />

e novos significados pelos<br />

olhos da sociedade. Muitos<br />

que não aderem à prática<br />

passaram a enxergá-la diferentemente<br />

e crêem que estes<br />

“desenhos” esboçam não apenas<br />

os motivos de outrora, mas<br />

também sentimentos, identificação<br />

pessoal, ou estética.<br />

A tatuagem não possui uma<br />

essência para todos. Hoje também<br />

é vista e definida de diferentes<br />

maneiras por quem a consome<br />

ou presencia. Atualmente, é notório<br />

que esta forma de linguagem atinge<br />

cada vez mais adeptos e aparece em<br />

segmentos jamais cogitados, como o<br />

empresarial e o comercial.<br />

Seguindo a premissa dos que possuem<br />

uma tatuagem, surgem casos interessantes<br />

e histórias de vida eternizadas<br />

que descrevem personalidades.<br />

Amor<br />

Fotográfico<br />

A paixão pela fotografia fez Julio César Nieckaz<br />

de Assis, vulgo Buio, de 25 anos, tatuar<br />

dois itens relacionados à atividade. Para o<br />

fotógrafo, o ato é reflexo de um processo de<br />

crescimento pessoal, além de demonstrar<br />

características do indivíduo. “Representa<br />

algo que marcou muito a sua vida. É uma<br />

mudança no corpo de acordo com as experiências<br />

vividas. É uma arte”.<br />

Uma das tatuagens localiza-se no<br />

braço direito e é uma logomarca da<br />

Canon, uma empresa de fornecimento<br />

e soluçõe de tecnologia de imagem.<br />

Julio César explica que a escolha<br />

deve-se a dois pontos cruciais de seu<br />

trabalho e a algumas preferências.<br />

“Trabalhei durante dois anos como<br />

diretor de arte em uma agência<br />

de publicidade e, neste período,<br />

32 33


“Representa<br />

algo que<br />

marcou muito<br />

a sua vida. É<br />

uma mudança<br />

no corpo de<br />

acordo com as<br />

experiências<br />

vividas. É uma<br />

arte”<br />

Julio César Nieckaz<br />

25 anos, Fotógrafo<br />

Hard Rock<br />

na veia<br />

“É passar a arte para a<br />

pele, com sentimento algumas<br />

vezes”, define a estudante Hayssa<br />

Lorena, de 20 anos, que também<br />

fez questão de tatuar algo<br />

marcante em sua vida.<br />

Influenciada pelos acordes distorcidos<br />

do hard rock ela comenta<br />

que a escolha alterou-se até alcançar<br />

o resultado. “Eu sempre tive a vontade<br />

de tatuar ‘rock and roll’. Com o tempo<br />

conheci vários estilos dentro do rock e me<br />

apaixonei pelo hard, tanto na música quanto<br />

no visual. Decidi, não apenas pela paixão,<br />

mas por ser algo diferente. Muita gente<br />

tatua ‘rock and roll’, é legal,<br />

mas vago”.<br />

Hayssa ainda garante que dificilmente<br />

se arrependerá da tatuagem.<br />

“Eu acho que uma paixão pode não ser<br />

para sempre, mas o que vale é o momento.<br />

Se algum dia deixar de gostar<br />

vou olhar para a ‘pintura’ e lembrar do<br />

momento. Particularmente, não acredito<br />

que mudarei de opinião, a essência<br />

permanece”.<br />

Por fim, ela adianta sua pretensão.<br />

“Minha próxima tatuagem será o<br />

rosto de um dos integrantes do Kiss”,<br />

finaliza a estudante que tem entre as<br />

referencias musicais Poison, Mötley<br />

Crue e Whitesnake.<br />

SEGUNDO HAYSSA, A OPÇÃO<br />

PELO ‘HARD’ deve-se às<br />

particularidades musicais<br />

e visuais da vertente<br />

aprendi métodos de criação de<br />

logomarcas. Marcou minha vida<br />

e tive a certeza de que um dia<br />

tatuaria isto”, comentou Buio,<br />

que revelou a preferência pela<br />

marca. “Meu o primeiro contato<br />

com a fotografia foi com câmeras<br />

Canon, desde máquinas de<br />

filme até digitais, é a minha preferência.<br />

Com o passar dos anos<br />

descobri que meu maior hobby<br />

era tirar fotos, então juntei as<br />

intenções e está aí o resultado”.<br />

O outro ‘desenho’ é um obturador<br />

no cotovelo e vem de influência<br />

de Dabe Alan, fotógrafo estadunidense.<br />

O interessante foi o<br />

compartilhamento da idéia, pois<br />

Luciano Meireles, fotógrafo que<br />

colaborou com a atual carreira<br />

de Buio, também optou pela mesma<br />

tatuagem. Julio Cesar relata<br />

que a escolha foi, entre outros<br />

motivos, em respeito ao fotógrafo<br />

estrangeiro. “Estávamos vendo<br />

seu trabalho e admirando muito.<br />

Almejando um dia alcançar<br />

aquele patamar. Quando notamos<br />

que Dale e outro profissional<br />

possuíam a mesma tatuagem no<br />

cotovelo, gostamos da idéia e a<br />

colocamos em prática”.<br />

O símbolo de alguma marca<br />

não é visto normalmente. Por<br />

ser algo raro e, principalmente,<br />

pessoal, induzem aos que<br />

não conheçam as causas do ato<br />

a tomar partido, em muitos casos,<br />

preconceituoso comentando<br />

a atitude como algo passageiro<br />

que possa futuramente causar<br />

certo arrependimento, pontos<br />

que não preocupam Buio. “Então,<br />

isto acontece direto. Acredito<br />

que nunca vou me arrepender.<br />

Faz três anos que trabalho com<br />

a fotografia e isto marcou muito<br />

a minha vida. Pode ser que a<br />

empresa pare de fabricar maquinas<br />

de qualidade, mas para<br />

mim será indiferente. O que<br />

importa foi o que me marcou”,<br />

finalizou o fotógrafo que já tem<br />

planos para fechar o braço todo.<br />

34<br />

35


presença<br />

patriarcal<br />

“É passar a arte para<br />

a pele, com sentimento<br />

algumas vezes”.<br />

Hayssa Lorena<br />

20 anos, estudante<br />

a morte do pai fez<br />

diego eternizar uma<br />

mensagem em sua<br />

homenagem<br />

Seguindo a linha dos que tatuam<br />

apenas por razões pessoais<br />

ou por algo que se identificam<br />

encontramos também o gerente<br />

comercial Diego Ianesko, de 28<br />

anos, residente em Umuarama.<br />

Para ele a tatuagem tem um<br />

caráter subjetivo. “É uma forma<br />

de expressão, identidade, estilo.<br />

Cada um a define de uma forma”.<br />

Ao todo, o gerente possui 15<br />

tatuagens e todas com algum<br />

significado. Entre as várias, a<br />

que mais lhe marcou foi um símbolo<br />

em homenagem ao pai, que<br />

fica na região do bíceps direito.<br />

A perda da mãe ainda quando<br />

garoto elevou sua admiração<br />

pelo patriarca, motivos de sobra<br />

para eternizá-lo. “Meu papai faleceu<br />

em janeiro do ano passado<br />

e isto foi um ‘baque’. A maior<br />

parte de minha vida foi com ele,<br />

senti muito. A tattoo homenageia<br />

esta grande pessoa que foi<br />

amada por muitos. Para relatar<br />

uma experiência marcante com<br />

ele é difícil, pois são inúmeras,<br />

mas há uma em especial.<br />

Morei em Maringá por cerca<br />

de sete anos e sempre voltava<br />

para Guarapuava. Teve um dia<br />

que, do nada, ele e meus irmãos<br />

me visitaram em casa. Foi uma<br />

grande surpresa e com certeza<br />

ficou na memória”.<br />

36 37


Mínima<br />

Rejeição<br />

Houve tempos em que os<br />

usuários das tatuagens recebiam<br />

estereótipos negativos.<br />

Eram taxados, geralmente, de<br />

bandidos ou marginais.<br />

Esta concepção ficou um<br />

tanto defasada. Nos dias de<br />

hoje, quem consome sabe que<br />

ainda há preconceito, mas com<br />

uma diminuição relevante.<br />

Para Diego Ianesko a represália<br />

sobre os tatuados ainda<br />

ocorre, contudo ele diz não se<br />

importar. “Creio que esta fase<br />

um dia passará, mas para mim<br />

não faz o menor efeito, não me<br />

Diego Ianesko<br />

28 anos, Ger. Comercial<br />

“é uma forma<br />

de expressão,<br />

identidade. Cada<br />

um define de uma<br />

forma”<br />

abalo com pouca coisa e ignoro<br />

quem pensa assim”.<br />

Já Hayssa nota que ainda<br />

há bastante preconceito e, mesmo<br />

que a atividade tenha se<br />

tornado mais artística, algumas<br />

linguagens possuem caráter de<br />

transgressão, tanto que podem<br />

interferir na procura da profissão.<br />

”Percebe-se que quem possui<br />

tatuagens mais agressivas é<br />

visto com ‘outros olhos’. Tenho<br />

várias ideias, mas ainda não as<br />

coloquei em prática por medo de<br />

me atrapalhar profissionalmente.<br />

É lamentável ter de deixar<br />

as vontades por um capricho<br />

da sociedade. Uma coisa é a<br />

garota que tem ‘borboletinhas’<br />

tatuadas, outra é a que possui<br />

uma caveira. Independente se<br />

uma destaca-se artisticamente,<br />

o que vale é a aparência”.<br />

A presença dos tatuados no<br />

meio comercial e empresarial<br />

aumentou consideravelmente,<br />

mas o fato citado por Hayssa<br />

ainda é uma realidade. Segundo<br />

o presidente da Ordem dos<br />

Advogados do Brasil (OAB) em<br />

Guarapuava, Alexandre Barbieri<br />

Neto, a tatuagem não é algo que<br />

deva ser levado em consideração<br />

no momento de efetivar ou contratar<br />

alguém, contudo, quem as<br />

possui, deve priorizar a discrição.<br />

“Em entrevistas de emprego, eu<br />

analisaria a competência da pessoa,<br />

jamais pendendo se ela tem<br />

tatuagem. E, claro, se for algo<br />

mais formal a aconselharia a se<br />

portar como a profissão exige.<br />

Tenho muitos colegas de trabalho<br />

que as possuem, mas no dia-dia<br />

eles andam de terno e gravata”.<br />

Até o momento, Alexandre<br />

não possui tatuagens, contudo,<br />

em um futuro próximo, ele projeta<br />

a primeira. “Eu e minha esposa<br />

pensamos em algo relacionado<br />

ao nosso filho, Lorenzo”.<br />

Remetendo a tatuagem para<br />

o lado cristão, a prática é pouco<br />

aceita. Segundo o padre Itamar<br />

Abreu Turco, a tatuagem<br />

“atravessa o natural”, mas não<br />

é vista com discriminação. “A<br />

religião prioriza o nascimento e<br />

crescimento natural do indivíduo,<br />

quanto mais, melhor. Esta marca<br />

agride o natural. A religião não<br />

oriente que faça, pois estamos<br />

em constantes mudanças, podemos<br />

nos arrepender”. Por fim, o<br />

padre comenta sobre as pessoas<br />

que possuem tatuagens relacionadas<br />

ao meio bíblico. “Muitos<br />

querem expressar este sentimento<br />

com as tatuagens, mas Deus<br />

nos conhece e não precisamos<br />

mostrar isto com todo afinco”.<br />

É notório que a prática se<br />

estabelece cada vez mais na sociedade.<br />

Cabe aos indivíduos a<br />

adaptação e respeito à realidade,<br />

sem a necessidade de aprovação.<br />

38 39


RG<br />

No meio da correria do dia-a-dia a estudante de psicologia Franciele<br />

Sobanski consegue encontrar tempo para seu entretimento cultural.<br />

Ela que gosta muito de sair com os amigos, e de ler, tanto assuntos<br />

referentes ao seu curso quanto algo fora do campo dos estudos.<br />

Assistir filmes também faz parte de seus hobbys. Filmes, ainda mais<br />

com esse friozinho de Guarapauva que nos chama para a ocasião, são<br />

uma boa pedida, certo? Veja o que a futura psicóloga indica!<br />

eu que fiz<br />

NOME: Franciele Sobanski<br />

EU INDICO:<br />

Filme: Um sonho Possível<br />

Livro: Romance à maneira de Deus<br />

FILME: “Eu assisti Um sonho possível<br />

e gostei muito do filme. Primeiro pelo<br />

fato do elenco ser muito bom, Sandra<br />

Bullock, Tim MCGraw, Quinton Aaron<br />

e Jae Head. O filme em si é uma lição<br />

de vida. Um garoto descriminado pela<br />

sociedade sofre bullying e uma mulher<br />

rica o adota. Mas na verdade, diferente<br />

do que se poderia imaginar, quem<br />

ensina princípios à família é o garoto”.<br />

Um sonho possível, dirigido por Jhon<br />

Lee Hancock, foi indicado ao Oscar de<br />

melhor filme e foi com ele que Sandra<br />

Bullock levou o Oscar de melhor atriz.<br />

LIVRO: “Um livro de que gosto de me<br />

recordar é Romance a maneira de Deus,<br />

porque me fez refletir e observar a<br />

sociedade de hoje e o quanto o sentimento<br />

chamado amor é desvalorizado.<br />

O livro mostra que há gente que brinca<br />

de amar colocando outras formas de<br />

preencher esse sentimento, quando na<br />

verdade Eric e Leslie Ludy [autores do<br />

livro] mostram e inspiram através da<br />

historia deles o valor do romance verdadeiro<br />

e o quanto Deus os ajudou nesse<br />

caminho de sucesso”.<br />

Desenho<br />

produzido<br />

por Lauri<br />

<strong>Ed</strong>uardo dos<br />

Santos, graduado<br />

em história, em<br />

parceria com Juliano<br />

dos Santos, estudante do<br />

1º ano de Arte-<strong>Ed</strong>ucação.<br />

40 41


expediente<br />

Ágora<br />

revista<br />

Projeto de Extensão<br />

Resolução nº 097/2011<br />

Conset/Sehla/G/Unicentro<br />

28 de junho de 2011<br />

Reitor<br />

Prof. Vitor Hugo Zanette<br />

Vice-Reitor<br />

Prof. Aldo Nelson Bona<br />

Diretor do Campus Santa Cruz<br />

Prof. Osmar Ambrósio de Souza<br />

Vice-direção de Campus<br />

Prof. Darlan Faccin Weide<br />

Diretor do Sehla<br />

(Setor de Ciências Humanas,<br />

Letras e Artes)<br />

Prof. Carlos <strong>Ed</strong>uardo Schipanski<br />

Vice-diretora do Sehla<br />

Prof(a). Maria Ap. Crissi Knüppel<br />

Dpto. de Comunicação Social<br />

Coord. Prof. <strong>Ed</strong>gard Melech<br />

Professor Responsável<br />

Prof. Anderson Costa<br />

<strong>Ed</strong>itora-Chefe da <strong>Ed</strong>ição <strong>05</strong><br />

Nathana D’amico<br />

Assistente de Redação<br />

e Revisora<br />

Katrin Korpasch<br />

Direção de Arte e<br />

Diagramação Final<br />

Anderson Costa<br />

Equipe A: Bárbara Brandão, Ellen<br />

Rebello, Gabriela Titon, Helena<br />

Krüger, Kaio Miotti Ribeiro,<br />

Luciana Grande, Yarê Protzek<br />

Equipe B: Ana Carolina Pereira,<br />

Giovani Ciquelero, Hilva Nathana<br />

D’amico, Katrin Korpasch, Mário<br />

Raposo Jr., Poliana Kovalyk,<br />

Vinicius Comoti, Yorran Esquiçati.<br />

Tiragem: 500 exemplares<br />

Impressão: Gráfica Unicentro<br />

Contato<br />

(42) 3621-1325 e 3621-1088<br />

E-mail:<br />

agoraunicentro@gmail.com<br />

Capa<br />

Katrin Korpasch<br />

Todos os textos são de<br />

responsabilidade dos<br />

autores e não refletem<br />

a opinião da Unicentro.<br />

A Revista Laboratório<br />

Ágora é desenvolvida<br />

pelos acadêmicos do 3º<br />

ano de Jornalismo da<br />

Unicentro.<br />

Ágora2011<br />

42


Ágora

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