XVI SIMPÃSIO DE INICIAÃÃO CIENTÃFICA E I MOSTRA DE ... - UniFil
XVI SIMPÃSIO DE INICIAÃÃO CIENTÃFICA E I MOSTRA DE ... - UniFil
XVI SIMPÃSIO DE INICIAÃÃO CIENTÃFICA E I MOSTRA DE ... - UniFil
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Nome do Pesquisador (Aluno): VICTOR <strong>DE</strong> LIMA ARRUDA CAMARGO<br />
Nome do Orientador: CARLOS ALBERTO VEIGA BRUNIERA<br />
Titulação do Orientador: MESTRE<br />
Instituição: UNIVERSIDA<strong>DE</strong> ESTADUAL <strong>DE</strong> LONDRINA<br />
Curso para apresentação: EDUCAÇÃO FÍSICA<br />
ANÁLISE BIOMECÂNICA DO SAQUE NO TÊNIS <strong>DE</strong> CAMPO<br />
No que tange a modalidade tênis de campo, podemos verificar que no ano de 2000, o número de<br />
praticantes no Brasil chegou a 60 mil, venderam-se 200 mil raquetes, chegando-se ao incrível<br />
número de 11 mil tenistas federados e de 10 mil quadras de tênis. O ano 2000 foi o momento do<br />
auge do nosso maior tenista, o Gustavo Kuerten. Fatos como este, enobrecem a modalidade,<br />
deixando-a com maior visibilidade, o que promove um número crescente de adeptos. Face a isto,<br />
surge a necessidade de se estudar a fundo esta modalidade. Cada vez mais presenciamos que a<br />
ciência e a tecnologia desempenham um papel fundamental no auxílio às várias modalidades<br />
esportivas. Este é um fato que se confirma, quando abordamos a temática do tênis de campo,<br />
aonde pesquisas em equipamentos, condicionamento físico e, principalmente, na análise<br />
biomecânica esportiva vêm aumentando o rendimento dos tenistas. Atualmente, ao observarmos<br />
jogos de tênis, constatamos a crescente evolução de saques indefensáveis, progressivamente<br />
mais presentes nos jogos. Naturalmente, isto motiva o interesse em estudar o saque, dado que se<br />
constitui enquanto elemento técnico altamente determinante do rendimento do praticante, já que<br />
este implica total controle do movimento durante a execução desta habilidade, fechada, onde o<br />
condicionamento externo varia muito pouco (ASHE, 1975; ELLIOTT & KIL<strong>DE</strong>RRY, 1983; KING,<br />
1981). Assim, o presente estudo teve como objetivo, analisar biomecanicamente, as seis fases<br />
implícitas no saque do tênis de campo, a fim de detectar eventuais erros na execução da técnica<br />
dos tenistas avaliados e os relacionar com a porcentagem de acerto. Constituiram parte da<br />
amostra, três indivíduos, atletas universitários voluntários do sexo masculino, sendo que a coleta<br />
de dados foi efetuada segundo filmagens da performance de cada um dos mesmos. Para<br />
proceder à filmagem, recorreu-se a uma câmera “Panassonic”, modelo M9000. O programa<br />
utilizado para decomposição do vídeo em imagens foi o Adobe® Premiere® 6.5., tendo sido<br />
realizada uma análise quadro-a-quadro do movimento de saque de cada um dos tenistas. Assim,<br />
com base nos dados coletados experimentalmente, foi possível constatar que dos três atletas em<br />
questão, o Atleta 1 executou corretamente apenas as fases dois e seis; o Atleta 2 as fases um,<br />
dois e seis; e o Atleta 3 as fases um, dois, três, quatro e seis, das seis fases predominantes no<br />
momento de saque, segundo Braga Neto. Este estudo demonstra que a porcentagem de acerto<br />
no saque de tênis não depende totalmente da execução correta da técnica que, por sua vez, não<br />
apresentou diferenças significativas quando relacionada com a porcentagem de acerto dos<br />
saques realizados.<br />
Palavras-chave: Tênis de campo. Saque. Aspectos biomecânicos.<br />
<strong>XVI</strong> SIMPÓSIO <strong>DE</strong> INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I <strong>MOSTRA</strong> <strong>DE</strong> TRABALHOS DA PÓS-<br />
GRADUAÇÃO<br />
06 A 11 <strong>DE</strong> OUTUBRO <strong>DE</strong> 2008